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08 Fundamentos dos Saltos distancia e triplos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
DISCIPLINA : ATLETISMO I – EFI 150
Profª. Meirele Rodrigues
VIÇOSA - 2015
Fundamentos dos Saltos
Fundamentos dos saltos
Classificação dos saltos quanto à medição:
Definidos por distância: Distância e triplo
Definidos por altura: Altura e Vara
 Fases dos Saltos:
Corrida preparatória
Impulsão 
Aérea
Queda
Fundamentos dos saltos
Fases dos Saltos
Objetivo
Corrida preparatória
Alcançara velocidade ótima para o salto específico
Impulsão
Aplicar a força de maneira específica ao salto emquestão
Aérea
Executar os movimentos,ao abandonar o solo ou o implemento, que propiciem um melhor desempenho.
Queda
Executar os movimentos para a retomada de contato com o solo.
	As fases dos saltos assumem diferentes graus de importância em função do salto em questão.
Fundamentos dos saltos
Corrida preparatória
Esta fase tem a participação no resultado dos saltos em distância e triplo maior que nos demais saltos.
Nos saltos definidos por distância esta velocidade aproxima-se da velocidade máxima enquanto que nos saltos definidos por altura a velocidade da corrida é controlada ou limitada.
Fundamentos dos saltos
Corrida preparatória
Esta fase varia quanto ao comprimento, a velocidade e ao ritmo em função do salto.
Esta fase ainda comporta 3 sub-fases:
Entrada em ação;
Ritmo constante;
Preparação para a impulsão.
Fundamentos dos saltos
Impulsão
É importante para todos os saltos.
Justamente é a existência desta fase que caracteriza a diferença entre a corrida e o salto.
A maneira de aplicar a força contra o solo é específica para cada salto, pois duração e a direção da impulsão (ângulo ótimo de saída) diferem de salto a salto, porém a intensidade é sempre máxima.
Fundamentos dos saltos
Fase aérea
Esta fase tem uma importância menor para os saltos triplo e em distância, mas é crucial para os saltos em altura e com vara.
Durante a fase aérea a trajetória do centro de gravidade já foi definida, porém é necessário o controle dos segmentos para a retomada de contato com o solo.
Fundamentos dos saltos
Fase de queda
Esta fase é muito importante para os saltos definidos por distância.
Nesta fase é que se define o ponto de medição para esse tipo de salto.
Fundamentos dos saltos
Fase de queda
Nos saltos definidos por altura o ponto de medição é fixo (altura da barra horizontal) o que faz com que esta fase tenha como objetivo único o de preservar a integridade física do saltador.
SALTO EM DISTÂNCIA
O QUE É NECESSÁRIO?
	Esse salto é efetuado em uma área dividida em três segmentos: uma pista de impulso com um mínimo de 45m de comprimento; uma tábua de madeira maciça com 1,22m de comprimento, 20cm de largura e 10 de espessura, fixada ao solo ao nível da pista de impulso, antes da caixa de areia; e a caixa em si, onde o atleta deve cair ao saltar. 
SALTO EM DISTÂNCIA
Histórico
 Este salto não possui uma origem definida, tendo sido encontradas manifestações quanto à sua prática em diversas culturas. 
 Constava do programa olímpico da Grécia Antiga razão pela qual desde o ressurgimento dos Jogos Olímpicos da Era Moderna esta prova faz parte do atletismo.
SALTO EM DISTÂNCIA
VARIÁVEIS
VELOCIDADE
FORÇA DE IMPULSÃO
RITMO
MOVIMENTOS TÉCNICOS DO SALTO
SALTO EM DISTÂNCIA
No salto em distância podemos observar as QUATRO fases:
-Corrida preparatória
-Impulsão
-Fase Aérea (Vôo)
-Queda
SALTO EM DISTÂNCIA
CORRIDA PREPARATÓRIA
-Corrida de aproximação (em velocidade máxima ou progressiva) e bem precisa,isto é, deve coincidir o pé de impulsão com a tábua de impulsão;
-Chegar à tábua com a velocidade máxima.
SALTO EM DISTÂNCIA
CORRIDA PREPARATÓRIA
- O saltador inicia a corrida preparatória a partir de um ponto denominado “marca”.
- A distância da corrida situa-se em média de 25 a 30m entre as mulheres e de 30 a 35m entre os homens.
SALTO EM DISTÂNCIA
IMPULSÃO
 Feita com a planta e a ponta do pé
 Perna de impulsão mais forte, sobre a tábua de impulsão
Gerar velocidade vertical e minimizar a perda de velocidade horizontal
 A planta do pé deve fazer um contato rápido e ativo com o solo e a projeção da perna livre (ou perna de balanço) à frente com o lançamento à frente do braço correspondente à perna de impulsão.
 Flexão mínima da perna de impulso
 Extensão completa da perna e pé no momento da “subida”
SALTO EM DISTÂNCIA
FASE AÉREA
Esta é a técnica que diferencia as técnicas do salto em distância.
Pode ser executada de 3 formas diferentes:
grupado
arco
passada no ar (tesoura)
SALTO EM DISTÂNCIA
SALTO GRUPADO
- Técnica mais adequada para inciantes.
- Ambas as pernas devem estender-se para a frente antes da queda.
- Procurar aproximar as mãos dos pés (grupando).
SALTO EM DISTÂNCIA
SALTO EM ARCO
- Braços e pernas vão para trás e quadril para frente.
- Pernas unidas e corpo quase na vertical.
SALTO EM DISTÂNCIA
SALTO COM PASSADAS NO AR
- Mais comum em atletas de alto nível;
- Continua o movimento de corrida no ar;
- Movimento circular dos braços;
- Extensão das pernas no final.
SALTO EM DISTÂNCIA
FASE DE QUEDA
Esta fase é de suma importância para o salto em distância pois ela é quem vai determinar o ponto em que o saltador vai atingir o solo.
 Consiste em fazer com que os pés toquem o solo no ponto mais distante possível, projetando o corpo a frente, sem no entanto provocar o desequilíbrio do corpo para trás. 
As pernas estendem quase completamente; o tronco ficará inclinado à frente; deverá puxar os braços para trás; e forçar o quadril para frente em direção ao ponto de contato com o solo
Comum a todos estilos.
SALTO EM DISTÂNCIA
Processo de Ensino
SALTO EM DISTÂNCIA
Processo de Ensino e adaptação
SALTO EM DISTÂNCIA
REGRAS BÁSICAS
 O competidor não pode ultrapassar a linha de medição da tábua de impulsão;
 Saltar sobre a tábua de impulsão;
 Impulso sobre um pé;
 Saltos mortais são proibidos;
 A medição se faz colocando-se o ponto zero da fita métrica no local de contato na areia mais próximo e estendendo-a até a tábua formando com esta um ângulo de 90º;
 Cuidado com o momento de saída da caixa de areia;
 Número de saltos em competições oficiais.
SALTO EM DISTÂNCIA
CUIDADOS BÁSICOS
 Não sobrecarregar a perna de impulsão;
 Utilizar terreno macio;
 Partir do mais simples para o mais complexo.
SALTO EM DISTÂNCIA
MATERIAIS ALTERNATIVOS
Colchões para amortecer a queda;
Plintos, caixotes e steps para impulsão;
Arcos plásticos para ajudar a grupar.
SALTO EM DISTÂNCIA
MATERIAIS ALTERNATIVOS
COLCHÕES PARA AMORTECER A QUEDA
PLINTOS, CAIXOTES E STEPS PARA IMPULSÃO
ARCOS PLÁSTICOS PARA AJUDAR A GRUPAR
Viçosa - Minas Gerais
SALTO TRIPLO
SALTO TRIPLO
vídeo
SALTO TRIPLO
HISTÓRIA
 O salto triplo já era disputado pelos gregos nos jogos olímpicos da antiguidade;
 Somente no século XIX é que o salto triplo da forma como é hoje conhecido é que foi definido como sendo aquele praticado pelos irlandeses e escoceses em que havia 2 apoios sucessivos sobre um pé eo terceiro sobre o pé contrário.
Recordes da modalidade: 	
	Jonathan Edwards (1995) - masculino – 18,29m
		Inessa kravets (1995) - FEMININO – 15,50m
SALTO TRIPLO
ATLETAS BRASILEIROS EM DESTAQUE
ADHEMAR FERREIRA DA SILVA
JOÃO DO PULO
JADEL GREGÓRIO
SALTO TRIPLO
VARIÁVEIS
-Salto triplo em seus princípios básicos assemelha-se ao salto em distância, porém bem mais complexo e difícil de ser treinado que este.
-Velocidade; Impulsão; Passada Larga; Ritmo; e Movimentos técnico do salto
SALTO TRIPLO
No salto triplo podemos observar algumas fases que são as seguintes:
-Corrida;
-Impulsão e Saltos (Primeiro, Segundo e Terceiro Saltos);
-Queda;
CORRIDA DE IMPULSO
 HOP
 STEP
JUMP
SALTO TRIPLO
FASE DE CORRIDA
-Corrida de aproximação (em velocidade máxima ou progressiva);
-Técnica de corrida semelhante às de corrida de velocidade;
-Chegar ao momento de impulsão
com a maior velocidade;
SALTO TRIPLO
FASE DE IMPULSÃO E SALTOS
TRÊS SALTOS: 		HOP
			STEP
			JUMP
SALTO TRIPLO
PRIMEIRO SALTO (HOP)
Predomínio da velocidade.
Realizar um vôo longo e horizontal, perdendo o mínimo de velocidade
-Efetuado com a perna mais forte;
-Grande importância do equilíbrio e da coordenação de movimentos, o que determina os próximos saltos;
-Troca de pernas em fase de vôo.
SALTO TRIPLO
SEGUNDO SALTO (STEP)
-Equilíbrio entre velocidade e impulsão (ambas abaixo do máximo).
-Tentar igualar a duração do “Hop”
-Inicia-se com o contato da perna de impulsão em cheio com o solo (mesma perna de impulsão do primeiro salto);
-Perna de impulsão sofre grande pressão (até 6 vezes o peso do atleta)
-A perna livre passa quase por extensão completa buscando maior distância.
SALTO TRIPLO
TERCEIRO SALTO (JUMP)
- Predomínio da força de impulsão.
-É aquele realizado com a perna de elevação (perna mais fraca)
-Apoio da planta do pé rápido e ativo
Utilização dos braços
Extensão da perna de impulso e no final extensão das duas pernas á frente
SALTO TRIPLO
Os saltos devem ser realizados com uma proporção entre eles:
o primeiro salto deve medir de 34 a 36% do salto total;
O segundo varia de 29 a 30%;
O terceiro de 34 a 36%.
A repartição mais comum é: 36-30-34 ( um salto de 17m : 6,12 - 5,10 - 5,78).
SALTO TRIPLO
FASE DE QUEDA
Técnica semelhante a do salto em distância
Ficar atento aos critérios de validação
SALTO TRIPLO
As técnicas do salto triplo diferem-se pelo movimento dos braços:
Técnica assimétrica: o braço lançado a frente durante os saltos é aquele correspondente à perna que está dando a impulsão.
Técnica simétrica: os braços são lançados simultaneamente á frente e atrás.
SALTO TRIPLO
Processo de ensino
O ensino do salto triplo faz-se após o aluno ter tido uma experiência e uma iniciação no salto em distância.
Dessa forma a perna de impulsão já está definida.
Opta-se pelo uso da perna com maior habilidade para a execução dos 2 primeiros saltos pois além de se ter um apoio a mais estes são realizados a uma maior velocidade pois a medida que os saltos são realizados a velocidade do saltador diminui.
SALTO TRIPLO
Processo de ensino
Dentro das possibilidades deve ser dada preferência a pisos gramados para a execução do salto triplo.
O ensino correto dos apoios antecede a todo e qualquer exercício educativo. 
Em seguida a noção de ritmo de salto passa a ser prioritário.
Em seguida a noção de equilíbrio do tronco durante os saltos e a ação dos joelhos completa a fase de ensino desta prova.
SALTO TRIPLO
REGRAS BÁSICAS
Saltar sobre a tábua de impulsão (13m no masculino e 11m no feminino da caixa de areia);
O primeiro e segundo salto executados com a mesma perna e o último salto com perna oposta;
-Pé inativo não pode tocar o solo;
Distância medida entre a linha de mediação do salto na tábua, e o local de contato na areia mais próximo desta linha.
SALTO TRIPLO
CUIDADOS BÁSICOS
Perna de impulsão e passada muito sobrecarregada
Utilizar terreno macio
Partir do mais simples para o mais complexo

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