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Aula 12 - Esquistosomose

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Esquistossomose mansônica ou intestinal
 - no Brasil, 2,5 milhões de pessoas parasitadas
Schistosoma mansoni
Schisto = fenda, soma = corpo
Vênulas da parede intestinal - reto
“Barriga d’ água” - grande infiltração de líquidos no abdômen
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Filo Platelmintos - Simetria bilateral e corpo achatado dorso-ventralmetne, sistema nervoso centralizado, sistema digestório incompleto e dispondo de sistema excretor, desprovido de sistema esquelético, circulatório e respiratório
Classe Trematoda – Parasitas, corpo não segmentado, ventosas como órgãos de fixação
Ordem Digenea - Endoparasitas; ventosa oral e outra ventral ou acetábulo 
Família Schistosomatidae – sexos separados, dimorfismo sexual
Schistosoma mansoni
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Schistosoma mansoni
África, America do Sul, Antilhas
Moluscos do gênero Biomphalaria
Schistosoma haematobium
África e Oriente Médio
Moluscos do gênero Bulinus
Schistosoma japonicum
Indonésia, China, Japão, Filipinas
Moluscos do gênero Oncomelania
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Morfologia
Macho – 1 cm, cor branca; fêmea – 1,2 a 1,6 cm, cor escura (acinzentada)
Ventosa oral
Ventosa ventral ou acetábulo
Poro genital no início do canal ginecóforo – pode conter de uma ou mais fêmeas
Seis massa testiculares
Corpo recoberto por glicocálix – rico em carboidratos
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Esquistossomose
Distribuição focal
Autóctone da África, do Delta do Nilo e faixas intertropicais ao sul do Saara
Introduzida nas Américas – vinda de escravos
Ovos de Schistosoma em tecidos mumificados de pessoas egípcias que viveram a 3.500 anos a.c.
Mas de 200 milhões de infectados, mas de 650 milhões de pessoas em áreas endêmicas – de 74 paises da África, Ásia e Américas
No Brasil mais de 3 milhões de infectados, 30 milhões de pessoas vivendo em áreas de risco
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Biomplalaria glabata
Molusco aquático - hermafrodita
Concha com 3 a 4 cm de diâmetro
Estados entre Paraíba e o rio Grande do Sul
Biomphalaria tenagóphila – concha com 2,5 a 3 cm de diâmetro
Sul da Bahia ao Rio Grande do Sul
Biomphalaria straminea – concha com 1 cm de diâmetro
Quase todas as bacias hidrográficas do Brasil
Biomphalaria pfeifferi = concha com menos de 15 mm de diâmetro
África, ao Sul do Saara
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Transmissão
Villavicencio & Vasconcellos, 2005
Ovos
Cercarias
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Formas evolutivas
Ovo
Miracídio
Cercaricas
Adultos
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Ciclo biológico
400 ovos por dia
50% meio externo
Estimulados pela luz, temperatura e oxigenação
Célula germinativa
100 a 300 mil cercarias
4500 cercarias/dia
Podem viver de 36 a 48 horas,,, capacidade de infecção 8 primeiras horas
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Fígado amadurecimento sexual dos machos; acasalamento e amadurecimento sexual das fêmeas; migração para o Plexo hemorroidário
Podem viver em torno de 30 anos,,, 33 anos em paciente na Austrália
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Mecanismos imunológicos
Hospedeiro muito suscetíveis – hamster, camundongo, homem
Suscetíveis – coelho e cobaia
Parcialmente suscetíveis – macacos rhesus
Resistentes – rato, sagüi, cão, gato
As formas larvárias são as mais imunogênicas e também as mais sensíveis aos mecanismos imunológicos
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Mecanismos imunológicos
Imunidade concomitante – imunidade que atua contra as formas iniciais permitindo que o hospedeiro suporte quantidades de cercarias que são fatais – eficiência parcial – atua principalmente na pele nos pulmões
Mecanismos imunológicos
Ativação de eosinófilos e neutrofilos
Citotoxidade celular dependente de complemento
Ativação de macrófagos
Mecanismo de escape do Schistosoma adulto
Modificação do tegumento do corpo – deixam de fixar anticorpos e complemento; contínua descamação da superfície externa do tegumento; presença de antígeno (aquisição ou síntese) – impedindo o reconhecimento
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Mecanismos imunológicos
Imunopatogenia – resposta inflamatória granulomatosa em torno dos ovos vivos do parasita – antígeno solúveis dos ovos
Imunodepressão – resposta humorais e celulares diminuídas – maior suscetibilidade a viroses e bacterioses
Imunocomplexos – excreções/secreções dos vermes adultos + imunoglobulinas + sistema do complemento – depositados nos tecidos provocam reações inflamatórias; disfunção renal.
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Fases da doença
Fase aguda – dermatite cercariana , provocada pela penetração das cercárias e a febre de Katayama (3 a 7 semanas após) – febre, anorexia, dor abdominal e cefaléia
Fase crônica – formas intestinais, hepatointestinal, hepatoesplênica, 
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Diagnóstico
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Profilaxias
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Tratamento
Praziquantel
Oxamniquina
2012 vacina da IOC/Fiocruz
Combate também a Fasciola hepatica

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