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Adrenérgicos e aminas simpaticomimetias

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Aula de Farmacologia 						Data: 26/08/2004
Adrenérgicos e aminas simpaticomimetias
Introdução:
Grupo de drogas que mimetizam ação do sistema nervoso simpático. Qualquer droga que tenha ação semelhante a uma amina simpaticomimetica, ou seja, que seja capaz de estimular um receptor adrenérgico.
Sistema Nervoso - Sistema Nervoso Simpático (SNS)
Autônomo - Sistema Nervoso Parassimpático (SNPS)
Os mediadores finais do SNS são as CATECOLAMINAS basicamente adrenalina, noradrenalina, dopamina. E do SNPS é a ACETILCOLINA
Efeitos da estimulação adrenérgica:
Uma droga adrenérgica é toda droga que é capaz de se ligar ao receptor adrenérgico e mimetizar a ação do SNS, ou seja, uma droga que vai se ligar ao alfa1, alfa2 ou ao receptor beta1, beta2, beta3 e mimetizar a ação das catecolaminas.
RECEPTOR ALFA1:
Musculatura lisa: Toda vez que se falar desse receptor temos que lembrar da musculatura lisa vascular. Temos a presença do receptor alfa em diversos locais, mas principalmente nessa musculatura, principalmente pele, mucosa e vísceras ocasionam vasoconstrição. O que quer dizer isso? É o aumento da resistência vascular periférica e aumenta pressão arterial. Quais os 2 principais fatores que irão atuar na pressão arterial? Aumenta pressão arterial e aumenta R.V.P.
Musculatura radial da íris: Na íris temos contração = midríase. Mas contração não é miose? Não, veja bem: contração na musculatura radial da íris, contrai-se radialmente. Quando isso ocorre você tem um aumento, dilatação da pupila, ou seja, midríase. Quando há relaxamento da musculatura radial da íris vou ter miose.
Musculatura orbital: Contração
Músculo eretor do pênis: Ereção
Glândulas sudoríparas: Secreção
Musculatura longitudinal intestinal: Relaxamento. Quando se fala em trato gastro intestinal o principal hormônio estimulante tanto peristáltico como secretório é a Ach. (acetilcolina).
Esfíncter de Oddi: Contração
Musculatura uterina: Contração
Musculatura vesical: Contração
RECEPTOR ALFA2:
Natureza inibitória. Locais:
Pâncreas – diminui secreção de insulina – “efeito diabetogênico”
Terminal pré-sináptico – baixa liberação de neurotransmissor.
Toda amina simpático mimética tem efeito diabetogênico. Os indivíduos estressados aumentam a glicemia, porque aumenta a síntese de catecolaminas endógenas e elas tem efeito diabetogênico. Esse efeito causado por uma amina (adrenalina, noradrenalina) é devido a 2 fatores:
FATOR PANCREÁTICO:
Há grande quantidade de receptores alfa2 no pâncreas que quando se ligam a uma amina diminui a secreção de insulina. Então o efeito é HIPERGLICEMIANTE ou DIABETOGÊNICO.
FATOR HEPÁTICO:
A fusão das vesículas de NT com a membrana pré-sináptica libera NT na fenda. Essas catecolaminas (NT) liberadas tem vários destinos:
Podem ser metabolizadas pela MAO
Podem se ligar a um receptor pós sináptico
Podem se difundir pela circulação sangüínea
Podem se ligar a receptores alfa2 (pré-sinápticos).
A resposta observada na ligação das catecolaminas com receptores alfa2 é INIBITÓRIA, reduz a ligação de mais catecolaminas.
	O que determina o grau de ligação das catecolaminas aos receptores pré e pós sinápticos não tem explicação.
É um receptor de auto regulação, quando há um excesso de catecolamina liberada 60, 70% se ligam aos receptores pós sinápticos e o restante aos pré paro avisar que a resposta já foi estimulada no receptor pós sináptico e não precisa ser liberado mais causando com isso inibição da liberação. Pelos receptores pré-sinápticos.
	Em pacientes diabéticos com stress ocorre descompensação do diabetes devido aumenta da glicemia. Situações de stress de natureza infecciosa ocorre isso também. Isso devido aumenta do metabolismo basal aumenta demanda O2 e de nutrientes e aumenta a produção de neurohormônios, dentre eles as catecolaminas.
RECEPTOR BETA1:
Coração – aumenta força de contração, aumenta freqüência cardíaca, aumenta velocidade de condução.
Musculatura long. Intestinal – relaxamento
Esfíncter de Oddi – relaxamento
Essas drogas são usadas 80 a 90% dos casos para tratar choques cardiogênicos, hipovolêmicos, independente da etiologia do choque.
RECEPTOR BETA2:
Fígado – aumenta gliconeogênese, aumenta glicogenólise.
Musculatura traqueobrônquica – relaxamento
Atividades físicas são indicadas a pacientes diabéticos porque ela melhora a captação periférica de glicose, aumenta captação de glicose pela célula e aumenta interação do receptor com insulina.
Musculatura lisa vascular de musculatura esquelética - relaxam
Nessa musculatura os receptores não estão no músculo e sim na musculatura que irriga o músculo estriado esquelético onde a resposta é de vasodilatação.
Musculatura uterina – relaxamento
RECEPTOR BETA3:
Lipídios = Basicamente promove aumento lipólise –quebra da gordura, aumenta a produção de ác. graxos, tendência a beta hidroxilação de alguns radicais.
Possui baixa utilização clínica devido ao fato de as aminasimpaticomiméticas terem poucas afinidades por receptores beta 3.
RECEPTOR DOPAMINERGICOS (D1/D2)
Estão relacionados também ao SNA, ao SN adrenérgico.
Vasos esplênicos, renais e cérebro. Principalmente a vasculatura renal.
Efeito agonista alfa e beta. Relacionado a dopamina que possui afinidade com ambos porém tem preferência pelo beta.
No cérebro existe receptores D3, D4 mas os mais importantes são os acima citados (D1 e D2).
A dopamina ao se ligar a D1 promove um aumento no fluxo sangüíneo renal e esplâncnico.
Seletividade dos Agonistas Adrenérgicos:
	A seletividade não é igual para todas as drogas. Ela indica que uma droga pode ligar-se preferencialmente a um subgrupo de receptores importantes. A equidade não é absoluta ela é relativa. Concentrações mais elevadas de um determinado agonista pode interagir com outras classes de receptores, ou seja, a sua concentração seletiva interfere na sua seletividade. Quanto mais alta a [] do agonista maior é a sua afinidade por receptores pelos quais o agonista tinha baixa afinidade.
	AGONISTAS ALFA
	EFEITOS
	fenilefrina, metoxamina,
clonidina, metilnoradrenalina
	a1 > a2 >>>>> Beta
a2 > a1 >>>>>Beta
	AGONISTAS ALFA; BETA; MISTOS
	EFEITOS
	noradrenalina
adrenalina
	alfa1 = alfa2 ; beta1 >> beta2
alfa1 = alfa2 ; beta1 = beta2
	AGONISTAS BETA
	EFEITOS
	dobutamina
isoproterenol (IPA)
terbutatina, metaproterenol,
albuterol, ritodrina
	beta1 > beta2 >>>> alfa1
beta1 = beta2 >>>> alfa
beta2 >> beta1 >>>> alfa
	AGONISTAS DOPAMÍNICOS
	EFEITOS
	dopamina
	D1 = D2 >> beta >> alfa
Obs : D1 = vasc. Renal
D2 = cérebro
Obs:
Fenilefrina – usada como descongestionante nasal
Dobutamina – extremamente usada aumenta DC
Terbutamina – Beta2 agonista – droga para tratar asmático. Ela é bloqueador muscarínico. Pessoas podem apresentar tumor, taquicardia. Essa tem uma predileção pelo beta2 mas atua tanto beta1 como beta2.
Dopamina – ação igual em D1 e D2. D1 predomina vasc. Renal e D2 predomina no cérebro. 
Receptores Pré Sinápticos:
RECEPTOR alfa2 pré sináptico:
Natureza inibitória diminuindo a liberação de noradrenalina.
RECEPTOR beta pré sináptico:
Natureza excitatória. Ele aumenta a liberação de noradrenalina (resultado muito pequeno, é pouco encontrado no organismo).
Obs: Quando fala-se receptor beta sem Ter especificações está relacionado ao receptor pré sináptico ou beta 0.
Modo de Ação das Aminas Simpaticomiméticas:
AÇÃO DIRETA:
Ocorre nos receptores pós sinápticos
Natureza adrenérgica
Sangue – receptor pós sináptico – ação
A amina na corrente sangüínea ou por produção endógena ou por administração intravenosa.
Amina se liga no receptor pós sináptico
Ação
AÇÃO INDIRETA:
Aquela que gerada no sangue se liga a receptores beta pré sináptico(excitatório) vai promover aumento da liberação de catecolaminas que promoverão ação mista.
Sangue ​– receptor beta – aumenta liberação de noradrenalina – Ação
A amina se liga aos receptores beta aumentando a concentração de catecolaminas na fenda ocasionando a atividade simpaticomimetica pela alta quantidade de neurotransmissor liberado na fenda e não pela ligação das aminas com os receptores.
Por isso é chamada de indireta.
AÇÃO MISTA:
São drogas capazes de se ligar aos 2 receptores tanto os pré sinápticos como os pós sinápticos favorecendo o aumento das catecolaminas.
Drogas Simpaticomiméticas Específicas:
ADRENALINA – atuação em alfa1 , alfa2 e beta1 e beta2 (alfa1 = alfa2 >> beta1 = beta2)
Beta1 – ação inotrópica e cronotrópica positiva ( aumenta FC; aumenta DC)
Alfa1 – ação vasoconstrictora
Beta2 – ação vasodilatadora nos vasos da musc. Esquelética.
Conseqüência:
Aumenta DC
RPV – normal ou diminuída, pois alfa1 e beta2 se anulam (resistência vasc. periférica total).
NORADRENALINA: (alfa1 = alfa2 ; beta1 >> beta2)
Beta1 – ação inotrópica, cronotrópica positiva.
Baixa ação beta2 – Diminui VD (vasodilatadora)
Alfa1 – ação vasoconstrictora – Efeito vasoconstrictor de alfa1 é muito maior que o efeito beta2. 
Conseqüência:
Aumenta DC
Aumenta bem RVP
Obs: A noradrenalina tem maior preferência para o tratamento de choques do que a adrenalina que tem basicamente seu efeito sobre o débito cardíaco não variando a RVP.
	A adrenalina é indicada para parada cardíaca e respiratória. Ela tem tendência a se ligar a receptores beta2 aumenta a sua [ ]. A capacidade de se ligar a beta2 vai aumentando e isso causará vasodilatação anulando assim o efeito vasoconstrictor de alfa1.
	Tanto a adrenalina quanto a noradrenalina tem ação de mesma intensidade em beta1, ou seja, aumenta DC, só que a nora tem baixa ação sobre beta2 e muita ação sobre alfa1. O efeito vasoconstrictor da noradrenalina é muito maior que o efeito vasodilatador (beta2) ou seja, a resultante não se anula predominando a vasoconstricção (alfa1).
	A noradrenalina influencia na RVP por sua baixa ação sobre beta2. Por Ter maior efeito pressólico é preferencialmente usada nos tratamentos e choques.
DOPAMINA (D1 = D2 >> beta1 >> alfa1)
Diminuição beta1 – pouca ação inotrópica e cronotrópica
Aumenta D1 – vasodilatação esplâncnica e renal (aumenta o fluxo)
Altas doses – alfa1 – vasoconstricção
Conseqüência:
Eleva pressão arterial (preservação renal).
Ex: Dopamina 5-10mcg/kg/min – faz vasodilatação renal, ou seja, aumenta o fluxo renal.
Se eu aumentar a dose para 10cmg/kg/min estarei aumentando beta1 positivo e aumentando VC positivo estará atuando aqui a noradrenalina.
ISOPROTERENOL / ISOPRENALINA (beta1 = beta2 >>>alfa1)
Beta1 – muita ação inotrópica, e cronotrópica positiva promovendo aumento DC.
Beta2 – grande ação vasodilatadora nos vasos da musc. Estriada esquelética.
Alfa1 – pouca ação vasoconstrictora.
Conseqüência:
Pouca variação na pressão arterial. O aumento do DC é compensando pela vasodilatação assim não há grandes alterações na PA. 
DOBUTAMINA – (beta1 >> beta2 >>>> alfa1) Relativamente beta1 seletiva.
Atua em beta1 – ação inotrópica e cronotrópica positiva
Quase não atua em alfa1 – ação vasoconstrictora reduzida.
Conseqüência:
Aumenta a pressão arterial em falência cardíaca.
É uma boa droga para tratar choques cardíacos, pois aumenta o DC (ação predominante em beta1).
Outros simpaticomiméticos:
FENILEFRINA:
Ação em alfa1 sem efeitos sistêmicos
VC dos vasos localizados no nariz.
A vasodilatação dos vasos da mucosa nasal aumenta a permeabilidade capilar promovendo a transudação de líquidos ocasionando edema epitelial fechando o corneto e o nariz fica entupido.
O uso de um VC local diminui a permeabilidade capilar diminuindo o edema. O uso em altas doses podem ocasionar efeito sistêmico.
Descongestionante nasal é uma das causas da hipertensão secundária.
A hipertensão arterial sistêmica se divide em:
Primária
Secundária
Hipertensão arterial sistêmica primária: Hipertensão sem causas primárias e secundárias pode Ter como motivo a hereditariedade, fumo, obesidade, fatores de risco, sedentarismo, idade, sexo, etc. 
Hipertensão arterial sistêmica secundária: Causada por alguma patologia de base. O uso de corticoides e dose alta, hiperaldosteronismo, doenças endógenas que levam o indivíduo a Ter hipertensão arterial. Acomete indivíduos jovens também. A principal causa é o uso de drogas como cocaína, anfetaminas e descongestionantes nasais.
METOXAMINA:
Efeito VC
Ação básica em alfa1
Presente em descongestionante nasal e substâncias tópicas. Faz vasoconstricção da pele.
Não tem muita aplicabilidade clínica.
ANFETAMINA:
Ação mediada pela liberação de catecolaminas.
Potente efeito no SNC (ação dopaminérgica – efeito euforizante)
Ao se ligar ao receptor beta pré - sináptico aumenta a liberação de catecolamina. Isso favorece o consumo O2 pela musc. Estriada esquelética. 
Anfetamina inibe o centro da fome.
Quando se liga a receptor dopaminérgico (D1, D3) dos vasos do cérebro ocasiona um efeito euforizante podendo causar vício.
EFEDRINA:
Ação básica em alfa1
Diminui ação em beta pré sináptica
Usada em descongestionantes nasais, hemorragias uterinas
Efeito vasoconstrictor
Efeito anfetamínico por estimular o SNC.
COCAÌNA:
Anestesia local com ação simpaticomimetica periférica de corrente da inibição da recaptação de neurotransmissor em sinapses noradrenérgicas.
Penetra no SNC – Efeito anfetaminiforme (duração mais curta e intensidade maior). Esse efeito consiste na ligação da cocaína se liga a receptores dopaminérgicos nos vasos sangüíneos cerebrais.
Vasodilatação cerebral e efeito euforizante.
Tratamento de choque:
	Através de um catéter chamado Swan – ganz (recurso de diagnóstico) é possível se fazer a monitorização hemodinâmica do paciente.
	Faz se uma punção venosa (subclávia, jugular ou cava superior) até chegar na artéria pulmonar.
Caminhos:
Subclávia = Veia cava Sup – Átrio direito – Ventrículo direito – artéria pulmonar – pulmão
	
	Com esse catéter é possível evidenciar a etiologia do choque. Ele fornece valores numéricos que ajudam a fazer o diagnóstico.
	Esse catéter é colocado no paciente e está ligado a um monitor que fornece curvas conforme o caminho do catéter. As curvas de pressões são diferentes nos diferentes locais e é através dessas curvas que é possível saber se o catéter está no local certo. 
	Os dados são calculados de acordo com o peso, altura do paciente.
	Os parâmetros dados pelo catéter são:
Débito cardíaco (DC)
Índice cardíaco (IC)
Índice de resistência vascular sistêmica (IRVS)
Índice de resistência vascular pulmonar (IRVP)
Pressão venosa central (PVC) {relacionado a volemia}
Pressão capilar pulmonar (PCAP) {relacionado a volemia}.
Choque é a incapacidade de se levar O2 para todos os tecidos corporais.
Os choques podem ser divididos em:
Choque hipovolêmico
Choque cardiogênico
Choque distributivo
Choque obstrutivo
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
	Diminuição da volemia. Qualquer condição que gere a queda do volume circulante.
CHOQUE CARDIOGÊNICO
	Etiologia demonstra problemas na bomba cardíaca (diminui função)
CHOQUE DISTRIBUTIVO
	Grande vasoplegia, ou seja, uma vasodilatação tão acentuada em que a vascularização não é feita de forma uniforme, o sangue não é bem distribuído. Isso pode ocasionar, septicemia, anafilaxia, etc. 
CHOQUE OBSTRUTIVO
	Pode-se Ter vários tipos de choques obstrutivos diferentes:
Tumor de pulmão comprimindo a veia cava superior
Embolia pulmonar grave – aumenta pressão de todo meu sistema arterial pulmonar
	CHOQUES
	DC
	IC
	IRVS
	PVC
	PCAP
	Hipovolêmico
	diminui 2x
	NN ou aumenta (estimula simpático)
	diminui 2x
	diminui 2x
	Cardiogênico
	diminui
	diminui
	N
	N
	N ou aumenta
	Distributivo
	N
	N
	diminui 3x
	diminui 2x
	diminui 3x
	Obstrutivo
	diminui
	diminui
	N
	N
	aumenta 3x
(DC) – Débito cardíaco é o valor estimado em litros de sangue que o ventrículo esquerdo é capaz de bombear a cada sístole no intervalo de 1min. ( mais ou menos 5,6/min)
(IC) – Índice cardíaco é a representação do débito em percentual. É o que sai menos o que fica. É a fração numérica da fração de ejeção. 
(IRVS) – Índice de resistência vascular sistêmica é a soma da resistência vascular de todos os vasos sangüíneos.
(IRVP) – Índice de resistência vascular pulmonar é a soma da resistência vascular de todos os vasos pulmonares.
(PVC) – Pressão venosa central é a pressão do átrio direito. É a representação da volemia, ou seja, o retorno venoso que chega primariamente ao átrio direito. É o volume de sangue circulante. 
(PCAP) – Pressão capilar pulmonar é a pressão do vaso impunhado na ponta do catéter. É a pressão de oclusão da artéria pulmonar. 
EXPLICAÇÃO DO QUADRO:
Hipovolêmico:
DC diminui
IRUS - normal ou aumenta devido a estimulação do simpático.
IC – Normal, pois a porcentagem ejetada está normal mesmo que o fluxo seja menor a porcentagem permanece a mesma.
PVC – Diminui 2x {relacionado a volemia}. Diminui fluxo – Diminui ambos
PCAP – Diminui 2 x {relacionado a volemia}. Diminui fluxo – Diminui ambos
Choque Cardiogênico:
PVC – N se não tiver nenhum outro fator
PCAP – N ou aumenta – o aumento é devido a hipertensão
DC – Diminui
IC – Diminui
IRVS – Normal
Choque distributivo:
PVC – Diminui 2x
PCAP – Diminui 3x – depende da volemia
DC – Normal
IC – Normal
IRVS – Diminui 3x
Choque obstrutivo:
PVC – Normal
PCAP – Aumenta 3x
DC – Diminui – não chega sangue pela obstrução
IC – Diminui
IRVS – Normal
TRATAMENTO:
Choque hipovolêmico – Caso seja só hipovolemia, sem problemas cardíacos usamos de reexpansão volêmia, hidratação venosa (soro fisiológico) ou sangue se foi hemorragia.
Choque cardiogênico – Puramente cardiogênico o tratamento é feito com a catecolamina Dobutamina pois sua ação predomina em berta1 que aumenta IC e aumenta DC.
Choque distributivo – Droga vasoconstrictora como a Noradrenalina para melhorar a vasoplegia.
Choque obstrutivo – Tratamento da doença de base.
Obs: A explicação do quadro e do tratamento estava difícil de entender a voz do professor, estava longe. 
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