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1 FAPESP PROGRAMA BIOTA/MICRO-ORGANISMOS LISTA COMENTADA DOS VÍRUS DE PLANTAS DESCRITOS NO BRASIL (1911-2013) Coordenação: E. W. KITAJIMA Dept. Fitopatologia e Nematologia, Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo INTRODUÇÃO Esta listagem tenta arrolar todos os vírus e viróides detectados e descritos no país, em plantas cultivadas e/ou da vegetação espontânea, e foi baseada nas publicações disponíveis sobre o assunto, em periódicos ou relatos feitos em congressos, no país e no exterior, por pesquisadores nacionais ou estrangeiros. Ela não é permanente e deverá sofrer contínuas alterações (adições, deleções, edições, etc.), quando necessárias, contando com informações fornecidas pelos especialistas do país. Estará à disposição da comunidade científica on line no site do Programa Biota. A listagem básica foi feita em ordem alfabética da espécie ou gênero das plantas, nas quais os vírus foram encontrados naturalmente infetando-as. Em cada caso, faz-se um pequeno comentário sobre sintomas, local de ocorrência e outras informações que foram julgadas pertinentes, além de referências de onde os dados foram extraídos. Para viroses das espécies cultivadas mais importantes, contou-se com apoio de especialistas para sua edição. Não são consideradas plantas experimentalmente infectadas. Acham-se à disposição dos interessados também listagens auxiliares: (a) Sobre a ocorrência destes vírus por unidades da federação; (b) Por vírus, seguindo a mais recente taxonomia dos vírus, de acôrdo com o International Committee of Taxonomy of Viruses (ICTV); (c) Listagem dos virologistas brasileiros e suas instituições, incluindo os aposentados e falecidos; (d) E last but not least, uma listagem das publicações sobre vírus de plantas, ano por ano, a partir de 1911 até 2013. Obviamente estas listagens não são perfeitas e devem haver omissões e equívocos, que este coordenador espera sejam reparados, contando com a ajuda da comunidade para indicar as correções necessárias, que serão introduzidas na medida que forem sendo recebidas. Deve-se mencionar que muitas destas informações foram revisadas por colegas virologistas especializados em determinadas culturas. 2 1. LISTAGEM POR ESPÉCIE DA PLANTA HOSPEDEIRA As plantas acham-se dispostas em ordem alfabética por espécies ou gêneros. Incluem-se o nome científico completo com autoridades, nome vulgar (quando disponível) e família botânica. Para a correta menção dos nomes científicos, aqueles indicados nas publicações foram confrontados com os nomes do site “International Plant Name Index” e outros índices. Dentro de cada espécie citada, os vírus acham-se listados pelo gênero, em ordem alfabética, e dentro do gênero pelo nome da espécie em inglês (nomeclatura oficial- grafado em itálico, quando o vírus acha-se incluído na lista oficial do International Committee on Taxonomy of Viruses- ICTV, e grafia normal, quando ainda aguarda este fato). A sequência dos gêneros/espécies de vírus dentro de cada espécie botânica segue a da listagem dos vírus feita pelo ICTV em 2011. Os nomes dos vírus, sempre que factível, encontram-se seguidos da sua tradução para o portugês, visando à divulgação das viroses pelos extensionistas aos produtores. Há também muitos casos em que o vírus não se acha identificado, sendo considerado possível integrante de um gênero (p.ex. Potyvirus, Tospovirus, etc.), e neste caso encontram-se listados como “sem identificação”. Incluem-se casos mais antigos, em que há suspeitas de viroses, sem trabalhos complementares para confirmação, e que se acham incluídos, como “possível virose” para fins de registro histórico, aguardando novos registros e identificações. A Abelmoschus esculentus Moench (quiabo) Malvaceae Begomovirus Abutilon mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do abutilon Sintomas de mosaico amarelo em folhas de quiabeiro, foram identificados como causados pelo AbMBV. Esta virose está comumente presente nesta cultura, mas em baixa incidência em SP (1). A cv. Chifre de Veado, seleção Sta. Cruz 47 desenvolvida na UFRRJ mostrou alta resistência a AbMV (2). Constatado em Manaus, AM (3). Ref.: (1) Costa, A.S. Phytopathol.Zeit. 24: 97. 1955; (2) Sudo, S. et al. Fitopatologia 9: 72; 1974; (3) Kitajima, E.W. et al. Acta Amazonica 9: 633. 1979 Sida micrantha mosaic virus (SimMV); vírus do mosaico de Sida micrantha Detectado em GO e DF em quiabeiros com sintomas de mosaico em quiabeiro. Agente causal caracterizado como SimMV (1) Ref.: (1) Aranha, A.S. et al. Trop.Plant Pathol. 36: 14. 2011. Abutilon striatum Dicks (Lanterninha-japonesa, sininho, campainha) Malvaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Begomovirus Abutilon mosaic Brazil virus (AbMBV) vírus do mosaico do abutilon A primeira descrição da clorose infecciosa foi feita em S.Paulo, SP, por Silberschmidt (1), mas acha-se disseminada praticamente em todo país. O agente causal foi referido como vírus do mosaico do abutilon. Verificou sua não-transmissibilidade por sementes e obteve-se transmissão por enxertia (de Abutilon para Abutilon e para Sida spp.) concluindo que os vírus que infetam estes gêneros seriam essencialmente os mesmos. Demonstrou-se experimentalmente que a mosca branca Bemisia tabaci 3 transmite este vírus (2, 3). AbMBV tem sido encontrado infetando naturalmente várias outras espécies de malváceas e de outras famílias, incluindo plantas de interesse econômico como feijoeiro, e soja e tomateiro. Foi transmitido mecanicamente com dificuldade. O sequenciamento completo do genoma mostrou que o isolado brasileiro (da BA) é diferente do isolado das Índias Ocidentais, tendo sido designado mosaico do abutilon do Brasil (Abution mosaic Brazil virus- AbMBV) (4). Ref.: (1) Silberschmidt, K. Arq.Inst.Biol. 14: 105. 1943; (2) Orlando, A. & Silberschmidt, K. Arq.Inst.Biol. 16: 1. 1946; (3) Flores, E. & Silberschmidt, K. Phytopath.Z. 60:181-195.1967; (4) Paprotka, T. et al. Arch.Virol. 155:813. 2010. Obs.: há muitas viroses em várias plantas, descritas como sendo causadas pelo AbMBV. Muitos destes casos devem ser revistos, se possível, pois podem ser causadas por outros begomovirus. As descrições foram feitas quando não existiam ferramentas que permitiam a detecção e discriminação molecular, baseando-se principalmente em sintomatologia e transmissão pela mosca branca Bemisia tabaci. Contudo, para fins de registro foram respeitadas as identificações originais. Acanthospermum hispidum DC (Carrapicho-de-carneiro) Asteraceae Curtovirus, possível Brazilian tomato curly top virus (BrCTV); vírus do broto crespo do tomateiro Plantas de carrapicho-de-carneiro infectadas mostram enfezamento, clorose, clareamento das nervuras. Serve como reservatório natural do vírus que pode infectar culturas como tomateiro e fumo (1, 2). Descrito em SP. Ref.: (1) Bennett, C.W. & Costa, A.S. J. Agric. Res. 78: 675. 1949; (2) Costa, A.S. III Sem.Bras.Herbicidas e Ervas Daninhas p. 69. 1960 Obs.: Este é um caso que para uma identificação precisa deste vírus, uma revisão a nível molecular é necessária. É possível que BrCTV represente um isolado do Beet curly top virus (BrTCTV), Curtovirus, descrito nos EUA. Aeschynanthus pulmer (Blume) G. Don. (Flor batom) Gesneriaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino O CMV foi encontrdo em SP induzindo em flor batom, manchas cloróticas foliares. Não há informações sobre danos (1). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al (ed). Plantas Ornamentais: Doenças e Pragas. 319pp. 2008.Allamanda cathartica Schott. (Alamanda) Apocynaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Dichorhavirus Dichorhavirus não identificado Plantas de alamanda foram encontradas em jardim residencial de Manaus, AM, exibindo sintomas de manchas cloróticas. Exames ao microscópio eletrônico mostraram efeitos citopáticos do tipo nuclear, dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1). Ref.: (1) Rodrigues, J.C.V. et al. Trop. Plant Pathol 33: 12. 2008. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Manchas anulares locais e sistêmicas causadas por um isolado do CMV, em folhas de alamanda. Plantas afetadas tendem a derrubar as flores prematuramente. Experimentalmente, ocorre transmissão mecânica e por afídeos. Não há informações sobre eventuais prejuízos. Descrito em SP (1, 2) e no DF (3). Ref.: (1) Silberschmidt, K. & Herbas, R. Zentralbl. Bakt. Parasit.Infektionskrank.Hygiene 123: 330-335. 1969; (2) Alexandre, M.A.V. et al (ed). Plantas Ornamentais: Doenças e Pragas. 319pp. 2008.(3) Rodrigues, M.G.R. et al. Fitopatol.Bras. 9: 151-155. 1984. 4 Allium ascalonicum Baker (Cebolinha) Liliaceae Carlavirus e Potyvirus Carlavirus e Potyvirus não identificados Carlavírus e potyvírusforam detectados em cebolinha, em SP com sintomas de faixas cloróticas, sem identificação dos vírus (1). Ref.: (1) Colariccio, A. et al. Virus Rev.& Res. (Res. VII ENV p. 281). 1996 Allium cepa L. (Cebola) Liliaceae Tospovirus Iris yellow spot virus (IYSV); vírus da mancha amarela da Iris A primeira constatação foi feita em amostra de plantas de cebola, cv. ‘Pêra Baia’ procedente de Rio Grande, RS, em amostras com sintomas de lesões elípticas e centro clorótico e bordos necróticos deprimidos, referido como “sapeca” pelos produtores. O agente causal foi identificado como um tospovirus (1). Condição similar foi constatada em cebolais em Petrolina, PE, localmente conhecida como “sapeca”. Estudos detalhados mostraram que este tospovirus era distinto dos demais conhecidos no Brasil e idêntico a uma nova espécie descrita em Iris, referida como IYSV (2, 3), tendo o vetor identificado como o trips Thrips tabaci (4). Ref.: (1) de Ávila, A.C. et al. Fitopatol.Bras. 535. 1981; (2) Pozzer, L. et al. Fitopatol. Bras. 19: 321, 1994; (3) Plant Dis.83: 345. 1999; (4) Nagata, T. et al. Plant Dis. 83: 399. 1999. Potyvirus Onion yellow dwarf virus (OYDV); vírus do nanismo amarelo da cebola Sintomas de mosaico em faixas amarelas ao longo da folha e redução de porte, em plantas de cebola. Referido pelos produtores como crespeira. Primeiras constataçoes em cebolais, na região de Piedade e Sta.Cruz do Rio Pardo, SP e B.Horizonte, MG (1). O agente causal é o OYDV disseminado por pulgões, mas não pelas sementes. Tem sido rara sua ocorrência e em baixa incidência. Além da cultura da cebola o OYDV, foi constatado em cebolinha-de-cheiro e deve fazer também parte do complexo de vírus do alho. Tem sido detectado por métodos sorológicos e moleculares (3, 4). Há relatos de comportameno varietal distinto face à infecção pelo OYDV, em cebola (2). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. Rev.Olericult. 3: 67. 1966; (2) Assis, M.I.T. et al. Fitopatol. Bras. 18: 287. 1993 ;(3) Fitopatol.Bras. 20: 469.1995; (4) Muller,N.T.G. & Daniels, J. Fitopatol.Bras. 25: 445. 2000. Allium fistulosum L. (Cebolinha-de-cheiro) Liliaceae Potyvirus Onion yellow dwarf virus (OYDV); vírus do nanismo amarelo da cebola Mosaico em faixa em cebolinha-de-cheiro, menos severo que em cebola ficando as plantas mais cloróticas e menos vigorosas. As folhas podem se curvar para baixo. Em ataques severos a touceira pode morrer. Constatado inicialmente em amostras colhidas em Campinas, SP, o vírus foi identificado como isolado do OYDV. Transmissão por afideos e perpetuação por mudas infectadas. Pode servir como fonte de inóculo do OYDV para cebola (1). Ref.: (1) Costa, A.S. et al. O Biológico 37: 158. 1971. Allium sativum L. (Alho) Liliaceae (revisado por Renate Krause-Sakate e Thor V.M. Fajardo) Allexivirus Garlic virus A (GarV-A); vírus A do alho Garlic virus B (GarV-B); vírus B do alho Garlic virus C (GarV-C); vírus C do alho 5 Garlic virus D (GarV-D); vírus D do alho Garlic virus X (GarV-X); vírus X do alho Garlic mite-borne filamentous virus (GarMbFV); Vírus filamentoso transmitido pelo ácaro do alho Parte do complexo de vírus encontrado em alho, no DF (1), e em GO, BA, MG e RS (2,3). Ref.: (1) Melo Fo, PA et al. Fitopatol.Bras. 26: 535. 2001; (2) Fayad-André, MS. et al. Trop.Plant Pathol. 36: 341. 2011; (3) Oliveira, M.L. et al. Trop.Plt.Pathol. 38supl 532-1. 2013. Carlavirus Garlic common latent virus (GarCLV); virus latente comum do alho Dusi et al. (1) relatam no DF a ocorrência de um carlavirus em cerca de 60% em levantamentos feitos por sorologia em várias cultivares de alho assintomático. Este vírus seria GarCLV, que é sorologicamente relacionado ao GarV-C e que foi confirmado molecularmente (2). É parte dos virus que formam o complexo viral do alho e detectado no DF (3). Sua ocorrência foi verificada nos estados de BA e MG (4), PR e SP (5).. Ref.: (1) (1) Dusi, A.N. et al. Fitopatol.Bras. 19:298. 1994; (2) Fajardo, T.V.M. et al. Virus Rev. & Res. 2: 191. 1997 ; (3) Fitopatol.Bras. 26: 619. 2001; (4) Fayad-André, MS. et al. Trop.Plant Pathol. 36: 341. 2011; (5) Mituti, T. Diss.Mestrado, IAC. 2009. Shallot latent virus (SLV); vírus latente da chalota Registro de sua primeira detecção no Brasil foi feita em amostras de alho coletadas nos estados de SP e PR, por ensaios de RT-PCR (1). Ref.: (1) Mituti, T et al. Plant Dis. 95: 227. 2011.. Potyvirus Onion yellow dwarf virus (OYDV); virus do nanismo amarelo da cebola Leek yellow stripe virus (LYSV); virus da faixa amarela do alho porró Sintomas de faixa amarela em folhas de cebola causados pelo OYDV e/ou LYDV, transmitidos por afídeos. Sintomas de faixa amarelas nas folhas de plantas de alho. Ocorre usualmente como parte de um complexo (potyvirus, carlavirus, allexyvirus) que reduzem drasticamente a produtrividade. Detectado no RS (1). Cultura de meristemas produziram plantas livres de vírus de produtividade significativamente melhor qualitativa e quantitivamente. Detectado em MG (2). Sua identificação tem sido feita por métodos imunológicos (3, 4) ou moleculares no DF (5). O isolado do OYDV de alho aparentemente não se transmite para cebola e vice-versa. LYSV foi detectado em amostras coletadas em diferentes regiões do país (6). OYDV e LYSV foram constatados na BA e GO (7), PR, MG e SP (8). Ref.: (1) Daniels, J. et al. Fitopatol.Bras. 2: 82. 1978; (2) Carvalho, M.G. Inf. Agropec. 12: 41. 1986; (3) Assis, M.I.T. et al. Fitopatol.Bras. 18: 288. 1993; (4) Dusi, A.N. et al. Fitopatol.Bras. 29: 298. 1994; (5) Fajardo, T.V.B. et al. Fitopatol.Bras. 26: 619.2001; (6) Fayad-André,MS et al. Virus Rev&Res 14(supl):60. 2009; (7) Fayad-André, MS. et al. Trop.Plant Pathol. 36: 341. 2011; (8) Mituti, T. Diss.Mestrado, IAC. 2009. Alocasia sp. (Taioba, Taioba verde), Alocasia macrorhiza (L.) Schott. (Taioba gigante) Araceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Potyvirus Dasheen mosaic virus (DsMV); vírus do mosaico do taro 6 Levantamentos feitos no DF mostraram que plantas de taioba, taioba verde e taioba gigante com sintomas de mosaico estavam infectadas pelo DsMV. Identificação feita por ensaios biológicos e microscopia eletrônica (1). Ref.: (1) Rodrigues, M.G.R. et al. Fitopatol.Bras. 9: 291. 1984. Alstroemeria sp. (Alstroeméria) Alstroemeriaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Carlavirus Carlavirus não identificadoFolhas de alstroemeria com faixas cloróticas foram associadas à infecção por Carlavirus, em SP (1) Ref.: (1) Seabra , P.V. et al. Arq. Inst. Biol. (supl.) 64: 61. 1997. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Infecção natural de alstroeméria pelo CMV causando sintomas de mosaico, manchas e faixas cloróticas e afilamento foliar, em SP (1, 2, 3). Ref.: (1) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 9: 39. 1983; (2) Duarte, L.M.L. et al. Rev. Bras. Hort. Orn. 5: 24-33.1999; (3) Tombolato, A.F.C. et al. Cultivo comercial de plantas ornamentais, 1-22. 2004. Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo Plantas com clorose, manchas e riscas necróticas foram associadas ao TSV em SP, por meio de testes sorológicos (1). Ref.: (1) Duarte L.M.L. et al. Rev. Bras. Hort. Orn. 5: 24-33.1999. Tospovirus Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo Tomato spotted wilt virus (TSWV) Infecções detectadas em SP, em plantas de alstroméria com linhas e anéis necróticos (1, 2). Ref.: (1) Duarte, L.M.L. et al. Rev. Bras. Hort. Orn. 5: 24-33.1999; (2) Duarte, L.M.L. Virus Rev. Res. 6: 50. 2001. Potyvirus Alstroemelia mosaic vírus (AlsMV); vírus do mosaico de Alstroemeria Amostras de plantios comerciais de alstroeméria com sintomas de possível virose foram analisadas para presença de vírus. Ensaios de RT-PCR detectaram potyvirus que foi identificado como AlsMV (1). Ref.: (1) Rivas,E.B. et al. Summa Phytopathol. 39 supl. CDRom. 2013. Potyvirus não identificado Espécie não identificada de Potyvirus foi detectada em plantas apresentando afilamento foliar, faixa de nervuras e color breaking nas flores, em SP (1, 2). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Res. X Cong. Bras. Floric. Plant. Ornam. 69. 1995; (2) Duarte, L.M.L. et al. Rev. Bras. Hort. Orn. 5: 24-33. 1999. Althaea rosea Cav. (Malva rosa) Malvaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Begomovirus Abutilon mosaic Brazil virus (AbMBV); vírus do mosaico do abutilon Mosaico amarelo em malva rosa, causado pelo AbMBV, transmitido por mosca branca Bemisia tabaci. Relatado em SP (1, 2). Ref.: (1) Costa, A.S. Phytopathol. Zeit. 24: 97. 1955; (2) Silberschmidt, K. & Tommasi, L.R. Ann. Acad. Bras. Cien. 27: 195-214. 1955. Alternanthera tenella Colla (Apaga-fogo) Amaranthaceae Potyvirus 7 Potyvirus não identificado Sintomas de mosaico em apaga-fogo, no Est. Paraná,foram observados associados a um potyvirus não caracterizado que causa lesões locais em Chenopodium amaranticolor e C. quinoa (1). Tem relação sorológica com PVY mas difere na seqüência da CP com PVY e outros poytvirus (2) Ref.: (1) Fukushigue, C.Y. et al., Fitopatol.Bras. 17: 209. 1992; (2) Fitopatol.Bras. 25: 441. 2000. Amaranthus sp. (Caruru) Amaranthaceae Tospovirus Tospovirus não identificado Arqueamento, rugosidade, palidez das nervuras, pintas cloróticas e grandes áreas amarelas e anéis necróticos nas folhas e curvatura de topoeme caruru associado à infecção por um tospovirus não identificado (1). Possivelmente serve como reservatório natural de Tospovirus para plantas cultivadas. Relatado em SP. Ref.: (1) Costa, A.S. & Forster, R. Bragantia 2: 83. 1942. Potyvirus Potato virus Y (PVY); vírus Y da batata Infecção natural de caruru pelo PVY, sem menção da sintomatologia, constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitopatol.Bras. 21: 427. 1996. Ambrosia elatior L. (Losna-selvagem) Asteraceae Polerovirus Potato leaf roll virus (PLRV); Vírus do enrolamento das folhas da batata Infecção natural de losna-selvagem pelo PLRV, sem menção da sintomatologia, constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitopatol.Bras. 21: 427. 1996 Ambrosia polystachya DC (Cavorana) Asteraceae Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV) isolado brasileiro; vírus da necrose branca do fumo Infecção natural de cavorana pelo TSV causando mosaico nas folhas de cavorana, em SP. Foi com esta planta que se registrou o único caso de transmissão do TSV no Brasil, com o tripes Frankliniella sp., coletado da inflorescência de cavorana infetada, que experimentalmente transmitiu TSV para fumo e soja (1, 2). Ref.: (1) Costa, A.S. & Lima No., V.C. Fitopatologia 11: 11. 1976; (2) Lima No., V.C. et al. Rev. Setor Cien.Agr.UFPr 4:1. 1982. Amorphophallus konjac K. Koch (Konjac) Araceae Potyvirus Dasheen mosaic virus (DsMV); vírus do mosaico do taro Mosaico, amarelecimento e reduzido desenvolvimento das raízes foi constatado em A.konjac em SP. A enfermidade foi atribuída à infecção pelo DsMV por sorologia e microscopia eletrônica (1). Ref.: (1) Chagas, C.M. et al. Fitopatol.Bras. 18: 551. 1993. Ananas comosus (L.) Merr. (Abacaxi-gigante) Bromeliaceae Nucleorhabdovirus Nucleorhabdovirus não identificado Faixas clorotricas em folhas de abacaxi-gigante foram associadas a um Nucleorhabdovirus não caracterizado, por microscopia eletrônica. A enfermidade foi 8 observada em Tarauacá, Estado do Acre, sem informações adicionais sobre incidência e perdas. Não houve experimentos de transmissão mecânica. Vetor desconhecido (1). Ref. (1) Kitajima, E.W. et al. Phytopahtol. Zeit. 82: 83. 1975. Ananas sativus Schult. (Abacaxi) Bromeliaceae (revisado por P.E.Meissner Fo.) Ampelovirus Pineapple mealybug associated wilt virus (PMWaV 1, 2, 3); vírus associado com a murcha do abacaxi 1, 2, 3 A infecção de abacaxizeiro pelo PMWaV 1 e 2 causa sintomas avermelhamento das folhas, margens das folhas ficam amareladas, ocorrendo enrolamento dos bordos das folhas para baixo, com secamento das pontas. As plantas apresentam poucas raízes e são arrancadas com facilidade. Ocorre a murcha e eventualmente a morte das plantas (3). PMWaV é transmitido por cochonilhas, mas não é transmissível mecanicamente ou pelas sementes, sendo o abacaxizeiro seu único hospedeiro. Identificação baseada em sintomatologia e microscopia eletrônica na BA (1). Ocorrência generalizada onde se cultiva abacaxi. O combate às cochonilhas e das formigas associadas às cochonilhas e a seleção e produção de mudas sadias constituem-se nas medidas de controle da enfermidade. Detecção do PMWaV-1 e 2 no ES (2), PB, PR (5) PMWaV-2 e 3 no RS (5) PMWaV-1, 2, 3 na BA, MG, MS e PA (5). Este vírus foi inicialmente classificado como Closerovirus, mas foi recentemente transferido para o gênero Ampelovirus (4). Ref.: (1) Nickel, O. et al. Fitopat’ol.Bras. 25: 200. 2000 (2) Peron, FN et al. Trop Plat Pathol 34(supl): S267. 2009; (3) Sanches et al. Murcha associada a cochonilha. In Reinhard, D.H. et al. (Ed.) Abacaxi produção- aspectos técicos. Embrapa Mandioca e Fruticultura. Comumicação para transferência de ecnologia. Pp.62-65. 2000; (4) Mayo, M.A. Arch. Virol. 147. 2002; (5) Santos, K.C. Diss.MS Univ.Fed.Rec.Bahiano 60p. 2013. Angelonia sp. (Angelônia) Plantaginaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Potexvirus Althernanthera mosaic virus (AltMV); vírus do mosaico de Althernanthera Detectado em São José do Rio Preto, SP, em plantas de angelônia com mosaico (1). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Trop.Plant Pathol. 33 (supl): S291. 2008. Anonna muricata L. (Graviola) Anonnacea Cytorhabdovirus Cytorhabdovirus, não caracterizado Soursop yellow blotch virus (SYBV); vírus da mancha amarela da gravioleira Gravioleiras com sintomas de manchas amarelas nas folhas foram encontradas no município de Pacajus, CE. Demonstrou-se ser causado por um Cytorhabdovirus transmissível mecanicamente a várias outras anonáceas (1), que foi purificado tendo sido parcialmentecaracterizado do ponto de vista molecular (2). Tem havido estudos sobre alterações fisiológicas e perdas de produtividade (3). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Plant Dis. 72: 276. 1993; (2) Martins, C.R.F. et al. Fitopatol. Bras. 24: 410. 1999; (3) Santos, A.A. et al. Fitopatol. Bras. 28 (supl.): S252. 2003. Dichorhavirus Clerodendrum chlorotic spot virus (ClCSV); vírus da mancha clorótica do Clerodendrum 9 Folhas de gravioleira, exibindo manchas anelares foram encontradas em um pomar em Catanduva, SP, associadas à infestação com ácaros Brevipalpus. Exames ao microscópio eletrônico revelaram efeitos citopáticos do tipo nuclear, de vírus transmitido por Brevipalpus (2). Bitancourt, em 1955, já mencionava sintomas semelhantes a leprose dos citros em gravioleira (1). Estes sintomas foram reproduzidos pela infecção natural e experimental pelo vírus da mancha clorótica do Clerodendrum (Clerodendrum chlorotic spot virus), um vírus transmitido por Brevipalpus, do tipo nuclear (3). Ref.: (1) Bitancourt, A.A. Arq.Inst.Biol. 22: 161. 1955; (2) Kitajima, E.W. et al. Exp.Appl.Acarol. 30: 135. 2003; (3) Kitajima, E.W. et al. Scientia Agricola 63: 36. 2008 Anthurium sp., A. andreanum Lind., A. scherzerianum Schott. (Antúrio) Araceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino CMV detectado associado a sintomas de mosaico em folhas de antúrios procedentes de Mogi das Cruzes, SP (1). Ref: (1) Miura, NS et al. Summa Phytopathol 35:(supl) res. 043 CDRom 2009. Potyvirus Dasheen mosaic virus (DsMV); vírus do mosaico do taro DsMV foi constatado em antúrios procedentes de plantios comerciais em SP, por ELISA, em material com sintomas de deformação foliar, manchas cloróticas, manchas anelares, riscas necróticas (1, 2, 3, 4). Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Virus Rev.Res. 2: 192. 1997. (2) Lima et al. Fitopatol.Bras. 29: 105. 2004; (3) Tombolato, A.F.C. et al. Boletim Técnico, 194,2002. 47pp. (4) Tombolato, A.F.C. et al. (Ed.) Cultivo comercial de plantas ornamentais. 61-94. 2004. Cilevirus Cilevirus não identificado Amostras de antúrios, procedentes de Cruz das Almas, BA, com manchas anulares nas folhas, examinadas ao microscópio eletrônico mostraram estar infectadas com vírus do tipo citoplasmático, transmitidos por ácaros tenuipalpídeos Brevipalpus. Nas amostras examinadas, não se constatou a presença do ácaro (1). Ref.: (1) Ferreira, P.T.O. et al. Virus Rev. Res. 9: 249. 2004. Apium graveolens L. (Aipo, salsão) Apiaceae Ilarvirus Tobacco streak virus (TSV); vírus da necrose branca do fumo Plantas de salsão cv. ‘Americano Dourado’, com sintomas de amarelecimento generalizado e pintas amarelas nas folhas foram encontradas em Mogi das Cruzes, SP. O amarelecimento aparentemente era característica varietal, mas as pintas amarelas foram atribuídas à infecção pelo TSV. Em ensaios comparativos houve variação na suscetibilidade ao vírus dentre os diferentes cultivares analisados (1). Ref.: (1) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 14: 57. 1988 Potyvirus Celery mosaic virus (CeMV); vírus do mosaico do salsão Sintomas de mosaico amarelo, redução de porte em salsão cultivado. Relatado em SP. Exames ao microscópio eletrônico detectaram partículas do tipo potyvirus e uma 10 inclusão intranuclear fibrosa característica, além das inclusões lamelares típicas de potyvirus, tendo sido designado de vírus do mosaico amarelo do salsão (1). Disseminado por afídeos; infecta experimentalmente algumas outras umbelíferas (2,3). Foi constatado também no DF e RJ (4) e no PR (5). É sorologicamente relacionado ao CeMV descrito na Europa do qual seria um isolado (6). Estudos de comparação dos genomas com outros vírus de apiáceas mostraram similaridade deste vírus com um vírus de Daucus silvestre da Austrália, referido como mosaico do salsão (Celery mosaic vírus) que também induz inclusão fibrosa intranuclear (8). Encontrado também infetando naturalmente a salsa (7). Ref.: (1) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Bragantia 27: VII; IX. 1968; (2) Oliveira, M.L. & Kitajima, E.W. Fitopatol. Bras. 6: 35. 1981; (3) Oliveira, M.L. et al. Fitopatol.Bras. 6: 57. 1981; (4) 6: 105. 1981; (5) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Fitopatol.Bras. 9: 403. 1984; (7) Novaes, Q.S. et al. Summa Phytopathol. 26: 250- 252. 2000; (8) Moran, J. et al. Arch. Virology 147: 1855-1867 2002. Arachis hypogea L. (Amendoim) Fabaceae Tospovirus Tomato spotted wilt virus (TSWV) Sintomas de necrose de topo, formação de roseta na extremidade das hastes, porte reduzido das plantas,mosaico e manchas anulares nas folhas de plantas de amendoim. Primeira constatação em um plantio experimental em Campinas, SP. e demonstrado ser causado por um Tospovirus (1). Posteriormente este vírus foi identificado como Tomato spotted wilt tospovirus (TSWV) (2). Ref.: (1) Costa, A.S. O Biológico 7: 248. 1941; Bragantia 10: 67. 1950: (2) Andrade, G.P. et al. Fitopatol. Bras. 21: 421. 1996 Potyvirus Bean yellow mosaic virus (BYMV); vírus do mosaico amarelo do feijoeiro De amendoim com sintomas de mosaico fraco foram recuperados isolados de BYMV, severos em feijoeiro, em SP. Ref.: Costa, A.S. et al. Anais I Simp.Bras.Feijão (Campinas). P. 305. 1972; Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV);vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeo Sintomas de mosaico foram descritos na PB em amendoim. Inicialmente tida como sendo causada por Peanut stripe virus (estirpe do Bean common mosaic vírus) (1), mas o vírus causal foi identificado como CABMV (2). Ref.: (1) Pio Ribeiro, G.P. et al. Fitopatol.Bras. 19: 329. 1994; (2) Andrade, G.P. et al. Fitopatol.Bras. 24: 261. 1999. Peanut mottle virus (PeMoV); vírus do mosqueado do amendoim Sintomas de mosaico/mosqueado em folhas de amendoim. Potyvirus transmssível por afídeos e mecanicamente. Descrição nos estados de SP (1, 3) e PB (2). Provavelmente um isolado do PeMoV. Ref.: (1) Costa, A.S. & Kitajima, E.W. Fitopatologia 9: 48. 1974; (2) Pio Ribeiro, G.P. et al. Fitopatol.brás. 19: 329. 1994; (3) Andrade, G.P. et al. Fitopatol. Bras. 21: 421. 1996 Arachis piontoi Krapov &Gregory (Amendoim forrageiro)- Fabaceae Potyvirus Peanut mottle virus (PeMoV); virus do mosqueado do amendoim 11 Plantas de amendoim forrageiro do campo experimental da Embrapa Cerrados (DF) mostraram sintomas de manchas anelares cloróticas. Ensaios biológicos, sorológicos, moleculares e de microscopia eletrônica identificaram o agente causal como um isolado do PeMoV (1). Ref.: (1) Anjos, J.R.N. et al. Fitopatol.Bras. 23: 71. 1998 Arachis repens Handro (Amendoim rasteiro) Fabaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosiaco do pepino Plantas de amendoim ornamental com sintomas de mosaico/manchas anulares foram encontradas no DF. CMV foi identificado como agente causal através de ensaios biológicos, sorológicos, moleculares e microscopia eletrônica (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Summa Phytopathol. 29. 2003. Arachis sp. - Fabaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Tospovirus Groundnut ringspot virus (GRSV); virus da mancha anular do amendoim GRSV foi detectado sorologicamente em acessos de Arachis sp., usado em cobertura verde, na Estação Experimental da UFRPe (Carpina, PE) (1). Ref.: (1) Andrade, G.P. et al. Fitopatol.Bras. 28: S246. 2003. Armoracia rusticana G. Gaertn., B. Mey.& Scherb. (Raiz forte) Brassicaceae Carlavirus Cole latent virus-(CoLV); vírus latente da couve CoLV detectado em raiz forte com sintomas de mosaico de Divinolândia, SP, juntamentecom TuMV (1). Ref.:(1) Eiras,M. et al. Trop.Plant Pahol. 33(supl): S250. 2008. Potyvirus Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo Encontrada em Divinolândia, SP em plantas de raiz forte com sintomas de mosaico (1). Ref.: (1) Eiras, M. et al. Summa Phytopathol. 33 (supl): S45. 2007. Arracacia xanthorhiza Bancoft (Mandioquinha salsa) Apiaceae Potyvirus Arracacha mottle virus (ArMoV); vírus do mosqueado da mandioquinha salsa Mosaico em plantas de mandioquinha-salsa econtrado em campo experimental da Embrapa Hortaliças, DF, causado por um novo potyvirus (1). Genoma completo conhecido (2). Ref. (1) Orílio, AF et al. Fitopatol.Bras. 32 (supl): S194. 2007. Olíerio, AF et al. Arch.Virol. 158:291. 2013. Bidens mosaic virus- BiMV; vírus do mosaico do picão Infecção natural da mandioquinha salsa pelo BiMV no DF, causando sintomas de mosaico (1). Ref.: (1) Orílio, A.F. et al. Trop Plt Pathol 33(supl):S297. 2008. Asclepias curassavica L. (Oficial-de-sala, erva-de-rato) Apocynaceae Cucumovirus Cucumber mosaic virus- CMV; vírus do mosaico do pepino 12 Sintomas de manchas e bandas cloróticas nas folhas de oficial-de-sala. Primeira descrição em material coletado em Itaquera, SP. Agente causal identificado como CMV (1). Ref.: (1) Silberschmidt, K. Plant Dis.Reptr. 39: 555. 1955. Avena sativa L. (Aveia) Poaceae Luteovirus Turnip yellows vírus (TuYV) (=Barley yellow dwarf virus- BYDV); vírus do nanismo amarelo da cevada Sintomas de clorose e nanismo em aveia causados pelo BYDV, transmitido por afídeos. Ocorrência em aveia no PR (3) e RS (1,2). Há estudos sobre perdas no RS (4).. Ref.: (1) Deslandes, J. Agros 2(2): 88. 1949; (2) Caetano, V.R. Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 2: 53. 1968; Tese Doutorado, ESALQ/USP, 75p. 1972; (3) Barbosa, C.J. et al. Fitopatol.Bras. 18: 292. 1993; (4) Nicolini, F. et al. Fitopatol.Bras.27: S210.2002. B Bambusa vulgaris Schrad. (Bambu) Poaceae Potexvirus Bamboo mosaic virus (BaMV); vírus do mosaico do bambu Sintomas de manchas cloróticas/mosaico em folhas de bambu, sem aparente danos à planta, em campo experimental da Univ.Brasília, no DF. BaMV transmite-se mecanicamente a indicadoras como Chenopodium quinoa, C. amaranticolor e Gomphrena globosa nas quais causa lesões locais e foi identificado como um Potexvirus (1). Foi purificado, tendo-se produzido um anti-soro (2). Foi posteriormente encontrado e caracterizado molecularmente, em Taiwan onde causa problemas na produção de brotos. Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Phytopathol.Zeit. 90: 180. 1977; (2) Lin, M.T. et al. Phytopathology 67: 1439. 1977. Beaucarnea recurvata Lem. (Pata-de-elefante) Dracenaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Vírus isométrico não identificado Vírus não identificado Observação ao microscópio eletrônico de vírus isométrico, em SP, associado a sintomas de mosaico em pata-de-elefante (1). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Rev.Bras.Hort.Ornam. 16: 95. 2010. Beaumontia grandifolia Wall. (Trombeta-de-arauto) Apocynaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cilevirus Cilevirus não identificado Manchas verdes em folhas senescentes de trombeteira-d-arauto, associadas à presença de vírus transmitido por ácaros Brevipalpus (VTB), tipo citoplasmático. Encontradas nos jardins do campus da ESALQ, Piracicaba, SP (1) Ref. Kitajima, E.W. et al. Summa Phytopathol. 32 (supl): 11. 2006. Benincasia híspida Cogn. (abóbora d’agua), Cucurbitaceae Potyvirus 13 Zucchini yellow mosaic virus (ZYMV), vírus do mosaico da abobrinha zucchni ZYMV detectado em plantas de abóbora d’agua no campo experimental da UFMG, com sintomas de mosaico, bolhosidade foliar. Identificação feita através de ensaios de transmissão e sorologia (1). Ref.: (1) Ref.: (1) Rocha, F.D.S. et al. Trop.PltPathol. 38 supl.376-1. 2013. Beta vulgaris L. var. cicla (Acelga) Chenopodiaceae Cytorhabdovirus Cytohabdovirus não identificado Caulimovirus Caulimovirus não identificado Acelgas com sintomas de nanismo, clareamento das nervuras, folhas encrespadas com áreas necróticas foram notadas em plantio comercial em Piedade, SP. Microscopia eletrônica revelou dupla infecção por um caulimovirus e cytorhabdovirus, os quais não foram identificados (1). Ref. : (1) Chagas, C.M. et al. Fitopatol.Bras. 24: 466. 1999 Bidens pilosa L. (Picão) Asteraceae Nucleorhabdovirus Sowthistle yellow vein virus (SYVV); possível No DF, foi recuperado de picão com nanismo e folhas largas, um vírus transmissível mecanicamente a varias plantas-teste, inclusive alface, com um círculo de hospedeiros e sintomatologia similar ao do SYVV (1). Sorologia e imunomicroscopia eletrônica demonsstraram reação com anti-soro contra SYVV (2). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 16: 141. 1991; (2) Res. 13 o Coloq. Soc. Bras. Mic.Elet. p.59. 1991. Dichorhavirus Dichorhavirus não identificado Efeitos citopáticos típicos daqueles causados por vírus transmitido por ácaros Brevipalpus, do tipo citoplasmático foram observados em plantas de picão com manchas cloróticas encontradas em Manaus,AM (1). Ref.: (1) Rodrigues, J.C.V. et al., Trop.Plant Pathol. 33: 12. 2008. Tospovirus Tospovirus não identificado Relato de infecção natural de picão por Tospovirus, sem descrição da sintomatologia, em SP (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Forster, R. Bragantia 2: 83. 1942. Polerovirus Potato leaf roll virus- PLRV; vírus do enrolamento das folhas da batata Infecção natural de plantas de picão pelo PLRV, sem menção da sintomatologia, constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitopatol.Bras. 21: 427. 1996. Potyvirus Bidens mosaic virus (BiMV); vírus do mosaico do picão Plantas de picão crescendo espontaneamente frequentemente ostentam sintomas de mosaico, causado pelo potyvirus BiMV (1), que seria distinto de um similar descrito na Flórida (Bidens mottle potyvirus- BiMoV) com o qual não compartilha antígenos. Pode eventualmente infectar plantas cultivadas e ornamentais. Relatado em SP. É disseminado por pulgões e experimentalmente, por vias mecânicas. Encontrado no DF (3). Estudos da seqüência da CP de um isolado de ervilha indicam que BiMV seria um isolado do PVY (4). 14 Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Bragantia 20: 503. 1961; (2) Kuhn, G.B. et al. Fitopatol.Bras. 5: 39. 1980; (3) 7: 185. 1982; (4) Dutra, S.L. et al. Vírus Rev.& Res. 9: 252. 2004. Potato virus Y- PVY; vírus Y da batata Infecção natural pelo PVY, sem menção da sintomatologia, constatada no Est.M. Gerais (1). Ref.: (1) Oliveira, C.D. et al. Fitipatol.Bras. 21: 427. 1996. Necrovirus Tobacco necrosis virus (TNV); vírus da necrose do fumo TNV recuperado de raízes de plantas de picão assintomáticas, mantidas na estufa do IAC, SP (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: CXLVII. 1960. Blainvillea rhomoboidea Cass. (Erva palha) Asteraceae Begomovirus Begomovirus não identificado Mosaico dourado em folhas e redução de porte em planas de erva palha, causado por um provável begomovirus, não identificado (1). Constatado em PE (2). Ref.: (1) Costa, A.S. Summa Phytopathol. 4: 13. 1978; (2) Lima, G.S.A. et al. Virus Rev.& Res. 6: 158. 2001 Blainvillea yellow spot virus (BlYSV); vírus da mancha amarela de Blainvillea Um begomovíus, tentativamente identificado como o da mancha amarela, foi isolado de B. rhomboidea em Coimbra, MG (1), e que seria distinto de outros begomovírus descritos. Ref.: (1) Castillo Urquiza, GP et al. Arch.Virol. 153: 1985. 2008. Boerhavia coccinea Mill. (Pega-pinto) NyctaginaceaeTospovirus Groundnut ringspot virus- GRSV; vírus da mancha anular do amenodoim Amostras da invasora pega-pinto, nas proximidades de campo de amendoim em Campina Grande, PB, foram encontradas com sintomas de clareamento de nervuras, mosaico e deformação foliar. Ensaios sorológicos indicaram estar infectadas pelo GRSV, podendo assim servir como reservatório deste vírus (1). Ref.: (1) Andrade, G.P. et al. Fitopatol.Bras. 24: 358. 1999. Bougainvillea glabra Choisy; B. spectabilis Willd. (Primavera) Nyctaginaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Badnavirus Bougainvillea spectabilis chlorotic vein banding virus (BsCVBV); vírus da faixa clorótica das nervures da primavera Partículas do tipo badnavirus foram detectadas em amostras procedentes de Campinas, SP, por microscopia eletrônica (1). A partir de DNA total extraído da planta infectada amplificou-se fragmento com 465 nt usando primers para badnavirus, cuja análise indicou tratar-se de um novo vírus deste gênero e designado de BCVBV (2, 3). Vírus similar foi detectado em Piracicaba, SP (4) tendo sido transmitido pela cochonilha Planococcus citri (5). Estudos moleculares feitos com isolados de SP (Campinas e S.Paulo) são distintas de isolados de Andradas e Uberlândia,MG e Brasília, DF (6). Há relato de sua presença em Seropédica, RJ e Ourinhos, SP (7). Ref.: (1) Chagas, C.M. et al. Virus Rev. Res. 6: 153. 2001; (2) Alexandre, M.A.V. et al. Fitopatol.Bras. 29 (supl.): S150. 2004. (3) Rivas, E.B. et al. J. Gen.Plant Pathol 71: 438.2005; (4) Yamashita, S. et al. Summa Phytopathol. 30: 68. 2004; (5) Kuniyuki, H. et al. Summa Phytopathol. 32 (supl.): S20. 2006; (6) Alexandre et al. Summa Phytopathol 38 (supl.) CDRom 2012; (7) Brioso, PST Vírus Rev.&Res. 17 (supl.).2012. 15 Bouvardia sp. (Bouvardia) Rubiaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Tospovirus Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste de cristântemo Tomato chlorotic spot virus (TCSV); vírus da mancha clorótica do tomateiro Tomato spotted wilt virus (TSWV) Em plantas de bouvardia com mosaico clorótico foi identificada infecção mista por dois tospovírus: TSWV e CSNV. A identificação foi feita por testes biológicos, sorológicos e microscopia eletrônica (1). O TCSV foi encontrado em plantas com mosaico suave, em SP (2). Ref.: (1) Seabra, P.V. et al. Virus Rev. Res. 5: 197. 2000.; (2) Rivas, E.B. et al. Virus Rev.& Res. 7: 22- 30. 2002 . Brassica carinata A.Br. (Couve-da-Etiópia) Brassicaceae Potyvirus Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo Algumas plantas de couve-da-Etiópia em ensaios para sua introdução na Univ.Fed. Uberlândia, MG, pelo seu alto teor em vitamina A, exibiram sintomas de mosaico. Ensaios de transmissão e microscopia eletrônica indicaram que os sintomas foram causados por um isolado do TuMV (1). Ref.: (1) Rodrigues, F.A. et al. Fitopatol. Bras. 20: 338. 1995 Brassica rapa L. (Canola) Brassicaceae Cucumovirus Cucumber mosaico virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Caulimovirus Cauliflower mosaic virus (CaMV); vírus do mosaico da couve flor Potyvirus Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo Estes três vírus (CMV, TuMV e CaMV) foram constatados infetando naturalmente culturas de canola no PR, associads a sintomas de mosaico.. Ref.: (1) Barbosa, C.J. et al. Fitopatol. Bras. 20: 286. 1995. Brassica oleracea L. var. botrytis L. (couve flor); var. italica Plenck (brocolo); var. gemmifera DC (couve); B. rapa L. (nabo); var. pekinense (couve chinesa) Brassicaceae Carlavirus Cole latent virus (CoLV); vírus latente da couve Vírus alongado 13 nm x 650 nm, transmitido por afídeos. Causa infecção latente, e sua primeira descrição foi feita em plantas de couve, no Est. S. Paulo, após sua detecção por microscopia eletrônica (1, 2). Foi detectado em MG (2) e DF (3, 4) Sua posição taxonômica como Carlavirus foi comprovada por ensaios moleculares (4). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Bragantia 29:181. 1970; (2) Costa, A.S. et al. Rev.Oleric. 12: 82.1972; (3) Costa, C.L. et al. Fitopatologia 9: 49. 1974; (4) Mello, S.C.M. et al. Fitopatol.Bras. 12: 352. 1987; (4) Belintani, P. et al. J. Phytopathology 150: 330. 2002. Caulimovirus Cauliflower mosaic virus (CaMV); vírus do mosaico da couve flor Vírus isométrico com ca. 50 nm em diâmetro, transmitido por afídeos. Seu genoma é dsDNA circular. Induz inclusão citoplasmática (viroplasma) característico. Descrito inicialmente como faixa-das-nervuras em couve, no Est.S.Paulo (2). Há um relato de 1963, da ocorrência do CaMV em diversas crucíferas cultivadas, mas baseado apenas em sintomatologia (1). Identificado também nos Est. do PR (4), ES (6) e DF (5). 16 Em outras Brassica spp. e no RS, na ornamental goivo (Matthiola incana) (3). Ocorrência comum em Brassica spp. cultivadas, mas usualmente causa perdas limitadas. Um isolado obtido de couve-flor, procedente de Venda Nova, ES foi caracterizado molecularmente (7). Sua transmissão por afídeos (Myzus persicae e Brevicoryne brassicae) foi demonstrada (8). Ref.: (1) Tokeshi, H. et al. Rev.Olericultura 3: 175; 1963; (2) Kitajima, E.W. et al. Bragantia 24: 219. 1965; (3) Siqueira, O. & Dionelo, S.B. Fitopatologia (Lima): 8: 19. 1973; (4) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Rev.Setor Cien.Agr., UFPR, 2: 12. 1980; (5) Cupertino, F.P. et al. Fitopatol.Bras. 11:394. 1986; (6) Costa, H. et al. Fitopatol.Bras. 16: XXVIII. 1991; (7) Zerbini, F.M. et al. Fitopatol.Bras. 17:326. 1992; (8) Ambrozibivus, L.P. Fitopatol.Bras.22: 330. 1997. Potyvirus Turnip mosaic virus (TuMV); vírus do mosaico do nabo Os primeiros relatos foram feitos em amostras de repolho colhidos em S.Paulo, SP e em couve chinesa, procedente de Viçosa, MG e mais tarde em várias Brassica spp. de outras regiões do Brasil (DF, PR) (1-5). É um potyvirus transmitido por afídeos e mecanicamente. Uma hospedeira diferencial adequada é o fumo, no qual inoculação mecânica induz lesões necróticas. Foi constatada infecção natural em B. carinata (6) Foram encontrados no Est.S.Paulo os tipos I e II do TuMV (7). Ref.: (1) Silberschmidt, K. & Roston, E. Cien.Cult. 5: 211. 1953; (2) Tokeshi, H. et al. Rev.Olericult. 3: 175. 1963; (3) Costa, A.S. et al. Rev.Oleric. 12: 82. 1972; (4) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Rev.Setor Cien.Agr.,UFPR 2: 12.1980; (5) de Ávila, A.C. et al. Fitopatol.Bras. 5:311. 1980; (6) Rodríguez, F.A. et al. Fitopatol. Bras. 20: 376. 1995; (7) Colariccio, A. et al. Summa Phytopathol. 25: 35. 1999. Necrovirus Tobacco necrosis virus (TNV); vírus da necrose do fumo Recuperado de raízes de plantas de couve assintomáticas, mantidas em estufa, no IAC, SP (1). Ref.: Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: CXLVII. 1960. Brugmansia suaveolens (Willd.) Bercht. & J. Presl. (Saia-branca, zabumba-branca) Solanaceae Potyviru Brugmansia suaveolens mottle virus (BsMoV); vírus do mosqueado de Brugmansia suaveolens Constatado em plantas de saia-branca, da coleção de plantas medicinais do Inst.Agron.Campinas, SP. Transmissível mecanicamente e por afideos a varias outras solanáceas. Microscopia eletrônica indicou ser um potyvirus que mostrou-se distantemente relacionado com PVY (1). Seu genoma foi sequenciado constatando ser um novo potyvirus (2). Ref.: (1) Habe, M.H. et al. Fitopatol.Bras. 18: 286. 1993; (2) Lucinda, N et al. Arch.Virol. 153: 1971. 2008. Brunfelsia uniflora D.Don. (Manacá) Solanaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cilevirus Cilevirus não identificado Plantas de um jardim em Águas de S. Pedro, SP, exibiam manchas e anéis verdes em folhas senescentes associadas a infestação por ácarostenuipalídeos Brevipalpus. Exames ao microscópio eletrônico revelaram efeito citopático do tipo citoplasmático, dos vírus transmitidos por Brevipalpus (1). Transmissão por B. phoenicis comprovada (2). Ref.: (1) Nogueira, N.L. et al. Summa Phytopathol. 29: 278. 2003; (2) Ferreira, P.T.O. et al. Fitopatol.Bras. 28: S250. 2003. 17 C Cactus bahiensis Rose & Russell; Cereus triangularis Haw; C. hexagonus (L.) Miller; C. triangularis Haw; Hylocereus undatus (Haworth) Button & Rose; Nopalea cochenillifera (L.) Salm.Dick.; Mamillaria sp.; Opuntia vulgaris Miller; O. leucotricha De Candolle; O. tuna Mill., Echinocereus sp.; Lobivia sp.; Pereskia aculeata (L.) Kaarsten; P. bleo (HBK) De Candolle (Cactus) Cactaceae Cactaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Potexvirus Cactus virus X (CVX); vírus X do cactus Infecção assintomática pelo CVX, identificado através de ensaios de transmissão para plantas-teste (Gomphrena globosa, Chenopodium amaranticolor e C. quinoa), sorologia e microscopia eletrônica em SP e DF, em várias espécies de cactus analisadas. O vírus foi purificado usando uma metodologia inédita tendo-se produzido um anti-soro (1). Foram realizados diversos estudos com o potexvirus isolado em H. undatus com manchas cloróticas, necróticas e mosaico, coletada em S. Paulo (2), incluindo aspectos moleculares (3,4). Ref.: (1) Aragão, F.J.L. et al. Fitopatol.Bras. 18: 112. 1993. (2) Tozetto, A.R.P. et al. Arq.Inst.Biol 72 (supl): 77. 2005; (3) Duarte, L.M.L. et al. Fitopatol.Bras. 27(supl.): S203. 2002. (4) Duarte, L.M.L. et al. Journal Plant Pathol. 90: 545. 2008. Tobamovirus Tobamovirus não identificado Espécie de tobamovírus não identificada, detectada em SP sem descrição dos sintomas associados(1) Ref. (1) Alexandre, M.A.V. et al. Rev.Bras.Hort.Ornam. 16: 95. 2010. Caladium bicolor Vent. (caládio, tinhorão) Araceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Potexvirus Caladium vírus X(CalVX); vírus X de Caladium Potyvirus Dasheen mosaic virus (DsMV); vírus do mosaico do taro Plantas de caládio, com manchas cloróticas e necróticas nas folhas, estavam duplamente infectadas pelo potyvirus DsMV e um potexvirus em SP (1). O potexvirus foi transmitido mecanicamente para algumas aráceas e Nicotiana benthamiana que se infectaram sistemicamente. Gomphrena globosa reagiu com lesões locais. Não reagiu com anti-soro contra outros potexvirus. Fragmento de 740 nt amplificado por RT-PCR tinha menos de 75% de similaridade com outros potexvirus, devendo assim representar ele uma nova espécie de potexvírus (2). Inclusões cilíndricas induzidas pelo DsMV, bem como partículas dispersas no citoplasma ou formando massas induzidas pelo CalVX foram observadas ao microscópio eletrônico. Inclusões também foram visualizadas ao microscópio de luz (3). Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Fitopatol.Bras. 29:150-151. 2004 (2) Rivas, E.B. et al. Plant Pathol. 87:109- 114. 2005 (3) Rivas, E.B. et al. Arq. Inst. Biol. 7: 457.2004. Calibrachoa sp. (Calibrachoa) - Solanaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Tobamovirus Tobamovirus não identificado Detectacção de um tobamovírus em calibrachoa, sem descrição de sintomas, em SP (1). 18 Ref (1) Alexandre, MAV et al. Rev.Bras.Hort.Ornam. 16: 95.2010. Callistephus chinensis L. (Rainha margarida) Asteraceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Cytorhabdovirus Cytorhabdovirus não identificado Plantas de rainha margarida, com clorose generalizada e distorção foliar, foram encontradas no campo experimental do IAC, Campinas, SP. Exames ao microscópio eletrônico revelaram a presença de um Cytorhabdovirus (1). Ref.: (1) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. Fitopatol.Bras. 4: 55. 1979 Tospovirus Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo Plantas de rainha margarida, apresentando folhas com áreas cloróticas, foram positivas para o CSNV, detectado por sorologia, em SP (1). Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Res. 13º Cong. Bras. Floricultura e Plantas Ornamentais. 138. 2001. Groundnut ringspot virus (GRSV); vírus da mancha anular do amendoim Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo Plantas de rainha margarida com sintomas de mosaico e bolhosidades nas folhas foram encontradas em Holambra, SP. Ensaios biológicos e sorológicos mostraram que as amostras estavam infectadas pelo GRSV e CSNV (1). Ref.: (1) Rivas, E.B. et al. Fitopatol.Bras. 21: 428.1996. Tomato chlorotic spot virus (TCSV); vírus da mancha clorótica do tomateiro Chrysantemum stem necrosis virus (CSNV); vírus da necrose da haste do crisântemo Infecção natural simultânea, de Callistephus sp., pelo TCSV e CSNV em Holambra, SP, resultando em sintomas de mosaico, deformação e bronzeamento nas folhas e necrose nas hastes (1). Ref.: (1) Alexandre, M.A.V. et al. Summa Phytopathol. 25: 353. 1999 Calopogonium mucunoides Desvaux (Calopogônio) Fabaceae Comovirus Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi Foi constatada ocorrência natural do CPSMV sorotipo I em calopogônio, causando sintomas de mosaico no Brasil Central-DF (1). Ref.: (1) Lin, M.T. & Anjos, J.R.N. Plant Dis. 66: 67. 1982. Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); virus do mosaico do pepino Foi constatada no PR a ocorrência de plantas de C. mucunoides com sintomas de mosaico. O agente causal foi identificado como um isolado do CMV (1). Ref.: (1) Almeida, A.M.R. et al. Virus Rev. & Res. 2: 194. 1997. Begomovirus Macroptilium yellow spot virus (MaYSV), virus da mancha amarela de Macroptilium Detectado em AL (1). Ref.: (1) Silva, J.C.V. et al. Plant Pathol. 61: 457. 2012. Campanula medium L. (Campânula) Campanulaceae (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Tospovirus Tomato spotted wilt virus (TSWV) Verificou-se a ocorrência de mosaico, necrose, manchas anelares nas folhas e flores manchadas em campânulas, em um plantio comercial em Atibaia, SP. O agente causal foi identificado como TSWV (1). Ref.:(1) Gioria, R. et al. Summa Phytopathol. 36: 176. 2010. 19 Canavalia ensiformes D.C. (Feijão-de-porco) Fabaceae Comovirus Cowpea severe mosaic virus (CPSMV); vírus do mosaico severo do caupi Mosaico severo e bolhosidades, causados por um isolado do CPSMV, no CE (1). Ref.: (1) Lima, J.A.A. & Souza, C.A.V. Fitopatol.Bras. 5: 417. 1980. Potyvirus Canavalia mosaic virus (CanMV); vírus do mosaico da Canavalia Mosaico associado a um Potyvirus não identificado no DF, transmissível por afídeos; infecta experimentalmente outras leguminosas. Foi também constatado no RJ (2), tendo sido caracterizado biologicamente. Infeta sistemicamente (mecanicamente e por afídeos) algumas leguminosas causando lesões locais em Chenopodium amaranticolor. Foi purificado tendo sido produzido anti-soro. Tem relações sorológicas com CABMV, PWV, BCMV e SMV (3). Possivelmente representa um isolado do CABMV. Ref.: (1) Costa, C.L. et al. Fitopatol.Bras.9: 400. 1984; (2) Santos, O.R. et al. Fitopatol.Bras. 15: 132.1990; Santos, O.R. Diss.Mest.,UnB, 78 p. 1991. Potyvirus não identificado Mosaico de presumível etiologia viral descrita no Est.S.Paulo. Transmitido mecanicamente para Canavalia ensiformes, Glycine max, Lathyrus odoratus e Pisum sativum, mas não a feijoeiro e caupi, entre outros (1). Outro potyvirus não identificado foi encontrado em feijoeiro-de-porco procedente de PE (2, 3). Ref.: (1) Silberschmidt, K. & Nobrega, N.R. O Biológico 8: 129. 1943; (2) Costa, C.L. et al. Fitopatol.Bras. 14: 115. 1989; (3) Santos, O.R. et al. Fitopatol.Bras. 16: XXVII. 1991. Canavalia rosea(Sw.) DC (C. MARITIMA Thouars) (Feijão-de-praia) Fabaceae Potyvirus Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeo Plantas exibindo mosaico e manchas cloróticas nas folhas foram encontradas em algumas praias de Caraguatatuba, SP, associadas à infecção por um potyvírus com características similares ao Canavalia maritima mosaic virus (CaMMV), descritoem Porto Rico (1). Estudos subsequentes indicaram que se tratava de um isolado co CABMV (2). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al.Virus Rev&Res9: 252. 2004; (2) Madureira, P.M. et al. Arch. Virol. 153: 743. 2008. Canavalia sp. Begomovirus Macroptilium yellow spot virus (MaYSV), virus da mancha amarela de Macroptilium Detectado em AL (1). Ref..: (1) Silva, J.C.V. et al. Plant Pathol. 61: 457. 2012. Capsicum annuum L. (Pimentão) Solanaceae (Viroses de Capsicum foram editadas por L.S. Boiteux e Mirtes F. Lima) Cucumovirus Cucumber mosaic virus (CMV); vírus do mosaico do pepino Primeira descrição em material procedente de Embú, SP. Sintomas de mosaico nas folhas do pimentão (1). RNA satélite foi detectado em amostras infectadas pelo CMV em MG (2). Amostras procedentes de várias regiões do Est. S. Paulo estavam infectadas com CMV subgrupo I (3). Ref.: (1) Mallozzi, P. Rev.Soc.Bras.Fitopat. 4: 101. 1971; (2) Boari, A.J. et al. Fitopatol.Bras. 25: 143. 2000; (3) Frangioni, D.S.S. et al. Summa Phytopathol. 29: 19. 2003 20 Tospovirus Groundnut ringspot virus (GRSV); vírus da mancha anular do amendoim Tomato chlorotic spot virus (TCSV); vírus da mancha clorótica do tomateiro Tomato spotted wilt virus (TSWV) Tospovírus não identificado Plantas de pimentão com mosaico e deformação foliar foram encontradas em Manaus, AM, e identificadas como estando infectadas por um Tospovirus (1). Foi também constatado no DF (2). Diversidade dos tospovirus havia sido observada em infecções em pimentão, verificando-se que há isolados em SP que induzem lesões cloróticas e outras, necróticas em feijoeiro manteiga (3). No DF foi constatada a infecção natural de pimentão pelo TSWV e no Est. Sta. Catarina, pelo TCSV (4). Há relato da presença do GRSV em Janaúba, MG (5). No Est. S. Paulo foi constatada infecção de pimentão pelo TCSV (6) e GRSV (8). Em um levantamento feito no vale do S. Francisco (PE) constatou-se alto nível de infecção pelo GRSV (7). Ref.: (1) Kitajima, E.W. et al. Acta Amazonica 9: 633. 1979; (2) Cupertino, F.P. et al. Fitopatol. Bras. 5: 395. 1980; (3) Costa, A.S. & Gaspar, J.O. Summa Phytopathol. 7: 5. 1981; (4) Boiteux, L.S. et al. Capsicum and Eggplant Newsletter 12: 75. 1993; (5) Fitopatol. Bras. 19: 285. 1994; (6) Colariccio, A. et al. Fitopatol.Bras. 20: 347. 1995; (7) de Avila, A.C. et al. Fitopatol. Bras. 21: 503. 1996; (8) Colariccio, A. et al. Summa Phytopathol. 27: 323. 2001. Crinivirus Tomato chlorosis virus – ToCV; vírus da clorose do tomateiro ToCV detectado em pimentão em S. Miguel Arcanjo, SP, causando sintomas de clorose internerval e epinastia (1). Ref. (1) Barbosa, J.C. et al. Plant Dis. 94: 374. 2010. Begomovirus Tomato rugose mosaic virus (ToRMV); vírus do mosaico rugoso do tomateiro Amostras de pimentão cultivado em estufa mostrando sintomas de encarquilhamento foliar e nanismo, procedentes de Marília, SP, estariam infectadas com ToRMV, segundo ensaios moleculares, mas não há evidências biológicas para comprovar que o vírus é o agente causal (1). Ref.: (1) Cotrim, M.A.A. et al. Summa Phytopathol. 30: 100. 2004. Tomato golden vein virus (ToGVV); vírus da nervura dourada do tomateiro Tomato severe rugose virus (ToSRV); vírus do encrespamento severo do tomate Amostras de pimentão oriundas de várias regiões de SP estavam naturalmente infectadas com os begomovírus: Encrespameto severo do tomate (Tomato severe rugose- ToSRV) (1,2) e nervura dourada do tomate (Tomato golden vein- ToGVV).(1). Encrespamento severo do tomate (ToSRV) detectado em pimentão, em MG (3) Ref: (1) Nozaki, D.N. et al. Fitopatol.Bras.31:321.2006; (2) Paula, D.F. et al. Vírus Ver&Res 11(supl): 189. 2006. (3) Nozaki, D.N. et al. Virus Rev&Res 15(supl) 114.2010. Curtovirus, possível Brazilian tomato curly top virus (BrCTV) Sintomas de amarelecimento das folhas, porte reduzido com redução dos entrenós, achatamento dos frutos do pimentão. Relato inicial em SP. A causa foi identificada como sendo o mesmo que causa broto crespo em tomateiro, transmitido por cigarrinhas. Carrapicho-de-carneiro deve servir como fonte-de-inóculo (1). Também constatado em Manaus, AM, baseado em sintomas (2). Ref.: (1) Costa, A.S. & Nagai, H. Rev.Oleric. 6: 83. 1966; (2) Kitajima, E.W. et al. Acta Amazonica 9: 633. 1979. Polerovirus Potato leaf roll virus (PLRV); vírus do enrolamento das folhas da batata 21 Isolado do PLRV, em SP, que causa topo amar)elo em tomateiro foi recuperado de plantas de pimentão com sintomas de clorose. Pode servir como fonte de inóculo para tomateiro (1). Ref.: (1) Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Coopercotia fev.62,p.34. Potyvirus Pepper yellow mosaic virus (PepYMV); vírus do mosaico amarelo do pimentão Dois isolados de potyvirus obtidos de pimentão com sintomas de mosaico em Bragança Paulista, SP e Brasília, DF foram identificados por ensaios biológicos, serológicos e moleculares com uma nova espécies, designada de PepYMV, infetando cultivares resistentes aos isolados de PVY (1). Em pimentão acha-se registrado nos estados de AM, PE, BA, MG, ES e SP (2). Seu genoma foi inteiramente sequenciado (3). Ref.: (1) Inoue-Nagata, A.K. et al. Arch. Virol. 147: 840. 2002; (2) Virus Rev. & Res. 8: 186. 2003; (3) Lucinda, N et al. Arch.Virol. 157.: 1397.2012. Potato virus Y ( PVY); vírus Y da batata Sintomas de redução acentuada de porte, mosaico em folhas do tipo faixa das nervuras; encrespamento das folhas e mosaico em bolhas, malformação dos frutos em pimentão relatados em SP. Agente causal identificado como isolado do PVY transmitido por pulgões (1). Foram criadas variedades resistentes (2). Ocorre em outras regiões produtoras de pimentão: RJ (3, 4), MG, DF e ES (5). Ref.: (1) Costa, A.S. & Alves, S. Bragantia 10: 95. 1950; (2) Nagai, H. Braglantia 27: 311. 1968; (3) Robbs, C.F. & Viegas, E.C. Guia de Controle às pragas e doenças das Cult.Econo. do Estado, Sec.Agric.Abast., RJ. 84p. 1978; (4) Brioso, P (.S.T. et al. Fitopatol. Bras. 18: 274. 1993; (5) Truta, A.A.C. Vírus Rev.& Res. 5: 193. 2000. Tobamovirus Pepper mild mottle virus (PMMoV); vírus do mosqueado suave do pimentão Tomato mosaic tobamovirus – ToMV; vírus do mosaico do fumo Detectados em amostras de pimentão com sintomas de mosaico procedentes de Salto e Bragança Paulista, SP. Identificação por ensaios biológicos (1,2). Foi posteriormente identificada por RT-PCR (3). Ref.: (1) Kobori, R.F. et al. Fitopatol. Bras. 26: 516. 2001; (2) Cezar, M.A. et al. Summa Phytopathol. 29: 359. 2003.(3) Cezar, MA et al. Summa Phytopathol. 32 (supl): S37.2006. Tobacco mosaic virus (TMV); vírus do mosaico do fumo Tomato mosaic virus (ToMV); vírus do mosaico do tomateiro Detectados em amostras de pimentão com sintomas de mosaico procedentes de Salto e Bragança Paulista, SP. Identificação por ensaios biológicos (1,2). Foi posteriormente identificada por RT-PCR (3). Ref.: (1) Kobori, R.F. et al. Fitopatol. Bras. 26: 516. 2001; (2) Cezar, M.A. et al. Summa Phytopathol. 29: 359. 2003.(3) Cezar, MA et al. Summa Phytopathol. 32 (supl): S37. 2006. Tobravirus Pepper ringspot virus (PepRSV); vírus do anel do pimentão Plantas de pimentão com sintomas de linhas e anéis cloróticos nas folhas foi encontrada em S. Carlos, SP, e sua naturezaviral comprovada, tendo sido designada vírus do anel do pimentão (3). Estudos posteriores indicaram ter similaridades com o Tobacco rattle tobravirus, mas considerado distinto (6). Os virions associam-se caracteristicamente com mitocôndria (5). A faixa-das-nervuras do tomateiro (1,2) seria causado pelo mesmo vírus. Pode ser transmitido mecanicamente a um grande número de espécies de plantas. É transmissível por sementes (3) e foi constatada a presença do vírus em pólen (4). Demonstrou-se a transmissão pelo solo (7) provavelmente por nematóides do gênero Trichodorus e/ou Paratrichodorus. Foi constatado em pimentão no PR (8). Ref.: (1) Silberschmidt, K. Phytopathol.Zeit. 46: 209. 1962; (2) Silberschmidt, K. Phytopathol.Zeit. 46: 209. 1962; (3) Costa, A.S. & Kitajima, E.W. Rev Soc.Bras. Fitopatol. 2: 25. 1968; (4) Camargo, I.J.B. et al. Phytopathol.Zeit. 64: 282. 1969; (5) Kitajima, E.W. & Costa, A.S. J. Gen.Virol. 4: 177. 1969; (6) 22 Kitajima, E.W. et al. Bragantia 28: 1. 1969; (7) Salomão, T.A. et al. Arq. Inst. Biol.. 42: 133. 1975; (8) Lima, M.L.R.Z.C. et al. Rev.Setor Cien.Agr.UFPR 5:91. 1983. Capsicum baccatum L (Pimenteira Chili), C. baccatum var. praetermissum (Pimenteira Cumari) Solanaceae Tospovirus Groundnut ringspot virus(GRSV); vírus da mancha anular do amendoim Tomato chlorotic spot virus (TCSV); Vírus da mancha clorótica do tomateiro Tomato spotted wilt virus (TSWV) Detecção destes vírus em um levantamento no banco de germoplasma de C. baccatum da Embrapa Hortaliças, DF (1-5) Ref.: (1) Boiteux, L.S. et al. Euphytica 67: 89. 1993; (2) Nagata, T. et al. Fitopatol.Bras. 18: 425. 1993;(3) Lima, M.F. et al. Acta Hort. (ISHS) 917: 285. 2010; (4) Lima, M.F. et al Trop Plt Pathol 35(supl) S175. 2010; (5) Lima, M.F. et. Journal of Plant Pathology 92:122. 2010. Begomovirus Tomato rugose mosaic virus (ToRMV); vírus do mosaico rugoso do tomateiro Amostras de pimenteira Chili procedentes de Petrolina de Goiás, GO, com sintomas de mosaico e deformação foilar estariam infectadas por um isolado do ToRMV, segundo ensaios moleculares, mas não havia provas de que o vírus seja o agente causal da doença (1). A comprovação foi feita posteriormente via biobalistica (2). Plantas de C. annuum também foram experimentalmente infectadas. Ref.: (1) Ferreira, G.B. et al. Fitopatol.Bras. 29: S202. 2004; (2) Bezerra-Agasie et al. Plant Disease 90: 114, 2006. Potyvirus Pepper yellow mosaic iírus (PepYMV); vírus do mosaico amarelo do pimentão Potato virus Y (PVY); Vírus Y da batata Tobamovirus Pepper mild mottle virus (PMMoV); vírus do mosqueado suave do pimentão Capsicum chinense Jacq. (pimenta cumari) Solanaceae Tospovirus Tomato spotted wilt virus (TSWV) Sintomas de lesões locais seguidas de sintomas sistêmicos, anéis cloróticos, mosaico, nanismo observados em C. chinense em casa de vegetação (1, 2) e em campo em Brasilia, DF (3). Fonte de resistência ao TSWV de C. chinense foi quebrada por isolados de GRSV e TCSV (4). Ref.: (1)Nagata T. et al. Fitopatol. Bras. 18: 425-430, 1993. (2) Boiteux, L.S. & Nagata, T. Plant Dis 77: 210. 1993; (3) Boiteux, L.S. et al. Euphytica 67: 89. 1993. Begomovirus Sida micrantha mosaic virus (SmMV); vírus do mosaico de Sida micrantha Detectado de SmMV em pimenteira coletada em Campo Florido, MG (1). Ref.: (1) Teixeira, E.C. et al. Trop.Plt Pathol. 33(supl): S289. 2008. Capsicum frutescens L. (Pimenteira) Solanaceae Cucumovirus Cucumber mosaic vírus (CMV); vírus do mosaico do pepino Foram observadas plantas de pimenta com sintomas de mosaico e deformação foliar, no PA. Associação de partículas isométricas em extratos purificados e a amplificação de vDNA por RT-PCR usando primers específicos, indicam que os sintomas seriam causados por um isolado do CMV (1). Ref.: (1) Carvalho, T.P. et al. Trop.Plt.Pathol. 38 (supl.) 286-1.2013. Tospovirus 23 Tomato spotted wilt virus- TSWV TSWV foi constatado em pimenteira, causando sintomas de aneis cloroticos em diferentes acessos avaliados em condições de campo em Brasília-DF (1). Detectado também em amostras coletadas de plantas de diferentes genótipos em ensaio em campo, exibindo aneis cloróticos, redução no tamanho de folhas e no desenvolvimento da planta (2, 3) (1) Boiteux, L.S. et al. Euphytica 67: 89. 1993; (2) Lima, M.F. et al. Hort.Brás. 28: S1187. 2010; (3) Lima, M.F. et al. Acta Hort. (ISHS) 917: 285. 2010 Potyvirus Pepper mottle virus (PeMV); vírus do mosqueado do pimentão PeMV encontrado infetando C. frutescens no Ceará e identificado por ensaios biológicos e sorológicos(1). Ref.: (1) Torres Fo..J. et al. Vírus Rev.& Res. 5: 197. 2000. Potato virus Y (PVY); vírus Y da batata PVY identificado em MG através de ensaios biológicos e sorológicos (1). Detectado em plantas de diversos genótipos coletadas no Estado de Goiás e no DF, por meio de sorologia (2, 3). Ref.: (1) Truta, A.A.C. et al. Virus Rev. & Res. 5: 193. 2000. (2) Lima, M.F. et al. Hort. Bras. 28: S1187. 2010; (3) Lima, M.F. et al. Acta Hort. (ISHS) 917: 285. 2010. Tobamovirus Pepper mild mottle virus (PMMoV); vírus do mosqueado suave do pimentão Encontrado em sementes provenientes de S.Paulo, SP através de ensaios biológicos, sorológicos, moleculares e microscopia eletronica (1). Detectado em Goiás e no Distrito Federal em plantas de diversos genótipos, por sorologia (2, 3, 4). Ref.: (1) Eiras, M. et al. Summa Phytopathol. 29: 60. 2003. (2) Lima, M.F. et al. Horticultura Brasileira, 28: S1187-S1194, 2010. (3) Lima, M.F. et al. Acta Hort. (ISHS) 917: 285-290, 2010. (4) Lima, M.F. et al. Acta Hort. (ISHS) 917: 285. 2010. Carica papaya L. (Mamoeiro) Caricaceae (viroses de mamoeiro foram revisadas por J.A.M. Rezende, ESALQ/USP Nucleorhabdovirus Nuclerhabdovirus não identificado Mamoeiros Solo do projeto de colonização Humaitá, nos arredores de Rio Branco, AC, exibiam mosaico severo, epinastia, distorção foliar, amarelecimento. Não se logrou transmissão mecânica. Exames ao microscópio eletrônico revelaram a presença de nucleorhabdovirus, o que faz sugerir que a anomalia tenha relação com a necrose apical descrita na Venezuela (1, 2). Ref.: (1) Ritzinger, C.H.S.P. & Kitajima, E.W. Fitopatol.Bras. 12: 146. 1987; (2) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 16: 141. 1991. Alfamovirus Alfalfa mosaic virus (AMV); vírus do mosaico da alfafa Caso de infecção natural do mamoeiro pelo AMV registrado em Piracicaba, SP (1). Ref. (1) Moreira, A.G. et al. J. Gen. Plt. Pathol . 76: 172. 2010. Potyvirus Papaya ringspot virus type P (PRSV-P); vírus do mosaico do mamoeiro* Aparentemente a primeira constatação teria sido feita por Bitancourt (1) mas os sintomas observados teriam sido causados por ácaros (2). É a moléstia mais devastadora da cultura e caracteriza-se por sintomas de mosaico, bolhas e deformações nas folhas, estrias oleosas na haste e pecíolos e manchas anelares nos frutos. Foi identificado como PRSV-P, mas é referido no Brasil como “mosaico” pela sintomatologia foliar. Sua primeira descrição formal foi feita em 1969, após um surto na região de Monte Alto, SP 24 (3,4). É disseminado por pulgões, embora estes insetos não colonizem mamoeiros. Acha-se disseminado em todo o país (CE, RN, PE, BA, ES, MG, DF, GO), exceto na região amazônica (5-9). Não há resistência varietal e a medida de controle utilizada é a de eliminação sistemática de plantas atacadas (Inicialmente aplicada no ES, Portaria Ministerial N° 175, 1994, estendida em 2009 aos estados produtores e exportadores de mamão, Instrução Normativa N° 2). Tentativas de usar premunização com isolados fracos não logrou êxito devidoà distribuição irregular do vírus. Foram criadas plantas transgênicas, expressando parte do genoma viral, resistentes a isolados brasileiros de PRSV-P mas aguardam liberação oficial para seu uso em condições de campo (10). O gene da proteína capsidial de diversos isolados brasileiros do PRSV-P acha-se sequenciado (11). No ES aparentemente houve seleção para a presença de um isolado fraco, que contudo, não mostrou efeito protetor contra isolados severos (12). Detectado em AM (13). * O nome em português desta moléstia tem suscitado controvérsias. Contudo, a primeira menção, como mosaico do mamoeiro foi feita por A.S. Costa, na descrição original da moléstia no Brasil, em função dos sintomas foliares, e respeitando a prioridade deveríamos assim se referir, e não pela tradução do nome em inglês (Papaya ringspot vírus- P) que seria vírus da mancha anular do mamão, sintomas observados apenas nos frutos. O assunto foi discutido no artigo de J.A.M. Rezende em Fitopatol.Bras. 9:455. 1984. Ref.: (1) Bitancourt, A.A. O Biológico 1: 41. 1935; (2) Costa, A.S. O Biologico 7: 248. 1941; (3) Costa, A.S. et al. O Agronomico 21: 38. 1969; (4) Rev.Soc.Bras.Fitopatol. 3: 55. 1969; (5) Lima, J.A.A. et al. Fitossanidade 1: 56. 1975; (6) Almeida, A.M.R. & Carvalho, S.L.C. Fitopatol.Bras. 3: 65. 1978; (7) Barbosa, F.R. & Paguio, O.R. Fitopatol.Bras. 7: 37. 1982; (8) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol. Bras. 9:607. 1984; (9) 12: 106. 1987; (10) Nickel, O. et al. Fitopatol. Bras. 29: 305. 1995; (11) Souza Jr., M.T. & Gonsalves, D. Fitopatol.Bras. 24: 362. 1999; (12) Moreira, A.G. et al. Vírus Ver&Res 11 (supl): 48. 2006; Brioso, P.S.T. et al. Trop.Plt. Pathol. 38: 196. 2013. Necrovirus Tobacco necrosis virus (TNV); vírus da necrose do fumo Recuperado de raízes de plantas assintomáticas, mantidas nas estufas do IAC, SP. Ref.: Costa, A.S. & Carvalho, A.M.B. Bragantia 19: CXLVII. 1960. Sobemovirus Solo papaya lethal yellowing virus- (SPLYV): vírus do amarelo letal do mamoeiro Solo Primeiro relato em Vertentes e Pombos, PE. Sintomas de amarelecimento das folhas parcialmente desenvolvidas do terço superior da copa, que podem cair posteriormente. Os ponteiros ficam distorcidos e cloro)ticos, murchando em seguida resultando na morte da planta. Os frutos murcham, geralmente seguida de intensa exsudação do látex. Transmite-se mecanicamente de mamoeiro a mamoeiro. Microscopia eletrônica revelou alta concentração de partículas isométricas, ca. 30 nm, nos tecidos das plantas infectadas (1). Foi constatado a seguir na BA (2), RN (3), CE (6), PB (7). O isolado do RN foipurificado tendo-se produzido um anti-soro (4) e confirmado como sendo idêntico ao vírus originalmente descrito em PE (5). Análise da sequência do genoma sugere que à família Tombusviridae (8). Há evidências de sua transmissão pelo solo (9). Estudos moleculares indicam maior homologia com Sobemovirus (10,11,12). Ref.: (1) Loreto, T.J.G. et al. O Biológico 49: 275. 1983; (2) Vega, J. et al. Fitopatol.Bras. 13: 147. 1988; (3) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 17: 282. 1992; (4) Oliveira, C.R.B. et al. Fitopatol.brás. 14: 114.1989; (5) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 17: 336. 1992; (6) Lima, J.A.A. et al. Fitopatol.Bras. 19: 437. 1994; (7) Camarço, R.F.E.A. et al. Fitopatol. Bras. 21: 413. 1996; (8) Silva, A.M.R. et al. Fitopatol.Bras. 22: 529. 1997; (9) Camarço, R.F.E.A. et al. Fitopatol.Bras. 23: 453. 1998; (10) Silva, A.M.R. et al. Vírus Rev.& Res. 5: 196. 2000; (11) Amaral, P.P.R. et al. Virus Rev. & Res. 7? 154. 2002; (12) Pereira,A.J. et al. Virus Rev.&Res. 16 (supl.) CDRom. 2011. 25 Totivirus possível Papaya sticky disease vírus (PapSDV); vírus da meleira do mamoeiro Sintomas de exsudação espontânea de látex de consistência aquosa nos frutos, folhas e ramos de mamoeiro foram observados em plantios comerciais de mamoeiro da região de Linhares, ES. Os frutos ficam manchados externamente quando o látex seca e ficam insossos, sem valor comercial. Estudos epidemiológicos sugeriram etiologia viral tendo sido transmitido por injeção de látex (1). A enfermidade também foi associada à presença de partículas de ca. 50 nm de diâmetro associadas a doença, e dsRNA de ca. 6 x 10 6 Da (2). Sua presença foi constatada também na BA (3), no submédio S.Francisco, PE (4), CE (6), Jaíba, MG (8). Há relatos de sua transmissão mecânica com macerados de mosca branca (5). O vírus foi purificado e constatado como tendo um genoma de dsRNA de 12 kpb (7). Ref.: (1) Rodrigues, C.H. et al. Fitopatol. Bras. 14: 118. 1989; (2) Kitajima, E.W. et al. Fitopatol.Bras. 18: 118. 1993; (3) Barbosa, C.J. et al. Fitopatol. Bras. 22: 331. 1997; (4) Lima, M.F. et al. Fitopatol.Bras. 24; 365.1999; (5) Habibe, T.C. et al. Fitopatol.Bras. 26: 526. 2001; (6) Lima, R.C.A. et al. Fitopatol.Bras. 26: 522. 2000; (7) Maciel-Zambolin, E. et al. Plant Pathology 52:389. 2003; (8) Boari, A.J. et al. Fitopatol.Bras. 29: S73. 2004. Caryocar brasiliense Camb. (Pequi) Caryocaraceae Vírus isométrico não identificado Planta de pequi exibindo mosaico e clorose internerval e eventualmente manchas necróticas foi encontrado no DF. Inoculação mecânica do extrato foliar da planta doente causou reações em algumas plantas-teste leguminosa. Exames ao microscópio eletrônico revelaram presença de partículas isométricas. Não se logrou reinfectar pequi. Ref.: (1) Costa, C.L. et al. Fitopatol.Bras. 14: 115. 1989. Cassia hoffmannseggii Mart ex Benth (Lava prato) Fabaceae Tymovirus Cassia yellow mosaic associated virus (CaYMaV); virus associado ao mosaico amarelo da cássia Um tymovírus distinto dos anteriormente descritos (pela sequencia da proteína da capa, o mais próximo seria o Kennedya yellow mosaic vírus) foi encontrado co-infetando CABMV em algumas plantas de lava-prato em PE (1). Ref.: (1) Nicolini et al. Vírus Genes 42:28. 2012. Potyvirus Cowpea aphid borne mosaic virus (CABMV); vírus do mosaico do caupi transmitido por afídeo Plantas com sintomas de mosaico ocorrem com frequência em alguns municípios de PE. O agente causal foi identificado como um potyvirus, que infeta experimentalmente algumas outras leguminosas, o gergelim (Sesamum indicum- Pedaliaceae) e induz lesões locais em Chenopodium amaranticolor (1, 2). É transmitido de maneira estiletar por afídeos (2). Estudos sorológicos mostram relacionamento próximo ao subgrupo do BCMV (3). O vírus referido como manchas amarelas do lava prato foi identificado como um isolado do CABMV. Ref.: (1) Paguio, O.R. & Kitajima, E.W. Fitopatol.Bras. 6: 187. 1981; (2) Souto, E.R. & Kitajima, E.W. Fitopatol.Bras. 16: 256. 1991; (3) 17: 292. 1992. Cassia macranthera DC (fedegoso) Fabaceae Cassia sylvestris Wilkstrom (ponçada) (revisado por Maria Amelia V. Alexandre) Carlavirus Cassia mild mosaic vírus (CasMMoV); vírus do mosaico suave da cássia 26 No DF, um mosaico suave em C. sylvestris foi identificado como sendo causado por um carlavirus (1), que também foi associado a um “dieback” em C. macranthera (2). No Estado do Paraná há evidências de um vetor aéreo para a disseminação da virose (3), que também foi constatada no Est. São Paulo, causando necrose nas vagens (4). Ref.: (1) Lin, M.T. et al. Plant Dis.Reptr. 63: 501. 1979; (2) Lin, M.T. 64: 587. 1980; (3) Lima N, V.C. et al. Fitopatol.Bras. 16: LII. 1991; (4) Seabra, P.V. et al. Virus Rev. Res. 3: 143. 1998, 2001. Possível membro da ordem Tymovirales Senna virus X (SeVX); vírus X de Senna Potyvirus Senna virus Y (SeVY); vírus Y de Senna Presumível vírus alongado foi encontrado em fedegoso com manchas cloróticas nas folhas em Viçosa, MG. Análise das sequências de nucleotídeos obtidas
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