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* * * Esquistossomose mansônica ou intestinal - no Brasil, 2,5 milhões de pessoas parasitadas Schistosoma mansoni Schisto = fenda, soma = corpo Vênulas da parede intestinal - reto “Barriga d’ água” - grande infiltração de líquidos no abdômen * * * Filo Platelmintos - Simetria bilateral e corpo achatado dorso-ventralmetne, sistema nervoso centralizado, sistema digestório incompleto e dispondo de sistema excretor, desprovido de sistema esquelético, circulatório e respiratório Classe Trematoda – Parasitas, corpo não segmentado, ventosas como órgãos de fixação Ordem Digenea - Endoparasitas; ventosa oral e outra ventral ou acetábulo Família Schistosomatidae – sexos separados, dimorfismo sexual Schistosoma mansoni * * * Schistosoma mansoni África, America do Sul, Antilhas Moluscos do gênero Biomphalaria Schistosoma haematobium África e Oriente Médio Moluscos do gênero Bulinus Schistosoma japonicum Indonésia, China, Japão, Filipinas Moluscos do gênero Oncomelania * * * Morfologia Macho – 1 cm, cor branca; fêmea – 1,2 a 1,6 cm, cor escura (acinzentada) Ventosa oral Ventosa ventral ou acetábulo Poro genital no início do canal ginecóforo – pode conter de uma ou mais fêmeas Seis massa testiculares Corpo recoberto por glicocálix – rico em carboidratos * * * * * * Esquistossomose Distribuição focal Autóctone da África, do Delta do Nilo e faixas intertropicais ao sul do Saara Introduzida nas Américas – vinda de escravos Ovos de Schistosoma em tecidos mumificados de pessoas egípcias que viveram a 3.500 anos a.c. Mas de 200 milhões de infectados, mas de 650 milhões de pessoas em áreas endêmicas – de 74 paises da África, Ásia e Américas No Brasil mais de 3 milhões de infectados, 30 milhões de pessoas vivendo em áreas de risco * * * * * * Biomplalaria glabata Molusco aquático - hermafrodita Concha com 3 a 4 cm de diâmetro Estados entre Paraíba e o rio Grande do Sul Biomphalaria tenagóphila – concha com 2,5 a 3 cm de diâmetro Sul da Bahia ao Rio Grande do Sul Biomphalaria straminea – concha com 1 cm de diâmetro Quase todas as bacias hidrográficas do Brasil Biomphalaria pfeifferi = concha com menos de 15 mm de diâmetro África, ao Sul do Saara * * * Transmissão Villavicencio & Vasconcellos, 2005 Ovos Cercarias * * * * * * Formas evolutivas Ovo Miracídio Cercaricas Adultos * * * Ciclo biológico 400 ovos por dia 50% meio externo Estimulados pela luz, temperatura e oxigenação Célula germinativa 100 a 300 mil cercarias 4500 cercarias/dia Podem viver de 36 a 48 horas,,, capacidade de infecção 8 primeiras horas * * * Fígado amadurecimento sexual dos machos; acasalamento e amadurecimento sexual das fêmeas; migração para o Plexo hemorroidário Podem viver em torno de 30 anos,,, 33 anos em paciente na Austrália * * * Mecanismos imunológicos Hospedeiro muito suscetíveis – hamster, camundongo, homem Suscetíveis – coelho e cobaia Parcialmente suscetíveis – macacos rhesus Resistentes – rato, sagüi, cão, gato As formas larvárias são as mais imunogênicas e também as mais sensíveis aos mecanismos imunológicos * * * Mecanismos imunológicos Imunidade concomitante – imunidade que atua contra as formas iniciais permitindo que o hospedeiro suporte quantidades de cercarias que são fatais – eficiência parcial – atua principalmente na pele nos pulmões Mecanismos imunológicos Ativação de eosinófilos e neutrofilos Citotoxidade celular dependente de complemento Ativação de macrófagos Mecanismo de escape do Schistosoma adulto Modificação do tegumento do corpo – deixam de fixar anticorpos e complemento; contínua descamação da superfície externa do tegumento; presença de antígeno (aquisição ou síntese) – impedindo o reconhecimento * * * Mecanismos imunológicos Imunopatogenia – resposta inflamatória granulomatosa em torno dos ovos vivos do parasita – antígeno solúveis dos ovos Imunodepressão – resposta humorais e celulares diminuídas – maior suscetibilidade a viroses e bacterioses Imunocomplexos – excreções/secreções dos vermes adultos + imunoglobulinas + sistema do complemento – depositados nos tecidos provocam reações inflamatórias; disfunção renal. * * * Fases da doença Fase aguda – dermatite cercariana , provocada pela penetração das cercárias e a febre de Katayama (3 a 7 semanas após) – febre, anorexia, dor abdominal e cefaléia Fase crônica – formas intestinais, hepatointestinal, hepatoesplênica, * * * Diagnóstico * * * Profilaxias * * * Tratamento Praziquantel Oxamniquina 2012 vacina da IOC/Fiocruz Combate também a Fasciola hepatica
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