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Direitos Políticos - Revisão 06

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Dos Direitos Políticos 
(Revisão 06) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CAPÍTULO IV 
DOS DIREITOS POLÍTICOS 
 
 
Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para 
todos, e, nos termos da lei, mediante: 
 
I - Plebiscito; 
 
II - Referendo; 
 
III - Iniciativa popular. 
 
 
 
 
 
 
Art. 61 
(...) 
§ 2º A iniciativa popular pode ser exercida pela apresentação à Câmara dos Deputados de projeto de lei 
subscrito por, no mínimo, 1% do eleitorado nacional, distribuído pelo menos por 5 Estados, com não menos de 
0,3% (três décimos por cento) dos eleitores de cada um deles. 
 
 
 
Art. 27 
(...) 
§ 4º A lei disporá sobre a iniciativa popular no processo legislativo ESTADUAL. 
 
 
 
Art. 29 
(...) 
XIII - iniciativa popular de projetos de lei de interesse específico do MUNICÍPIO, da cidade ou de bairros, através 
de manifestação de, pelo menos, 5% do eleitorado; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
I - Obrigatórios para os maiores de 18 anos; 
 
 
O alistamento eleitoral e o voto são: 
 
 
 
a) Analfabetos; 
II - Facultativos para: 
 
b) Maiores de 70 anos; 
 
 
c) Maiores de 16 anos e menores de 18 anos. 
 
 
 
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 Direitos Políticos 
 
 
 
 
 
 
 
Alistabilidade (capacidade eleitoral ATIVA) 
 
 Sufrágio e Universal 
 
Elegibilidade (capacidade eleitoral PASSIVA) 
 
 
 
 
 
 
 
 Inalistabilidade (incapacidade eleitoral ATIVA) 
 
 
 
 
Absoluta (§ 4º) 
 
 Inelegibilidade (incapacidade eleitoral PASSIVA) 
 
Relativa (§ 5º até § 8º ) 
 
 
 
 
 
(CESPE - 2011 – Analista Judiciário – área judiciária – TJ/ES) Consideram-se direitos políticos negativos as 
restrições e os impedimentos ao exercício da capacidade eleitoral ativa e passiva. (C) 
 
 
 
§ 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os 
conscritos. 
 
 
 
 
 
I - Nacionalidade brasileira; 
 
 
II - Pleno exercício dos direitos políticos; 
 
§ 3º São condições de elegibilidade, na forma da lei: 
III - Alistamento eleitoral; 
 
 
IV - Domicílio eleitoral na circunscrição; 
 
 
V - Filiação partidária; 
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35 anos Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; 
 
 
 
 
30 anos Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; 
 
A idade mínima de: 
 
 
21 anos Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, 
 Vice-Prefeito e juiz de paz; 
 
 
 
18 anos Vereador. 
 
 
 
 
 
 
 
Art. 87. Os Ministros de Estado serão escolhidos dentre brasileiros maiores de 21 anos 
e no exercício dos direitos políticos. 
 
 
 
 
§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 
 
 
 
§ 5º O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos e quem os houver 
sucedido, ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para um único período subsequente. 
 
 
 
§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal 
e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 6 meses antes do pleito. 
 
 
 
§ 7º São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consangüíneos ou afins, até o 
2º grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Estado ou Território, do Distrito Federal, de 
Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos 06 meses anteriores ao pleito, 
salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 
 
 
 
 
Súmula Vinculante 18 
A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a 
inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da CF. 
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(CESPE - 2011 – AL/CE – Analista Legislativo) A separação de fato afasta a inelegibilidade relativa em 
razão do parentesco. (E) (Sumula vinculante nº 18) 
 
 
 
 
 
 
 
I - Se contar menos de 10 anos de serviço, deverá afastar-se 
da atividade; 
 
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as 
 seguintes condições: 
II - Se contar mais de +10 anos de serviço, será agregado pela 
autoridade superior e, se eleito, passará automaticamente, no 
ato da diplomação, para a inatividade. 
 
 
 
 
 
 
(CESPE - 2012 - TJ/AC - Juiz) Os militares com menos de dez anos de serviço são inelegíveis, podendo os 
com mais de dez anos de serviço ser candidatos a qualquer cargo e, nesse caso, se eleitos, passam 
automaticamente para a inatividade no ato da diplomação. (E) 
 
 
 
(CESPE - 2014 - Procurador - PGE/BA) Não são alistáveis como eleitores nem os estrangeiros nem os 
militares. (E) 
(Obs.: Os militares são alistáveis, exceto os que prestam serviço militar obrigatório inicial) 
 
 
 
 
§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de 
proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do 
candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do 
exercício de função, cargo ou emprego na administração direta ou indireta. 
 
 
 
 
§ 10. O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de 15 dias contados da 
diplomação, instruída a ação com provas de Abuso do poder econômico, Corrupção ou Fraude. 
 
 
 
 
§ 11. A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se 
temerária ou de manifesta má-fé. 
 
 
 
(CESPE - 2014 - Procurador - PGE/BA) As ações de impugnação de mandato eletivo tramitam 
necessariamente em segredo de justiça. (C) 
 
 
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Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de: 
 
 
 
 
 
 Perda I - cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado; 
 
 
 
 
 
 
 
II - incapacidade civil ABSOLUTA; 
 
III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos; 
Suspenção 
IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou prestação alternativa; 
 
V - improbidade administrativa. 
 
 
 
 
Art. 16. A lei que alterar o processo eleitoral entrará em vigor na data de sua publicação, 
não se aplicando à eleição que ocorra até 1 ano da data de sua vigência. 
 
 
 
 
 
CAPÍTULO V 
DOS PARTIDOS POLÍTICOS 
 
 
Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção 
 de partidos políticos, resguardados a: 
 
1. Soberania nacional; 
 
2. O regime democrático; 
 
3. O pluripartidarismo; 
 
4. Os direitos fundamentais da pessoa humana. 
I - caráter nacional; 
 
 
II - proibição de recebimento de recursos financeiros 
de entidade ou governo estrangeiros ou de 
subordinação a estes; 
 e observados os seguintes preceitos: 
 
III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; 
 
 
IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. 
 
 
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§ 1º É assegurada
aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna, organização e funcionamento e 
para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação 
entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer 
normas de disciplina e fidelidade partidária. 
 
 
 
(CESPE - 2012 - TJ/RR - Administrador) O legislador ordinário não tem competência para estabelecer 
normas relativas aos critérios de filiação e de escolha de candidatos dos partidos políticos, visto que, 
no texto constitucional, é assegurada às agremiações partidárias a autonomia para estabelecer as 
normas relativas à sua estrutura interna, organização, fidelidade e disciplina partidárias, bem como ao 
seu funcionamento. (c) 
 
 
 
 
 
§ 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no TSE. 
 
 
 
§ 3º Os partidos políticos têm direito a recursos do fundo partidário e acesso gratuito ao rádio e à televisão, na forma 
da lei. 
 
 
 
§ 4º É VEDADA a utilização pelos partidos políticos de organização paramilitar.

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