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Ariquemes/ RO 2015 DÉBORA CRISTINA SANTOS MARCOS SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA ANALISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS- 1º SEMESTRE PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL: Sistemas Computacionais Ariquemes/ RO 2015 PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL: Sistemas Computacionais Trabalho de Analise e Desenvolvimento de Sistemas apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de Interação Humano- Computador, Sistemas de Computação e Informação, Segurança da Informação e Ética, Política e Sociedade. Orientador: Prof. Merris Mozer, Marco Hisatomi, Adriane Loper e Tiaraju Dal Pozzo Pez. DÉBORA CRISTINA SANTOS MARCOS Dedicatória Dedico este trabalho a todos os professores e aos tutores que tem nos ensinado e ajudado bastante até agora, apesar de ser à distância vale a pena, e agradecer também a todos os colegas de classe que participaram diretamente e indiretamente. Apesar de que a convivência é pouca, mais nada impede de termos contato, ainda estamos todos se conhecendo. Enfim também dedico esse trabalho a Deus por ter me ajudado a conclui- lo com sucesso. Agradecimento Quero agradecer este trabalho primeiramente a Deus por ter conseguido conclui- lo com sucesso, logo, desejo agradecer novamente à todos os professores e tutores, ao colegas de classe, também a minha família por sempre me apoiar nos estudos e acreditar em mim, enfim, agradeço a todos. Epigrafe Não existe falta de tempo, existe falta de interesse. Porque quando a gente quer mesmo, a madrugada vira dia. Quarta- Feira vira sábado e um momento vira oportunidade. (Pedro Bial) Sumário 1. Introdução ________________________________________________ 07 2. Desenvolvimento ___________________________________________ 08 2.1. Interface, Interação e Usuário ________________________________ 08 2.2. Designer de Interfaces ______________________________________ 08 2.3. Desafios de IHC ___________________________________________ 09 2.4. Conceito de Uso __________________________________________ 09 2.4.1. Usabilidade _____________________________________________ 10 2.4.2. Comunicabilidade ________________________________________ 12 2.5. Modelo de Ciclo de Vida ____________________________________ 13 2.6. Normas da ISO 9126, ISO 9241 e ISO 13407 ____________________ 14 2.6.1. ISO 9126 _______________________________________________ 14 2.6.2 ISO 9241 _______________________________________________ 15 2.6.3 ISO 13407 ______________________________________________ 16 2.7. Sistemas de Comércio Eletrônico _____________________________ 16 2.8. Políticas de Segurança e Auditoria ____________________________ 19 2.9. Ética- Liberalismo de Estado _________________________________ 20 2.9.1. O que é Liberalismo ______________________________________ 20 2.9.2. Liberalismo de Estado _____________________________________ 20 2.9.3. Liberalismo- Conceito _____________________________________ 20 2.9.4. Liberalismo e Estado ______________________________________ 21 2.9.5. Característica do Liberalismo _______________________________ 22 2.9.6. Liberalismo econômico- Adam Smith _________________________ 22 3. Conclusão _________________________________________________ 24 4. Referências Bibliográficas _____________________________________ 25 1. INTRODUÇÃO O presente trabalho é sobre Sistemas Computacionais, mais concretamente tratando- se aos estudos de conceitos, definições, informações sobre o que é estudado em seus softwares e como ele pode ser utilizado pelos seus usuários seja em casa ou em uma empresa. O objetivo do trabalho é despertar a sabedoria e o conhecimento adquirido por todos durante os estudos, assim desenvolvendo uma breve produção de texto sobre cada tema e assunto abordado. Está organizado em 4 partes, na 1º parte, será abordado Conceitos, definições, desafios de IHC (Interação Homem- Computador), já na 2º parte é abordado sobre Sistemas de Comércio Eletrônico, na 3º partes temos políticas de segurança e auditoria que é envolvido principalmente com o usuário e por ultimo na 4º parte Ética- Liberalismo de Estado onde o assunto abordado é sobre a legislação, direitos dos cidadoas, teorias e definições. A metodologia utilizada foi a bibliográfica, enriquecida com algumas entrevistas, ilustrações. 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Interfaces, Interação e Usuário. A Interface com o Usuário é uma parte fundamental de um software; é a parte do sistema visível para o usuário, através da qual, ele se comunica para realizar suas tarefas. Pode se tornar uma fonte de motivação e até, dependendo de suas características, uma grande ferramenta para o usuário, ou então, se mal projetada, pode se transformar em um ponto decisivo na rejeição de um sistema. As interfaces atuais têm como objetivo fornecer uma interação pessoa- computador o mais "amigável" possível. Dessa forma, ela deve ser fácil de ser usada pelo usuário, fornecendo seqüências simples e consistentes de interação, mostrando claramente as alternativas disponíveis a cada passo da interação sem confundir nem deixar o usuário inseguro. Ela deve passar despercebida para que o usuário possa se fixar somente no problema que deseja resolver utilizando o sistema. Visando tornar a interação com o usuário mais natural e menos hostil, as interfaces passaram a ser constituídas, entre outros itens, por elementos gráficos, onde imagens representando dados e tarefas disponíveis são manipuladas diretamente pelo usuário. Na realidade, tais itens não constituem os dados nem as tarefas; são apenas seus signos, isto é tudo que possa ser assumido como um substituto significante de outra coisa qualquer. Atualmente, os sistemas de software não são vistos apenas como processamento de dados. São encarados como mensagens complexas enviadas dos projetistas para os usuários. Pesquisas recentes na área Interação Homem- Computador (HCI - Human Computer Interaction) conscientizou os programadores da necessidade de uma comunicação em interfaces nos dois sentidos, isto é, os usuários não só enviam mensagens para os programas de aplicação, mas também recebem e interpretam mensagens provenientes da ou através da aplicação. Um dos principais objetivos no projeto de IUs é a obtenção de interfaces amigáveis, isto é, interfaces que o usuário se sinta confortável e encorajado de usar. Quando alguns aspectos, como os fatores humanos e fatores do domínio (compreensão do problema) são considerados, obtém-se um diálogo natural; se ignorados, o resultado é um sistema não amigável. Interação Homem Computador é o conjunto de processos, diálogos, e ações através dos quais o usuário humano interage com um computador. "A interação homem-computador é uma disciplina que diz respeito ao projeto, avaliação e implementação de sistemas de computador interativos para uso humano e ao estudo dos principais fenômenos que os cercam” (ACM SIGCHI). É uma área interdisciplinar abrangendo: Ciência da computação (aplicação, projeto e engenharia de interfaces humanas) Psicologia (aplicação de teorias dos processos cognitivos e análise empírica do comportamento do usuário de computadores) Sociologia e Antropologia (interações entre tecnologia, trabalho e organização) e projeto industrial (produtos interativos). 2.2 Design de interfaces. Design é um campo interdisciplinar que compreende atividades de concepçãoe projeto de um novo produto que pode, por exemplo, ser um veículo ou apenas seu painel, um novo modelo de telefone celular ou computador, uma interface (gráfica) de usuário de alguma loja virtual ou de sistema desktop (que você use em seu computador pessoal ou notebook). Design é, na realidade, uma atividade que abrange uma ampla gama de aplicações e ao mesmo tempo requer do designer (ou algumas vezes chamado projetista) uma atenção especial com os aspectos funcionais e estéticos do produto, além de exigir muita imaginação e habilidade para criar modelos e fazer ajustes iterativos e re-design. Os designers assim como os artistas têm sempre sido influenciados pelo ambiente onde vivem, e isto reflete exatamente o tempo e o lugar. Em outras palavras, o design similarmente a arte acompanham as necessidades de seu tempo e lugar. O Design observar e analisar as características de design do ambiente cotidiano é um modo de desenvolver uma sensibilidade ao mundo desenhado em que vivemos e trabalhamos. Exemplos de Designer de interfaces: 2.3 Desafios de IHC O desenvolvimento desenfreado da tecnologia e os desafios em concretizar uma experiência humano-usuário caracterizam cada vez mais os desafios modernos no âmbito Interação Homem-Máquina. O objetivo hoje enfatiza a busca pela agilidade e o poder de processamento, agregados à tecnologia de hardware e software. A realidade virtual vem proporcionando ao usuário um mundo dimensional e novo. O usuário passa a interagir deforma quase real, com o mundo virtual. Seus movimentos, ações e particularidade podem ser medidas, interpretados e reproduzidos fielmente em computador, permitindo-o interagir com a máquina de uma forma tão nata, quanto possa ser os movimentos naturais do meio real. Frente aos desafios propostos, a IHC encontra dentre os, ora desafios enfatizados, outros, tidos como essenciais a este em passe. A agilidade, susum referida torna-se um complexo ponto. Como lidar inclusive com a agilidade no próprio avanço tecnológico? Como garantir o oferecimento de design e ainda assim as funcionalidades de novas tecnologias? Como se manter atualizado com a constante evolução tecnológica. Como desenhar a interface ideal de um software compatível com o uso efetivo de todo o potencial e funcionalidade das novas tecnologias (Ex: aparelhos celulares, DVDs, câmeras digitais, etc.) 2.4 Conceito de Uso O contexto de uso é caracterizado por toda a situação do usuário relevante com o sistema. (Dey 2001) Conceito da Qualidade de Uso Usar um sistema interativo significa interagir com sua interface para alcançar um objetivo em um contexto de uso. Critério de Qualidade Usabilidade- Facilidade de aprendizado da interface/satisfação do usuário. Experiência do Usuário- Emoções e sentimentos do usuário. Acessibilidade- Remoção das barreiras q impedem os usuários de interagir com a interface. Comunicabilidade- Comunicar ao usuário as intenções de design e a lógica que rege o comportamento da interface. 2.4.1 Usabilidade Usabilidade é definida como a medida na qual um produto pode ser usados por usuários específicos para alcançar objetivos específicos com efetividade, eficiência e satisfação num contexto especifico de uso. ( ISO 9241-11/ International Satandards Organization). Desenhar sistema com usabilidade requer reunir conhecimentos sobre: - Quem Vai usar o sistema - Quais são os objetivos do usuário - o contexto- o ambiente de utilização - o que é tecnicamente exeqüível Requisito de Ergonomia (Isso 9241-11) - O grau em que um produto é usado por usuários específicos para atingir objetivos específicos com eficácia, eficiência e satisfação em um contexto de uso específico. - Eficácia: Alcançar objetivos corretamente. - Eficiência: Disponibilização dos recursos necessários. - Satisfação: Experiência de usar o sistema. Fatores de Usabilidade - Facilidade de aprendizado - Facilidade de recordação - Eficiência - Segurança no uso - Satisfação do usuário Freqüentemente os designers definem a facilidade de uso como sendo um aspecto de usabilidade de maior prioridade. Assim eles denominam desafio de usabilidade o projeto de novas tecnologias que buscam explorar ao máximo as capacidades de os usuários na criação de ambientes de trabalho mais eficazes e produtivos. Fischer, por sua vez, argumenta que além da usabilidade o Designer deve buscar atingir também Aplicabilidade, ou seja, a sua utilidade de resolução de problemas variados. 2.4.2 Comunicabilidade • Sua propriedade de transmitir ao usuário de forma eficaz e eficiente as intenções e princípios de interação que guiaram o seu design. • Faz parte da experiência diária das pessoas entender através de um ato de comunicação muitas mensagens subjacentes, por exemplo perceber a filosofia de um autor através da sua peça de teatro. • Da mesma forma, o objetivo da comunicabilidade é permitir que o usuário, através da sua interação com a aplicação, seja capaz de compreender as premissas, intenções e decisões tomadas pelo projetista durante o processo de design. • Aumenta chances de o usuário fazer uso eficiente, criativo e produtivo da aplicação. • Responsabilidade do designer comunicar ao usuário suas intenções de design e a lógica que rege o comportamento da interface. Recursos que Favorecem a Comunicabilidade Uso de analogias: Exemplo: Media players, lixeira; Oferecer mais informação conforme a demanda. Exemplo: Dicas em sistema recém-instalados; Fornecer ajuda de fácil acesso. Exemplo: Dicas sobre botões no Officer. 2.5. Modelo de Ciclo de Vida O termo modelo do ciclo de vida é utilizado para descrever um modelo que visa descrever um grupo de atividades e a forma como elas se relacionam. Os modelos mais sofisticados incluem ainda uma descrição de quando e como se deve mover de uma atividade para a próxima e os deliverables que devem ser produzidos em cada etapa. A razão pela qual estes modelos são tão conhecidos é o fato de ajudarem as equipes de desenvolvimento, e em particular os gestores, a obter uma visão geral dos projetos de forma a ser possível segui-lo passo a passo, saber que deliverables foram especificados, o alocamento de recursos e os objetivos propostos. Estes "modelos de ciclo de vida" ou "modelos de processos" são tipicamente produzidos a partir de uma perspectiva de que poderão existir vários modelos para o mesmo processo. Nenhum modelo é capaz de dar uma visão completa de um determinado processo. Permite ter uma visão geral do esforço de desenvolvimento, de forma que o processo possa rastreado; os resultados, especificados; os recursos, alocados; as metas, estabelecidas; assim por diante. Tais modelos são populares entre desenvolvedores e gerentes. Modelo de ciclo de vida da engenharia de usabilidade - abordagem mais estruturada - tradição da engenharia de usabilidade. Interação Homem- Computador Modelo de ciclo de vida estrela Modelo Casata Modelo Espiral Modelo de Desenvolvimento de Aplicações (RAD) Esse modelo incorpora a interação e encoraja o foco centrado no usuário. 2.6. Normas da ISO 9126, ISO 9241 e ISO 13407 2.6.1 ISO 9126 ISO/IEC 9126 é uma norma ISO para qualidade de produto de software, que se enquadra no modelo de qualidade das normas da família 9000. ISO/IEC 9126: “A usabilidade refere-se à capacidade de um software de ser compreendido, aprendido, utilizado e ser atractivo para o utilizador, em condições específicas de utilização”. Esta definição faz ênfase nos atributos internnos e externos do produto, osquais contribuiem à sua usabilidade, funcionalidade e eficiência. A usabilidade depende não só do produto mas também do utilizador. É por esta razão que um produto não em nenhum caso intrínsecamente usável, ele só terá a capacidade de ser utilizado num contexto particular e por utilizadores particulares. A usabilidade não pode ser valorada estudando um produto de forma isolada (Bevan, 1994). A norma 9126 se foca na qualidade do produto de software, propondo Atributos de Qualidade, distribuídos em seis características principais, com cada uma delas divididas em sub-características, conforme podemos ver na figura abaixo: 2.6.2 ISO 9241 Pela definição da International Organization for Standardization, usabilidade é a medida pela qual um produto pode ser usado por usuários específicos para alcançar objetivos específicos com efetividade, eficiência e satisfação em um contexto de uso específico (ISO 9241-11). Segundo a norma citada acima (parte 11 da norma ISO 9241) a usabilidade pode ser especificada ou medida segundo outras perspectivas, como por exemplo: Facilidade de aprendizado - o usuário rapidamente consegue explorar o sistema e realizar suas tarefas; Facilidade de memorização - após um certo período sem utilizá-lo, o usuário não freqüente é capaz de retornar ao sistema e realizar suas tarefas sem a necessidade de reaprender como interagir com ele; Baixa taxa de erros - o usuário realiza suas tarefas sem maiores transtornos e é capaz de recuperar erros, caso ocorram; ISO/IEC 9241: Definição centrada no concepto de qualidade de utilização, isto é, refere-se a como o utilizador realiza tarefas específicas em cenários específicos com efectividade.” Usabilidade é a efectividade, eficiència e satisfação com a que um produto permite atingir objectivos específicos a utilizadores específicos num contexto de utilização específico”. 2.6.3 ISO 13407 O paradigma de desenvolvimento de uma interface com o usuário, deve permitir a realização de sucessivos ciclos de "análise/concepção/testes", com a necessária retro-alimentação dos resultados dos testes, de um ciclo a outro. A estratégia consiste em, a cada ciclo, identificar e refinar continuamente o conhecimento sobre o contexto de uso do sistema e as exigências em termos de usabilidade da interface. Na seqüência dos ciclos se constroem versões intermediárias da interface do sistema que são submetidas a testes de uso, em que os representantes dos usuários simulam a realização de suas tarefas. Inicialmente eles participarão de simulações "grosseiras", usando maquetes, mas, com o avanço do desenvolvimento, eles recorrerão a protótipos e versões acabadas do sistema, em simulações mais e mais fidedignas. O objetivo é avaliar a qualidade das interações e levar em conta os resultados dessas avaliações para a construção de novas versões das interfaces. Se implementada desde cedo no desenvolvimento, tal estratégia pode reduzir o risco de falhas conceituais do projeto, garantindo que, a cada ciclo, o sistema responda cada vez melhor às expectativas e necessidades dos usuários em suas tarefas. (Cybis, Betiol & Faust, 2007). 2.7. Sistema do Comercio Eletrônico Comércio eletrônico (e-commerce) é a realização de transações de compras e transferências de fundos eletronicamente, especialmente através da Internet. Antes da Internet, já havia “comércio eletrônico”, entre empresas, com o uso de EDI (Electronic Data Interchange). Tecnologia EDI: Troca eletrônica de documentos comerciais entre os computadores de 2 empresas; Os dados são informados em formato padrão; O envio e o processamento de documentos são feito de forma automática; No Brasil, este serviço já existe a algum tempo, como a RENPAC. O e- commerce é parte integrante do e-business. Vai fazer a conexão eletrônica entre a empresa e o cliente, seguindo a estratégia estabelecida pelo e- business O e-business abrange: Marketing Vendas Pagamento Atendimento Logística de distribuição Suporte Características Comunicação: a comunicação é realizada através da troca de informações à distância entre consumidores e fornecedores. Por ser acessada por qualquer usuário, a forma de comunicação necessita ser simples e de fácil entendimento; Dados: o gerenciamento de informações no comércio eletrônico desempenha um papel importante no que diz respeito a criar e manter informações de diversos tipos de clientes através de bases de dados. Outro papel importante é o rastreamento das informações sobre os clientes à medida que vão navegando pelo site, com suporte de softwares específicos; Segurança: uma das características mais importantes do comércio eletrônico é sem dúvida garantir a integração e a privacidade na troca de informações. Por ser um comércio a longa distância o consumidor precisa ter a garantia de que os seus dados não serão usados futuramente para outros fins ou por terceiros. Tipos de comercio eletrônico O comércio eletrônico é formado por diversas modalidades: Business to Business (B2B): comércio praticado por fornecedores e clientes empresariais, ou seja de empresa para empresa; Business-to-consumer ou business-to-customer (B2C): é o comércio entre a empresa produtora, vendedora ou prestadora de serviços e o consumidor final, semobjetivo comercial; Consumer to Consumer (C2C): comércio eletrônico entre usuários particulares da Internet. A comercialização de bens ou serviços não envolve produtores e sim consumidor final com consumidor final, sem intermediários; Government to consumers (G2C): comercio entre governos ,estadual, federal ou municipal e consumidores, por exemplo, o pagamento de impostos, multas e tarifas públicas; Government to Business(G2B): negócios entre governo e empresas, por exemplo: as compras pelo Estado através da internet por meio de licitações, tomada de preços, etc. Vantagens e Desvantagens O comércio eletrônico apresenta algumas vantagens em relação ao comércio tradicional. São elas: Exposição dos produtos: Um dos pontos positivos do comércio eletrônico é a exposição dos produtos, tanto a nível nacional quanto a nível internacional, sem a presença física da empresa. Apesar de ser uma vantagem quando comparado com o mercado tradicional, pode-se gerar certas expectativas por parte do cliente, que em alguns momentos não são atendidas. Comodidade: Uma das vantagens do comércio eletrônico é a comodidade oferecida aos clientes, pois conseguem efetuar as suas compras de qualquer lugar e em qualquer horário, basta ter o acesso a Internet. As transações em sua maioria acontecem de uma forma mais rápida, eliminando também o desperdício de tempo em se deslocar para adquirir os produtos. Agilidade nas relações: O comércio eletrônico possibilita que as relações entre consumidores e vendedores sejam realizadas de forma mais rápida. Além disso, as lojas ficam disponíveis a qualquer hora do dia Maior visibilidade das informações: Enquanto no comércio tradicional o cliente se baseia num conjunto limitado de informações (preço, qualidade do produto) para a tomada de decisões, o comércio eletrônico oferece a opção de uma análise rápida e abrangente de ofertas sem grandes esforços. Em contrapartida, somente clientes que possuem acesso à Internet podem se beneficiar. Análise mercadológica facilitada: As informações relevantes dos clientes permitem à empresa do varejo on-line desenvolver estudos que venham a entender de forma mais eficiente o comportamento de compra e o desenvolvimento de futuros produtos específicos para determinado grupo de clientes. Segundo Kotler e Armstrong (2003), a chave para conquistare manter os clientes é entender as suas necessidades e seu processo de compra melhor do que os seus concorrentes e atribui mais valor. A empresa que se destaca no mercado é aquela que agrega valor com qualidade ao seu produto, visando a satisfação dos seus clientes. Apesar das vantagens observadas acima, o comércio eletrônico apresenta alguns problemas que necessitam ainda ser superados, tais como: Fraude: apesar da Internet e das vendas on-line evoluírem a cada ano, ainda existe um número bastante expressivo de pessoas que utilizam a Internet somente como forma de consulta e não como um meio de adquirir produtos de uma forma mais prática. Isto se deve ao fato das informações disponibilizadas pelos clientes serem utilizadas de forma fraudulentas por terceiros. Sistemas de criptografia avançados estão reduzindo esse problema de forma bem significativa. Confidencialidade: a troca de informações entre fornecedores e compradores torna-se mais vulnerável por terceiros, que podem utilizá-las para outras finalidades sem autorização de ambas as partes. Confiança: por se tratar de uma transação à distância, tanto a empresa quanto o cliente não sabem se as informações são verdadeiras. No caso das transações tradicionais, o cliente conhece o local onde se encontra a empresa, caso tenha alguma dúvida ou reclamação. 2.8. Políticas de Segurança e Auditoria O que é política de segurança? A política de segurança atribui direitos e responsabilidades às pessoas que lidam com os recursos computacionais de uma instituição e com as informações neles armazenados. Ela também define as atribuições de cada um em relação à segurança dos recursos com os quais trabalham. Uma política de segurança também deve prever o que pode ou não ser feito na rede da instituição e o que será considerado inaceitável. Tudo o que descumprir a política de segurança é considerado um incidente de segurança. Na política de segurança também são definidas as penalidades às quais estão sujeitos aqueles que não cumprirem a política. Auditoria de política de segurança da informação Sem dúvida a implantação de uma política de segurança da informação é um importante passo na obtenção da proteção dos ativos da empresa. Porém é preciso certificar-se que esta política é, de fato, observada e respeitada. E o objetivo de uma auditoria da política de segurança da informação é exatamente este: atestar a eficácia, a eficiência ou a efetividade da mesma. A Setrix executa serviços de auditoria de políticas de segurança da informação baseando-se nos elementos essenciais que proporcionarão confiabilidade em todo o processo: ética, conhecimento, experiência, zelo profissional, imparcialidade e abordagem baseada em evidências. 2.9 Liberalismo De Estado 2.9.1. O que é Liberalismo? O liberalismo é um modo de entender a natureza humana e uma proposta destinada a possibilitar que todos alcancem o mais alto nível de prosperidade de acordo com seu potencial (em razão de seus valores, atividades e conhecimentos), com o maior grau de liberdade possível, em uma sociedade que reduza ao mínimo os inevitáveis conflitos sociais. Ao mesmo tempo, o liberalismo se apóia em dois aspectos vitais que dão forma a seu perfil: a tolerância e a confiança na força da razão. 2.9.2. Liberalismo de Estado Liberalismo, não se confundindo com liberalidade, é uma filosofia política ou visão do mundo fundada sobre ideais que pretendem ser os da liberdade e da igualdade. Os liberais defendem uma ampla gama de pontos de vista, dependendo de sua compreensão desses princípios, mas em geral apóiam ideias como eleições democráticas, direitos civis, liberdade de imprensa,liberdade de religião, livre comércio e propriedade privada. Governo limitado é a conseqüência da redução do poder político. Para os liberais, todo poder coercitivo deve ser justificado, sendo a liberdade humana uma presunção universal. Livre mercado é o conjunto de interações humanas sobre os recursos, sem ser restrito pela imposição política de interesses particulares. Difere-se, assim, de sistemas protecionistas ou mercantilistas. Enquanto explicava o funcionamento do mercado, a economia clássica de Adam Smith, David Ricardo, Anne Robert Jacques Turgot e Jean-Baptiste Say também se caracterizava pela oposição às formas de restrições ao comércio. O liberalismo começou a se fortalecer em meados do século XIX, após as décadas de 1830-1840, teve sua maior representação na França. Se juntou mais tarde à ideia no Nacionalismo, onde foi usado como pilar da Unificação da Alemanha (1864-1870 - Otto von Bismarck) e a Unificação da Itália (1848 - Mazzini e Garibaldi) . 2.9.3. Liberalismo- Conceito O liberalismo é uma corrente política que abrange diversas ideologias históricas e presentes, que proclama como o único objetivo do governo a preservação da liberdade individual. Tipicamente, o liberalismo favorece também o direito à discordância dos credos ortodoxos e das autoridades estabelecidas em termos políticos ou religiosos. Neste aspecto é o oposto do conservadorismo, e vai contra o absolutismo. É um modo de entender a natureza humana e uma proposta destinada a possibilitar que todos alcancem o mais alto nível de prosperidade de acordo com seu potencial (em razão de seus valores, atividades e conhecimentos), com o maior grau de liberdade possível, em uma sociedade que reduza ao mínimo os inevitáveis conflitos sociais. Ao mesmo tempo, se apóia em dois aspectos vitais que dão forma a seu perfil: a tolerância e a confiança na força da razão. Este sistema parte do princípio de que o homem nasce livre, tem a propriedade dos bens que extrai da natureza ou adquire por via de seu mérito ou diligência e, quando plenamente maduro e consciente, pode fazer sua liberdade prevalecer sobre as reações primárias do próprio instinto e orientar sua vontade para a virtude. Uma pessoa madura e livre está à altura de perseguir sua felicidade a seu modo, porém respeitada uma escala de valores discutida e aprovada por todos, ou seja, ela deve reconhecer sua responsabilidade em relação ao seu próprio destino e ao objetivo da felicidade coletiva em sua comunidade ou nação. Será contraditório que alguém ou algum grupo tenha naturalmente poderes para cercear essa liberdade sem que parta do próprio indivíduo uma concordância para tal. Uma excelente definição é a de Fernando Pessoa, que definiu o liberalismo como: a doutrina que mantém que o indivíduo tem o direito de pensar o que quiser, de exprimir o que pensa como quiser, e de pôr em prática o que pensa como quiser, desde que essa expressão ou essa prática não infrinja diretamente a igual liberdade de qualquer outro indivíduo. 2.9.4. Liberalismo e o Estado Assim como os liberais têm suas próprias idéias sobre a economia, também possuem sua visão particular do Estado: os liberais são, inequivocamente, democratas, acreditando no governo eleito pela maioria dentro de parâmetros jurídicos que respeitem os direitos inalienáveis das minorias. Tal democracia, para que faça jus ao nome, deve ser multipartidária e organizar-se de acordo com o princípio da divisão de poderes. O Estado liberal espera que as coisas se modifiquem sem uma intervenção individual, ou de grupo, e ao mesmo tempo se ajustem de tal forma que as coisas se relacionem de forma natural, sem que o Estado tenha a sua intromissão direta no processo de produção, como também no consumo, visto que as liberdades individuais devem ser respeitadas para que tudo se acomode de forma comum e simples. Embora esta não seja uma condição indispensável, os liberais preferem o sistemaparlamentar de governo porque este reflete melhor a diversidade da sociedade e é mais flexível no que se refere à possibilidade de mudanças de governo quando a opinião pública assim o exigir. Neste sistema, a autoridade do Homem, isto é, o poder pessoal é substituído pela autoridade da Lei, constituindo um dos aspectos essenciais do Estado Liberal: o princípio da legalidade. 2.9.5. Características do liberalismo O liberalismo tem três enfoques: político, ético e econômico. O político constitui-se contra o absolutismo e busca nas teorias contratualistas, a legitimação do poder, que não deve ficar sob o direito dos reis, mas no consentimento dos cidadãos. O ético, com a garantia dos direitos individuais: liberdade de pensamento e expressão, religião e estado de direito e que rejeita todo tipo de arbitrariedades. O econômico se opõe a intervenção do poder nos negócios, exercida com procedimentos típicos da economia mercantilista, como a concessão de monopólios e privilégios. Essas idéias foram desenvolvidas, na defesa da propriedade privada dos meios de produção baseada na livre iniciativa e competição. “Temos por testemunho as seguintes verdades: todos os homens são iguais. Foram aquinhoados pelo Criador com direitos inalienáveis e entre eles o da vida, da liberdade e da busca da felicidade.” Trecho da Declaração da Independência dos Estados Unidos, de 1776, que foi baseada em fundamentos iluministas. 2.9.6. Liberalismo econômico- Adam Smith O Liberalismo econômico é uma ideologia baseada na organização da economia em linhas individualistas, o que significa que os maiores números possíveis de decisões econômicas são tomado por indivíduos e não por instituições ou organizações coletivas. As teses do Liberalismo econômico foram criadas no século XVI com clara intenção de combater o mercantilismo, cujas práticas já não atendiam às novas necessidades do capitalismo. O pressuposto básico da teoria liberal é a emancipação da economia de qualquer dogma externo a ela mesma. Os economistas do final do século XVIII eram contrários a intervenção do Estado na economia. Para eles o Estado deveria apenas dar condições para que o mercado seguisse de forma natural seu curso. O criador da teoria mais aceita na economia moderna, nesse sentido, foi sem dúvida Adam Smith, economista escocês, que desenvolveu a teoria do liberalismo, apontando como as nações iriam prosperar. Nela ele confrontou as ideias de Quesnay e Gournay, afirmando que a desejada prosperidade econômica e a acumulação de riquezas não são concebidas pela atividade rural e nem comercial. Para Smith o elemento de geração de riqueza está no potencial de trabalho, trabalho livre sem ter, logicamente, o estado como regulador e interventor. Outro ponto fundamental é o fato de que todos os agentes econômicos são movidos por um impulso de crescimento e desenvolvimento econômico, que poderia ser entendido como uma ambição ou ganância individual, que no contexto macro traria benefícios para toda a sociedade, uma vez que a soma desses interesses particulares promoveria a evolução generalizada, um equilíbrio perfeito. Hoje, o liberalismo econômico é também geralmente considerado contrário às ordens não-capitalistas econômicos, como o socialismo, socialismo de mercado e economias planificadas. As idéias eram claras no liberalismo econômico, defendia a livre concorrência, a lei da oferta e procura. Sem contar que foram os primeiros a trabalhar economia com ciências, física, biologia, matemática e principalmente o iluminismo, os princípios e idéias vieram de Adam Smith e François Quesnay. O liberalismo econômico é criticado pelo fato de combater o papel regulador do Estado social, embora o próprio liberalismo defenda regulásseis em ativos financeiros de alto risco do mesmo jeito que se regula extintores de incêndio nas edificações. 3.CONCLUSÃO Neste trabalho foi abordado assunto Sistemas Computacionais, tratando- se aos estudos de conceitos, definições, informações sobre o que é estudado em seus softwares e como ele pode ser utilizado pelos seus usuários seja em casa ou em uma empresa. Conclui- se que tudo que é feito na área de informática, ou melhor, da tecnologia é pensando no consumido, no usuário, cada passo e avanço da tecnologia é graças aos usuários. Enfim, tentei concluir todos os objetivos que foram propostos, no entanto este trabalho foi muito importante para o meu conhecimento, ajudando melhor a compreensão tirando as duvidas que sempre surge em qualquer momento. 4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS http://pt.slideshare.net/mdarlen/ihc-slide-2-usabilidade-e-princpios-de- design?related=3 http://docente.ifrn.edu.br/joaoqueiroz/disciplinas/ihc-interacao-humano- computador/aulas/aula-3 http://pt.slideshare.net/robsonsantos/01-ihc-e-usabilidade-conceitos?related=2 http://pt.slideshare.net/agner/usabilidade-i-h-c-definicao-slide-share?related=1 http://pt.slideshare.net/TicianneRibeiro/ihc-aula-2-conceitos-bsicos-ticianne-ribeiro http://pt.slideshare.net/search/slideshow?searchfrom=header&q=modelo+de+ciclo+d e+vidade+de+design+de+intera%C3%A7%C3%A3o+ http://www.interfaceando.com/tag/design-de-interacao/ https://scholar.google.com.br/scholar?q=Usabilidade,+comunicabilidade+e+aplicabili dade&hl=pt BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart&sa=X&ei=y2BKVfTMBdCHgwTtoIGoCg&ved=0 CBoQgQMwAA http://homemvsmaquina.blogspot.com.br/2009/12/desafios-e-objectivos-da-ihc.html http://www.iso27001standard.com/pt-br/blog/2014/05/14/classificacao-da- informacao-de-acordo-com-a-iso-27001/ http://dsic.planalto.gov.br/seguranca-da-informacao https://scholar.google.com.br/scholar?q=intera%C3%A7%C3%A3o+humano+comput ador+sua+import%C3%A2ncia&hl=pt- BR&as_sdt=0&as_vis=1&oi=scholart&sa=X&ei=WgNIVfzRE4_bsAT694CYCg&ved= 0CBoQgQMwAA http://alexfeleol.com.br/2012/06/23/os-tres-pilares-da-seguranca-da-informacao/ http://www.marceloramos.com.br/publicacao/54/abordagens-da-ihc- comunicabilidade#sthash.bxTGMfnF.dpuf http://www.maxwell.lambda.ele.puc-rio.br/9973/9973_4.PDF http://mapianheri.jusbrasil.com.br/artigos/135223265/o-liberalismo-e-sua-decadencia http://mapianheri.jusbrasil.com.br/artigos/135223265/o-liberalismo-e-sua-decadencia
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