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CONTRATOS DANILO VIEIRA

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Aula 13 – 13/09/13
Resolução por Onerosidade Excessiva
A) Definição
 Trata-se de medida processual que visa proteger o equilíbrio negocial, a equidade no contrato. O estado jurisdicional quando motivado intervém no contrato que sofreu substancial desequilíbrio em função de um evento superveniente tentando sanear a relação ou, em último caso, extinguir o negócio jurídico.
B) Origens
 A primeira forma de proteção à eventos supervenientes (ou contra eventos supervenientes) reporta-se ao Direito Romano nas jurisprudências de Modestino, sendo efetivo apenas no Direito Canônico. O instituto em questão era a cláusula rebus sic stantibus (das coisas em seu momento) onde as partes só estavam protegidas quando o próprio contrato apresenta-se cláusula resolutiva em caos de imprevisão. A referida proteção foi recepcionada pelo código napoleônico e posteriormente pelos códigos liberais, inclusive o brasileiro de 1916.
 A partir da segunda metade do século XX, quando o contrato toma dimensão social, a imprevisão torna-se um problema de repercussão geral, cabendo ao judiciário, em nome da ordem jurídica e independente de qualquer cláusula, intervir na relação contratual desequilibrada (teoria da imprevisibilidade).
 - Modestino / Ius Canonici
 l> cláusula Rebus sic stantibus
 * opção liberal
 - Superação – Teoria da Imprevisão
C) Efeitos
 Em princípio os efeitos são saneadores (resolução parcial), mas se a reforma for inviável o contrato será totalmente extinto (resolução total).	Comment by Grazielle: Ex.: lising dos carros (?).
Exceptio non Adimpleti
A) Garantia
 Consiste em uma garantia legal exercida em contratos bilaterais e comutativos que preserva a sinalagmaticidade no cumprimento das prestações. Ou seja, ninguém é obrigado à cumprir a sua parte na relação sem que a outra, simultâneamente, realize a sua.	Comment by Grazielle: Exceção de não cumprir ou exceção de não cumprimento.
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 Aula 14 – 25/09/13
MATÉRIA DA PROVA A PARTIR DAQUI!
Compra e Venda
A) Conceito
 Consiste no contrato que tem como objeto a transferência onerosa do domínio sobre um determinado bem tendo como contra prestação o pagamento de determinado valor em dinheiro.
B) Elementos
 - Res 
 Ou coisa. O vendedor tem a obrigação de dar coisa certa ou incerta, ou seja, transferir dominialmente bem patrimonial móvel ou imóvel, material ou imaterial, fungível ou infungível, singular ou plural.
 - Pretium
 Ou preço. O adquirente do bem deve contra-prestar em dinheiro, moeda corrente nacional. Caso o negócio envolva parcialmente como contra-prestação bem que não seja dinheiro a compra e venda será considerada impura ou imperfeita. O preço, em princípio, é previsto no próprio contrato, entretanto, as partes poderão determinar o valor posteriormente à constituição do negócio, inclusive, outorgando à terceiro poderes para tal.
 - Consensus
 Consiste no pressuposto de validade do contrato de compra e venda pois a coisa e o valor devem no mínimo obedecer a liberdade de contratar.
C) Natureza Jurídica
 O contrato de compra e venda é bilateral, oneroso, causal, podendo ser comutativo ou aleatório, paritário ou adesivo. Obrigacionalmente o contrato é consensual e teleológicamente o contrato é real.
D) Peculiaridades
 - Venda por Amostragem
 Em caso de não equiparação entre a amostra e o produto entregue o adquirente poderá injeitar a coisa exigindo o devido cumprimento da obrigação mais os juros moratórios e prejuízos sofridos (inadimplemento relativo) ou poderá resolver o negócio pedindo seu dinheiro de volta mais perdas e danos (inadimplemento absoluto).
 - Venda de quota condominial indivisível
 Caso haja possibilidade de venda de quota condominial ideal e indivisível, o condômino vendedor tem o dever de priorizar a oferta aos seus consortes. Caso a alienação ocorra em favor de terceiro descumprindo a preferência, qualquer condômino poderá invalidar o negócio por meio da reivindicação de seu direito e depósito integral do valor equivalente à venda em juízo no prazo decadencial de 180 dias.
 - Venda “ad corpus” e “Ad mensuram”
 Essa classificações envolverão apenas bens imóveis quando o valor do bem estiver vinculado às dimensões, à metragem do objeto a venda será ad mensuram. Quando o valor do imóvel estiver vinculado à características objetivas, exclusivas, singulares a venda será ad corpus e as medidas serão apenas exemplificativas.
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 Aula 15 – 27/09/13
Limitações
 - Compra e Venda de Ascendente para descendente
 A compra e venda nesse caso será válida desde que os outros descendentes, o companheiro ou o cônjuge (em regime de comunhão parcial ou total de bens) concordem com a alienação antecipadamente ou ratificando posteriormente. Do contrário o contrato será passível de anulação.
 - Compra e Venda em favor de Representante, gestor e Agente público
 Considerando a condição privilegiada do representante judicial, do gestor público e de servidores e agentes públicos, inclusive os judiciários qualquer aquisição de bens que estejam sob sua responsabilidade é nula de direito (presunção de má-fé).	Comment by Grazielle: Coisa	Comment by Grazielle: Preço. Não precisa ser estabelecido de forma imediata, 	Comment by Grazielle: Consenso	Comment by Grazielle: Todo contrato de compra e venda será bilateral, é propriamente oneroso, apresentará características comutativas ou aleatórias, poderá ser, paritário ou adesivo, em princípio causal. 	Comment by Grazielle: Vendedora de jóias com mostruário.	Comment by Grazielle: Ex.: tem sorteio de vagas no seu prédio mas vc não tem carro e participa dos sorteios. Você pode vender sua chance de sorteio para alguém.	Comment by Grazielle: Não é qualquer bem, é bem imóvel.
Cláusulas Especiais de Compra e Venda
A) Retrovenda
 Trata-se de cláusula especial de natureza resolutiva que dá direito ao vendedor de bem imóvel readiquirí-lo no mesmo preço e nas mesmas condições. Trata-se de uma cláusula cessível inter vivos ou causa mortes.
 *Requisitos
 - Que o bem seja imóvel; 
 - Que o valor restituído seja equivalente ao preço desenbolçado na 
 alienação.
 - Que o prazo decadencial não exceda à 3 anos.
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 Aula 16 – Prof faltou – 02/10/13
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 Aula 17 – 04/10/13
Continuação...
B) Preempção ou Preferência
 - Conceito
 Consiste em cláusula contratual de natureza suspensiva que outorga ao vendedor original o direito de prelação na reaquisição caso o comprador original decida revender.
 - Diferença com a Retrovenda
 A preempção não será confundida com a retrovenda pois, no primeiro caso, os deveres recairão sobre bem móvel ou imóvel. A cláusula de preferência é uma medida suspensiva que só será exigível em função de uma nova compra e venda, com novo preço e novas condições. A preferência está vinculada ao apreço, à estima do vendedor original sobre o bem. Logo, é uma relação de natureza personalíssima, intransferível, inter-vivos ou causa mortis em prol dos herdeiros do beneficiário.
 - bem móvel e imóvel 
 - Nova Relação Negocial
 - Relação “intuitu personae”
 l> Não há tranferência
 - Prazos
 Os dispositivos da preferência tratam sobre dois tipos de prazo: 
 a) O prazo decadencial da cláusula, tratado no parágrafo único do artigo 513, que estabelece que a eficácia, a vida útil da cláusula será de 180dias à dois anos dependendo da natureza do objeto e a contar da tradição;
 b) O prazo de resposta do beneficiário que varia de 3 à 60 dias dependendo da natureza do objeto. E a contar da notificação do preenptor.	Comment by Grazielle: O bem tem que estar disponível à qualquer momento.	Comment by Grazielle: Valor tem que ser o mesmo, decadência de 3 anos e o bem tem que ser imóvel!	Comment by Grazielle: Se for bem móvel tem 6 dias para resposta após a notificação, depois quem cala consente. Se for imóvel tem 60 dias. (?)	Comment by Grazielle: Se móvel até 180, se imóvel 2 anos.
C) Venda a Contento
 - Definição
 A venda a contento é a modalidade de cláusula contratual de natureza suspensiva que condiciona a tradição à experimentação e aprovação do adquirente.
 - Comodato
 A entrega do bem ao adquirente não é, portanto, tradição. A natureza suspensiva da referida cláusula atinge diretamente a transferência da coisa, ou seja, a tradição ocorrerá após a aprovação do comprador. Enquanto a concordância não for manifestada o comprador será um mero comodatário, respondendo pelo uso definido pelas partes, guarda e devolução nas mesmas condições recebidas caso não aprove.	Comment by Grazielle: Depende de uma experimentação e de uma aprovação após a experimentação.
D) Venda com reserva de domínio
 - Definição
 Consiste em cláusula que atinge a tradição sobre bens móveis. O vendedor, reforçando a obrigação de pagar pelo comprador transfere apenas a posse do bem, mantendo por garantia a titularidade, a propriedade à seu favor. A transferência da propriedade só ocorrerá coma quitação integral dos valores devidos.
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 Aula 18 – 09/10/13
D) Venda com reserva de domínio (continuação...)
 -Reforço obrigacional
 Trata-se, portanto, de um reforço obrigacional, uma garantia real no intuito de ratificar o compromisso do comprador em pagar o preço avençado. 
 -Propriedade Resolúvel
 Enquanto o preço não for totalmente solvido o vendedor é o proprietário do bem. Porém, esse status será extinto compulsoriamente com o cumprimento integral do preço.
 -Condição para exigência
 l> opcional
 A cláusula de reserva de domínio possui natureza obrigacional facultativa, ou seja, a prestação prioritária é a obrigação pecuniária, ou seja, o dinheiro (preço). Caso o preço não seja pago emergirá a obrigação secundária de restituir coisa certa móvel (a restituição do bem dado como garantia). É importante salientar que o vendedor poderá renunciar a propriedade irresolúvel postulando ação de cobrança cumulada com indenização, em função da inadimplência.
E) Venda por Documento
 - Atividade comercial envolvendo longas distâncias
 Em caso de comércio internacional envolvendo transporte de mercadorias em grandes distâncias a tradição torna-se um fenômeno inconveniente, pois o vendedor estaria vinculado ao dever de conservação do produto mesmo estando sob custódia do transportador. Para se evitar esse problema é possível a utilização da cláusula de venda por documento que por meio da entrega de instrumento representativo ou executivo a tradição é simbolicamente exercida excluindo o vendedor de qualquer responsabilidade e restringindo a relação entre o adquirente, o transportador e, em último caso, o segurador.
 - Tradição simbólica
 l> exclusão do vendedor
 * transportador/ segurador
Troca
A) Conceito
 Consiste no contrato bilateral, oneroso, comutativo ou aleatório, e que uma das partes entregará dominialmente certo bem em função de uma contra-prestação que não envolva dinheiro. Logo a diferença entre a troca e a compra e venda encontra-se na ausência do preço (do valor em dinheiro).
B) Peculiaridades
 As regras aplicadas à compra e venda também serão utilizadas na troca com duas peculiaridades específicas vinculadas à ausência de preço:
 1) Sobre as despesas contratuais e da tradição as partes em princípio farão um rateio igualitariamente;
 2) Em caso de troca entre ascendentes e descendentes a autorização dos outros descendentes e cônjuge só é exigível quando a relação for valorativamente desigual.
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 Aula 19 – entrega de provas
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 Aula 20 – 16/10/13
Contrato Estimatório
A) Conceito
 Trata-se do contrato em que uma das partes entrega determinado bem móvel à outra, que se responsabiliza pela sua venda e enquanto estiver com o bem ficará responsável pela sua integridade.
B) Do Consignante
 O consignante é o titular do bem que estabelece onerosamente a detenção do objeto ao consignatário. No período de detenção o consignante não poderá obstruir as atividades do consignatário nem poderá requerer antecipadamente a restituição do bem. Do contrário, responderá por perdas e danos.
 Caso a venda seja concluída o consignante deverá remunerar o consignatário conforme convenção (pagamento da porcentagem sobre o valor da venda ou repasse dos lucros).
 - Respeito aos prazos
 - Pagamento da Comissão
C) Do Consignatário
 O consignatário é responsável pela efetivação da compra e venda não podendo alienar o bem abaixo do valor mínimo avençado. Enquanto não vender responderá como depositário da coisa devendo zelar pela conservação do objeto e restituindo nas mesmas condições recebidas caso a venda não ocorra. Na condição de depositário o bem sob guarda não poderá ser penhorado em favor dos exeqüentes do consignatário, porém, se a venda for firmada e o preço pago não havendo a tradição o comprador continuará a ser mero credor e o domínio será do consignatário gerando como efeito a possibilidade da referida penhora.
 - Fazer a venda
 - Conservar, guardar, restituir
 *Dos penhores	Comment by Grazielle: Diferente de empréstimo consignatório, empréstimo em consignação.	Comment by Grazielle: Dono da coisa	Comment by Grazielle: Parte responsável pela venda. Não é terceiro, é parte do contrato de mediação da venda.	Comment by Grazielle: Se o consignante não deu permissão o consignatário não pode usar o bem. Pode pedir a rescisão do contrato por justa causa e perdas e danos.	Comment by Grazielle: Art. 536, 535 e 537 CC .	Comment by Grazielle: O consignatário deve algo, ai o credor vai cobrar. Pode cobrar o bem que está em consignação? NÃO! Enquanto o bem não for vendido o consignatário é mero detentor. Porém, se já houve o pagamento para o consignante e o bem ainda não foi entregue para o comprador, este bem está sobre o domínio do consignatário e pode ser penhorado, APENAS NESSE MOMENTO, em prol dos credores.
Doação
A) Conceito
 Consiste na transferência consensual do domínio de bem móvel ou imóvel sem a presença de benefícios patrimoniais à parte que transferiu o direito. Em princípio a doação é unilateral obrigacionalmente e gratuita.
B) Modalidades
 - Doação-pura – art. 538 CC
 É a doação autêntica fundada no ato de liberalidade do doador cabendo ao donatário apenas aceitá-la.
 - Doação “remuneratória” – art. 540 CC
 É aquela doação motivada por alguma ação ou mérito do donatário carecendo porém de exigibilidade (motivação moral).
 - Doação com encargo – art. 539 CC
 É a doação que se aperfeiçoa mediante comprimento de restrição no exercício do direito dado. 
 - Doação mediante realização de casamento - art. 546 CC
 A aceitação é tácita por meio da celebração do matrimônio.
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 Aula 21 – 18/10/2013
cont...
	Comment by Grazielle: O Nerryan passa num concurso e o prof, que é amigo dele, dá de presente por ele terpassado um carro. Isso é doação.	Comment by Grazielle: Quando não tem nenhuma contra-prestação.	Comment by Grazielle: Namorado que dá presente pra namorada; Aluno que lembra do dia dos professores e dá um presente pro prof.	Comment by Grazielle: Danilo é um médio e ajuda um cidadão que está com a mulher em trabalho de parto no meio da rua, um tempo depois o marido dá um presente ao Danilo. Pode ser à qualquer momento depois. Tem que ser algo que já foi pago (ex.: trabalhador que ganha pra levar energia à uma cidade pobre e os cidadãos agradecidos dão presentes ao funcionário) ou que a pessoa nunca pediu nada em troca.	Comment by Grazielle: Doação onerosa. Vou te dar 1 milhão de reais mais só será seu se vc usar 20% pra construir meu mausoléu. Ônus patrimonial 	Comment by Grazielle: Pra “obrigar” a filha a se casar, promete doar algo se ela se casar.
Do donatário
- do incapaz
 A doação pura ao absolutamente incapaz não necessitará como condição de aperfeiçoamento da aceitação do representante legal ou judicial é o que denominamos de aceitação presumida. No caso do relativamente incapaz bastará apenas a aceitação do donatário não necessitando de ratificação do assistente.
- do nascituro
 É possível a doação pura ao nascituro, porém, como não há a constituição de personalidade a lei obriga que os pais respondam pela anuência
- da (o) amante
 Em princípio, a doação para cúmplice de adultério é anulável em benefício do companheiro ou cônjuge prejudicado e dos herdeiros do doador, porém, com o fim da ilicitude do adultério e o reconhecimento das famílias paralelas o conteúdo do artigo 550 ficou prejudicado. 
Da disposição patrimonial
- da totalidade
 Em princípio a doação é nula de direito, a não ser que o doador constitua condições para a manutenção de suas necessidades materiais, de sobrevivência.
- da parte inoficiosa
 Sobre a legítima sucessória o doador deverá reservar 50% do seu patrimônio em benefício dos herdeiros podendo dispor da forma que desejar dos outros 50% (parte oficiosa). Logo, tudo aquilo que exceder inoficiosamente será considerado como absolutamente inválido.
- do adiantamento de quinhão hereditário
 Ainda sobre a legítima sucessória poderá o doador adiantar o quinhão sucessório à um ou mais herdeiros. Se a doação atingir a totalidade do quinhão em função da quantidade de patrimônio do doador na data da disposição o beneficiário estará excluído.
	Comment by Grazielle: 50% que não podem ser doados.
Revogação
- Ingratidão
 A doação pura é passível de revogação quando o donatário atentar contra a integridade física e ou moral do doador e de seus familiares. Da mesma forma o atentado ou omissão contra a vida do doador são formas de ingratidão.
- Cláusula Resolutiva
 É possível disposição contratual que prevê a restituição do bem ao doador em caso de morte do donatário.
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 Aula 22 – 25/10/13	Comment by Grazielle: Só será valida quando for nula, invalidável ou por ingratidão.	Comment by Grazielle: açimentos
Correção do Exercício
1) Em princípio a redibição recai sobre o titular da coisa, entretanto, Ligeirinho não poderá ser excluído de responsabilidade por dois motivos: a previsão legal do 535 que determina que o consignatário é responsável dominialmente pelo bem no momento em que o comprador paga; Ligeirinho é um fornecedor (o que é fornecedor? Atividade perene, profissional e onerosa) e aparentemente, ao consumidor foi ele que alienou o bem assumindo a responsabilidade objetivamente. Ligeirinho terá direito de ajuizamento de ação regressiva.
2) O contrato não será nulo nem anulável pela inexistência de cláusula com preço certo. O valor da compra e venda pode se estabelecer em tempo futuro sempre de forma consensual. Se a atividade de compra e venda for comercial e não havendo o preço no instrumento vale o preço comum de mercado sempre vinculado à moeda corrente nacional.
3) a) Trata-se de doação remuneratória. Doação pois o texto aborda uma obrigação de dar sem que haja onerosidade da parte beneficiária e remuneratória pois é motivada por uma ação, serviço ou mérito do donatário mas sem apresentar natureza exigível.
b) A afirmativa visa esclarecer que a exigibilidade da doação não é causada pela atividade exercida pelo donatário (natureza moral ou atividade já remunerada). A obrigatoriedade, portanto, partirá da própria vontade do doado, de sua autonomia da vontade.
4) Trata-se de uma simulação logo, Messalina e seu advogado estão equivocados pois o artifício malicioso é nulo de direito e portanto, imprescritível.
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 Aula 23 – 30/10/13
LOCAÇÃO
A) Definição – art. 565 CC
 Consiste no contrato bilateral, oneroso, comutativo, consensual, em que uma das partes dispõe da posse de bem móvel ou imóvel, por tempo precário à outra mediante certa retribuição em dinheiro ou outro bem fungível.
B) Modalidade
 * Locação de bens móveis
 * Locação de bens imóveis
 l l l_> Urbanos
 l l __> Comerciais
 l____> Arrendamento
C) Do termo
 - Termo certo extinção e prorrogação art. 573/574 CC
 Quando o contrato tiver tempo determinado para resolução, as partes não poderão rescindir o negócio injustificadamente podendo responder por perdas e danos. Da mesma forma o termo certo não exige a notificação prévia das partes cientificando sobre o termo final.
 Chegado o prazo resolutivo, se durante os 30 dias posteriores as partes perpetuarem a relação o contrato será tacitamente prorrogado por tempo indeterminado. Se após o prazo e posterior notificação extrajudicial o locatário permanecer no bem contra a vontade do locador responderá à ação de despejo, pagamento de aluguel arbitrado unilateralmente pelo senhoril além de assumir a deterioração do bem mesmo em função de evento superveniente.
 - Termo Incerto
 l> Resilição – art. 575
 Quando o contrato for por tempo indeterminado qualquer parte poderá resilir o negócio unilateralmente respeitando, porém, o aviso prévio de 30 dias.
 *venda do bem a terceiros – art. 576 CC
 	Quando o locador vender o bem à terceiro não havendo cessão contratual da locação o locatário terá 90 dias para entregar o imóvel.	Comment by Grazielle: Lei 8245/91	Comment by Grazielle: Soja, milho, arroz...	Comment by Grazielle: Ou residencial.	Comment by Grazielle: locador
l financial leasing
l operational leasing
l leasing back
l Rent
l self leasing
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 Aula 24 – 01/11/13
D) Deveres do Locador
 - ceder o bem em boas condições de uso;
 - Garantir o uso adequado e evitar embaraços;
 - Restituir as despesas de benfeitorias necessárias e úteis autorizadas;
 * Retenção	Comment by Grazielle: Sublocação só pode existir se for autorizada pelo locador. Porém, o locador não se envolve com quem sublocou, só com o locatário. Mas se o cara sublocar e sumir ou não pagar, o locador pode ir atrás do sublocatário pedir a dívida e expulsa-los do local.	Comment by Grazielle: Não só aparentemente... as estruturas Tb.	Comment by Grazielle: A pessoa não pagou o aluguel ai vc vai e passa a corrente na casa pra pessoa não entrar. Está errado, única forma de solucionar é o despejo.	Comment by Grazielle: Se tiver uma cláusula impedindo não poderá fazer nem necessárias.	Comment by Grazielle: Ou o locador reforma ou eu, que sou locatário, faço a benfeitoria e depois o locador ou me paga até o fim da locação ou desconta no aluguel.
E) Deveres do locatário
 - Pagar o aluguel e outras despesas ordinárias;
 - Usar a coisa conforme convencionado;
 - Comunicar ameaças de e esbulho
 - Restituir a coisa nas mesmas condições recebidas	Comment by Grazielle:Se tiver contido no contrato (IPTU, água, luz, etc).	Comment by Grazielle: Se foi locado como residencial, residencial deverá ser. O contrário é motivo de recisão com perdas e danos.
F) Preferência
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 Aula 25 – 06/11/13
-FALTEI!!! PEGAR MATÉRIA (EMPREITADA) e perguntar da letã F da semana passada.
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 Aula 26 – 08/11/13
AULA PASSADA:
Empreitada de lavror: trata-se da modalidade de empreitada em que o construtor assume a gestão da obra, assumindo a responsabilidade sob a perícia da condução. No caso em questão o dono da obra assume a responsabilidade pela qualidade dos materiais empregados já que ele foi incubido de adquiri-los.	Comment by Grazielle: Da obra.
Empreitada de materiais: é a modalidade de empreitada em que o condutor responde não somente pela perícia mas pela qualidade dos materiais empregados por tê-los adquirido. Em princípio a responsabilidade é subjetiva, mas se a relação for jurídico-consumerista a responsabilidade será objetiva simples.
 
Empréstimo
A) Conceito
B) Do Comodato
 Consiste no empréstimo de bem infungível tendo natureza jurídica gratuita, pois do contrário seria uma locação. Mesmo não havendo exigência legal e tendo natureza real o contrato de comodato na prática deve ser escrito para que não haja nenhuma confusão sobre abandono de bem, posse pacífica e usucapião. 
 -> Natureza jurídica
 -> Deveres do Comodante
 O comodante tem os deveres equivalentes ao do locador, salientando que o bem emprestado deve ser oferecido em boas condições de uso, caso contrário, se o comandatário for vítima de lesões inesperadas poderá pleitear perdas e danos contra o comodante.
 * Danos extraordinários
 -> Deveres do Comodatário
 Os deveres do comodatário são equivalente à do locatário com exceção do pagamento do aluguel. Inclusive o inadimplemento na restituição do bem legitimará a conversão da relação em locação. Caso o objeto de comodato corra risco de perecimento juntamente com os bens do comodatário este deverá priorizar a conservação do bem emprestado.
 * Descumprimento na Restituição
C) Mútuo
 * Natureza Jurídica
 O mútuo é o empréstimo de bem fungível podendo ser oneroso ou gratuito. A onerosidade é comum em mútuos bancários antecipações de crédito e alienações fiduciárias.
 * Res preit domino
 Mesmo sendo um contrato de disposição de posse na prática pela natureza da prestação o mutuário detém o domínio sob o bem emprestado devendo restituir apenas bens em equivalência.
 	Comment by Grazielle: Última modalidade de contrato que tarta de disposição de posse. Tem todas as características da locação, porém, em tese, ele é gratuito. 	Comment by Grazielle: Alguns dizem que é unilateral e outros que é bilateral. Para o prof é bilateral atípica. Nem sempre se obriga a emprestar, mas banco sim, por exemplo.	Comment by Grazielle: Comodato é sempre gratuito. Se não for gratuito deixa de ser comodato e se torna LOCAÇÃO. Comodato não tem contra-prestação.	Comment by Grazielle: Tem que ser sempre por escrito, porque se eu fico 5 anos, não tem comprovante de pagamento nem nada, posso alegar usucapião.	Comment by Grazielle: É aquele empréstimo que será de bem infungível. Ex.: Te empresto meu carro e vc me devolve, te empresto uma roupa de grife e vc me devolve, te empresto um livro raro e vc me devolve, etc.	Comment by Grazielle: Iguais do locador.	Comment by Grazielle: O comodante é responsável pelos danos extraordinários causados pelo comandatário (?).	Comment by Grazielle: Iguais do locatário menos pagar o aluguel.	Comment by Grazielle: Pode ser tanto gratuito quanto oneroso.
**Olhar pagamento em dação em volume II de obrigações.
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 Aula 27 – 13/11/13
Depósito
A) Definição
 Trata-se do contrato em que uma das partes de forma gratuita ou onerosa entrega bem móvel ou semovente à outra para que esta guarde-a mantendo sua integridade. No contrato de detenção não existe disposição de domínio ou posse mas de mera detenção.
B) Modalidades
 - Depósito Voluntário
 É aquele depósito estabelecido pela autonomia da vontade das partes. Em princípio o contrato é gratuito podendo, pela disposição de vontade ou pela natureza profissional ser oneroso.
 - Depósito Necessário
 É aquele depósito compulsório, determinado pela lei em determinadas situações negociais ou fáticas (calamidade, superveniência). O depósito necessário é oneroso e em princípio tem natureza acessória.
C) Deveres do Depositário
 O depositário não pode usar, gozar ou dispor do bem cabendo apenas a guarda, conservação e restituição do bem ao depositante nas mesmas condições recebidas. Caso haja mora do credor, dificuldade de conservação ou indeterminação sobre o titular do depósito, poderá requerer o depósito judicial.
D) Deveres do Depositante
 Declarar o conteúdo do depósito, destituir as despesas e indenizar os prejuízos, remunerar caso o depósito seja oneroso. Do contrário o depositário tem o direito de retenção.
E) Depósito Irregular
 Trata-se do depósito de bem fungível tendo efeitos semelhantes ao mútuo (res perit domino).	Comment by Grazielle: sabia que se vc tá num estacionamento público, mas que é destinado à algo específico a empresa tem responsabilidade se vc for assaltado?por exemplo...vc vai no estacionamento PÚBLICO do park shoppingele é público mas só serve pro park shoppingé shopping e mato, quem para lá vai pro shoppingai se vc for assaltado lá ou for roubado o shopping é responsável jurisprudencialmente	Comment by Grazielle: Art. 634, 635 e 636.	Comment by Grazielle: Tem que declarar os bens que estão sendo depositados.	Comment by Grazielle: Arts. 643 e 644.	Comment by Grazielle: Bem fungível (substituível).	Comment by Grazielle: Aplicamos o mesmo princípio do mútuo (Res perit domino) e, portanto, tem os mesmos efeitos (?).

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