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Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização

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Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
__________________________________________________________________________ 
 1 
4.12- Principais tipos de fundações profundas e métodos construtivos 
 
4.12.1- Descrição de diversos tipos de estacas 
 
4.12.1.1- estacas pré-moldadas 
 
a- estacas de madeira 
 
- Faixa de carga do elemento estrutural: 15 a 50 tf (150 a 500kN) 
- utilização desde tempos imemoriais, construção de palafitas em terrenos alagadiços 
- no passado: madeiras de lei como aroeira e peroba rosa 
- atualmente: mais freqüente uso de eucalipto 
- duração é muito grande, se permanecer abaixo do nível freático 
- apodrecimento da estaca: zonas sujeitas à variação de umidade, ação de fungos, principalmente em ambientes marinhos 
- aumento da durabilidade: tratamentos de preservação da madeira (sais de mercúrio, de zinco, creosoto) 
- cuidados com cravação: usar ponteiras de aço (proteção da ponta) e capacetes metálicos (proteção da cabeça) 
- evitar estacas de madeira em terrenos com matacões 
- estacas com cabeça danificada: cortar parte afetada 
- comprimentos: 7 a 10 m, excepcionalmente 15 m 
- podem ser emendadas: sambladuras(encaixes), talas de junção, anéis metálicos 
- carga de trabalho do elemento estrutural: de acordo com tipo de madeira, NBR 7190 
 

(cm) Carga (kN) 
20 150 
25 200 
30 300 
35 400 
40 500 
Fonte: Alonso in Hachich, 1996 
 
Veja o estudo: Estacas de madeira para fundações de pontes de madeira no link: 
http://www.set.eesc.usp.br/cadernos/nova_versao/pdf/cee44_129.pdf 
 
 
Cravação de estaca de madeira em ponte no campus 2 da USP São Carlos SP, novembro de 2004. Foto cedida por Mario 
Medrano. 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 2 
 
Reforço e emendas em estacas de madeira (sambladura, tala de junção, anel metálico). Fonte: Alonso in Hachich, 1996 p.375 
 
 
Preparando para medir Nega e repique elástico. Cravação de estaca de madeira em ponte no campus 2 da USP São Carlos SP, 
novembro de 2004. Foto cedida por Mario Medrano. 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 3 
 
Medindo nega, repique e altura de queda martelo. Estaca madeira campus 2 da USP São Carlos SP Foto Mario Medrano. 
 
 
 
Cravação de estaca de madeira em ponte no campus 2 da USP São Carlos SP, novembro de 2004. Foto cedida por Mario 
Medrano. 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 4 
 
Cravação de estaca de madeira em ponte no campus 2 da USP São Carlos SP, novembro de 2004. Foto cedida por Mario 
Medrano. Observar capacete metálico com coxim de madeira. 
 
b- estacas metálicas 
 
- Faixa de carga do elemento estrutural: 55 a 170tf (550 a 1700kN) 
 
- principais vantagens: 
 facilidade de cravação e elevada carga de trabalho 
 facilidade de corte ou emenda: uso em grandes profundidades 
 facilidade de transporte 
 elevada capacidade de carga na compressão ou tração 
 vibração durante a cravação é menor que estacas de madeira e de concreto 
 
- constituídas de tubos, perfis metálicos (I ou H) ou trilhos 
- desvantagem: custo relativamente elevado 
- verificar possibilidade de corrosão 
- problema da corrosão pode ser tratado sob duas condições: 
a- totalmente enterradas: 
- dispensam proteção contra a corrosão 
- no cálculo da capacidade de carga, redução da espessura ao longo de toda peça (item 8.6.7, NBR 6122/2010) 
b- estacas metálicas na zona de flutuação do NA (fundações de pontes e obras marítimas) 
- proteção especial contra a corrosão: encapsulamento com concreto ou proteção catódica 
 
 
Observação: 
- a cravação das estacas metálicas pode ser realizada por percussão, por prensagem ou por vibração. A escolha está relacionada 
ao tipo de subsolo (condições de cravação), vizinhança, tipo de estaca e projeto. Veja NBR 6122 Anexo C item C3. 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 5 
 
 
Figura: Seções usuais de trilhos: soldados pelas abas ou pelos boletos. Fonte: Oliveira Filho, 1988 p.64 
 
 
 
Foto: Equipamento para cravação de estacas metálicas (bate-estacas) na ampliação de escola municipal em Mariana – MG, ano 
1992 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 6 
 
 
Bate-estaca queda livre Empresa Perfurac – São Paulo 
 
 
 
Bate-estaca hidráulico Empresa Perfurac – São Paulo. 
Consulte: http://www.perfurac.com.br/metalica-perfis-trilhos-pranchas.htm 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 7 
c- estacas pré-moldadas de concreto armado 
 
- faixa de carga do elemento estrutural: estacas vibradas 20 a 80tf, estacas centrifugadas 50 a 500tf 
 
- usada pela primeira vez em 1897, na Inglaterra 
- vantagens: controle de qualidade da concretagem, facilidade de serem instaladas, mesmo no caso da presença do lençol 
freático 
- desvantagens: dificuldade de alteração do tamanho, grande consumo de armadura para resistir aos esforços de transporte, 
manuseio e cravação 
- seção transversal: quadrado, octógono, hexágono, círculo, circular centrifugada (anel), estaca-estrela 
 
- comprimento: na faixa de 6 a 20 m, com possibilidade de emendas e cortes em algumas situações 
- dimensão transversal: 20 a 100 cm 
- cravadas verticalmente, (nesse caso vale a observação 2) ou quando necessário, inclinadas até cerca de 12° com a vertical 
(para absorver esforços horizontais) 
- devem ser evitadas em terrenos com matacões (quebra estaca), construções vizinhas em estado precário (vibrações durante a 
cravação) 
- cobrimento de concreto: 3 cm a 8 cm no caso de meios agressivos 
- ponta da estaca pode ser protegida com ponteira de aço durante a cravação 
- dimensionada de modo a resistir: cargas de serviço, esforços de manuseio e de transporte, esforços de cravação 
 
- observação 1: é possível realizar a cravação de estacas com furo prévio para minimizar barulho e vibração e também a cravação 
de estacas com jato de água para atravessar camadas mais resistentes que quebrariam as estacas. Entretanto, esses procedimentos 
são caros e não usuais. Podem ser enquadrados como fundações especiais. Sobre esse assunto, veja os seguintes links: 
 
http://www.santos.sp.gov.br/planejamento/planodir/apres/comp_c_subsolo04_11.pdf 
 
http://www.santos.sp.gov.br/planejamento/planodir/apres/eng_urbano04_11_09.pdf 
 
- Observação 2: 
As estacas pré-moldadas, devem ser cravadas até atingirem a nega. Nega: é a penetração da estaca no solo por golpe do martelo. 
Na prática, geralmente a medida é realizada após 10 golpes. 
De acordo com a NBR 6122, deve-se controlar o desvio (ou deslocamento) horizontal e o desvio angular (desaprumo) das 
estacas, de forma a evitar o aparecimento de esforços não previstos. Assim os limites máximos aceitos, sem que haja necessidade 
de verificações dos acréscimos de solicitações são: Deslocamento ou desvio horizontal máximo: 10% do diâmetro do fuste; 
desvio angular(ou desaprumo) 1:100 ou 1% do comprimento da estaca 
 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 8 
 
Figura: Equipamento para cravação, emenda e corte de estaca hexagonal pré-moldada de concreto. Fonte catálogo SCAC 
 
 
 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 9 
 
Figura: Equipamentos para cravação e controle da estaca centrifugada pré-moldada de concreto. Fonte catálogo SCAC 
 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 10 
 
d- estacas mega ou prensadas 
 
- faixa de carga do elemento estrutural: 15 a 90tf 
- estacas constituídas por segmentos pré-moldados de concreto armado 
- cravadas com auxílio de macaco hidráulico 
- idealizadas para reforço de fundações onde a reação para o macaco é a própria estrutura a reforçar 
- terminada a cravação dos segmentos, os macacos hidráulicos são substituídos por pilaretes de concreto 
- segmentos circulares e ocos: diâmetros 20, 25 e 40 cm, comprimentos 50, 100 e 200 cm 
- desvantagem: demora na execução e custo elevado 
 
Figura: Representação esquemática de cravação de estacas-mega. Fonte: Araújo, 1999 
 
 
http://www.estacasforte.com.br/estacas.html acessado em 30/09/2010 
 
 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 11 
 
Fonte: http://www.uepg.br/denge/aulas/fundacao/conteudo.htm#mega. Acesso 30/09/2010 
 
 
 
Fonte: http://www.perfurac.com.br/reforcos-fundacoes-mega.htm Acesso 30/09/2010 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 12 
 
Fonte: http://www.perfurac.com.br/reforcos-fundacoes-mega.htm 
 
 
Fonte: http://www.perfurac.com.br/reforcos-fundacoes-mega.htm 
 
 
As estacas mega são também chamadas de estacas de reação ou estacas prensadas. Elas podem ser constituídas de 
elementos vazados que, após serem cravados, são solidarizados por armadura e concretagem. Veja esquema seguinte. 
Pode ser necessário a colocação de uma viga de concreto pré-moldada para auxiliar a estrutura de reação. 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 13 
 
Fonte: http://www.uepg.br/denge/aulas/fundacao/conteudo.htm#mega. Acesso 30/09/2010 
 
 
 
 
http://www.estacasforte.com.br/estacas.html acessado em 30/09/2010 
 
 
 
 
http://www.estacasforte.com.br/estacas.html acessado em 30/09/2010 
 
 
 
 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 14 
 
4.12.1.2- estacas moldadas no local (in situ) 
 
- moldadas dentro do terreno: por perfuração (escavação) de um poço ou a cravação de um revestimento recuperável ou perdido 
 
a- estaca broca 
 
- Faixa de carga do elemento estrutural: 5 a 15tf 
- Execução: abertura manual do furo no terreno com trado cavadeira ou helicoidal, diâmetro de 20 a 30 cm 
- Concretagem: lançamento do concreto plástico com uso de funil 
- Usada somente para pequenas cargas e comprimentos 
- Não usar: abaixo do NA, em terrenos com matacões, e em terrenos com possibilidade de desmoronamento do furo 
 
 
Execução de estaca broca com trado manual. São Carlos SP, muro de divisa, edifício Studio Residence, próximo a Santa Casa, 
2sem 2007. 
 
 
b- estaca pilão (ou estaca apiloada) 
 
- Faixa de carga do elemento estrutural: 5 a 15tf 
- Execução: abertura de furo no terreno com cravação de um pilão 200 a 400kgf, que cai de uma altura de 2 a 3m 
- Diâmetro da estaca: 20cm a 30cm 
- Concretagem: lançamento e apiloamento de concreto seco 
- Comprimento limitado pela capacidade de avanço do pilão 
- Emprego: terrenos acima do NA e sem matacões; cuidado com possibilidade de desmoronamento do furo 
 
 
 
Foto: Vista geral de um equipamento para execução de estaca pilão (obra: sobrado em São Carlos-SP) 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 15 
 
 
 
Foto: Abertura de furo no terreno através da cravação do pilão 
 
 
 
Foto: Concretagem da estaca pilão – colocação do concreto seco 
 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 16 
 
Foto: Concretagem da estaca pilão – apiloamento do concreto seco 
 
 
c- estaca escavadas mecanicamente com trado helicoidal (estacas rotativas ou escavadas sem fluido estabilizante e com 
pequenos diâmetros) 
 
- Faixa de carga do elemento estrutural: 5 a 15tf 
- Execução: abertura de furo no terreno através de equipamento com trado helicoidal rotativo (não confundir com estaca 
hélice contínua) 
- Diâmetro da estaca: 20cm a 30cm 
- Concretagem: lançamento de concreto plástico com uso de funil 
- Comprimento limitado pela capacidade de avanço do trado helicoidal 
- Emprego: terrenos acima do NA e sem matacões. Cuidado com possibilidade de desmoronamento do furo 
 
Observações: 
- existem equipamentos que possuem pilão acoplado para ser usado no apiloamento da ponta da estaca. Alguns projetistas 
especificam essa necessidade de apiloar o fundo do furo. 
- existem trados, e nesse caso o equipamento é chamado de perfuratriz, que podem executar estacas de maiores diâmetros (40 a 
90cm, são conhecidos como estacões). Nesses casos, a capacidade de carga do elemento estrutural é bem maior. Eles são 
também usados na escavação do fuste de tubulões. 
 
- Em 1% das estacas e no mínimo 1 por obra, expor o fuste até a NA para verificar integridade e do fuste (NBR 6122/2010) 
- Ver recomendações sobre slump, fck, etc na NBR 
 
 
http://www.youtube.com/watch?v=4Twk5FkZ9Q4 (perfuratriz, swiss park Campinas) 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 17 
 
 
Foto: Vista Geral do equipamento de perfuração da estaca escavada mecanicamente com trado helicoidal (obra: casa térrea em 
São Carlos-SP) 
 
 
 
Foto: Detalhe do equipamento de perfuração da estaca escavada mecanicamente com trado helicoidal 
 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 18 
 
 
Foto: Detalhe do trado helicoidal acoplado ao equipamento de escavação 
 
 
 
d- estaca Strauss 
 
- Faixa de carga do elemento estrutural: 20 a 80tf 
- Conjunto mecânico: guinchos mecânico e manual com alavancas para acionamento e frenagem, motor elétrico ou diesel 
acoplado ao guincho, tripé, chassi de madeira para suportar o conjunto. 
- Equipamentos para escavação: soquete ou pilão fechado (300 a 700kgf), sonda ou piteira aberta, tubos de revestimento 
rosqueáveis (metálicos, com comprimento 2,5a 3m). 
- Pré-furo de 1 a 2m com soquete metálico, introdução do 1o tubo de revestimento com coroa dentada na extremidade inferior. 
- Perfuração com sonda ou piteira aberta através de golpes sucessivos, de forma que solo abaixo da coroa vai sendo retirado. 
Levantamento e limpeza da piteira. Costuma-se usar água para facilitar a escavação. 
- Os tubos de revestimento são emendados e a escavação continua até atingir a profundidade prevista. 
- limpeza completa do furo antes da concretagem, com remoção da lama e água acumuladas durante a perfuração. 
- concretagem: encher tubo de revestimento com 1m de concreto seco, com apiloamento à medida que se retira o tubo (uso de 
guincho). Manobra é repetida até que o concreto atinja a cota da superfície do terreno. 
- cuidados especiais: evitar descontinuidade do fuste e entrada solo no interior do tubo. 
 
- emprego: veja as recomendações 
- NBR6122/2010: “Este tipo de estaca não deve ser utilizado em areias submersas e argilas moles saturadas. A ponta da 
estaca deve estar em material de baixa permeabilidade para permitir limpeza do furo e concretagem” 
- Velloso e Lopes, 2002 (p. 32 e 33): “a estaca Strauss requer grande cuidado quando se trabalha abaixo do lençol de 
água, sendo mesmo um tipo de estaca desaconselhável nesse caso”. 
- Conclusão: não usar em terrenos com solos arenosos saturados (inviável secar ponta do furo) e argilas moles 
saturadas (fuste pode ser seccionado). Evitar uso em terrenos com matacões e abaixo do NA. 
 
- diâmetro da estaca: igual ao diâmetro do tubo de revestimento usado 
- vantagens: equipamento leve e econômico; provoca poucas vibrações; facilidade de locomoção na obra; é possível verificar 
presença de corpos estranhos no solo (matacões, por exemplo); estacas na divisa fácil execução e pequena excentricidade 
 
As cargas nominais são: (fonte Falconi e outros in Hachich, 1996 p.340) 

(cm) 25 32 38 45 55 
Carga (kN) 200 300 400 600 800 
 
 
- Em 1% das estacas e no mínimo 1 por obra, expor o fuste até a NA para verificar integridade e do fuste (NBR 6122/2010) 
- Ver recomendações sobre slump, fck, etc na NBR 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 19 
 
Figura: Representação esquemática da execução de estaca Strauss. Adaptada de Bueno e outros, 1985 p.7 
 
 
 
Foto: Estaca Strauss. Posicionamento do pilão sobre o piquete para iniciar execução do pré-furo 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 20 
 
Foto: Estaca Strauss. Execução do pré-furo com pilão fechado para colocação do tubo de revestimento 
 
 
 
Foto: Estaca Strauss. Colocação e descida da camisa metálica ou tubo de revestimento 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 21 
 
Foto: Estaca Strauss. Cravação da piteira ou sonda para escavação do solo no interior do revestimento. Note que periodicamente 
se joga um balde de água para facilitar a escavação. 
 
 
 
Foto: Estaca Strauss. Retirada da piteira para limpeza do solo escavado no interior do revestimento. 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 22 
 
 
 
 
Foto: Estaca Strauss. Limpeza da piteira ou sonda (tubo oco com válvula na ponta inferior e abertura lateral) 
 
 
 
Foto: Estaca Strauss. Após atingir a profundidade especificada em projeto, se inicia a concretagem da estaca. 
 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 23 
 
 
Foto: Estaca Strauss. O concreto seco é apiloado com o pilão (ponta fechada) e simultaneamente o tubo de revestimento vai 
sendo sacado. 
 
 
Foto: Retirada da última camisa metálica, após término da concretagem 
 
 
 
Figura: Representação esquemática do seccionamento do fuste de uma estaca strauss. Situação comum de ocorrer em solos 
arenosos saturados e argilas moles saturadas. Fonte: Oliveira Filho, 1988 p.66 
 
 
 
 
http://www.youtube.com/watch?v=KM4AvcsVjq8 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 24 
 
 
e- estaca Franki 
 
- Faixa de carga do elemento estrutural: 55 a 170tf 
 
Execução: 
- Posicionamento do tubo de revestimento e lançamento de areia e brita para formar uma bucha na extremidade do tubo 
- cravação do tubo até a profundidade desejada, através do apiloamento (com soquete de ponta fechada) da bucha (areia e 
brita) no interior do tubo 
- fixação do tubo e expulsão da bucha para fora do tubo para formar a base alargada (cebolão) 
- concretagem do fuste por apiloamento do concreto seco, com retirada simultânea do tubo Franki 
 
- características principais: grande raio basal, superfície muito rugosa, terreno muito comprimido na vizinhança da estaca e 
possibilidade de grandes comprimentos 
- não é recomendada no caso de terrenos argilosos moles ou em áreas de construção em estado precário, devido às vibrações 
excessivas 
- muitos autores e construtores consideram que não há problema em executar estacas Franki abaixo do NA porque a cravação 
com ponta fechada (bucha) isola o tubo de revestimento da água do subsolo. 
 
- a NBR 6122 recomenda dimensões e peso mínimo do pilão (1 a 3tf) para execução da estaca Franki, dependendo do 
diâmetro final pretendido para a estaca (veja item 7.8.8.1.2). Para estacas com comprimentos maiores que 15m usar 
soquetes ainda mais pesados. 
- O controle do final da cravação é realizado pela medida da nega. A nega no final da cravação do tubo de revestimento 
costuma estar entre 5 e 20mm, para 1 golpe do soquete caindo de uma altura de 5m. 
 
Cargas nominais de estacas tipo Franki. Fonte: Maia in Hachich, 1996 

(cm) 30 35 40 52 60 
Comprimento máximo (m) 15 18 22 30 35 
Carga (kN) 450 550 750 1300 1700 
 
 
Figura: Representação esquemática da execução de uma estaca tipo Franki. Fonte: Araújo, 1999 
 
 
a) Posicionamento do tubo de revestimento, colocação da bucha no interior do tubo e início do apiloamento da bucha com pilão 
(ou soquete) de ponta fechada 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 25 
b) Conforme a bucha vai empurrando o solo da ponta do tubo, o revestimento vai descendo simultaneamente. Atingida a 
profundadidade de projeto, o tubo de revestimento é preso à torre por cabos de aço e a bucha é expulsa através de golpes do 
soquete 
c) O concreto seco é lançado no interior do tubo e apiloado para compor a base alargada, a armadura é então posicionada. 
Novas camadas de concreto seco são lançadas e apiloadas, ao mesmo tempo que o tubo de revestimento vai sendo sacado 
d) Estaca acabada 
 
 
Variações no processo executivo: perfuração interna, fuste pré-moldado, fuste encamisado, fuste com concreto 
plástico 
 
 
 
-Foto em 18/10/07 – Em andamento cravação do tubo da estaca franki d=600mm, 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 26Foto em 18/10/07 – Repondo brita para cravação do tubo 
 
 
Foto em 18/10/07 – Vista do pilão de 4000 Kg. 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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 27 
 
Foto em 18/10/07 - Concluindo posicionamento da armação, para prosseguir com lançamento 
do concreto seco para execução da estaca (apiloada com pilão). 
Fonte: http://www.geodactha.com.br/obras/kobayashi1.htm Aclimação São Paulo acesso em 06/10/2010 
 
 
f- estacas escavadas de grande diâmetro com uso de fluido estabilizante 
 
- cargas nominais do elemento estrutural: 100 a 3000tf 
- diâmetro: 60 cm a 300 cm 
- empregadas quando há necessidade de elevadas capacidades de carga 
- permitem alcançar grandes profundidades 
- execução é rápida e as vibrações são minimizadas 
- etapas execução: 
 
a) Perfuração 
- equipamento de perfuração: mesa rotativa aciona haste telescópica, acoplada a ferramenta de perfuração 
- motor diesel aciona movimento de rotação da haste telescópica 
- guindaste (de esteiras) aciona cabo de aço para descida e levantamento da haste telescópica 
- perfuração abaixo do lençol freático: uso de lama bentonítica ou lama polimérica 
- lama: finalidade de manter estável a parede da escavação 
- quando lama não é aplicável: usar tubos cravados com retirada do material interno através de perfuratriz, clam-shell, etc 
b) Colocação da armadura 
- armadura colocada pelo guindaste, reforçada com anéis de rigidez, dotada de roletes distanciadores para garantir cobrimento (5 
cm) 
c) Concretagem 
- submersa, executada de baixo para cima de modo contínuo e uniforme 
- aplicação de concreto por gravidade, uso tubo com funil,extremidade imersa no concreto 
- obturador no interior do tubo, funciona como êmbolo, expulsa a lama pelo peso próprio do concreto, evita que lama se 
misture com concreto 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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Figura: Representação esquemática da execução de estacas escavadas de grande diâmetro. Fonte: Catálogo Fundesp 
 
 
Figura: Execução de estacas de grande diâmetro no Metrô Conceição – São Paulo. Fonte: Catálogo Fundesp 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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Guindaste de estaca escavada de grande diâmetro. Local: ponte de acesso UFSCar, rodovia S. Carlos Ribeirão Preto. Fotos 
Andrey M. Maciel, 2004 
 
 
Trado de estaca escavada de grande diâmetro. Local: ponte de acesso UFSCar, rodovia S. Carlos Ribeirão Preto. Fotos Andrey 
M. Maciel, 2004 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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Trado de estaca escavada de grande diâmetro. Local: ponte de acesso UFSCar, rodovia S. Carlos Ribeirão Preto. Fotos Andrey 
M. Maciel, 2004 
 
 
Trado de estaca escavada de grande diâmetro. Local: ponte de acesso UFSCar, rodovia S. Carlos Ribeirão Preto. Fotos Andrey 
M. Maciel, 2004 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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Tanques com lama polimérica de estaca escavada de grande diâmetro. Local: ponte de acesso UFSCar, rodovia S. Carlos 
Ribeirão Preto. Fotos Andrey M. Maciel, 2004 
 
Veja o vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=c_PXxKWwqn8 
 
 
g- estacas barrete e paredes diafragma 
 
- faixa de carga: 180 a 1500tf 
- dimensões: 40x150 cm a 120x250cm 
- parede diafragma: muro de concreto armado vertical 
- absorve cargas verticais, empuxos horizontais e momentos fletores 
- alcança profundidades superiores a 50 m 
- parede: executada em painéis (sucessivos ou alternados) 
- continuidade dos painéis: uso tubo ou chapa-junta, colocado após a escavação do painel e retirado após a início do 
endurecimento do concreto 
- técnicas executivas: mais freqüente é o uso de clam-shell 
- vantagens: 
 facilidade em adaptar-se à geometria do projeto 
 pequena vibração durante a execução 
 alcança grandes profundidades abaixo do NA 
 serve de septo impermeabilizante e como contenção de escavação profunda 
 
 
Veja os vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=86KjGp-QRcE 
 
http://www.youtube.com/watch?v=oaRRkPVD2s8 (Geofix, parede diafragama instrumentada) 
 
 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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Figura: representação esquemática da execução de uma estaca barrete ou parede diafragma. Fonte: Araújo, 1999 
 
 
 
Figura: Representação esquemática da execução de estacas barrete ou paredes diafragma. Fonte; Catálogo Fundesp 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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Estaca Barrete de 7,00 x 1,00 x 48,00 m de profundidade 
(funcionando também como pilar) - Metrô Linha 2 Estação Klabin 
- São Paulo / SP 
 
 
Metrô Linha 2 Estação Klabin - São Paulo / SP 
 
 
Metrô Linha 2 Estação Klabin - São Paulo / SP 
 
 
Metrô Linha 2 Estação Klabin - São Paulo / SP 
 
 
Concretagem de estaca barrete 
Fonte: 
http://www.brasfond.com.br/site2006/galerias/barrete/index.htm 
acesso em 02/10/2010 
 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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h- estacas hélice contínua monitorada 
 
- faixa de carga: 35 a 500tf 
- perfuração: haste de perfuração (hélice espiral contínua) penetra no subsolo através da aplicação de torque (mesa rotativa no 
topo). Não há retirada da hélice durante a fase de perfuração do terreno. 
- concretagem: simultânea à extração da hélice do terreno, executada através de tubo central (dentro da hélice) 
- armadura: colocação após a concretagem 
- equipamentos: atinge 15 a 25m de profundidade 
- vantagens: elevada produtividade (150m por dia), sem vibrações 
- desvantagens: preço da mobilização dos equipamentos (só compensa para grandes obras); não adequada para terrenos com 
matacões e rochas 
 
Diâmetro (cm) 27,5 30 35 40 50 60 70 80 90 100 
Carga (tf) 35 45 60 80 125 180 245 320 400 500 
Fonte: Antunes e Tarozzo in Hachich, 1996 
 
- existem no mercado estacas semelhantes a hélice contínua monitorada, com algumas modificações: as estacas ômega (estacas 
hélice de deslocamento monitorada) e as estacas hélice segmentada (estaca com trado vazado segmentado) 
 
Veja os vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=2d2tibmzw0w 
 
 http://www.youtube.com/watch?v=sicA1aBgi_M 
 
http://www.youtube.com/watch?v=qv8kxUOnp0I (explicação geofix) 
 
Veja também as variantes: estaca ômega (estaca de deslocamento monitorada) e estaca hélice segmentada (estaca com trado 
vazado segmentado) 
 
http://www.youtube.com/watch?v=RU_6JsAP_iw (Estaca ômega) 
 
 
 
Usina Votorantin Juiz de Fora - MG 
 
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Usina Votorantin Juiz de Fora - MG 
 
Votorontim, Juiz de Fora e Minas Tenis,Belo Horizonte -MG 
 
 
 
 
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Figura:Representação esquemática de equipamento para execução de estaca hélice contínua. Fonte: Falconi e outros, 1999 
 
 
 
 
 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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Figura: representação esquemática da execução de uma estaca hélice contínua. Fonte: Catálogo Geofix. 
 
 
 
 
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i- estacas injetadas ou estacas raiz 
 
- faixa de carga: muito variável dependente da armadura adotada – 10 a 150tf 
 
- idealizadas na década de 50 na Itália, para reforço de fundações comprometidas 
- escavada com perfuratriz, diâmetros: 8 a 41 cm 
- executada em qualquer direção 
- uso de rotação ou roto-percussão com circulação d'água, lama bentonítica ou ar comprimido 
- fuste é construído com argamassa de cimento e areia injetados sob pressão 
- atravessa terrenos de qualquer natureza: inclusive alvenaria, concreto armado, rochas ou matacões, com uso de ferramentas 
especiais 
- terminada a perfuração com revestimento do furo, é colocada a armadura necessária, procedendo a concretagem do fuste e a 
correspondente retirada do tubo de revestimento. 
- Concretagem: de baixo para cima, aplicando-se uma pressão devidamente controlada para garantir a integridade do fuste 
- processo de perfuração não induz perturbações no terreno 
- indicada nos casos: reforço de fundações; obras de contenção de taludes; fundações em áreas vizinhas a construções 
sensíveis a vibrações ou poluição sonora 
 
 
 
Fonte: http://www.uepg.br/denge/aulas/fundacao/conteudo.htm#mega. Acesso 30/09/2010 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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Figura: representação esquemática da execução de uma estaca raiz. Fonte: Catálogo Fundesp 
 
 
 
Equipamentos usados na execução de estaca raiz para ampliação de ponte na Rodovia Washington Luis, ano 2004. Fotos cedidas 
por Mario Medrano 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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Equipamentos usados na execução de estaca raiz para ampliação de ponte na Rodovia Washington Luis, ano 2004. Fotos cedidas 
por Mario Medrano 
 
Fundações – capítulo 4: Fundações profundas – estacas- métodos construtivos e utilização 
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Equipamentos usados na execução de estaca raiz para ampliação de ponte na Rodovia Washington Luis, ano 2004. Fotos cedidas 
por Mario Medrano 
Veja os vídeos: http://www.youtube.com/watch?v=QZ9Qddzc190&feature=related 
 
http://www.youtube.com/watch?v=a5_QTLpzQ0Y 
 
http://www.youtube.com/watch?v=n9zgHm3FDH0

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