Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profa.Elizabeth da Rocha Couto GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Engenharia Ambiental – 6º Semestre Profa.Elizabeth da Rocha Couto O que é GESTÃO? O que é RESÍDUO? O que seria GESTÃO DE RESÍDUOS? Profa.Elizabeth da Rocha Couto RESÍDUOS – CONCEITO PERDA • São perdas de matéria-prima/insumos/produtos geradas em um processo produtivo e/ou outras atividades, cujas características ambientais e econômicas impossibilitam o seu aproveitamento. Profa. Elizabeth da Rocha Couto RESÍDUOS - CONCEITO NBR 10004:2004 • Resíduos nos estados sólidos e semi-sólidos, que resultam de atividades de origem industrial, doméstica, hospitalar, comercial, agrícola, de serviços e de varrição. Ficam incluídos nesta definição os lodos provenientes de sistemas de tratamento de água, aqueles gerados em equipamentos e instalações de controle de poluição, bem como determinados líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede pública de esgotos ou corpos de água, ou exijam para isso soluções técnicas e economicamente inviáveis em face a melhor tecnologia disponível. Fonte: ABNT (2004) Profa.Elizabeth da Rocha Couto ? Simbiose Industrial Produção Mais Limpa (P + L) Reciclagem Valorização de Resíduos GESTÃO DE RESÍDUOS Profa.Elizabeth da Rocha Couto • Resíduos Líquidos • Resíduos gasosos • Resíduos sólidos • Resíduos semi-sólidos/pastosos/lamas RESÍDUOS - TIPOS Profa. Elizabeth da Rocha Couto RESÍDUOS - CLASSIFICAÇÃO Em relação à origem: a)Resíduos Domiciliares b)Resíduos de Limpeza Urbana c)RSU – Resíduos Sólidos Urbanos (a + b) d)Resíduos de Estabelecimentos Comerciais e Prestadores de Serviços (b + e + g + h + j) e)Resíduos dos Serviços Públicos de Saneamento Básico (c) f)Resíduos Industriais g)Resíduos de Serviços de Saúde Baseado na Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei No. 12.305/2010) RESÍDUOS - CLASSIFICAÇÃO Em relação à origem: h)Resíduos de Construção Civil i)Resíduos Agrossilvopastoris c)Resíduos de Serviços de Transportes d)Resíduos de Mineração Baseado na Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei No. 12.305/2010) Profa.Elizabeth da Rocha Couto Profa.Elizabeth da Rocha Couto RESÍDUOS - CLASSIFICAÇÃO Em relação à periculosidade: a)Resíduos Perigosos Aqueles que, em razão de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade, toxicidade, patogenicidade, carcinogenicidade, teratogenicidade e mutagenicidade, apresentam significativo risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica. i)Resíduos Não Perigosos Aqueles não enquadrados na descrição acima (a) Baseado na Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei No. 12.305/2010) Profa.Elizabeth da Rocha Couto RESÍDUOS - CLASSIFICAÇÃO De acordo com os requisitos da NBR 10.004:2004 da ABNT Classe II A Não Inertes Classe II B Inertes Classe II Não Perigosos Classe I Perigosos Resíduos Sólidos Profa.Elizabeth da Rocha Couto o Minimização/eliminação de impactos ambientais o Redução/eliminação de passivos ambientais o Inovação Tecnológica o Redução de custos o Geração de Receitas Gerenciamento de Resíduos Profa.Elizabeth da Rocha Couto Gerenciamento de Resíduos - Fases Inventário Transporte Interno Coleta e Segregação Estocagem Temporária Transporte para local de Reciclagem/Disposição Tratamento Reciclagem/Disposição Profa.Elizabeth da Rocha Couto Conformidade Ação de Controle End of pipe Trabalhos Isolados - SSMA Prevenção à Poluição (P+L) Ciclo de Vida do Produto (LCA) Integração SSMA Gerenciamento de Resíduos Evolução Histórica – Práticas Ambientais ‘70s ’80s ‘90s Atual Profa.Elizabeth da Rocha Couto Gerenciamento de Resíduos Legislação e Políticas Nacionais oPolítica Nacional de Meio Ambiente – Lei No. 6.938, de 31/08/1981 oPolítica Nacional de Resíduos Sólidos – Lei No. 12.305, de 02/08/2010 oLei de Crimes Ambientais – Lei No. 9.605, de 12/02/1998 oPolítica Nacional de Saneamento Básico – Lei No. 11.445, de 05/01/2007 oPolítica Nacional de Saúde – Lei Orgânica da Saúde No. 3.080, de 19/09/1990 oPolítica Nacional de Recursos Hídricos – Lei No. 9.433, de 08/01/1997 oPolítica Nacional de Educação Ambiental – Lei No. 9.795, de 27/04/1994 Profa.Elizabeth da Rocha Couto Gerenciamento de Resíduos - Estratégias Redução na Fonte Reciclagem Tratamento Disposição Estratégia Européia Prevenção Recuperação Reciclagem Disposição Os Benefícios Ambientais devem ser analisados considerando também os Custos Econômicos Estratégia Americana Profa.Elizabeth da Rocha Couto Gerenciamento de Resíduos - Hierarquia DISPOSIÇÃO FINAL (ATERROS, INCINERAÇÃO, ETC.) RECICLAGEM RECUPERAÇÃO (ENERGIA, MP, ETC.) PREVENÇÃO DA POLUIÇÃO Profa.Elizabeth da Rocha Couto Gerenciamento de Resíduos Prevenção da Poluição Profa.Elizabeth da Rocha Couto ocaracterísticas e componentes oetapas geradoras de resíduos osegregação dos resíduos na origem ointegração da área geradora com meio ambiente Geração - Conhecer os Processos Profa. Elizabeth da Rocha Couto • Determina a classe do resíduo NBR 10004 - Classificação de Resíduos • Determina parâmetros para cada classe de resíduo: NBR 10005:2004 - Lixiviação de Resíduos NBR 10006:2004 - Solubilização de Resíduos NBR 10007:2004 - Amostragem de Resíduos Geração - Classificação dos Resíduos Profa.Elizabeth da Rocha Couto Inventário de Resíduos Profa.Elizabeth da Rocha Couto oSegregação interna na origem oArmazenamento provisório seletivo oEvitar contaminação de resíduos oReciclagem interna oVenda de resíduos Coleta e Segregação de Resíduos Profa.Elizabeth da Rocha Couto oBoas práticas Ambientais oMapeamento das fontes e destinos oColeta seletiva Transporte Interno de Resíduos Profa. Elizabeth da Rocha Couto oBoas práticas Ambientais oManifesto de carga: 4 vias-RP (gerador-2 vias; transportador-1 e receptor-1) 2 vias-RNP (gerador-1 via e receptor-1) oRotagrama: Descrição da Rota (RP) oATRP: Autorização Transporte de Resíduos Perigosos Transporte Externo de Resíduos Profa.Elizabeth da Rocha Couto oArmazenamento de Resíduos Perigosos NBR 12235 oArmazenamento de Resíduos classe II-A e B NBR 11174 Armazenamento Interno de Resíduos Profa.Elizabeth da Rocha Couto oSegregação interna e identificação oEstocagem temporária adequada oEvitar contaminação de resíduos oEvitar impactos ambientais Armazenamento Interno de Resíduos Profa. Elizabeth da Rocha Couto oAtendimento aos requisitos Legais oProteção a condições climáticas adversas oDisponibilidade de equipamento de emergências: materiais, absorventes, kit de primeiros socorros, extintores de incêndio, roupas de proteção, etc.) oOrganização e Limpeza (Housekeeping) Armazenamento Interno – Boas Práticas Profa.Elizabeth da Rocha Couto Separação de Resíduos Incompatíveis • Evitar vazamentos das embalagens • Inspeção periódica de tanques e embalagens • Procedimentos de controle de estocagem • Clara definição da estrutura de responsabilidades Armazenamento Interno – Boas Práticas Profa.Elizabeth da Rocha Couto • Deve ser feito de modo a não alterar a quantidade e qualidade do resíduo perigoso • Nenhum resíduo pode ser armazenado sem análise prévia de suas propriedades físicas e químicas • Acesso restrito • Iluminação e força de emergência Armazenamento Interno – NBR 12235 NBR 12235 -Armazenamento de Resíduos Classe I Profa.Elizabeth da Rocha Couto • Deve ser feito Treinamento Operacional • Distanciamento de núcleos populacionais, mananciais hídricos, etc. • Existência de um Plano de emergência • Procedimentos e Registros de Operação Armazenamento Interno – NBR 12235 NBR 12235 - Armazenamento de Resíduos Classe I Profa.Elizabeth da Rocha Couto Armazenamento Interno Tambor e Container Área ventilada e coberta Recipientes em boas condições de uso, fechados Base concreto impermeável Sistema drenagem e captação Segregação e compatibilidade dos resíduos Profa.Elizabeth da Rocha Couto Armazenamento Interno Tambor e Container Segregação e compatibilidade dos resíduos Identificação das embalagens e conteúdo Bacia de contenção livre de rachaduras (10% do volume total ou o volume do maior recipiente e com válvula de drenagem) Compatibilidade Profa.Elizabeth da Rocha Couto Armazenamento Interno Tanques Aéreos ou subterrâneos Parede suficientemente resistente à pressão Compatibilidade de materiais Sistemas de prevenção de transbordamento Requisitos de inspeção Bacia de contenção impermeável Profa.Elizabeth da Rocha Couto Armazenamento Interno Granel Construções fechadas impermeabilizadas Estocagem direta no solo: somente autorizada pelo Órgão Licenciador Estadual Prevenção da dispersão pelo vento Prevenção da lixiviação: lixiviados devem ser obrigatoriamente coletados e tratados Profa.Elizabeth da Rocha Couto De modo a não alterar a sua classificação Considerar os aspectos: identificação, sinalização, acesso à área, entre outros Controle de emissões atmosféricas Sistema de retenção de sólidos NBR 11174 - Armazenamento de Resíduos Classe II - A e B Armazenamento Interno – NBR 11174 Profa.Elizabeth da Rocha Couto Contenção secundária para casos de estocagem em tambor ou container Impermeabilização da base Treinamento da operação Inspeção Periódica NBR 11174 - Armazenamento de Resíduos Classe II - A e B Armazenamento Interno – NBR 11174 Profa. Elizabeth da Rocha Couto Geração - Responsabilidades Legislação Federal Lei Federal 6938/81 e Constituição •Princípio do Poluidor Pagador - The Polluter Pays Principle: Responsabilidade do poluidor/predador pela recuperação e/ou indenização pelos danos causados •Estrita Responsabilidade: Responsabilidade do Gerador por todo o ciclo de vida do resíduo Lei 9605/98 - Lei de Crimes Ambientais Profa. Elizabeth da Rocha Couto Estocagem Temporária - Regras Básicas • Autorização de acordo com a legislação • Distância adequada da área residencial e de escritórios • Acesso apenas para pessoal autorizado • Piso selado (impermeável) e contenção secundária • Proteção contra condições climáticas adversas Profa.Elizabeth da Rocha Couto •Ventilação Suficiente •Disponibilidade de equipamento de emergências materiais absorventes, kit de primeiros socorros, extintores de incêndio, roupas de proteção (entre outros) •Identificação adequada das embalagens (labeling) •Organização e Limpeza (Housekeeping) Estocagem Temporária - Regras Básicas Profa. Elizabeth da Rocha Couto Estocagem Temporária - Regras Básicas • Separação de Resíduos Incompatíveis • Evitar vazamentos das embalagens • Inspeção Periódica de tanques e embalagens Profa.Elizabeth da Rocha Couto • Todas as embalagens devem ser etiquetadas (identificadas) • Procedimentos de controle de estocagem • Clara definição da estrutura de responsabilidades Estocagem Temporária - Regras Básicas Profa.Elizabeth da Rocha Couto Principais Problemas na estocagem de resíduos perigosos: • contenção inadequada em áreas de estocagem de tambores ou tanques • ausência de testes de integridade • ausência de programa adequado de controle de estocagem • identificação inadequada Estocagem Temporária - Regras Básicas Profa.Elizabeth da Rocha Couto • Portaria Minter 124/80: estruturas que contenham substâncias que possam contaminar as águas a distância superior a 200 m. Contenção Secundária obrigatória • NBR 7505 - Estocagem de Petróleo e Derivados: Mínima contenção - Volume maior tanque + 10% • NR 15, 20 - Estocagem de inflamáveis: Distância mínima para mesmo produto 1 m, produtos diferentes 6 m Estocagem Temporária - Legislação Federal Profa.Elizabeth da Rocha Couto • Resolução CONAMA 37/94 - manipulação e estocagem de asbestos como resíduo perigoso • Resolução CNEN 04/89 - proibe uso de para raios radioativos e estabelece procedimentos para remoção, transporte e disposição Estocagem Temporária - Legislação Federal Profa.Elizabeth da Rocha Couto • Controle do transporte e disposição dos resíduos da geração à disposição final (utilizar manifestos) • Documentação e arquivo da destinação final (última cópia dos manifestos retornados ao gerador de resíduos) • Transportadoras devem apresentar as devidas licenças ambientais (uma cópia da licença das transportadoras deve ser mantida nos arquivos do gerador) Transporte para o Destino Final -Regras Básicas Profa.Elizabeth da Rocha Couto • Os meios de transporte e de acondicionamento devem estar de acordo com os requisitos legais aplicáveis • Necessário seguir requisitos legais para transporte de mercadorias com características perigosas Transporte para o Destino Final - Regras Básicas Profa.Elizabeth da Rocha Couto • Resolução CONAMA 02/91 - sobre a disposição de cargas contaminadas • NBR 7500 - Símbolos de Risco e Manuseio para o Transporte e Armazenamento de Materiais • NBR 9735 - Conjunto de Equipamentos para Emergência no Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos • NBR 8286 - Sinalização para Transporte de Produtos Perigosos Transporte para o Destino Final -Legislação Federal Profa.Elizabeth da Rocha Couto • NBR 7503 e NBR 8285 - Ficha de Emergência para o Transporte de Produtos Perigosos • NBR 7501 - Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos • Portaria MT 204/97 - Dispõe sobre o transporte rodoviário e ferroviário de produtos perigosos Transporte para o Destino Final -Legislação Federal Profa. Elizabeth da Rocha Couto Tratamento e Disposição - Conceitos • Recuperação/Reciclagem/Reuso Reutilização de Embalagens Recuperação de Solvente, re-refino de óleo Recuperação de materiais em forma de energia Reciclagem de papel, vidro, plástico, metal • Tratamento Destruição Térmica - Co-processamento, Incineração Estabilização Tratamento Biológico • Disposição Final Aterros Profa.Elizabeth da Rocha Couto BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resolução nº 313, de 29 de Outubro de 2002. Dispõe sobre o controle de resíduos gerados e existentes em atividades industriais. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, 2002. Disponível em: http://www.mma.gov.br. Acesso em: 31/07/2011. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10004: Classificação de Resíduos. Rio de Janeiro: 2004. Gameiro, A.H., et al. Logística Ambiental de Resíduos Sólidos. São Paulo:Atlas, 2011. BRASIL. Conselho Nacional do Meio Ambiente. Resoluções do CONAMA: Resoluções Vigentes Publicadas entre Julho de 1984 e Novembro de 2008. 2 E. Brasília: CONAMA, 2008. Disponível em: http://www.mma.gov.br. Acesso em: 31/07/2011. FONSECA, T.M.L, da. Gestão de Resíduos Sólidos Perigosos: Indústrias Petroquímicas do Pólo de Camaçari. 2003. 173 f. Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Sustentável), Centro de Desenvolvimento Sustentável, Universidade de Brasília, Brasilia. KIPERSTOCK, A. et al. Prevenção da Poluição. Brasília:SENAI/DN, 2002. ReferênciasBibliográficas Número do slide 1 Número do slide 2 Número do slide 3 Número do slide 4 Número do slide 5 Número do slide 6 Número do slide 7 Número do slide 8 Número do slide 9 Número do slide 10 Número do slide 11 Número do slide 12 Número do slide 13 Número do slide 14 Número do slide 15 Número do slide 16 Número do slide 17 Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31 Número do slide 32 Número do slide 33 Número do slide 34 Número do slide 35 Número do slide 36 Número do slide 37 Número do slide 38 Número do slide 39 Número do slide 40 Número do slide 41 Número do slide 42 Número do slide 43 Número do slide 44 Número do slide 45 Número do slide 46 Número do slide 47 Número do slide 48 Número do slide 49
Compartilhar