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A forma consegue o fiasco

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MITO FUNÇÃO
	Blake critica a vivacidade dos espaços e a relação daquele que desfruta,questiona edifícios que possuem várias funções ou então foram projetadas com uma função específica,porém são reconstituídas para outra função.Segundo ele,há um desiquilíbrio entre forma e função.
	Com base as críticas,concordamos que espaços projetados para determinada função contribuem para melhor relação entre o ambiente e a pessoa que o utiliza.Porém a descaracterização de tal função não inutiliza o espaço designado.
MITO FLEXIBILIDADE DISTRIBITIVA ABSOLUTA
	Arquitetos do movimento moderno prezavam pela funcionalidade,como seria possível um ambiente tão flexível a ponto de atender demasiadas funções?Para Blake,essa contradição era vista como mito,e com toda a razão,segundo ele um edifício com tanta flexibilidade,ao contrário de resolver tudo,acabava era perdendo sua identidade,além de gerar custos e transtornos na hora de se adaptar a diferentes funções,o melhor no seu ponto de vista era construir um prédio,já pensando nas diferentes modificações que o mesmo poderia sofrer futuramente.
MITO PUREZA
	Durante o período moderno da arquitetura a produção em massa estava em alta,herança da revolução industrial;novos materiais passaram a ser introduzidos.Uso somente de materiais industrializados universalmente ao invés de um conjunto de componentes de projeto,cada um designado a sua função.Exemplo caixilhos,teto salientes,calha. “Menos grave tributo pago pela arquitetura moderna”.
	O tamanho avanço industrial e produção em massa não suprem todas as necessidades,porque a indústria lucra mais criando opções para a solução do problema,do que o resolvendo.
MITO TECNOLÓGICO ARRANHA-CÉUS
	Neste caso, Blake critica o fato de os arranhas-céus serem tão altos que causam um desequilíbrio na utilização,pois geram filas nos elevadores,demora para chegar aos lugares desejados ,as peles de vidro não são capazes de reter sons,temperatura ambiente ideal.		
Nisso faz com que gere concordância ao assunto apontado como critica,pois esses detalhes que aparentemente não são problema para a maioria das pessoas,que parecem bem adaptadas ou “apreciadoras” do movimento moderno,parecem não enxergar que na verdade são péssimas para uma boa qualidade de vida.
 
MITO CONCEITO DA CIDADE MODERNA 
	Zoning:Critíca sobre dividir a cidade em “zonas funcionais” sem levar em conta o deslocamento eos transtornos que possam ser gerados com isso.Realmente apesar da critica de Blake ,é exatamente essa situação que vivemos no dia-a-dia.Cidades com os centros completamente cheios durante o dia e vazios durante a noite,além de uma trânsito caótico durante os horários de “pique”,talvez o conceito de “centro” da cidade não seja mais a melhor solução urbanística.
	Housing:uma consequência da Revolução Industrial e do “progresso”.Com o crescimento dos grandes centros urbanos o problema torná-se cada vez maior.A “solução”foi então,aglomerar e também verticalizar ,criando o conceito de habitação em massa,abrindo mão cada vez mais da estética e outros valores arquitetônicos .Em troca do lucro das grandes empresas do ramo imobilíario,fora que a desigualdade é cada vez maior faz com que gere as famosas períferias.
MITO DESIGN
	Blake critica de forma clara a “fantasia da forma”consequência está faz ele criar uma tese aos arquitetos,chamada suspensão dos problemas, pelo qual cessam de dar lições ao homem e passem a aceitar “servir” os homens.Com o pós modernismo trouxe consigo os mesmos mestres modernistas e seus respectivos erros .Consequentemente fez Blake apontar alternativas :Primeira delas,suspensão das altas connstruções;segunda, suspensão que diz respeito a destruição dos edifícios já existenstes;terceira, interupção da contrução de grandes auto-estradas;quarta,reforma de legislação com relação a materias de construção;quinta,suspensão do zoning monofuncional;sexta,proposta de planificar numa escala humana;sétima ,transformação radical do ensino na arquitetura,oitava,suspensão da própria arquitetura.
	Estas alternativas teriam como próposito “fim do modernismo”na realidade defendia uma propostas dentro do seu realismo,uma arquitetura cabível financeiramente,funcionalmente e esteticamente,de certa forma um reencaminhamento a “arquitetura contemporânea”.Onde não existiria os projetistas de edifícios não construtíveis e edifícios realizáveis que não são edifícios no sentido arquitetônicos.
	A maneiira com que é colocado por Blake nos faz pensar realmente no que seria melhor ,mas de fato não a como retroceder aos avanços da arquitetura e seu contexto,já faz parte da história e atualidade da arquitetura tais mudanças.
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS-UNISINOS
CURSO ARQUITETURA E URBANISMO
HISTÓRIA III
DIANA THIEL
MARCELO PERES DA COSTA
TIENE
A FORMA CONSEGUE O FIASCO
São Leopoldo
2010

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