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Arte mesopotâmica

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Prof. Antônio Beethoven
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I – CONCEITOS GERAIS
A arte da Mesopotâmia desenvolveu-se ao longo de muitos séculos e de diferentes civilizações, não sendo, portanto, muito coesa em suas manifestações. A ARQUITETURA, mais desenvolvida das artes, não era porém tão notável quanto a egípcia. Caracterizou-se pelo exibicionismo e pelo luxo. Construíram templos e palácios, que eram considerados cópias dos existentes nos céus, de tijolos, por ser escassa a pedra na região. O zigurate, torre de vários andares, foi a construção característica das cidades-estados sumerianas. Nas construções, empregavam argila, ladrilhos e tijolos.
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Arte da antiga Suméria (sul da antiga Babilônia, hoje sul do Iraque), teve lugar no local onde se desenvolveu uma civilização de cidades-Estados durante o terceiro milênio a.C.. Os sumérios apresentaram uma das mais ricas e variadas tradições artísticas do mundo antigo, a base sobre a qual se desenvolveu a arte dos assírios e babilônios. Grande parte do que conhecemos da arte suméria procede das escavações das cidades de Ur e Erech. O aspecto dominante da arquitetura das grandes cidades era o templo-torre (zigurate). As fachadas com colunas tinham decoração de lápis-lazúli, conchas e madrepérola. Também eram produzidas jóias do mais delicado trabalho em ouro e prata, esculturas de cobre, cerâmica, gravuras e selos. Os sumérios trabalhavam bem a pedra e a madeira, e foram pioneiros na utilização de veículos com rodas.
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Os sumérios foram a primeira sociedade para criar a própria cidade como uma forma construída. Eles estavam orgulhosos com essa conquista como atesta a Epopéia de Gilgamesh, que abre com uma descrição de Uruk suas paredes, ruas, mercados, templos e jardins. Uruk é significativo em si como o centro de uma cultura urbana que ambos colonizados e Ásia ocidental urbanizada. A construção de cidades foi o produto final da evolução que começou com a Revolução Neolítica. O crescimento da cidade foi parcialmente planejados e parcialmente orgânicos. Planejamento é evidente nas paredes, no distrito do templo de alta do canal, com o principal porto ea rua principal. A estrutura fina dos espaços residenciais e comerciais é a reação das forças econômicas dentro dos limites geográficos impostos pelas áreas planejadas, resultando em um desenho irregular, com recursos regulares. Como os sumérios gravado transações imobiliárias, é possível reconstruir muito do padrão de crescimento urbano, a densidade, o valor da propriedade, e outras métricas a partir de fontes de texto cuneiforme. 
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A típica cidade dividida espaço para uso residencial, misto, comercial e espaços cívicos. As áreas residenciais foram agrupadas por profissão. [2] No centro da cidade foi um complexo de templos elevados sempre localizadas um pouco fora do centro geográfico. Este templo alta geralmente é anterior à fundação da cidade e foi o núcleo em torno do qual a forma urbana cresceu. Os distritos adjacentes às portas tinham uma função especial, religiosa e econômica. A cidade sempre incluída uma faixa de terras agrícolas de regadio, incluindo pequenos povoados. Uma rede de estradas e canais ligados a cidade a esta terra. A rede de transporte foi organizado em três níveis: ruas largas e processional (acadiano: sūqu Ilani u šarri), pelas ruas públicas (acadiano: sūqu nisi) e privado becos sem saída (acadiano: Musu). As ruas pública que definiu um bloqueio variou pouco ao longo do tempo, enquanto a becos sem saída são muito mais fluido. A estimativa atual é de 10% da área da cidade foi as ruas e 90% de edifícios. [3] Os canais, no entanto, eram mais importantes que as estradas para o transporte.
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Um zigurate (mais correctamente, deveria dizer-se em português uma zigurate, pois o substantivo é feminino nas antigas línguas do Próximo Oriente) é uma forma de templo, criada pelos sumérios e comum para os babilônios e assírios, pertinente à época do antigo vale da Mesopotâmia e construído na forma de pirâmides terraplanadas. O formato era o de vários andares construídos um sobre o outro, com o diferencial de cada andar possuir área menor que a plataforma inferior sobre a qual foi construído — as plataformas poderiam ser retangulares, ovais ou quadradas, e seu número variava de dois a sete.
O centro do zigurate era feito de tijolos cozidos ao sol, enquanto o exterior da construção mostrava adornos de tijolos queimados. Os adornos normalmente eram envidraçados em cores diferentes, possivelmente contendo significação cosmológica. O acesso ao templo, situado no topo do zigurate, se fazia por uma série de rampas construídas no flanco da construção ou por uma rampa espiralada que se estendia desde a base até o cume do edifício. Os exemplos mais antigos de zigurates datam do final do terceiro milênio a.C., enquanto os mais tardios, do século VI a.C., e alguns dos exemplos mais notáveis dessas estruturas incluem as ruínas na cidade de Ur e de Khorsabad na Mesopotâmia.
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Com a descrição supracitada pode-se formular uma imagem, ainda que básica, de com que se parece um zigurate. A idéia que se tem de que serviam como lugar de idolatria ou cerimônias públicas, contudo, não é correta. Na Mesopotâmia acreditava-se que eram a morada dos deuses. Através dos zigurates as divindades colocariam-se perto da humanidade, razão pela qual cada cidade adorava seu próprio deus ou deusa. Além disso, apenas aos sacerdotes era permitida a entrada ao zigurate, e era deles a responsabilidade de cuidar da adoração aos deuses e fazer com que atendessem as necessidades da comunidade. Naturalmente os sacerdotes gozavam de uma reputação especial na sociedade suméria.
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Um exemplo de zigurate mais simples é o do Templo Branco de Uruk, na antiga Suméria, que deve ter sido construído por volta de 400-300 a.C.. O próprio zigurate é a base sobre o qual o Templo Branco repousa, e sua função é trazer o templo mais próximo aos céus, de forma que puedesse prover acesso desde o solo até lá, por meio de degraus — a estrutura teria a função, portanto, de uma ponte entre os dois mundos. Por isso acredita-se que o templo dos sumérios seria um eixo cósmico, uma conexão vertical entre o céu e a terra, e entre a terra o submundo; e uma conexão horizontal entre as terras. Construído em sete níveis, ou camadas, o zigurate representaria os sete céus, ou planos de existência, os sete planetas e os sete metais a eles associados e suas cores correspondentes.
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Um exemplo de zigurate sólido e abrangente é o de Marduk, ou Torre de Babel, situado na antiga Babilônia. Infelizmente não sobrou nem mesmo a base daquela poderosa estrutura, mas de acordo com achados arqueológicos e fontes históricas, a torre colocava-se sobreposta a sete camadas multicoloridas, em cujo topo achava-se um templo de proporções singulares. Acerca desse templo, acredita-se haver sido pintado e preservado em cor anil, combinando com o cimo das camadas. É sabido que havia três escadarias que levavam ao templo, e diz-se que duas delas ascendiam apenas até a metade da altura do zigurate.
O nome sumério para a estrutura era Etemenanki, palavra que significa "A Fundação do Céu e da Terra." Provavelmente construído sob as ordens de Hamurabi, averigüou-se que o centro do zigurate de Marduk continha restos de outros zigurates e estruturas mais antigas. O estágio final consistia dum encaixamento de 15 metros de tijolos reforçados construído pelo monarca Nabucodonossor.
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A arte da Assíria, desenvolveu-se no reino (situado onde hoje está o Iraque) que estabeleceu um dos maiores impérios do antigo Oriente Próximo.
No início de sua história, os assírios parecem ter sido dominados pelas civilizações mais poderosas da Babilônia e da Suméria. O império alcançou seu apogeu no governo de Senaqueribe (705-681 a.C.), que reconstruiu a antiga Nínive, trazendo água das montanhas para dentro da cidade através de um elaborado sistema de canais, e criando uma rede de ruas e praças. As escavações comprovam que as construções
eram grandiosas e fartamente adornadas com pinturas e esculturas.
Apenas fragmentos das pinturas foram preservados, mas uma considerável quantidade de esculturas sobrevive. Os assírios foram um povo guerreiro e na arte se dedicaram a glorificar seus reis e exércitos; o tipo de trabalho mais característico era uma seqüência de painéis de pedra esculpidos com baixos-relevos representando cenas militares ou de caça. Este tipo de relevo narrativo, disposto em torno de salões governamentais ou pátios, é uma invenção assíria e constitui sua maior contribuição para o mundo da arte.
A outra forma específica de escultura assíria era o Lamassu, um colossal animal alado, com cabeça humana, utilizado aos pares para flanquear a entrada de palácios. A civilização assíria sucumbiu quando sua capital, Nínive, foi capturada pelos babilônios e medas em 612 a.C.
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A arte da Babilônia desenvolveu-se no reino antigo do Oriente Próximo; sua capital era Babilônia, cujas ruínas estão próximas da cidade de Al Hillah, no Iraque. Provavelmente, a cidade foi fundada no quarto milênio a.C., tornando-se o centro de um vasto império no século XVIII a.C., sob o reinado de Hamurabi. O povo babilônio mais antigo era herdeiro direto da civilização suméria, que inspirou a arte da sua primeira dinastia. A partir do século XVII a.C., a Babilônia foi dominada por outros povos e de 722 a 626 a.C. esteve sob o controle da Assíria. A Babilônia atingiu seu período de apogeu e prestígio depois de ter colaborado para a derrota dos assírios.
Nabucodonosor II, cujo reinado se estendeu de 605 a 562 a.C., reconstruiu a capital como uma das maiores cidades da Antiguidade e foi, provavelmente, o responsável pelos famosos jardins suspensos da Babilônia, dispostos de forma engenhosa em terraços elevados, irrigados por canais provenientes do rio Eufrates. A melhor visão do esplendor da arquitetura babilônica pode ser obtida através da Porta de Ishtar (575 a.C.) uma luxuosa estrutura de tijolos esmaltados reconstruída no Museu Staatliche, na antiga Berlim Oriental. Era a mais grandiosa das 8 portas que serviam de entrada para a Babilônia.
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 In a region that gets little rainfall, access to the water from these two rivers has always been crucial. About 3500 BCE, the 
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O Código de Hamurabi.
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O Código de Hamurabi.
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O Código de Hamurabi
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Uma Zigurate.
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Reconstituição da ambiência original do Portão da deusa Ishtar – obra-prima da Arquitetura neobabilônica (Império Caldeu). 
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A Porta de Ishtar no Museu Pergamon em Berlim, Alemanha.
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Portão de Ishtar
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Portão de Ishtar.
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Portão de Ishtar
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Detalhe do Portão de Ishtar
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Detalhe do Portão de Ishtar
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Detalhe do Portão de Ishtar
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Escrita cuneiforme.
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Escrita cuneiforme.
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Tábua com escrita cuneiforme
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Arte Assíria
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Arte assíria.
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Caçada real.
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Leoa agonizante (Arte assíria)
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Reconstituição plausível dos Jardins Suspensos da Babilônia.
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Arte Persa
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Arte Persa
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Arte Persa.
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