Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
1 Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Complemento para Direitos e Deveres Individuais e Coletivos - Revisão 02 sobre o tribunal do júri) 2 1. A plenitude de defesa; 2. O sigilo das votações; É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados: 3. A soberania dos veredictos; 4. A competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida; → Homicídio → Infanticídio Crimes Dolosos contra a vida → Auxílio, induzimento e instigação ao suicídio. → Aborto. Bizu! Digamos que uma pessoa praticou latrocínio (roubo seguido de morte). Crime doloso. Vai pra júri? R: NÃO! Porque não é um crime contra vida. É um crime contra um patrimônio. A pessoa cometeu um estupro seguido de morte. Vai pra júri? R: NÃO! Porque estrupo seguido de morte é um crime contra a dignidade sexual. STF - Súmula 721 A competência constitucional do tribunal do júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela constituição estadual. (Obs.: Se for Federal vai permanecer a prerrogativa de foro. Ex.: Deputados e Senadores julgados perante o STF) STF - Súmula 603 A competência para o processo e julgamento de latrocínio é do juiz singular e não do tribunal do júri. Importante! O julgamento dos crimes dolosos contra a vida é de competência do tribunal do júri, mas a CF não impede que outros crimes sejam igualmente julgados por esse órgão. Como assim?! 3 Queridos Alunos, Todo mundo conhece a redação da Súmula 721 do STF e também da Súmula Vinculante nº 45, com conteúdo idêntico: "A competência constitucional do Tribunal do Júri prevalece sobre o foro por prerrogativa de função estabelecido exclusivamente pela Constituição Estadual." Mas é bom ficarmos atentos para o que o já decidiu! A Súmula 721 do STF e também a Súmula Vinculante 45 NÃO são aplicáveis ao Deputado Estadual que pratica crime doloso contra a vida. Se hipoteticamente um deputado estadual praticar um homicídio doloso, deverá ser julgado pelo TJ, pois o art. 27, §1º da Constituição Federal prevê para os deputados estaduais as mesmas prerrogativas dos federais, abrangendo também a prerrogativa de função.
Compartilhar