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Lista comentada dos vírus de plantas descritos no Brasil

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1 
FAPESP 
PROGRAMA BIOTA/MICRO-ORGANISMOS 
LISTA COMENTADA DOS VÍRUS DE PLANTAS DESCRITOS NO BRASIL 
(1911-2013) 
 Coordenação: E. W. KITAJIMA 
Dept. Fitopatologia e Nematologia, Escola Superior de Agricultura Luiz de 
Queiroz, Universidade de São Paulo 
 
INTRODUÇÃO 
Esta listagem tenta arrolar todos os vírus e viróides detectados e descritos 
no país, em plantas cultivadas e/ou da vegetação espontânea, e foi baseada nas 
publicações disponíveis sobre o assunto, em periódicos ou relatos feitos em 
congressos, no país e no exterior, por pesquisadores nacionais ou estrangeiros. Ela 
não é permanente e deverá sofrer contínuas alterações (adições, deleções, edições, 
etc.), quando necessárias, contando com informações fornecidas pelos especialistas 
do país. Estará à disposição da comunidade científica on line no site do Programa 
Biota. A listagem básica foi feita em ordem alfabética da espécie ou gênero das 
plantas, nas quais os vírus foram encontrados naturalmente infetando-as. Em cada 
caso, faz-se um pequeno comentário sobre sintomas, local de ocorrência e outras 
informações que foram julgadas pertinentes, além de referências de onde os dados 
foram extraídos. Para viroses das espécies cultivadas mais importantes, contou-se 
com apoio de especialistas para sua edição. Não são consideradas plantas 
experimentalmente infectadas. Acham-se à disposição dos interessados também 
listagens auxiliares: (a) Sobre a ocorrência destes vírus por unidades da federação; 
(b) Por vírus, seguindo a mais recente taxonomia dos vírus, de acôrdo com o 
International Committee of Taxonomy of Viruses (ICTV); (c) Listagem dos 
virologistas brasileiros e suas instituições, incluindo os aposentados e falecidos; (d) 
E last but not least, uma listagem das publicações sobre vírus de plantas, ano por 
ano, a partir de 1911 até 2013. Obviamente estas listagens não são perfeitas e 
devem haver omissões e equívocos, que este coordenador espera sejam reparados, 
contando com a ajuda da comunidade para indicar as correções necessárias, que 
serão introduzidas na medida que forem sendo recebidas. Deve-se mencionar que 
muitas destas informações foram revisadas por colegas virologistas especializados 
em determinadas culturas. 
 
 
 
 
 
2 
1. LISTAGEM POR ESPÉCIE DA PLANTA HOSPEDEIRA 
 As plantas acham-se dispostas em ordem alfabética por espécies ou gêneros. 
Incluem-se o nome científico completo com autoridades, nome vulgar (quando 
disponível) e família botânica. Para a correta menção dos nomes científicos, aqueles 
indicados nas publicações foram confrontados com os nomes do site “International 
Plant Name Index” e outros índices. Dentro de cada espécie citada, os vírus acham-se 
listados pelo gênero, em ordem alfabética, e dentro do gênero pelo nome da espécie em 
inglês (nomeclatura oficial- grafado em itálico, quando o vírus acha-se incluído na lista 
oficial do International Committee on Taxonomy of Viruses- ICTV, e grafia normal, 
quando ainda aguarda este fato). A sequência dos gêneros/espécies de vírus dentro de 
cada espécie botânica segue a da listagem dos vírus feita pelo ICTV em 2011. Os nomes 
dos vírus, sempre que factível, encontram-se seguidos da sua tradução para o portugês, 
visando à divulgação das viroses pelos extensionistas aos produtores. Há também 
muitos casos em que o vírus não se acha identificado, sendo considerado possível 
integrante de um gênero (p.ex. Potyvirus, Tospovirus, etc.), e neste caso encontram-se 
listados como “sem identificação”. Incluem-se casos mais antigos, em que há suspeitas 
de viroses, sem trabalhos complementares para confirmação, e que se acham incluídos, 
como “possível virose” para fins de registro histórico, aguardando novos registros e 
identificações. 
 
A 
Abelmoschus esculentus Moench (quiabo) Malvaceae 
Begomovirus 
Abutilon mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do abutilon 
Sintomas de mosaico amarelo em folhas de quiabeiro, foram identificados como 
causados pelo AbMBV. Esta virose está comumente presente nesta cultura, mas em 
baixa incidência em SP (1). A cv. Chifre de Veado, seleção Sta. Cruz 47 desenvolvida 
na UFRRJ mostrou alta resistência a AbMV (2). Constatado em Manaus, AM (3). 
Ref.: (1) Costa, A.S. Phytopathol.Zeit. 24: 97. 1955; (2) Sudo, S. et al. Fitopatologia 9: 72; 
1974; (3) Kitajima, E.W. et al. Acta Amazonica 9: 633. 1979 
 Sida micrantha mosaic virus (SimMV); vírus do mosaico de Sida micrantha 
Detectado em GO e DF em quiabeiros com sintomas de mosaico em quiabeiro. 
Agente causal caracterizado como SimMV (1) 
Ref.: (1) Aranha, A.S. et al. Trop.Plant Pathol. 36: 14. 2011. 
 
Abutilon striatum Dicks (Lanterninha-japonesa, sininho, campainha) Malvaceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
 
Begomovirus 
Abutilon mosaic Brazil virus (AbMBV) vírus do mosaico do abutilon 
A primeira descrição da clorose infecciosa foi feita em S.Paulo, SP, por 
Silberschmidt (1), mas acha-se disseminada praticamente em todo país. O agente causal 
foi referido como vírus do mosaico do abutilon. Verificou sua não-transmissibilidade 
por sementes e obteve-se transmissão por enxertia (de Abutilon para Abutilon e para 
Sida spp.) concluindo que os vírus que infetam estes gêneros seriam essencialmente os 
mesmos. Demonstrou-se experimentalmente que a mosca branca Bemisia tabaci 
 
 
3 
transmite este vírus (2, 3). AbMBV tem sido encontrado infetando naturalmente várias 
outras espécies de malváceas e de outras famílias, incluindo plantas de interesse 
econômico como feijoeiro, e soja e tomateiro. Foi transmitido mecanicamente com 
dificuldade. O sequenciamento completo do genoma mostrou que o isolado brasileiro 
(da BA) é diferente do isolado das Índias Ocidentais, tendo sido designado mosaico do 
abutilon do Brasil (Abution mosaic Brazil virus- AbMBV) (4). 
Ref.: (1) Silberschmidt, K. Arq.Inst.Biol. 14: 105. 1943; (2) Orlando, A. & Silberschmidt, K. 
Arq.Inst.Biol. 16: 1. 1946; (3) Flores, E. & Silberschmidt, K. Phytopath.Z. 60:181-195.1967; (4) 
Paprotka, T. et al. Arch.Virol. 155:813. 2010. 
Obs.: há muitas viroses em várias plantas, descritas como sendo causadas pelo AbMBV. Muitos 
destes casos devem ser revistos, se possível, pois podem ser causadas por outros begomovirus. 
As descrições foram feitas quando não existiam ferramentas que permitiam a detecção e 
discriminação molecular, baseando-se principalmente em sintomatologia e transmissão pela 
mosca branca Bemisia tabaci. Contudo, para fins de registro foram respeitadas as identificações 
originais. 
 
Acanthospermum hispidum DC (Carrapicho-de-carneiro) Asteraceae 
Curtovirus, possível 
Brazilian tomato curly top virus (BrCTV); vírus do broto crespo do tomateiro 
Plantas de carrapicho-de-carneiro infectadas mostram enfezamento, clorose, 
clareamento das nervuras. Serve como reservatório natural do vírus que pode infectar 
culturas como tomateiro e fumo (1, 2). Descrito em SP. 
Ref.: (1) Bennett, C.W. & Costa, A.S. J. Agric. Res. 78: 675. 1949; (2) Costa, A.S. III 
Sem.Bras.Herbicidas e Ervas Daninhas p. 69. 1960 
Obs.: Este é um caso que para uma identificação precisa deste vírus, uma revisão a nível molecular é 
necessária. É possível que BrCTV represente um isolado do Beet curly top virus (BrTCTV), Curtovirus, 
descrito nos EUA. 
 
Aeschynanthus pulmer (Blume) G. Don. (Flor batom) Gesneriaceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Cucumovirus 
Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino 
O CMV foi encontrdo em SP induzindo em flor batom, manchas cloróticas foliares. Não há 
informações sobre danos (1). 
Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al (ed). Plantas Ornamentais: Doenças e Pragas. 319pp. 2008.Allamanda cathartica Schott. (Alamanda) Apocynaceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Dichorhavirus 
Dichorhavirus não identificado 
Plantas de alamanda foram encontradas em jardim residencial de Manaus, AM, 
exibindo sintomas de manchas cloróticas. Exames ao microscópio eletrônico mostraram 
efeitos citopáticos do tipo nuclear, dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1). 
Ref.: (1) Rodrigues, J.C.V. et al. Trop. Plant Pathol 33: 12. 2008. 
Cucumovirus 
Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino 
Manchas anulares locais e sistêmicas causadas por um isolado do CMV, em folhas de 
alamanda. Plantas afetadas tendem a derrubar as flores prematuramente. 
Experimentalmente, ocorre transmissão mecânica e por afídeos. Não há informações 
sobre eventuais prejuízos. Descrito em SP (1, 2) e no DF (3). 
Ref.: (1) Silberschmidt, K. & Herbas, R. Zentralbl. Bakt. Parasit.Infektionskrank.Hygiene 123: 330-335. 
1969; (2) Alexandre, M.A.V. et al (ed). Plantas Ornamentais: Doenças e Pragas. 319pp. 2008.(3) 
Rodrigues, M.G.R. et al. Fitopatol.Bras. 9: 151-155. 1984. 
 
 
 
4 
Allium ascalonicum Baker (Cebolinha) Liliaceae 
Carlavirus e Potyvirus 
Carlavirus e Potyvirus não identificados 
Carlavírus e potyvírusforam detectados em cebolinha, em SP com sintomas de 
faixas cloróticas, sem identificação dos vírus (1). 
Ref.: (1) Colariccio, A. et al. Virus Rev.& Res. (Res. VII ENV p. 281). 1996 
 
Allium cepa L. (Cebola) Liliaceae 
Tospovirus 
Iris yellow spot virus (IYSV); vírus da mancha amarela da Iris 
A primeira constatação foi feita em amostra de plantas de cebola, cv. ‘Pêra Baia’ 
procedente de Rio Grande, RS, em amostras com sintomas de lesões elípticas e centro 
clorótico e bordos necróticos deprimidos, referido como “sapeca” pelos produtores. O 
agente causal foi identificado como um tospovirus (1). Condição similar foi constatada 
em cebolais em Petrolina, PE, localmente conhecida como “sapeca”. Estudos detalhados 
mostraram que este tospovirus era distinto dos demais conhecidos no Brasil e idêntico a 
uma nova espécie descrita em Iris, referida como IYSV (2, 3), tendo o vetor 
identificado como o trips Thrips tabaci (4). 
Ref.: (1) de Ávila, A.C. et al. Fitopatol.Bras. 535. 1981; (2) Pozzer, L. et al. Fitopatol. Bras. 19: 321, 
1994; (3) Plant Dis.83: 345. 1999; (4) Nagata, T. et al. Plant Dis. 83: 399. 1999. 
Potyvirus 
Onion yellow dwarf virus (OYDV); vírus do nanismo amarelo da cebola 
 Sintomas de mosaico em faixas amarelas ao longo da folha e redução de porte, 
em plantas de cebola. Referido pelos produtores como crespeira. Primeiras constataçoes 
em cebolais, na região de Piedade e Sta.Cruz do Rio Pardo, SP e B.Horizonte, MG (1). 
O agente causal é o OYDV disseminado por pulgões, mas não pelas sementes. Tem sido 
rara sua ocorrência e em baixa incidência. Além da cultura da cebola o OYDV, foi 
constatado em cebolinha-de-cheiro e deve fazer também parte do complexo de vírus do 
alho. Tem sido detectado por métodos sorológicos e moleculares (3, 4). Há relatos de 
comportameno varietal distinto face à infecção pelo OYDV, em cebola (2). 
Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Rev.Olericult. 3: 67. 1966; (2) Assis, M.I.T. et al. Fitopatol. Bras. 18: 287. 
1993 ;(3) Fitopatol.Bras. 20: 469.1995; (4) Muller,N.T.G. & Daniels, J. Fitopatol.Bras. 25: 445. 2000. 
 
Allium fistulosum L. (Cebolinha-de-cheiro) Liliaceae 
Potyvirus 
Onion yellow dwarf virus (OYDV); vírus do nanismo amarelo da cebola 
Mosaico em faixa em cebolinha-de-cheiro, menos severo que em cebola 
ficando as plantas mais cloróticas e menos vigorosas. As folhas podem se curvar para 
baixo. Em ataques severos a touceira pode morrer. Constatado inicialmente em amostras 
colhidas em Campinas, SP, o vírus foi identificado como isolado do OYDV. 
Transmissão por afideos e perpetuação por mudas infectadas. Pode servir como fonte de 
inóculo do OYDV para cebola (1). 
Ref.: (1) Costa, A.S. et al. O Biológico 37: 158. 1971. 
 
Allium sativum L. (Alho) Liliaceae 
(revisado por Renate Krause-Sakate e Thor V.M. Fajardo) 
Allexivirus 
Garlic virus A (GarV-A); vírus A do alho 
Garlic virus B (GarV-B); vírus B do alho 
Garlic virus C (GarV-C); vírus C do alho 
 
 
5 
Garlic virus D (GarV-D); vírus D do alho 
Garlic virus X (GarV-X); vírus X do alho 
Garlic mite-borne filamentous virus (GarMbFV); Vírus filamentoso transmitido pelo 
ácaro do alho 
Parte do complexo de vírus encontrado em alho, no DF (1), e em GO, BA, MG e 
RS (2,3). 
Ref.: (1) Melo Fo, PA et al. Fitopatol.Bras. 26: 535. 2001; (2) Fayad-André, MS. et al. Trop.Plant Pathol. 
36: 341. 2011; (3) Oliveira, M.L. et al. Trop.Plt.Pathol. 38supl 532-1. 2013. 
Carlavirus 
Garlic common latent virus (GarCLV); virus latente comum do alho 
Dusi et al. (1) relatam no DF a ocorrência de um carlavirus em cerca de 60% em 
levantamentos feitos por sorologia em várias cultivares de alho assintomático. Este 
vírus seria GarCLV, que é sorologicamente relacionado ao GarV-C e que foi 
confirmado molecularmente (2). É parte dos virus que formam o complexo viral do alho 
e detectado no DF (3). Sua ocorrência foi verificada nos estados de BA e MG (4), PR e 
SP (5).. 
Ref.: (1) (1) Dusi, A.N. et al. Fitopatol.Bras. 19:298. 1994; (2) Fajardo, T.V.M. et al. Virus Rev. & Res. 
2: 191. 1997 ; (3) Fitopatol.Bras. 26: 619. 2001; (4) Fayad-André, MS. et al. Trop.Plant Pathol. 36: 341. 
2011; (5) Mituti, T. Diss.Mestrado, IAC. 2009. 
Shallot latent virus (SLV); vírus latente da chalota 
Registro de sua primeira detecção no Brasil foi feita em amostras de alho coletadas nos 
estados de SP e PR, por ensaios de RT-PCR (1). 
Ref.: (1) Mituti, T et al. Plant Dis. 95: 227. 2011.. 
Potyvirus 
Onion yellow dwarf virus (OYDV); virus do nanismo amarelo da cebola 
Leek yellow stripe virus (LYSV); virus da faixa amarela do alho porró 
Sintomas de faixa amarela em folhas de cebola causados pelo OYDV e/ou 
LYDV, transmitidos por afídeos. Sintomas de faixa amarelas nas folhas de plantas de 
alho. Ocorre usualmente como parte de um complexo (potyvirus, carlavirus, 
allexyvirus) que reduzem drasticamente a produtrividade. Detectado no RS (1). Cultura 
de meristemas produziram plantas livres de vírus de produtividade significativamente 
melhor qualitativa e quantitivamente. Detectado em MG (2). Sua identificação tem sido 
feita por métodos imunológicos (3, 4) ou moleculares no DF (5). O isolado do OYDV 
de alho aparentemente não se transmite para cebola e vice-versa. LYSV foi detectado 
em amostras coletadas em diferentes regiões do país (6). OYDV e LYSV foram 
constatados na BA e GO (7), PR, MG e SP (8). 
Ref.: (1) Daniels, J. et al. Fitopatol.Bras. 2: 82. 1978; (2) Carvalho, M.G. Inf. Agropec. 12: 41. 1986; (3) 
Assis, M.I.T. et al. Fitopatol.Bras. 18: 288. 1993; (4) Dusi, A.N. et al. Fitopatol.Bras. 29: 298. 1994; (5) 
Fajardo, T.V.B. et al. Fitopatol.Bras. 26: 619.2001; (6) Fayad-André,MS et al. Virus Rev&Res 
14(supl):60. 2009; (7) Fayad-André, MS. et al. Trop.Plant Pathol. 36: 341. 2011; (8) Mituti, T. 
Diss.Mestrado, IAC. 2009. 
 
Alocasia sp. (Taioba, Taioba verde), Alocasia macrorhiza (L.) Schott. (Taioba 
gigante) Araceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Potyvirus 
Dasheen mosaic virus (DsMV); vírus do mosaico do taro 
 
 
6 
Levantamentos feitos no DF mostraram que plantas de taioba, taioba verde e taioba 
gigante com sintomas de mosaico estavam infectadas pelo DsMV. Identificação feita 
por ensaios biológicos e microscopia eletrônica (1). 
Ref.: (1) Rodrigues, M.G.R. et al. Fitopatol.Bras. 9: 291. 1984. 
 
Alstroemeria sp. (Alstroeméria) Alstroemeriaceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Carlavirus 
Carlavirus não identificadoFolhas de alstroemeria com faixas cloróticas foram associadas à infecção por 
Carlavirus, em SP (1) 
Ref.: (1) Seabra , P.V. et al. Arq. Inst. Biol. (supl.) 64: 61. 1997. 
Cucumovirus 
Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino 
Infecção natural de alstroeméria pelo CMV causando sintomas de mosaico, manchas e 
faixas cloróticas e afilamento foliar, em SP (1, 2, 3). 
Ref.: (1) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 9: 39. 1983; (2) Duarte, L.M.L. et al. Rev. Bras. Hort. Orn. 5: 
24-33.1999; (3) Tombolato, A.F.C. et al. Cultivo comercial de plantas ornamentais, 1-22. 2004. 
Ilarvirus 
Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo 
Plantas com clorose, manchas e riscas necróticas foram associadas ao TSV em 
SP, por meio de testes sorológicos (1). 
Ref.: (1) Duarte L.M.L. et al. Rev. Bras. Hort. Orn. 5: 24-33.1999. 
Tospovirus 
Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo 
Tomato spotted wilt virus (TSWV) 
 Infecções detectadas em SP, em plantas de alstroméria com linhas e anéis 
necróticos (1, 2). 
Ref.: (1) Duarte, L.M.L. et al. Rev. Bras. Hort. Orn. 5: 24-33.1999; (2) Duarte, L.M.L. Virus Rev. Res. 6: 
50. 2001. 
Potyvirus 
Alstroemelia mosaic vírus (AlsMV); vírus do mosaico de Alstroemeria 
 Amostras de plantios comerciais de alstroeméria com sintomas de possível 
virose foram analisadas para presença de vírus. Ensaios de RT-PCR detectaram 
potyvirus que foi identificado como AlsMV (1). 
Ref.: (1) Rivas,E.B. et al. Summa Phytopathol. 39 supl. CDRom. 2013. 
Potyvirus não identificado 
Espécie não identificada de Potyvirus foi detectada em plantas apresentando 
afilamento foliar, faixa de nervuras e color breaking nas flores, em SP (1, 2). 
Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Res. X Cong. Bras. Floric. Plant. Ornam. 69. 1995; (2) Duarte, L.M.L. 
et al. Rev. Bras. Hort. Orn. 5: 24-33. 1999. 
 
Althaea rosea Cav. (Malva rosa) Malvaceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Begomovirus 
Abutilon mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do abutilon 
Mosaico amarelo em malva rosa, causado pelo AbMBV, transmitido por mosca branca 
Bemisia tabaci. Relatado em SP (1, 2). 
Ref.: (1) Costa, A.S. Phytopathol. Zeit. 24: 97. 1955; (2) Silberschmidt, K. & Tommasi, L.R. Ann. Acad. 
Bras. Cien. 27: 195-214. 1955. 
 
Alternanthera tenella Colla (Apaga-fogo) Amaranthaceae 
Potyvirus 
 
 
7 
Potyvirus não identificado 
Sintomas de mosaico em apaga-fogo, no Est. Paraná,foram observados 
associados a um potyvirus não caracterizado que causa lesões locais em Chenopodium 
amaranticolor e C. quinoa (1). Tem relação sorológica com PVY mas difere na 
seqüência da CP com PVY e outros poytvirus (2) 
Ref.: (1) Fukushigue, C.Y. et al., Fitopatol.Bras. 17: 209. 1992; (2) Fitopatol.Bras. 25: 441. 2000. 
 
Amaranthus sp. (Caruru) Amaranthaceae 
Tospovirus 
Tospovirus não identificado 
Arqueamento, rugosidade, palidez das nervuras, pintas cloróticas e grandes áreas 
amarelas e anéis necróticos nas folhas e curvatura de topoeme caruru associado à 
infecção por um tospovirus não identificado (1). Possivelmente serve como reservatório 
natural de Tospovirus para plantas cultivadas. Relatado em SP. 
Ref.: (1) Costa, A.S. & Forster, R. Bragantia 2: 83. 1942. 
Potyvirus 
Potato virus Y (PVY); vírus Y da batata 
Infecção natural de caruru pelo PVY, sem menção da sintomatologia, constatada no 
Est.M. Gerais (1). 
Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitopatol.Bras. 21: 427. 1996. 
 
Ambrosia elatior L. (Losna-selvagem) Asteraceae 
Polerovirus 
 Potato leaf roll virus (PLRV); Vírus do enrolamento das folhas da batata 
Infecção natural de losna-selvagem pelo PLRV, sem menção da sintomatologia, 
constatada no Est.M. Gerais (1). 
Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitopatol.Bras. 21: 427. 1996 
 
Ambrosia polystachya DC (Cavorana) Asteraceae 
Ilarvirus 
Tobacco streak virus (TSV) isolado brasileiro; vírus da necrose branca do fumo 
Infecção natural de cavorana pelo TSV causando mosaico nas folhas de 
cavorana, em SP. Foi com esta planta que se registrou o único caso de transmissão do 
TSV no Brasil, com o tripes Frankliniella sp., coletado da inflorescência de cavorana 
infetada, que experimentalmente transmitiu TSV para fumo e soja (1, 2). 
Ref.: (1) Costa, A.S. & Lima No., V.C. Fitopatologia 11: 11. 1976; (2) Lima No., V.C. et al. Rev. Setor 
Cien.Agr.UFPr 4:1. 1982. 
 
Amorphophallus konjac K. Koch (Konjac) Araceae 
Potyvirus 
Dasheen mosaic virus (DsMV); vírus do mosaico do taro 
Mosaico, amarelecimento e reduzido desenvolvimento das raízes foi constatado 
em A.konjac em SP. A enfermidade foi atribuída à infecção pelo DsMV por sorologia e 
microscopia eletrônica (1). 
Ref.: (1) Chagas, C.M. et al. Fitopatol.Bras. 18: 551. 1993. 
 
Ananas comosus (L.) Merr. (Abacaxi-gigante) Bromeliaceae 
Nucleorhabdovirus 
Nucleorhabdovirus não identificado 
Faixas clorotricas em folhas de abacaxi-gigante foram associadas a um 
Nucleorhabdovirus não caracterizado, por microscopia eletrônica. A enfermidade foi 
 
 
8 
observada em Tarauacá, Estado do Acre, sem informações adicionais sobre incidência e 
perdas. Não houve experimentos de transmissão mecânica. Vetor desconhecido (1). 
Ref. (1) Kitajima, E.W. et al. Phytopahtol. Zeit. 82: 83. 1975. 
 
Ananas sativus Schult. (Abacaxi) Bromeliaceae 
(revisado por P.E.Meissner Fo.) 
Ampelovirus 
Pineapple mealybug associated wilt virus (PMWaV 1, 2, 3); vírus associado com a 
murcha do abacaxi 1, 2, 3 
A infecção de abacaxizeiro pelo PMWaV 1 e 2 causa sintomas avermelhamento 
das folhas, margens das folhas ficam amareladas, ocorrendo enrolamento dos bordos 
das folhas para baixo, com secamento das pontas. As plantas apresentam poucas raízes e 
são arrancadas com facilidade. Ocorre a murcha e eventualmente a morte das plantas 
(3). PMWaV é transmitido por cochonilhas, mas não é transmissível mecanicamente ou 
pelas sementes, sendo o abacaxizeiro seu único hospedeiro. Identificação baseada em 
sintomatologia e microscopia eletrônica na BA (1). Ocorrência generalizada onde se 
cultiva abacaxi. O combate às cochonilhas e das formigas associadas às cochonilhas e a 
seleção e produção de mudas sadias constituem-se nas medidas de controle da 
enfermidade. Detecção do PMWaV-1 e 2 no ES (2), PB, PR (5) PMWaV-2 e 3 no RS 
(5) PMWaV-1, 2, 3 na BA, MG, MS e PA (5). Este vírus foi inicialmente classificado 
como Closerovirus, mas foi recentemente transferido para o gênero Ampelovirus (4). 
Ref.: (1) Nickel, O. et al. Fitopat’ol.Bras. 25: 200. 2000 (2) Peron, FN et al. Trop Plat Pathol 34(supl): 
S267. 2009; (3) Sanches et al. Murcha associada a cochonilha. In Reinhard, D.H. et al. (Ed.) Abacaxi 
produção- aspectos técicos. Embrapa Mandioca e Fruticultura. Comumicação para transferência de 
ecnologia. Pp.62-65. 2000; (4) Mayo, M.A. Arch. Virol. 147. 2002; (5) Santos, K.C. Diss.MS 
Univ.Fed.Rec.Bahiano 60p. 2013. 
 
Angelonia sp. (Angelônia) Plantaginaceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Potexvirus 
Althernanthera mosaic virus (AltMV); vírus do mosaico de Althernanthera 
Detectado em São José do Rio Preto, SP, em plantas de angelônia com mosaico (1). 
Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Trop.Plant Pathol. 33 (supl): S291. 2008. 
 
Anonna muricata L. (Graviola) Anonnacea 
Cytorhabdovirus 
Cytorhabdovirus, não caracterizado 
Soursop yellow blotch virus (SYBV); vírus da mancha amarela da gravioleira 
Gravioleiras com sintomas de manchas amarelas nas folhas foram encontradas 
no município de Pacajus, CE. Demonstrou-se ser causado por um Cytorhabdovirus 
transmissível mecanicamente a várias outras anonáceas (1), que foi purificado tendo 
sido parcialmentecaracterizado do ponto de vista molecular (2). Tem havido estudos 
sobre alterações fisiológicas e perdas de produtividade (3). 
Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Plant Dis. 72: 276. 1993; (2) Martins, C.R.F. et al. Fitopatol. Bras. 24: 410. 
1999; (3) Santos, A.A. et al. Fitopatol. Bras. 28 (supl.): S252. 2003. 
Dichorhavirus 
Clerodendrum chlorotic spot virus (ClCSV); vírus da mancha clorótica do 
Clerodendrum 
 
 
9 
Folhas de gravioleira, exibindo manchas anelares foram encontradas em um 
pomar em Catanduva, SP, associadas à infestação com ácaros Brevipalpus. Exames ao 
microscópio eletrônico revelaram efeitos citopáticos do tipo nuclear, de vírus 
transmitido por Brevipalpus (2). Bitancourt, em 1955, já mencionava sintomas 
semelhantes a leprose dos citros em gravioleira (1). Estes sintomas foram reproduzidos 
pela infecção natural e experimental pelo vírus da mancha clorótica do Clerodendrum 
(Clerodendrum chlorotic spot virus), um vírus transmitido por Brevipalpus, do tipo 
nuclear (3). 
Ref.: (1) Bitancourt, A.A. Arq.Inst.Biol. 22: 161. 1955; (2) Kitajima, E.W. et al. Exp.Appl.Acarol. 30: 
135. 2003; (3) Kitajima, E.W. et al. Scientia Agricola 63: 36. 2008 
 
Anthurium sp., A. andreanum Lind., A. scherzerianum Schott. (Antúrio) Araceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Cucumovirus 
Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino 
CMV detectado associado a sintomas de mosaico em folhas de antúrios procedentes de 
Mogi das Cruzes, SP (1). 
Ref: (1) Miura, NS et al. Summa Phytopathol 35:(supl) res. 043 CDRom 2009. 
Potyvirus 
Dasheen mosaic virus (DsMV); vírus do mosaico do taro 
DsMV foi constatado em antúrios procedentes de plantios comerciais em SP, por 
ELISA, em material com sintomas de deformação foliar, manchas cloróticas, manchas 
anelares, riscas necróticas (1, 2, 3, 4). 
Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Virus Rev.Res. 2: 192. 1997. (2) Lima et al. Fitopatol.Bras. 29: 105. 2004; (3) 
Tombolato, A.F.C. et al. Boletim Técnico, 194,2002. 47pp. (4) Tombolato, A.F.C. et al. (Ed.) Cultivo 
comercial de plantas ornamentais. 61-94. 2004. 
Cilevirus 
Cilevirus não identificado 
Amostras de antúrios, procedentes de Cruz das Almas, BA, com manchas anulares nas 
folhas, examinadas ao microscópio eletrônico mostraram estar infectadas com vírus do 
tipo citoplasmático, transmitidos por ácaros tenuipalpídeos Brevipalpus. Nas amostras 
examinadas, não se constatou a presença do ácaro (1). 
Ref.: (1) Ferreira, P.T.O. et al. Virus Rev. Res. 9: 249. 2004. 
 
Apium graveolens L. (Aipo, salsão) Apiaceae 
Ilarvirus 
Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo 
Plantas de salsão cv. ‘Americano Dourado’, com sintomas de amarelecimento 
generalizado e pintas amarelas nas folhas foram encontradas em Mogi das Cruzes, SP. 
O amarelecimento aparentemente era característica varietal, mas as pintas amarelas 
foram atribuídas à infecção pelo TSV. Em ensaios comparativos houve variação na 
suscetibilidade ao vírus dentre os diferentes cultivares analisados (1). 
Ref.: (1) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 14: 57. 1988 
Potyvirus 
Celery mosaic virus (CeMV); vírus do mosaico do salsão 
Sintomas de mosaico amarelo, redução de porte em salsão cultivado. Relatado 
em SP. Exames ao microscópio eletrônico detectaram partículas do tipo potyvirus e uma 
 
 
10 
inclusão intranuclear fibrosa característica, além das inclusões lamelares típicas de 
potyvirus, tendo sido designado de vírus do mosaico amarelo do salsão (1). 
Disseminado por afídeos; infecta experimentalmente algumas outras umbelíferas (2,3). 
Foi constatado também no DF e RJ (4) e no PR (5). É sorologicamente relacionado ao 
CeMV descrito na Europa do qual seria um isolado (6). Estudos de comparação dos 
genomas com outros vírus de apiáceas mostraram similaridade deste vírus com um vírus 
de Daucus silvestre da Austrália, referido como mosaico do salsão (Celery mosaic 
vírus) que também induz inclusão fibrosa intranuclear (8). Encontrado também 
infetando naturalmente a salsa (7). 
Ref.: (1) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Bragantia 27: VII; IX. 1968; (2) Oliveira, M.L. & Kitajima, E.W. 
Fitopatol. Bras. 6: 35. 1981; (3) Oliveira, M.L. et al. Fitopatol.Bras. 6: 57. 1981; (4) 6: 105. 1981; (5) 
Lima, M.L.R.Z.C. et al. Fitopatol.Bras. 9: 403. 1984; (7) Novaes, Q.S. et al. Summa Phytopathol. 26: 
250- 252. 2000; (8) Moran, J. et al. Arch. Virology 147: 1855-1867 2002. 
 
Arachis hypogea L. (Amendoim) Fabaceae 
Tospovirus 
Tomato spotted wilt virus (TSWV) 
Sintomas de necrose de topo, formação de roseta na extremidade das hastes, 
porte reduzido das plantas,mosaico e manchas anulares nas folhas de plantas de 
amendoim. Primeira constatação em um plantio experimental em Campinas, SP. e 
demonstrado ser causado por um Tospovirus (1). Posteriormente este vírus foi 
identificado como Tomato spotted wilt tospovirus (TSWV) (2). 
Ref.: (1) Costa, A.S. O Biológico 7: 248. 1941; Bragantia 10: 67. 1950: (2) Andrade, G.P. et al. Fitopatol. 
Bras. 21: 421. 1996 
Potyvirus 
Bean yellow mosaic virus (BYMV); vírus do mosaico amarelo do feijoeiro 
De amendoim com sintomas de mosaico fraco foram recuperados isolados de 
BYMV, severos em feijoeiro, em SP. 
Ref.: Costa, A.S. et al. Anais I Simp.Bras.Feijão (Campinas). P. 305. 1972; 
Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV);vírus do mosaico do caupi transmitido 
por afídeo 
Sintomas de mosaico foram descritos na PB em amendoim. Inicialmente tida 
como sendo causada por Peanut stripe virus (estirpe do Bean common mosaic vírus) 
(1), mas o vírus causal foi identificado como CABMV (2). 
Ref.: (1) Pio Ribeiro, G.P. et al. Fitopatol.Bras. 19: 329. 1994; (2) Andrade, G.P. et al. Fitopatol.Bras. 24: 
261. 1999. 
Peanut mottle virus (PeMoV); vírus do mosqueado do amendoim 
Sintomas de mosaico/mosqueado em folhas de amendoim. Potyvirus 
transmssível por afídeos e mecanicamente. Descrição nos estados de SP (1, 3) e PB (2). 
Provavelmente um isolado do PeMoV. 
Ref.: (1) Costa, A.S. & Kitajima, E.W. Fitopatologia 9: 48. 1974; (2) Pio Ribeiro, G.P. et al. 
Fitopatol.brás. 19: 329. 1994; (3) Andrade, G.P. et al. Fitopatol. Bras. 21: 421. 1996 
 
Arachis piontoi Krapov &Gregory (Amendoim forrageiro)- Fabaceae 
Potyvirus 
Peanut mottle virus (PeMoV); virus do mosqueado do amendoim 
 
 
11 
Plantas de amendoim forrageiro do campo experimental da Embrapa Cerrados 
(DF) mostraram sintomas de manchas anelares cloróticas. Ensaios biológicos, 
sorológicos, moleculares e de microscopia eletrônica identificaram o agente causal 
como um isolado do PeMoV (1). 
Ref.: (1) Anjos, J.R.N. et al. Fitopatol.Bras. 23: 71. 1998 
 
Arachis repens Handro (Amendoim rasteiro) Fabaceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Cucumovirus 
Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosiaco do pepino 
Plantas de amendoim ornamental com sintomas de mosaico/manchas anulares 
foram encontradas no DF. CMV foi identificado como agente causal através de ensaios 
biológicos, sorológicos, moleculares e microscopia eletrônica (1). 
Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Summa Phytopathol. 29. 2003. 
 
Arachis sp. - Fabaceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Tospovirus 
Groundnut ringspot virus (GRSV); virus da mancha anular do amendoim 
GRSV foi detectado sorologicamente em acessos de Arachis sp., usado em 
cobertura verde, na Estação Experimental da UFRPe (Carpina, PE) (1). 
Ref.: (1) Andrade, G.P. et al. Fitopatol.Bras. 28: S246. 2003. 
 
Armoracia rusticana G. Gaertn., B. Mey.& Scherb. (Raiz forte) Brassicaceae 
Carlavirus 
Cole latent virus-(CoLV); vírus latente da couve 
CoLV detectado em raiz forte com sintomas de mosaico de Divinolândia, SP, 
juntamentecom TuMV (1). 
Ref.:(1) Eiras,M. et al. Trop.Plant Pahol. 33(supl): S250. 2008. 
Potyvirus 
Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo 
Encontrada em Divinolândia, SP em plantas de raiz forte com sintomas de 
mosaico (1). 
Ref.: (1) Eiras, M. et al. Summa Phytopathol. 33 (supl): S45. 2007. 
 
Arracacia xanthorhiza Bancoft (Mandioquinha salsa) Apiaceae 
Potyvirus 
Arracacha mottle virus (ArMoV); vírus do mosqueado da mandioquinha salsa 
Mosaico em plantas de mandioquinha-salsa econtrado em campo experimental 
da Embrapa Hortaliças, DF, causado por um novo potyvirus (1). Genoma completo 
conhecido (2). 
Ref. (1) Orílio, AF et al. Fitopatol.Bras. 32 (supl): S194. 2007. Olíerio, AF et al. Arch.Virol. 158:291. 
2013. 
Bidens mosaic virus- BiMV; vírus do mosaico do picão 
Infecção natural da mandioquinha salsa pelo BiMV no DF, causando sintomas 
de mosaico (1). 
Ref.: (1) Orílio, A.F. et al. Trop Plt Pathol 33(supl):S297. 2008. 
 
Asclepias curassavica L. (Oficial-de-sala, erva-de-rato) Apocynaceae 
Cucumovirus 
Cucumber mosaic virus- CMV; vírus do mosaico do pepino 
 
 
12 
Sintomas de manchas e bandas cloróticas nas folhas de oficial-de-sala. Primeira 
descrição em material coletado em Itaquera, SP. Agente causal identificado como CMV 
(1). 
Ref.: (1) Silberschmidt, K. Plant Dis.Reptr. 39: 555. 1955. 
 
Avena sativa L. (Aveia) Poaceae 
Luteovirus 
Turnip yellows vírus (TuYV) (=Barley yellow dwarf virus- BYDV); vírus do nanismo 
amarelo da cevada 
Sintomas de clorose e nanismo em aveia causados pelo BYDV, transmitido por 
afídeos. Ocorrência em aveia no PR (3) e RS (1,2). Há estudos sobre perdas no RS (4).. 
Ref.: (1) Deslandes, J. Agros 2(2): 88. 1949; (2) Caetano, V.R. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 2: 53. 1968; Tese 
Doutorado, ESALQ/USP, 75p. 1972; (3) Barbosa, C.J. et al. Fitopatol.Bras. 18: 292. 1993; (4) Nicolini, 
F. et al. Fitopatol.Bras.27: S210.2002. 
 
B 
 
Bambusa vulgaris Schrad. (Bambu) Poaceae 
Potexvirus 
Bamboo mosaic virus (BaMV); vírus do mosaico do bambu 
Sintomas de manchas cloróticas/mosaico em folhas de bambu, sem aparente 
danos à planta, em campo experimental da Univ.Brasília, no DF. BaMV transmite-se 
mecanicamente a indicadoras como Chenopodium quinoa, C. amaranticolor e 
Gomphrena globosa nas quais causa lesões locais e foi identificado como um 
Potexvirus (1). Foi purificado, tendo-se produzido um anti-soro (2). Foi posteriormente 
encontrado e caracterizado molecularmente, em Taiwan onde causa problemas na 
produção de brotos. 
Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Phytopathol.Zeit. 90: 180. 1977; (2) Lin, M.T. et al. Phytopathology 67: 
1439. 1977. 
 
Beaucarnea recurvata Lem. (Pata-de-elefante) Dracenaceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Vírus isométrico não identificado 
Vírus não identificado 
Observação ao microscópio eletrônico de vírus isométrico, em SP, associado a sintomas 
de mosaico em pata-de-elefante (1). 
Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Rev.Bras.Hort.Ornam. 16: 95. 2010. 
 
Beaumontia grandifolia Wall. (Trombeta-de-arauto) Apocynaceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Cilevirus 
Cilevirus não identificado 
Manchas verdes em folhas senescentes de trombeteira-d-arauto, associadas à 
presença de vírus transmitido por ácaros Brevipalpus (VTB), tipo citoplasmático. 
Encontradas nos jardins do campus da ESALQ, Piracicaba, SP (1) 
Ref. Kitajima, E.W. et al. Summa Phytopathol. 32 (supl): 11. 2006. 
 
Benincasia híspida Cogn. (abóbora d’agua), Cucurbitaceae 
Potyvirus 
 
 
13 
Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV), vírus do mosaico da abobrinha zucchni 
 ZYMV detectado em plantas de abóbora d’agua no campo experimental da 
UFMG, com sintomas de mosaico, bolhosidade foliar. Identificação feita através de 
ensaios de transmissão e sorologia (1). 
Ref.: (1) Ref.: (1) Rocha, F.D.S. et al. Trop.PltPathol. 38 supl.376-1. 2013. 
 
Beta vulgaris L. var. cicla (Acelga) Chenopodiaceae 
Cytorhabdovirus 
Cytohabdovirus não identificado 
Caulimovirus 
Caulimovirus não identificado 
Acelgas com sintomas de nanismo, clareamento das nervuras, folhas 
encrespadas com áreas necróticas foram notadas em plantio comercial em Piedade, SP. 
Microscopia eletrônica revelou dupla infecção por um caulimovirus e cytorhabdovirus, 
os quais não foram identificados (1). 
Ref. : (1) Chagas, C.M. et al. Fitopatol.Bras. 24: 466. 1999 
 
Bidens pilosa L. (Picão) Asteraceae 
Nucleorhabdovirus 
Sowthistle yellow vein virus (SYVV); possível 
No DF, foi recuperado de picão com nanismo e folhas largas, um vírus 
transmissível mecanicamente a varias plantas-teste, inclusive alface, com um círculo de 
hospedeiros e sintomatologia similar ao do SYVV (1). Sorologia e imunomicroscopia 
eletrônica demonsstraram reação com anti-soro contra SYVV (2). 
Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 16: 141. 1991; (2) Res. 13
o
 Coloq. Soc. Bras. Mic.Elet. 
p.59. 1991. 
Dichorhavirus 
Dichorhavirus não identificado 
Efeitos citopáticos típicos daqueles causados por vírus transmitido por ácaros 
Brevipalpus, do tipo citoplasmático foram observados em plantas de picão com 
manchas cloróticas encontradas em Manaus,AM (1). 
Ref.: (1) Rodrigues, J.C.V. et al., Trop.Plant Pathol. 33: 12. 2008. 
Tospovirus 
Tospovirus não identificado 
Relato de infecção natural de picão por Tospovirus, sem descrição da 
sintomatologia, em SP (1). 
Ref.: (1) Costa, A.S. & Forster, R. Bragantia 2: 83. 1942. 
Polerovirus 
Potato leaf roll virus- PLRV; vírus do enrolamento das folhas da batata 
Infecção natural de plantas de picão pelo PLRV, sem menção da sintomatologia, 
constatada no Est.M. Gerais (1). 
Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitopatol.Bras. 21: 427. 1996. 
Potyvirus 
Bidens mosaic virus (BiMV); vírus do mosaico do picão 
Plantas de picão crescendo espontaneamente frequentemente ostentam sintomas 
de mosaico, causado pelo potyvirus BiMV (1), que seria distinto de um similar descrito 
na Flórida (Bidens mottle potyvirus- BiMoV) com o qual não compartilha antígenos. 
Pode eventualmente infectar plantas cultivadas e ornamentais. Relatado em SP. É 
disseminado por pulgões e experimentalmente, por vias mecânicas. Encontrado no DF 
(3). Estudos da seqüência da CP de um isolado de ervilha indicam que BiMV seria um 
isolado do PVY (4). 
 
 
14 
Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Bragantia 20: 503. 1961; (2) Kuhn, G.B. et al. Fitopatol.Bras. 5: 39. 1980; 
(3) 7: 185. 1982; (4) Dutra, S.L. et al. Vírus Rev.& Res. 9: 252. 2004. 
Potato virus Y- PVY; vírus Y da batata 
Infecção natural pelo PVY, sem menção da sintomatologia, constatada no Est.M. 
Gerais (1). 
Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. 
Necrovirus 
Tobacco necrosis virus (TNV); vírus da necrose do fumo 
TNV recuperado de raízes de plantas de picão assintomáticas, mantidas na estufa 
do IAC, SP (1). 
Ref.: (1) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: CXLVII. 1960. 
 
Blainvillea rhomoboidea Cass. (Erva palha) Asteraceae 
Begomovirus 
Begomovirus não identificado 
Mosaico dourado em folhas e redução de porte em planas de erva palha, causado 
por um provável begomovirus, não identificado (1). Constatado em PE (2). 
Ref.: (1) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 4: 13. 1978; (2) Lima, G.S.A. et al. Virus Rev.& Res. 6: 158. 
2001 
Blainvillea yellow spot virus (BlYSV); vírus da mancha amarela de Blainvillea 
Um begomovíus, tentativamente identificado como o da mancha amarela, foi 
isolado de B. rhomboidea em Coimbra, MG (1), e que seria distinto de outros 
begomovírus descritos. 
Ref.: (1) Castillo Urquiza, GP et al. Arch.Virol. 153: 1985. 2008. 
 
Boerhavia coccinea Mill. (Pega-pinto) NyctaginaceaeTospovirus 
Groundnut ringspot virus- GRSV; vírus da mancha anular do amenodoim 
Amostras da invasora pega-pinto, nas proximidades de campo de amendoim em 
Campina Grande, PB, foram encontradas com sintomas de clareamento de nervuras, 
mosaico e deformação foliar. Ensaios sorológicos indicaram estar infectadas pelo 
GRSV, podendo assim servir como reservatório deste vírus (1). 
Ref.: (1) Andrade, G.P. et al. Fitopatol.Bras. 24: 358. 1999. 
 
Bougainvillea glabra Choisy; B. spectabilis Willd. (Primavera) Nyctaginaceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Badnavirus 
Bougainvillea spectabilis chlorotic vein banding virus (BsCVBV); vírus da faixa 
clorótica das nervures da primavera 
Partículas do tipo badnavirus foram detectadas em amostras procedentes de Campinas, 
SP, por microscopia eletrônica (1). A partir de DNA total extraído da planta infectada 
amplificou-se fragmento com 465 nt usando primers para badnavirus, cuja análise 
indicou tratar-se de um novo vírus deste gênero e designado de BCVBV (2, 3). Vírus 
similar foi detectado em Piracicaba, SP (4) tendo sido transmitido pela cochonilha 
Planococcus citri (5). Estudos moleculares feitos com isolados de SP (Campinas e 
S.Paulo) são distintas de isolados de Andradas e Uberlândia,MG e Brasília, DF (6). Há 
relato de sua presença em Seropédica, RJ e Ourinhos, SP (7). 
Ref.: (1) Chagas, C.M. et al. Virus Rev. Res. 6: 153. 2001; (2) Alexandre, M.A.V. et al. 
Fitopatol.Bras. 29 (supl.): S150. 2004. (3) Rivas, E.B. et al. J. Gen.Plant Pathol 71: 438.2005; (4) 
Yamashita, S. et al. Summa Phytopathol. 30: 68. 2004; (5) Kuniyuki, H. et al. Summa Phytopathol. 32 
(supl.): S20. 2006; (6) Alexandre et al. Summa Phytopathol 38 (supl.) CDRom 2012; (7) Brioso, PST 
Vírus Rev.&Res. 17 (supl.).2012. 
 
 
 
15 
Bouvardia sp. (Bouvardia) Rubiaceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Tospovirus 
Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste de cristântemo 
Tomato chlorotic spot virus (TCSV); vírus da mancha clorótica do tomateiro 
Tomato spotted wilt virus (TSWV) 
Em plantas de bouvardia com mosaico clorótico foi identificada infecção mista por dois 
tospovírus: TSWV e CSNV. A identificação foi feita por testes biológicos, sorológicos 
e microscopia eletrônica (1). O TCSV foi encontrado em plantas com mosaico suave, 
em SP (2). 
Ref.: (1) Seabra, P.V. et al. Virus Rev. Res. 5: 197. 2000.; (2) Rivas, E.B. et al. Virus Rev.& Res. 7: 22- 
30. 2002 . 
 
Brassica carinata A.Br. (Couve-da-Etiópia) Brassicaceae 
Potyvirus 
Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo 
Algumas plantas de couve-da-Etiópia em ensaios para sua introdução na 
Univ.Fed. Uberlândia, MG, pelo seu alto teor em vitamina A, exibiram sintomas de 
mosaico. Ensaios de transmissão e microscopia eletrônica indicaram que os sintomas 
foram causados por um isolado do TuMV (1). 
Ref.: (1) Rodrigues, F.A. et al. Fitopatol. Bras. 20: 338. 1995 
 
Brassica rapa L. (Canola) Brassicaceae 
Cucumovirus 
Cucumber mosaico virus (CMV); vírus do mosaico do pepino 
Caulimovirus 
Cauliflower mosaic virus (CaMV); vírus do mosaico da couve flor 
Potyvirus 
Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo 
Estes três vírus (CMV, TuMV e CaMV) foram constatados infetando 
naturalmente culturas de canola no PR, associads a sintomas de mosaico.. 
Ref.: (1) Barbosa, C.J. et al. Fitopatol. Bras. 20: 286. 1995. 
 
Brassica oleracea L. var. botrytis L. (couve flor); var. italica Plenck (brocolo); 
var. gemmifera DC (couve); B. rapa L. (nabo); var. pekinense (couve chinesa) 
Brassicaceae 
Carlavirus 
Cole latent virus (CoLV); vírus latente da couve 
Vírus alongado 13 nm x 650 nm, transmitido por afídeos. Causa infecção latente, 
e sua primeira descrição foi feita em plantas de couve, no Est. S. Paulo, após sua 
detecção por microscopia eletrônica (1, 2). Foi detectado em MG (2) e DF (3, 4) Sua 
posição taxonômica como Carlavirus foi comprovada por ensaios moleculares (4). 
Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Bragantia 29:181. 1970; (2) Costa, A.S. et al. Rev.Oleric. 12: 82.1972; (3) 
Costa, C.L. et al. Fitopatologia 9: 49. 1974; (4) Mello, S.C.M. et al. Fitopatol.Bras. 12: 352. 1987; (4) 
Belintani, P. et al. J. Phytopathology 150: 330. 2002. 
Caulimovirus 
Cauliflower mosaic virus (CaMV); vírus do mosaico da couve flor 
Vírus isométrico com ca. 50 nm em diâmetro, transmitido por afídeos. Seu 
genoma é dsDNA circular. Induz inclusão citoplasmática (viroplasma) característico. 
Descrito inicialmente como faixa-das-nervuras em couve, no Est.S.Paulo (2). Há um 
relato de 1963, da ocorrência do CaMV em diversas crucíferas cultivadas, mas baseado 
apenas em sintomatologia (1). Identificado também nos Est. do PR (4), ES (6) e DF (5). 
 
 
16 
Em outras Brassica spp. e no RS, na ornamental goivo (Matthiola incana) (3). 
Ocorrência comum em Brassica spp. cultivadas, mas usualmente causa perdas 
limitadas. Um isolado obtido de couve-flor, procedente de Venda Nova, ES foi 
caracterizado molecularmente (7). Sua transmissão por afídeos (Myzus persicae e 
Brevicoryne brassicae) foi demonstrada (8). 
Ref.: (1) Tokeshi, H. et al. Rev.Olericultura 3: 175; 1963; (2) Kitajima, E.W. et al. Bragantia 24: 219. 
1965; (3) Siqueira, O. & Dionelo, S.B. Fitopatologia (Lima): 8: 19. 1973; (4) Lima, M.L.R.Z.C. et al. 
Rev.Setor Cien.Agr., UFPR, 2: 12. 1980; (5) Cupertino, F.P. et al. Fitopatol.Bras. 11:394. 1986; (6) 
Costa, H. et al. Fitopatol.Bras. 16: XXVIII. 1991; (7) Zerbini, F.M. et al. Fitopatol.Bras. 17:326. 1992; 
(8) Ambrozibivus, L.P. Fitopatol.Bras.22: 330. 1997. 
Potyvirus 
Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo 
Os primeiros relatos foram feitos em amostras de repolho colhidos em S.Paulo, 
SP e em couve chinesa, procedente de Viçosa, MG e mais tarde em várias Brassica spp. 
de outras regiões do Brasil (DF, PR) (1-5). É um potyvirus transmitido por afídeos e 
mecanicamente. Uma hospedeira diferencial adequada é o fumo, no qual inoculação 
mecânica induz lesões necróticas. Foi constatada infecção natural em B. carinata (6) 
Foram encontrados no Est.S.Paulo os tipos I e II do TuMV (7). 
Ref.: (1) Silberschmidt, K. & Roston, E. Cien.Cult. 5: 211. 1953; (2) Tokeshi, H. et al. Rev.Olericult. 3: 
175. 1963; (3) Costa, A.S. et al. Rev.Oleric. 12: 82. 1972; (4) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Rev.Setor 
Cien.Agr.,UFPR 2: 12.1980; (5) de Ávila, A.C. et al. Fitopatol.Bras. 5:311. 1980; (6) Rodríguez, F.A. et 
al. Fitopatol. Bras. 20: 376. 1995; (7) Colariccio, A. et al. Summa Phytopathol. 25: 35. 1999. 
Necrovirus 
Tobacco necrosis virus (TNV); vírus da necrose do fumo 
Recuperado de raízes de plantas de couve assintomáticas, mantidas em estufa, no 
IAC, SP (1). 
Ref.: Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: CXLVII. 1960. 
 
Brugmansia suaveolens (Willd.) Bercht. & J. Presl. (Saia-branca, zabumba-branca) 
Solanaceae 
Potyviru 
Brugmansia suaveolens mottle virus (BsMoV); vírus do mosqueado de Brugmansia 
suaveolens 
Constatado em plantas de saia-branca, da coleção de plantas medicinais do 
Inst.Agron.Campinas, SP. Transmissível mecanicamente e por afideos a varias outras 
solanáceas. Microscopia eletrônica indicou ser um potyvirus que mostrou-se 
distantemente relacionado com PVY (1). Seu genoma foi sequenciado constatando ser 
um novo potyvirus (2). 
Ref.: (1) Habe, M.H. et al. Fitopatol.Bras. 18: 286. 1993; (2) Lucinda, N et al. Arch.Virol. 153: 1971. 
2008. 
 
Brunfelsia uniflora D.Don. (Manacá) Solanaceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Cilevirus 
Cilevirus não identificado 
Plantas de um jardim em Águas de S. Pedro, SP, exibiam manchas e anéis 
verdes em folhas senescentes associadas a infestação por ácarostenuipalídeos 
Brevipalpus. Exames ao microscópio eletrônico revelaram efeito citopático do tipo 
citoplasmático, dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1). Transmissão por B. 
phoenicis comprovada (2). 
Ref.: (1) Nogueira, N.L. et al. Summa Phytopathol. 29: 278. 2003; (2) Ferreira, P.T.O. et al. 
Fitopatol.Bras. 28: S250. 2003. 
 
 
 
17 
C 
 
Cactus bahiensis Rose & Russell; Cereus triangularis Haw; C. hexagonus (L.) 
Miller; C. triangularis Haw; Hylocereus undatus (Haworth) Button & Rose; 
Nopalea cochenillifera (L.) Salm.Dick.; Mamillaria sp.; Opuntia vulgaris Miller; O. 
leucotricha De Candolle; O. tuna Mill., Echinocereus sp.; Lobivia sp.; Pereskia 
aculeata (L.) Kaarsten; P. bleo (HBK) De Candolle (Cactus) Cactaceae 
Cactaceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Potexvirus 
Cactus virus X (CVX); vírus X do cactus 
Infecção assintomática pelo CVX, identificado através de ensaios de transmissão 
para plantas-teste (Gomphrena globosa, Chenopodium amaranticolor e C. quinoa), 
sorologia e microscopia eletrônica em SP e DF, em várias espécies de cactus analisadas. 
O vírus foi purificado usando uma metodologia inédita tendo-se produzido um anti-soro 
(1). Foram realizados diversos estudos com o potexvirus isolado em H. undatus com 
manchas cloróticas, necróticas e mosaico, coletada em S. Paulo (2), incluindo aspectos 
moleculares (3,4). 
Ref.: (1) Aragão, F.J.L. et al. Fitopatol.Bras. 18: 112. 1993. (2) Tozetto, A.R.P. et al. Arq.Inst.Biol 72 
(supl): 77. 2005; (3) Duarte, L.M.L. et al. Fitopatol.Bras. 27(supl.): S203. 2002. (4) Duarte, L.M.L. et al. 
Journal Plant Pathol. 90: 545. 2008. 
Tobamovirus 
Tobamovirus não identificado 
Espécie de tobamovírus não identificada, detectada em SP sem descrição dos sintomas 
associados(1) 
Ref. (1) Alexandre, M.A.V. et al. Rev.Bras.Hort.Ornam. 16: 95. 2010. 
 
Caladium bicolor Vent. (caládio, tinhorão) Araceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Potexvirus 
Caladium vírus X(CalVX); vírus X de Caladium 
Potyvirus 
Dasheen mosaic virus (DsMV); vírus do mosaico do taro 
Plantas de caládio, com manchas cloróticas e necróticas nas folhas, estavam 
duplamente infectadas pelo potyvirus DsMV e um potexvirus em SP (1). O potexvirus 
foi transmitido mecanicamente para algumas aráceas e Nicotiana benthamiana que se 
infectaram sistemicamente. Gomphrena globosa reagiu com lesões locais. Não reagiu 
com anti-soro contra outros potexvirus. Fragmento de 740 nt amplificado por RT-PCR 
tinha menos de 75% de similaridade com outros potexvirus, devendo assim representar 
ele uma nova espécie de potexvírus (2). Inclusões cilíndricas induzidas pelo DsMV, 
bem como partículas dispersas no citoplasma ou formando massas induzidas pelo 
CalVX foram observadas ao microscópio eletrônico. Inclusões também foram 
visualizadas ao microscópio de luz (3). 
Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Fitopatol.Bras. 29:150-151. 2004 (2) Rivas, E.B. et al. Plant Pathol. 87:109-
114. 2005 (3) Rivas, E.B. et al. Arq. Inst. Biol. 7: 457.2004. 
 
Calibrachoa sp. (Calibrachoa) - Solanaceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Tobamovirus 
Tobamovirus não identificado 
Detectacção de um tobamovírus em calibrachoa, sem descrição de sintomas, em 
SP (1). 
 
 
18 
Ref (1) Alexandre, MAV et al. Rev.Bras.Hort.Ornam. 16: 95.2010. 
 
Callistephus chinensis L. (Rainha margarida) Asteraceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Cytorhabdovirus 
Cytorhabdovirus não identificado 
Plantas de rainha margarida, com clorose generalizada e distorção foliar, foram 
encontradas no campo experimental do IAC, Campinas, SP. Exames ao microscópio 
eletrônico revelaram a presença de um Cytorhabdovirus (1). 
Ref.: (1) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Fitopatol.Bras. 4: 55. 1979 
Tospovirus 
Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo 
Plantas de rainha margarida, apresentando folhas com áreas cloróticas, foram 
positivas para o CSNV, detectado por sorologia, em SP (1). 
Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Res. 13º Cong. Bras. Floricultura e Plantas Ornamentais. 138. 2001. 
Groundnut ringspot virus (GRSV); vírus da mancha anular do amendoim 
Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo 
Plantas de rainha margarida com sintomas de mosaico e bolhosidades nas folhas 
foram encontradas em Holambra, SP. Ensaios biológicos e sorológicos mostraram que 
as amostras estavam infectadas pelo GRSV e CSNV (1). 
Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Fitopatol.Bras. 21: 428.1996. 
Tomato chlorotic spot virus (TCSV); vírus da mancha clorótica do tomateiro 
Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo 
Infecção natural simultânea, de Callistephus sp., pelo TCSV e CSNV em 
Holambra, SP, resultando em sintomas de mosaico, deformação e bronzeamento nas 
folhas e necrose nas hastes (1). 
Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Summa Phytopathol. 25: 353. 1999 
 
Calopogonium mucunoides Desvaux (Calopogônio) Fabaceae 
Comovirus 
Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi 
Foi constatada ocorrência natural do CPSMV sorotipo I em calopogônio, 
causando sintomas de mosaico no Brasil Central-DF (1). 
Ref.: (1) Lin, M.T. & Anjos, J.R.N. Plant Dis. 66: 67. 1982. 
Cucumovirus 
Cucumber mosaic virus (CMV); virus do mosaico do pepino 
Foi constatada no PR a ocorrência de plantas de C. mucunoides com sintomas de 
mosaico. O agente causal foi identificado como um isolado do CMV (1). 
Ref.: (1) Almeida, A.M.R. et al. Virus Rev. & Res. 2: 194. 1997. 
Begomovirus 
Macroptilium yellow spot virus (MaYSV), virus da mancha amarela de Macroptilium 
Detectado em AL (1). 
Ref.: (1) Silva, J.C.V. et al. Plant Pathol. 61: 457. 2012. 
 
Campanula medium L. (Campânula) Campanulaceae 
(revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Tospovirus 
Tomato spotted wilt virus (TSWV) 
Verificou-se a ocorrência de mosaico, necrose, manchas anelares nas folhas e flores 
manchadas em campânulas, em um plantio comercial em Atibaia, SP. O agente causal 
foi identificado como TSWV (1). 
Ref.:(1) Gioria, R. et al. Summa Phytopathol. 36: 176. 2010. 
 
 
 
19 
Canavalia ensiformes D.C. (Feijão-de-porco) Fabaceae 
Comovirus 
Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi 
Mosaico severo e bolhosidades, causados por um isolado do CPSMV, no CE (1). 
Ref.: (1) Lima, J.A.A. & Souza, C.A.V. Fitopatol.Bras. 5: 417. 1980. 
Potyvirus 
Canavalia mosaic virus (CanMV); vírus do mosaico da Canavalia 
Mosaico associado a um Potyvirus não identificado no DF, transmissível por 
afídeos; infecta experimentalmente outras leguminosas. Foi também constatado no RJ 
(2), tendo sido caracterizado biologicamente. Infeta sistemicamente (mecanicamente e 
por afídeos) algumas leguminosas causando lesões locais em Chenopodium 
amaranticolor. Foi purificado tendo sido produzido anti-soro. Tem relações sorológicas 
com CABMV, PWV, BCMV e SMV (3). Possivelmente representa um isolado do 
CABMV. 
Ref.: (1) Costa, C.L. et al. Fitopatol.Bras.9: 400. 1984; (2) Santos, O.R. et al. Fitopatol.Bras. 15: 
132.1990; Santos, O.R. Diss.Mest.,UnB, 78 p. 1991. 
Potyvirus não identificado 
Mosaico de presumível etiologia viral descrita no Est.S.Paulo. Transmitido 
mecanicamente para Canavalia ensiformes, Glycine max, Lathyrus odoratus e Pisum 
sativum, mas não a feijoeiro e caupi, entre outros (1). Outro potyvirus não identificado 
foi encontrado em feijoeiro-de-porco procedente de PE (2, 3). 
Ref.: (1) Silberschmidt, K. & Nobrega, N.R. O Biológico 8: 129. 1943; (2) Costa, C.L. et al. 
Fitopatol.Bras. 14: 115. 1989; (3) Santos, O.R. et al. Fitopatol.Bras. 16: XXVII. 1991. 
 
Canavalia rosea(Sw.) DC (C. MARITIMA Thouars) (Feijão-de-praia) Fabaceae 
Potyvirus 
Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi transmitido 
por afídeo 
 Plantas exibindo mosaico e manchas cloróticas nas folhas foram encontradas em 
algumas praias de Caraguatatuba, SP, associadas à infecção por um potyvírus com 
características similares ao Canavalia maritima mosaic virus (CaMMV), descritoem 
Porto Rico (1). Estudos subsequentes indicaram que se tratava de um isolado co 
CABMV (2). 
Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al.Virus Rev&Res9: 252. 2004; (2) Madureira, P.M. et al. Arch. Virol. 153: 
743. 2008. 
 
Canavalia sp. 
Begomovirus 
Macroptilium yellow spot virus (MaYSV), virus da mancha amarela de Macroptilium 
Detectado em AL (1). 
Ref..: (1) Silva, J.C.V. et al. Plant Pathol. 61: 457. 2012. 
 
Capsicum annuum L. (Pimentão) Solanaceae 
(Viroses de Capsicum foram editadas por L.S. Boiteux e Mirtes F. Lima) 
Cucumovirus 
Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino 
Primeira descrição em material procedente de Embú, SP. Sintomas de mosaico 
nas folhas do pimentão (1). RNA satélite foi detectado em amostras infectadas pelo 
CMV em MG (2). Amostras procedentes de várias regiões do Est. S. Paulo estavam 
infectadas com CMV subgrupo I (3). 
Ref.: (1) Mallozzi, P. Rev.Soc.Bras.Fitopat. 4: 101. 1971; (2) Boari, A.J. et al. Fitopatol.Bras. 25: 143. 
2000; (3) Frangioni, D.S.S. et al. Summa Phytopathol. 29: 19. 2003 
 
 
20 
Tospovirus 
Groundnut ringspot virus (GRSV); vírus da mancha anular do amendoim 
Tomato chlorotic spot virus (TCSV); vírus da mancha clorótica do tomateiro 
Tomato spotted wilt virus (TSWV) 
Tospovírus não identificado 
Plantas de pimentão com mosaico e deformação foliar foram encontradas em 
Manaus, AM, e identificadas como estando infectadas por um Tospovirus (1). Foi 
também constatado no DF (2). Diversidade dos tospovirus havia sido observada em 
infecções em pimentão, verificando-se que há isolados em SP que induzem lesões 
cloróticas e outras, necróticas em feijoeiro manteiga (3). No DF foi constatada a 
infecção natural de pimentão pelo TSWV e no Est. Sta. Catarina, pelo TCSV (4). Há 
relato da presença do GRSV em Janaúba, MG (5). No Est. S. Paulo foi constatada 
infecção de pimentão pelo TCSV (6) e GRSV (8). Em um levantamento feito no vale do 
S. Francisco (PE) constatou-se alto nível de infecção pelo GRSV (7). 
Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Acta Amazonica 9: 633. 1979; (2) Cupertino, F.P. et al. Fitopatol. Bras. 5: 
395. 1980; (3) Costa, A.S. & Gaspar, J.O. Summa Phytopathol. 7: 5. 1981; (4) Boiteux, L.S. et al. 
Capsicum and Eggplant Newsletter 12: 75. 1993; (5) Fitopatol. Bras. 19: 285. 1994; (6) Colariccio, A. et 
al. Fitopatol.Bras. 20: 347. 1995; (7) de Avila, A.C. et al. Fitopatol. Bras. 21: 503. 1996; (8) Colariccio, 
A. et al. Summa Phytopathol. 27: 323. 2001. 
Crinivirus 
Tomato chlorosis virus – ToCV; vírus da clorose do tomateiro 
ToCV detectado em pimentão em S. Miguel Arcanjo, SP, causando sintomas de 
clorose internerval e epinastia (1). 
Ref. (1) Barbosa, J.C. et al. Plant Dis. 94: 374. 2010. 
Begomovirus 
Tomato rugose mosaic virus (ToRMV); vírus do mosaico rugoso do tomateiro 
Amostras de pimentão cultivado em estufa mostrando sintomas de 
encarquilhamento foliar e nanismo, procedentes de Marília, SP, estariam infectadas com 
ToRMV, segundo ensaios moleculares, mas não há evidências biológicas para 
comprovar que o vírus é o agente causal (1). 
Ref.: (1) Cotrim, M.A.A. et al. Summa Phytopathol. 30: 100. 2004. 
Tomato golden vein virus (ToGVV); vírus da nervura dourada do tomateiro 
Tomato severe rugose virus (ToSRV); vírus do encrespamento severo do tomate 
Amostras de pimentão oriundas de várias regiões de SP estavam naturalmente 
infectadas com os begomovírus: Encrespameto severo do tomate (Tomato severe 
rugose- ToSRV) (1,2) e nervura dourada do tomate (Tomato golden vein- ToGVV).(1). 
Encrespamento severo do tomate (ToSRV) detectado em pimentão, em MG (3) 
Ref: (1) Nozaki, D.N. et al. Fitopatol.Bras.31:321.2006; (2) Paula, D.F. et al. Vírus Ver&Res 11(supl): 
189. 2006. (3) Nozaki, D.N. et al. Virus Rev&Res 15(supl) 114.2010. 
Curtovirus, possível 
Brazilian tomato curly top virus (BrCTV) 
Sintomas de amarelecimento das folhas, porte reduzido com redução dos 
entrenós, achatamento dos frutos do pimentão. Relato inicial em SP. A causa foi 
identificada como sendo o mesmo que causa broto crespo em tomateiro, transmitido por 
cigarrinhas. Carrapicho-de-carneiro deve servir como fonte-de-inóculo (1). Também 
constatado em Manaus, AM, baseado em sintomas (2). 
Ref.: (1) Costa, A.S. & Nagai, H. Rev.Oleric. 6: 83. 1966; (2) Kitajima, E.W. et al. Acta Amazonica 9: 
633. 1979. 
Polerovirus 
Potato leaf roll virus (PLRV); vírus do enrolamento das folhas da batata 
 
 
21 
Isolado do PLRV, em SP, que causa topo amar)elo em tomateiro foi recuperado 
de plantas de pimentão com sintomas de clorose. Pode servir como fonte de inóculo 
para tomateiro (1). 
Ref.: (1) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Coopercotia fev.62,p.34. 
Potyvirus 
Pepper yellow mosaic virus (PepYMV); vírus do mosaico amarelo do pimentão 
Dois isolados de potyvirus obtidos de pimentão com sintomas de mosaico em Bragança 
Paulista, SP e Brasília, DF foram identificados por ensaios biológicos, serológicos e 
moleculares com uma nova espécies, designada de PepYMV, infetando cultivares 
resistentes aos isolados de PVY (1). Em pimentão acha-se registrado nos estados de 
AM, PE, BA, MG, ES e SP (2). Seu genoma foi inteiramente sequenciado (3). 
Ref.: (1) Inoue-Nagata, A.K. et al. Arch. Virol. 147: 840. 2002; (2) Virus Rev. & Res. 8: 186. 2003; (3) 
Lucinda, N et al. Arch.Virol. 157.: 1397.2012. 
Potato virus Y ( PVY); vírus Y da batata 
Sintomas de redução acentuada de porte, mosaico em folhas do tipo faixa das 
nervuras; encrespamento das folhas e mosaico em bolhas, malformação dos frutos em 
pimentão relatados em SP. Agente causal identificado como isolado do PVY 
transmitido por pulgões (1). Foram criadas variedades resistentes (2). Ocorre em outras 
regiões produtoras de pimentão: RJ (3, 4), MG, DF e ES (5). 
Ref.: (1) Costa, A.S. & Alves, S. Bragantia 10: 95. 1950; (2) Nagai, H. Braglantia 27: 311. 1968; (3) 
Robbs, C.F. & Viegas, E.C. Guia de Controle às pragas e doenças das Cult.Econo. do Estado, 
Sec.Agric.Abast., RJ. 84p. 1978; (4) Brioso, P (.S.T. et al. Fitopatol. Bras. 18: 274. 1993; (5) Truta, 
A.A.C. Vírus Rev.& Res. 5: 193. 2000. 
Tobamovirus 
Pepper mild mottle virus (PMMoV); vírus do mosqueado suave do pimentão Tomato 
mosaic tobamovirus – ToMV; vírus do mosaico do fumo 
Detectados em amostras de pimentão com sintomas de mosaico procedentes de 
Salto e Bragança Paulista, SP. Identificação por ensaios biológicos (1,2). Foi 
posteriormente identificada por RT-PCR (3). 
Ref.: (1) Kobori, R.F. et al. Fitopatol. Bras. 26: 516. 2001; (2) Cezar, M.A. et al. 
Summa Phytopathol. 29: 359. 2003.(3) Cezar, MA et al. Summa Phytopathol. 32 (supl): S37.2006. 
Tobacco mosaic virus (TMV); vírus do mosaico do fumo 
Tomato mosaic virus (ToMV); vírus do mosaico do tomateiro 
Detectados em amostras de pimentão com sintomas de mosaico procedentes de 
Salto e Bragança Paulista, SP. Identificação por ensaios biológicos (1,2). Foi 
posteriormente identificada por RT-PCR (3). 
Ref.: (1) Kobori, R.F. et al. Fitopatol. Bras. 26: 516. 2001; (2) Cezar, M.A. et al. 
Summa Phytopathol. 29: 359. 2003.(3) Cezar, MA et al. Summa Phytopathol. 32 (supl): S37. 2006. 
Tobravirus 
Pepper ringspot virus (PepRSV); vírus do anel do pimentão 
Plantas de pimentão com sintomas de linhas e anéis cloróticos nas folhas foi 
encontrada em S. Carlos, SP, e sua naturezaviral comprovada, tendo sido designada 
vírus do anel do pimentão (3). Estudos posteriores indicaram ter similaridades com o 
Tobacco rattle tobravirus, mas considerado distinto (6). Os virions associam-se 
caracteristicamente com mitocôndria (5). A faixa-das-nervuras do tomateiro (1,2) seria 
causado pelo mesmo vírus. Pode ser transmitido mecanicamente a um grande número 
de espécies de plantas. É transmissível por sementes (3) e foi constatada a presença do 
vírus em pólen (4). Demonstrou-se a transmissão pelo solo (7) provavelmente por 
nematóides do gênero Trichodorus e/ou Paratrichodorus. Foi constatado em pimentão 
no PR (8). 
Ref.: (1) Silberschmidt, K. Phytopathol.Zeit. 46: 209. 1962; (2) Silberschmidt, K. Phytopathol.Zeit. 46: 
209. 1962; (3) Costa, A.S. & Kitajima, E.W. Rev Soc.Bras. Fitopatol. 2: 25. 1968; (4) Camargo, I.J.B. et 
al. Phytopathol.Zeit. 64: 282. 1969; (5) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. J. Gen.Virol. 4: 177. 1969; (6) 
 
 
22 
Kitajima, E.W. et al. Bragantia 28: 1. 1969; (7) Salomão, T.A. et al. Arq. Inst. Biol.. 42: 133. 1975; (8) 
Lima, M.L.R.Z.C. et al. Rev.Setor Cien.Agr.UFPR 5:91. 1983. 
 
Capsicum baccatum L (Pimenteira Chili), C. baccatum var. praetermissum 
(Pimenteira Cumari) Solanaceae 
Tospovirus 
Groundnut ringspot virus(GRSV); vírus da mancha anular do amendoim 
Tomato chlorotic spot virus (TCSV); Vírus da mancha clorótica do tomateiro 
Tomato spotted wilt virus (TSWV) 
Detecção destes vírus em um levantamento no banco de germoplasma de C. 
baccatum da Embrapa Hortaliças, DF (1-5) 
Ref.: (1) Boiteux, L.S. et al. Euphytica 67: 89. 1993; (2) Nagata, T. et al. Fitopatol.Bras. 18: 425. 
1993;(3) Lima, M.F. et al. Acta Hort. (ISHS) 917: 285. 2010; (4) Lima, M.F. et al Trop Plt Pathol 
35(supl) S175. 2010; (5) Lima, M.F. et. Journal of Plant Pathology 92:122. 2010. 
Begomovirus 
Tomato rugose mosaic virus (ToRMV); vírus do mosaico rugoso do tomateiro 
Amostras de pimenteira Chili procedentes de Petrolina de Goiás, GO, com 
sintomas de mosaico e deformação foilar estariam infectadas por um isolado do 
ToRMV, segundo ensaios moleculares, mas não havia provas de que o vírus seja o 
agente causal da doença (1). A comprovação foi feita posteriormente via biobalistica 
(2). Plantas de C. annuum também foram experimentalmente infectadas. 
Ref.: (1) Ferreira, G.B. et al. Fitopatol.Bras. 29: S202. 2004; (2) Bezerra-Agasie et al. Plant Disease 90: 
114, 2006. 
Potyvirus 
Pepper yellow mosaic iírus (PepYMV); vírus do mosaico amarelo do pimentão 
Potato virus Y (PVY); Vírus Y da batata 
Tobamovirus 
Pepper mild mottle virus (PMMoV); vírus do mosqueado suave do pimentão 
 
Capsicum chinense Jacq. (pimenta cumari) Solanaceae 
Tospovirus 
Tomato spotted wilt virus (TSWV) 
Sintomas de lesões locais seguidas de sintomas sistêmicos, anéis cloróticos, 
mosaico, nanismo observados em C. chinense em casa de vegetação (1, 2) e em campo 
em Brasilia, DF (3). Fonte de resistência ao TSWV de C. chinense foi quebrada por 
isolados de GRSV e TCSV (4). 
Ref.: (1)Nagata T. et al. Fitopatol. Bras. 18: 425-430, 1993. (2) Boiteux, L.S. & Nagata, T. Plant Dis 77: 
210. 1993; (3) Boiteux, L.S. et al. Euphytica 67: 89. 1993. 
Begomovirus 
Sida micrantha mosaic virus (SmMV); vírus do mosaico de Sida micrantha 
Detectado de SmMV em pimenteira coletada em Campo Florido, MG (1). 
Ref.: (1) Teixeira, E.C. et al. Trop.Plt Pathol. 33(supl): S289. 2008. 
 
Capsicum frutescens L. (Pimenteira) Solanaceae 
Cucumovirus 
Cucumber mosaic vírus (CMV); vírus do mosaico do pepino 
 Foram observadas plantas de pimenta com sintomas de mosaico e deformação 
foliar, no PA. Associação de partículas isométricas em extratos purificados e a 
amplificação de vDNA por RT-PCR usando primers específicos, indicam que os 
sintomas seriam causados por um isolado do CMV (1). 
Ref.: (1) Carvalho, T.P. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl.) 286-1.2013. 
Tospovirus 
 
 
23 
Tomato spotted wilt virus- TSWV 
TSWV foi constatado em pimenteira, causando sintomas de aneis cloroticos em 
diferentes acessos avaliados em condições de campo em Brasília-DF (1). Detectado 
também em amostras coletadas de plantas de diferentes genótipos em ensaio em campo, 
exibindo aneis cloróticos, redução no tamanho de folhas e no desenvolvimento da planta 
(2, 3) 
(1) Boiteux, L.S. et al. Euphytica 67: 89. 1993; (2) Lima, M.F. et al. Hort.Brás. 28: S1187. 2010; (3) 
Lima, M.F. et al. Acta Hort. (ISHS) 917: 285. 2010 
Potyvirus 
Pepper mottle virus (PeMV); vírus do mosqueado do pimentão 
PeMV encontrado infetando C. frutescens no Ceará e identificado por ensaios 
biológicos e sorológicos(1). 
Ref.: (1) Torres Fo..J. et al. Vírus Rev.& Res. 5: 197. 2000. 
Potato virus Y (PVY); vírus Y da batata 
PVY identificado em MG através de ensaios biológicos e sorológicos (1). 
Detectado em plantas de diversos genótipos coletadas no Estado de Goiás e no DF, por 
meio de sorologia (2, 3). 
Ref.: (1) Truta, A.A.C. et al. Virus Rev. & Res. 5: 193. 2000. (2) Lima, M.F. et al. Hort. Bras. 28: S1187. 
2010; (3) Lima, M.F. et al. Acta Hort. (ISHS) 917: 285. 2010. 
Tobamovirus 
Pepper mild mottle virus (PMMoV); vírus do mosqueado suave do pimentão 
Encontrado em sementes provenientes de S.Paulo, SP através de ensaios 
biológicos, sorológicos, moleculares e microscopia eletronica (1). Detectado em Goiás e 
no Distrito Federal em plantas de diversos genótipos, por sorologia (2, 3, 4). 
Ref.: (1) Eiras, M. et al. Summa Phytopathol. 29: 60. 2003. (2) Lima, M.F. et al. Horticultura Brasileira, 
28: S1187-S1194, 2010. (3) Lima, M.F. et al. Acta Hort. (ISHS) 917: 285-290, 2010. (4) Lima, M.F. et al. 
Acta Hort. (ISHS) 917: 285. 2010. 
 
Carica papaya L. (Mamoeiro) Caricaceae 
(viroses de mamoeiro foram revisadas por J.A.M. Rezende, ESALQ/USP 
Nucleorhabdovirus 
Nuclerhabdovirus não identificado 
Mamoeiros Solo do projeto de colonização Humaitá, nos arredores de Rio 
Branco, AC, exibiam mosaico severo, epinastia, distorção foliar, amarelecimento. Não 
se logrou transmissão mecânica. Exames ao microscópio eletrônico revelaram a 
presença de nucleorhabdovirus, o que faz sugerir que a anomalia tenha relação com a 
necrose apical descrita na Venezuela (1, 2). 
Ref.: (1) Ritzinger, C.H.S.P. & Kitajima, E.W. Fitopatol.Bras. 12: 146. 1987; (2) Kitajima, E.W. et al. 
Fitopatol.Bras. 16: 141. 1991. 
Alfamovirus 
Alfalfa mosaic virus (AMV); vírus do mosaico da alfafa 
Caso de infecção natural do mamoeiro pelo AMV registrado em Piracicaba, SP 
(1). 
Ref. (1) Moreira, A.G. et al. J. Gen. Plt. Pathol . 76: 172. 2010. 
Potyvirus 
Papaya ringspot virus type P (PRSV-P); vírus do mosaico do mamoeiro* 
Aparentemente a primeira constatação teria sido feita por Bitancourt (1) mas os 
sintomas observados teriam sido causados por ácaros (2). É a moléstia mais devastadora 
da cultura e caracteriza-se por sintomas de mosaico, bolhas e deformações nas folhas, 
estrias oleosas na haste e pecíolos e manchas anelares nos frutos. Foi identificado como 
PRSV-P, mas é referido no Brasil como “mosaico” pela sintomatologia foliar. Sua 
primeira descrição formal foi feita em 1969, após um surto na região de Monte Alto, SP 
 
 
24 
(3,4). É disseminado por pulgões, embora estes insetos não colonizem mamoeiros. 
Acha-se disseminado em todo o país (CE, RN, PE, BA, ES, MG, DF, GO), exceto na 
região amazônica (5-9). Não há resistência varietal e a medida de controle utilizada é a 
de eliminação sistemática de plantas atacadas (Inicialmente aplicada no ES, Portaria 
Ministerial N° 175, 1994, estendida em 2009 aos estados produtores e exportadores de 
mamão, Instrução Normativa N° 2). Tentativas de usar premunização com isolados 
fracos não logrou êxito devidoà distribuição irregular do vírus. Foram criadas plantas 
transgênicas, expressando parte do genoma viral, resistentes a isolados brasileiros de 
PRSV-P mas aguardam liberação oficial para seu uso em condições de campo (10). O 
gene da proteína capsidial de diversos isolados brasileiros do PRSV-P acha-se 
sequenciado (11). No ES aparentemente houve seleção para a presença de um isolado 
fraco, que contudo, não mostrou efeito protetor contra isolados severos (12). Detectado 
em AM (13). 
* O nome em português desta moléstia tem suscitado controvérsias. Contudo, a primeira menção, como 
mosaico do mamoeiro foi feita por A.S. Costa, na descrição original da moléstia no Brasil, em função dos 
sintomas foliares, e respeitando a prioridade deveríamos assim se referir, e não pela tradução do nome em 
inglês (Papaya ringspot vírus- P) que seria vírus da mancha anular do mamão, sintomas observados apenas nos 
frutos. O assunto foi discutido no artigo de J.A.M. Rezende em Fitopatol.Bras. 9:455. 1984. 
Ref.: (1) Bitancourt, A.A. O Biológico 1: 41. 1935; (2) Costa, A.S. O Biologico 7: 248. 1941; 
(3) Costa, A.S. et al. O Agronomico 21: 38. 1969; (4) Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 3: 55. 1969; (5) 
Lima, J.A.A. et al. Fitossanidade 1: 56. 1975; (6) Almeida, A.M.R. & Carvalho, S.L.C. 
Fitopatol.Bras. 3: 65. 1978; (7) Barbosa, F.R. & Paguio, O.R. Fitopatol.Bras. 7: 37. 1982; (8) 
Kitajima, E.W. et al. Fitopatol. Bras. 9:607. 1984; (9) 12: 106. 1987; (10) Nickel, O. et al. 
Fitopatol. Bras. 29: 305. 1995; (11) Souza Jr., M.T. & Gonsalves, D. Fitopatol.Bras. 24: 362. 
1999; (12) Moreira, A.G. et al. Vírus Ver&Res 11 (supl): 48. 2006; Brioso, P.S.T. et al. 
Trop.Plt. Pathol. 38: 196. 2013. 
Necrovirus 
Tobacco necrosis virus (TNV); vírus da necrose do fumo 
Recuperado de raízes de plantas assintomáticas, mantidas nas estufas do IAC, 
SP. 
Ref.: Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: CXLVII. 1960. 
Sobemovirus 
Solo papaya lethal yellowing virus- (SPLYV): vírus do amarelo letal do mamoeiro 
Solo 
Primeiro relato em Vertentes e Pombos, PE. Sintomas de amarelecimento das 
folhas parcialmente desenvolvidas do terço superior da copa, que podem cair 
posteriormente. Os ponteiros ficam distorcidos e cloro)ticos, murchando em seguida 
resultando na morte da planta. Os frutos murcham, geralmente seguida de intensa 
exsudação do látex. Transmite-se mecanicamente de mamoeiro a mamoeiro. 
Microscopia eletrônica revelou alta concentração de partículas isométricas, ca. 30 nm, 
nos tecidos das plantas infectadas (1). Foi constatado a seguir na BA (2), RN (3), CE 
(6), PB (7). O isolado do RN foipurificado tendo-se produzido um anti-soro (4) e 
confirmado como sendo idêntico ao vírus originalmente descrito em PE (5). Análise da 
sequência do genoma sugere que à família Tombusviridae (8). Há evidências de sua 
transmissão pelo solo (9). Estudos moleculares indicam maior homologia com 
Sobemovirus (10,11,12). 
Ref.: (1) Loreto, T.J.G. et al. O Biológico 49: 275. 1983; (2) Vega, J. et al. Fitopatol.Bras. 13: 147. 1988; 
(3) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 17: 282. 1992; (4) Oliveira, C.R.B. et al. Fitopatol.brás. 14: 
114.1989; (5) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 17: 336. 1992; (6) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 
19: 437. 1994; (7) Camarço, R.F.E.A. et al. Fitopatol. Bras. 21: 413. 1996; (8) Silva, A.M.R. et al. 
Fitopatol.Bras. 22: 529. 1997; (9) Camarço, R.F.E.A. et al. Fitopatol.Bras. 23: 453. 1998; (10) Silva, 
A.M.R. et al. Vírus Rev.& Res. 5: 196. 2000; (11) Amaral, P.P.R. et al. Virus Rev. & Res. 7? 154. 2002; 
(12) Pereira,A.J. et al. Virus Rev.&Res. 16 (supl.) CDRom. 2011. 
 
 
25 
Totivirus possível 
Papaya sticky disease vírus (PapSDV); vírus da meleira do mamoeiro 
Sintomas de exsudação espontânea de látex de consistência aquosa nos frutos, 
folhas e ramos de mamoeiro foram observados em plantios comerciais de mamoeiro da 
região de Linhares, ES. Os frutos ficam manchados externamente quando o látex seca e 
ficam insossos, sem valor comercial. Estudos epidemiológicos sugeriram etiologia viral 
tendo sido transmitido por injeção de látex (1). A enfermidade também foi associada à 
presença de partículas de ca. 50 nm de diâmetro associadas a doença, e dsRNA de ca. 6 
x 10
6
 Da (2). Sua presença foi constatada também na BA (3), no submédio S.Francisco, 
PE (4), CE (6), Jaíba, MG (8). Há relatos de sua transmissão mecânica com macerados 
de mosca branca (5). O vírus foi purificado e constatado como tendo um genoma de 
dsRNA de 12 kpb (7). 
Ref.: (1) Rodrigues, C.H. et al. Fitopatol. Bras. 14: 118. 1989; (2) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 18: 
118. 1993; (3) Barbosa, C.J. et al. Fitopatol. Bras. 22: 331. 1997; (4) Lima, M.F. et al. Fitopatol.Bras. 24; 
365.1999; (5) Habibe, T.C. et al. Fitopatol.Bras. 26: 526. 2001; (6) Lima, R.C.A. et al. Fitopatol.Bras. 26: 
522. 2000; (7) Maciel-Zambolin, E. et al. Plant Pathology 52:389. 2003; (8) Boari, A.J. et al. 
Fitopatol.Bras. 29: S73. 2004. 
 
Caryocar brasiliense Camb. (Pequi) Caryocaraceae 
Vírus isométrico não identificado 
Planta de pequi exibindo mosaico e clorose internerval e eventualmente manchas 
necróticas foi encontrado no DF. Inoculação mecânica do extrato foliar da planta doente 
causou reações em algumas plantas-teste leguminosa. Exames ao microscópio 
eletrônico revelaram presença de partículas isométricas. Não se logrou reinfectar pequi. 
Ref.: (1) Costa, C.L. et al. Fitopatol.Bras. 14: 115. 1989. 
 
Cassia hoffmannseggii Mart ex Benth (Lava prato) Fabaceae 
Tymovirus 
Cassia yellow mosaic associated virus (CaYMaV); virus associado ao mosaico 
amarelo da cássia 
Um tymovírus distinto dos anteriormente descritos (pela sequencia da proteína da capa, 
o mais próximo seria o Kennedya yellow mosaic vírus) foi encontrado co-infetando 
CABMV em algumas plantas de lava-prato em PE (1). 
Ref.: (1) Nicolini et al. Vírus Genes 42:28. 2012. 
Potyvirus 
Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi transmitido 
por afídeo 
Plantas com sintomas de mosaico ocorrem com frequência em alguns 
municípios de PE. O agente causal foi identificado como um potyvirus, que infeta 
experimentalmente algumas outras leguminosas, o gergelim (Sesamum indicum- 
Pedaliaceae) e induz lesões locais em Chenopodium amaranticolor (1, 2). É transmitido 
de maneira estiletar por afídeos (2). Estudos sorológicos mostram relacionamento 
próximo ao subgrupo do BCMV (3). O vírus referido como manchas amarelas do lava 
prato foi identificado como um isolado do CABMV. 
Ref.: (1) Paguio, O.R. & Kitajima, E.W. Fitopatol.Bras. 6: 187. 1981; (2) Souto, E.R. & Kitajima, E.W. 
Fitopatol.Bras. 16: 256. 1991; (3) 17: 292. 1992. 
 
Cassia macranthera DC (fedegoso) Fabaceae 
Cassia sylvestris Wilkstrom (ponçada) 
 (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) 
Carlavirus 
Cassia mild mosaic vírus (CasMMoV); vírus do mosaico suave da cássia 
 
 
26 
No DF, um mosaico suave em C. sylvestris foi identificado como sendo causado 
por um carlavirus (1), que também foi associado a um “dieback” em C. macranthera 
(2). No Estado do Paraná há evidências de um vetor aéreo para a disseminação da virose 
(3), que também foi constatada no Est. São Paulo, causando necrose nas vagens (4). 
Ref.: (1) Lin, M.T. et al. Plant Dis.Reptr. 63: 501. 1979; (2) Lin, M.T. 64: 587. 1980; (3) Lima N, V.C. et 
al. Fitopatol.Bras. 16: LII. 1991; (4) Seabra, P.V. et al. Virus Rev. Res. 3: 143. 1998, 2001. 
Possível membro da ordem Tymovirales 
Senna virus X (SeVX); vírus X de Senna 
Potyvirus 
Senna virus Y (SeVY); vírus Y de Senna 
Presumível vírus alongado foi encontrado em fedegoso com manchas cloróticas 
nas folhas em Viçosa, MG. Análise das sequências de nucleotídeos obtidas

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