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BIO_2011.2_AULA_1

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ROSÂNGELA GOMES TAVARES
 2011.2
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Introdução
A população brasileira obtém água bruta de rios, lagos e aquíferos.
Com o consumo, ocorrem alterações nas suas características originais que assim passa a ser denominada água servida. 
Esta água tem grande potencial degradante, o que afetará diretamente a qualidade do corpo receptor.
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Ciclo do uso da água
MANANCIAIS
MANANCIAIS
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Água Potável
Água de Consumo Industrial
Ar Puro
Impurezas
Impurezas
Impurezas e poluição 
Efluentes Domésticos
Efluentes Industriais
Efluentes Gasosos
GERAÇÃO E TIPOS DE EFLUENTES
Efluentes Domésticos
Efluentes Industriais
Efluentes Industriais
FONTE: adaptado de www.crq4.org.br/downloads/EfluentesLiquidos_jair.pdf
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Destino dos Esgotos
O destino dos esgotos sanitários é bastante variado, sendo na maioria das vezes as coleções de águas naturais como rios, lagos e o oceano, podendo também ser o solo ou subsolo devidamente preparados para tal fim e de acordo com os níveis de tratamento que o esgoto sofreu previamente e de acordo com os limites permitidos pela legislação. 
A este receptor final do esgoto denominaremos corpo receptor.
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Remoção de matéria orgânica
Remoção de sólidos em suspensão
Remoção de organismos patogênicos
Remoção de nutrientes
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PRINCIPAIS CONSTITUÍNTES DO ESGOTO DOMÉSTICO
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LODO
PRINCIPAIS CONSTITUÍNTES DO ESGOTO DOMÉSTICO
Água (99,9%)
Sólidos (0,1%)
Sólidos Suspensos
Sólidos Dissolvidos
Matéria Orgânica
Nutrientes (N, P)
Organismos Patogênicos (vírus, bactérias, protozoários, helmintos
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Diminuição dos Níveis de Oxigênio Dissolvido das Águas
Matéria Orgânica
Eutrofização de Lagos e Represas
Nutrientes
 
Formação de bancos de lodo e deterioração das condições estéticas
Sólidos Suspensos
PRINCIPAIS RISCOS AMBIENTAIS ASSOCIADOS AOS ESGOTOS
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Principais Microorganismo no Esgoto 
95% são Bactérias
5% são Outros organismo (protozoários, rotíferos, invertebrados).
(Richard,1989)
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Objetivo:
Remover as impurezas físicas, químicas e biológicas, principalmente os organismos patogênicos. 
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Tratamento preliminar
 É o processo de separação dos sólidos mais grosseiros (sólidos suspensos: trapos, escovas de dente, tocos de cigarro e excretas) e os sólidos decantáveis (como areia e gordura).
Sistema de gradeamento.
Caixa de areia.
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TRATAMENTO PRELIMINAR – PRINCIPAIS UNIDADES
a) GRADEAMENTO: Remoção de sólidos grosseiros e flutuantes. As grades são constituídas de barras de ferro ou aço, dispostas paralelamente, perpendicularmente ou inclinadas, de modo a permitir o fluxo normal do efluente. 
b) PENEIRAS: Remoção de sólidos finos ou fibrosos que escapam ao gradeamento.
c) CAIXA DE AREIA: Remoção de areia e detritos pesados inertes, com granulometria semelhante à areia. Sendo utilizadas para otimizar a vida útil das bombas e tubulações, evitando atrito e entupimento.
d) TRITURADOR: Reduzir dos sólidos grosseiros a pequenas dimensões para que não causem entupimento nas bombas e tubulações.
e) CAIXA DE GORDURA: Remoção de sólidos e gorduras através do processo de flotação natural.
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Tratamento primário
 Objetiva remover o material em suspensão, não grosseiro, que flutue ou decante, mas que requer o emprego de equipamentos com tempo de retenção maior que no tratamento preliminar.
Decantador circular.
Flotação (injeção de ar).
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Tratamento secundário
 Após tratamento primário, o esgoto contém sólidos dissolvidos e finos sólidos suspensos que não decantam;
 Para remover essas partículas utilizam-se microrganismos que se alimentam dessa matéria orgânica suspensa ou solúvel;
 Os microrganismos mais importantes para o tratamento dos esgotos são as bactérias;
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O tratamento secundário destina-se a degradação biológica de compostos carbonáceos, gerando compostos mais simples, tais como: CO2, H2O, NH3, CH4, H2S, etc, dependendo do tipo de processo. 
As bactérias que efetuam o tratamento, por outro lado, se reproduzem e têm sua massa total aumentada em função da quantidade de matéria degradada.
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Processo Aeróbio - para cada kg de MO removida ocorre a formação de cerca de 0,4 a 0,7 kg de bactérias (matéria seca).
Processo Anaeróbico - para cada kg de MO removida a formação de 0,2 a 0,35 kg de bactérias aproximadamente.
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Sistema aeróbio
Sistema anaeróbio
Tratamento Secundário (Biológico) 
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 Lagoas aeradas
 Lodos ativados
 Filtro biológico aeróbio
 Biodisco
 Fossa Séptica
 Lagoa anaeróbia 
 Filtro anaeróbio 
 Reator anaeróbio 
 
 Lagoas facultativas
 Sistemas de disposição no solo
Aeróbios
Anaeróbios
Aeróbio e 
Anaeróbio
Tratamento Secundário (Biológico)
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 Lagoas aeradas
 Lodos ativados
 Filtro biológico aeróbio
 Biodisco
 
 Fossa Septica
 Lagoa de estabilização anaeróbia 
 Filtro anaeróbio 
 Reator Anaeróbio
 
 Lagoas facultativas
 Sistemas de disposição no solo
Tratamentos Aeróbios
Tratamentos Anaeróbios
Tratamentos Facultativos
Tratamento Secundário (Biológico)
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Tratamento Aeróbio - LAGOA AERADA
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Tratamento Aeróbio - FILTRO BIOLÓGICO
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FILTRO BIOLÓGICO
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Tratamento Aeróbio - BIODISCO
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SISTEMAS DE BIODISCOS
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 Lagoas aeradas
 Lodos ativados
 Filtro biológico aeróbio
 Biodisco
 
 Fossa séptica
 Lagoa anaeróbia 
 Filtro anaeróbio 
 Reatores anaeróbios 
 Lagoas facultativas
 Sistemas de disposição no solo
Aeróbios
Tratamentos Anaeróbios
Aeróbio e 
Anaeróbio
Tratamento Secundário (Biológico)
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Tratamento Anaeróbio - FOSSA SÉPTICA
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 Tratamento Anaeróbio - LAGOA ANAERÓBICA
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 Tratamento anaeróbio - Lagoa Anaeróbica
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Tratamento Anaeróbio – REATOR UASB
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Tanque fechado repleto de um suporte inerte que serve de meio aderente para o desenvolvimento de microorganismos anaeróbios podendo ser aplicados para tratamento de esgotos concentrados ou diluídos
Tratamento Anaeróbio - FILTRO ANAERÓBIO
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FILTRO ANAERÓBIO
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 Lagoas aeradas
 Lodos ativados
 Filtro biológico aeróbio
 Biodisco
 Lagoa anaeróbia 
 Filtro anaeróbio
Reator UASB 
 Reator anaeróbio de leito expandido e fluidificado
 
 Lagoas facultativas
 Sistemas de disposição no solo
 
Aeróbios
Anaeróbios
Tratamentos Facultativos
Tratamento Secundário (Biológico)
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Tratamento Facultativo - LAGOA FACULTATIVA
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LAGOA DE ESTABILIZAÇÃO FACULTATIVA
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Sistema lagunar onde são favorecidos os processos depurativos naturais de degradação da matéria orgânica. São aplicadas geralmente baixas taxas (grandes área) e são de baixa profundidade de forma que são possíveis a coexistências de duas zonas: uma aeróbia e outra anaeróbia
LAGOAS DE ESTABILIZAÇÃO FACULTATIVAS 
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Eficiência dos Tratamentos – Eficiência de Remoção de Matéria Orgânica
Sistema de tratamento
Eficiência na remoção de DBO (%)
Tratamento primário
35 – 40
Lagoa facultativa
Lagoa anaeróbia-lagoa facultativa
Lagoa aerada facultativa
Lagoa aerada de mistura completa-lagoa de decantação
70 – 85
70 – 90
70 – 90
70 – 90
Lodos ativados convencional
Aeração prolongada
85 – 93
93 – 98
Filtro biológico (baixa carga)
Filtro biológico (alta carga)
Biodisco
85 – 93
80 – 90
85 – 93
Reator anaeróbio de manta de lodo
Fossa séptica-filtro anaeróbio
60 – 80
70 – 90
Infiltração lenta no solo
Infiltração rápida no solo
Infiltração subsuperficial no solo
Escoamento superficial no solo
94 – 99
86 – 98
90 – 98
85 – 95
 Obs: reator anaeróbio + pós-tratamento: a eficiência global do sistema de tratamento é equivalente à de uma ETE, em que o processo utilizado para o pós-tratamento estivesse tratando esgotos brutos (valores da tabela)
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SISTEMAS DE TRATAMENTO CONJUGADO 
ANAERÓBIO-AERÓBIO
Grade
Caixa de areia
UASB
Lagoas de estabilização
Lagoas aeradas
Filtros Biológicos Convencional
Processos físico-químicos
Filtros Biológicos Aerado Submerso
Lodos ativados
Tratamento Secundário (Biológico)
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PRINCIPAIS OBJETIVOS
 Remoção de microrganismos (coliformes)
 Remoção de nutrientes
 Remoção de cor 
EXEMPLOS:
 Ozonização
 Cloração
 UV
 Lagoas de polimento
TRATAMENTO TERCIÁRIO
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Obrigada!!!!
rgtrosinha@hotmail.com

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