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Enfisema Pulmonar e a Hereditariedade

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Enfisema Pulmonar Hereditário
Anatomia do Sistema Respiratório
O que é Enfisema Pulmonar Hereditária
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC);
A deficiência congênita da enzima α1-antitripsina é o fator de predisposição para a doença enquanto característica hereditária. 
Tipos de Enfisema Pulmonar
Enfisema Centroacinar (Centrolobular);
Enfisema Pan-acinar (Panlobular);
Enfisema Acinar Distal (Parasseptal);
Enfisema do Espaço Aéreo com Fibrose (Enfisema Irregular).
Tipos de Enfisema Pulmonar
Enfisema Pan-acinar (Panlobular);
80% dos pacientes com deficiência congênita de a1-antitripsina desenvolvem enfisema pan-acinar sintomático em idade precoce e que se acentua em pacientes com hábito tabágico. 
Característica Clínicas
Dispnéia;
Tosse Produtiva;
Tiragem intercostal;
Cifose torácica;
Respiração ofegante com sibilos;
Cianose, fadiga;
Dor torácica, perda de peso;
Edemas em tornozelos. 
 
Etiologia 
Infecções das vias aéreas 
Tabagismo 
Poluição do ar
Herança genética caracterizada pela deficiência da proteína chamada α 1 – antitripsina (AAT). 
Enfisema pulmonar
Inflamação Crônica
Vias aéreas proximais (traqueia, brônquios)
h macrófagos, h Linf T CD8+, alguns neutrófilos ou eosinófilos
Vias aéreas periféricas (bronquíolos)
hmacrófagos, h Linf T (CD8+>CD4+), h Linf B, folículos linfoides, h fibroblastos, alguns neutrófilos
Parênquima pulmonar (bronquiolos respiratórios e alvéolos)
h macrófagos, h Linf T CD8+
Hipertrofia das glândulas submucosas
Espessamento da parede das vias aéreas, estreitamento das vias aéreas
Destruição da parede alveolar, apoptose das células epiteliais e endoteliais
Mecanismo de protease-antiprotease, auxiliado e estimulado
pelo desequilíbrio de oxidantes e antioxidantes.
Os neutrófilos (a principal fonte de proteases celulares) são
normalmente sequestrados em capilares periféricos, incluindo os
do pulmão, e alguns têm acesso aos espaços alveolares. 
Quando há estímulo que aumente o número de leucócitos
(neutrófilos e macrófagos) no pulmão ou a liberação de seus
grânulos contendo protease aumenta a atividade proteolítica. 
Com baixos níveis séricos de α1-antitripsina, a destruição do
tecido elástico não é reprimida, resultando em enfisema.
Destruição da parede Alveolar
Destruição da parede Alveolar
α 1 – antitripsina (AAT)
É uma glicoproteína de cadeia polipeptídica única de 394 resíduos de aminoácidos; 
 Possui um grupo metionil-seril (posição 358 e 359) onde se liga ao centro ativo das serinoproteases;
O gene da α 1 – antitripsina é altamente polimórfico, tem expressão co-dominante e localiza-se no braço longo do cromossomo 14 (14q 31-32.3);
 É secretada pelo fígado (no retículo endoplasmático dos hepatócitos), circula no sangue em uma quantidade mais ou menos estável para reduzir as lesões provocadas por essas enzimas (especialmente nos pulmões);
Sua produção aumenta durante as infecções, para evitar lesão excessiva causada pelas células inflamatórias (especialmente os neutrófilos).
 
 Visto que este é um distúrbio recessivo, existe uma porcentagem muito maior de pessoas que são heterozigóticas para a doença (isto é, possuem um gene anormal do pai e um gene anormal da mãe);
Entretanto, devido a alterações da estrutura proteíca causadas por mutações em seu gene, algumas vezes a proteína perde sua capacidade inibitória ou se agrega em forma de corpúsculo de inclusão nos hepatócitos, ocasionando a diminuição dos seus níveis séricos normais. 
 A principal função da α 1 - antitripsina é inibir a elastase neutrofílica, uma protease de serina que tem a capacidade de hidrolisar as fibras de elastina no pulmão;
Medida da α 1 – antitripsina
 Pode se medir a atividade antiproteolitica no plasma utilizando substratos sintéticos como a N-benzoil-DL-arginina-p-nitroanilida; 
 Se usa a tripsina como enzima, porque 95% da atividade antitripsina do plasma são devidos à α 1 – antitripsina;
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Seus valores normais na corrente sanguínea varia de 120 a 200 mg/dl (medidas obtidas por nefelometria);
Utiliza-se também a radio-imuno-difusão, ( seu uso é mais útil em casos de doenças genéticas, por que as variantes genéticas específicas podem ser distinguidas ).
Seus valores normais na corrente sanguínea varia de 120 a 200 mg/dl (medidas obtidas por nefelometria);
Utiliza-se também a radio-imuno-difusão, ( seu uso é mais útil em casos de doenças genéticas, por que as variantes genéticas específicas podem ser distinguidas ).
Diagnóstico 
 Analisar a história clínica, efetuar o exame físico.
Exame de Sangue
Testes da função respiratória
 Radiografia 
Tomografia computadorizada
 Espirometria
Análise dos gases respiratórios
Testes genéticos para avaliar a possível deficiência de alfa-1-antitripsina
Tratamento
REFERÊNCIAS 
Robbins e Cotran, bases patológicas das doenças / Vinay Kumar... [et al.] ; [tradução de Patrícia Dias Fernandes... et al.]. - Rio de Janeiro : Elsevier, 2010.
CARDOSO, A. P.; LEMLE, A.; BETHLEM, N. Doenças pulmonares obstrutivas crônicas. In: BETHLEM, N. Pneumologia. 4.ed. São Paulo: Atheneu, 2000.

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