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Aula 15 - Hidatidose

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Equinococose
Echinococus granulosus
Hidatidose
Cisto hidático
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Introdução
Hipócrates assinalava em seus escritos os “fígados cheios de água”.
Hartmann(1685)- movimentos de pequenos “animais” nas hidátides.
Pallas(1760) - relaciona as vesículas dos pulmões, cérebro e fígado de ovelhas com os “vermes” nas paredes das vesículas de água.
Goeze (1780) relacionou as “vesículas cheias de água”em humanos e carneiros, com os pequenos vermes no intestino de cães 
Rudolphi (1801) cria o gênero Echinococcus.
Dévé (1901) comenta mais de 300 artigos sobre hidatidose.
Início do Século XX - Brasil, Rio Grande do Sul . 
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Filo Plathyhelmintes
Classe Cestoda
Família Taeniidae
Gênero Echinococcus
São conhecidas quatro espécies cujo estágio larval pode parasitar seres humanos.
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Echinococcus multilocularis – Canadá, Alasca, Alemanha, Suíça, França, norte da China e Rússia
- Raposas e roedores
Cisto de forma difusa
Echinococcus vogeli – Venezuela, Colômbia, Equador, Panamá e Brasil (Acre, Pará, Minas Gerais)
- Canídeos silvestres e paca
- Cisto múltiplos
Echinococcus granulosus - Cosmopolita
- Canídeos domesticos silvestres e herbívoros
Cistos com uma só cavidade
Maior prevalência em regiões de criação de ovelhas e cães pastores
Echinococcus oligarthus – América latina
Felídeos silvestres e pacas e cutia
 policistos
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Hidatidose
Antropozoonose
EQUINOCOCOSE: É o parasitismo devido aos vermes adultos de Echinococcus granulosus no intestino delgado de canídeos (hospedeiros definitivos).
HIDATIDOSE é o parasitismo devido às larvas de Echinococcus granulosus no corpo dos hospedeiros intermediários reais e nos humanos.
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Morfologia
Escólex com 4 ventosas e um rostro com acúleos
Colo curto
3 a 4 proglotes (1-2 jovens, 1 madura e 1 grávida)
Ovo
Membrana adventícia – reação tecidual do organismo
Membrana anista – barreira protetora 
Membrana prolígena – proliferação do parasito
Vesícula prolígena – 2 a 60 escólex – bratamento
Líquido hidático – semelhante ao plasma sanguíneo (substância antigênica do parasito e do hospedeiro)
Areia hidático – escólex e fragmentos da membrana prolígena
Verme adulto 4 a 8 mm
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500 a 800 ovos
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Cisto hidático
a: membrana adventícia; b: membrana anista; c: membrana prolígera; d: vesícula prolígera; e: escólex; ah: areia hidática
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Biologia
HÁBITAT
 Verme adulto: mucosa do intestino delgado de cães;
 Cisto hidático: fígado e pulmões dos hospedeiros intermediários.
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Ciclo biológico
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Hidatidose policística por E. vogeli
Hidatidose multivesicular por 
E. multilocularis
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Hidatidose em fígado de Búfalo
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Patogenia
A patogenia está principalmente relacionada ao tamanho do cisto;
Ruptura do cisto e liberação do líquido hidático podem ocasionar fenômenos alérgicos, irritativos e inflamatórios.
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Patogenia
Homem – maioria das vezes é silenciosa – ficando toda a vida sem procurar assistência médica
Dependente o número de cistos e da localização
Ação mecânica – pressão exercida nos tecidos, compressão e diminuição da função dos órgãos
Reação alérgica – saída de antígenos e elevação dos níveis de IgE
Rompimento de cistos – liberação de grande quantidade de antígenos (choque anafilático), liberação de escólex (novos cistos ou embolias)
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Fígado 74%
Pulmões 10,%
Musc. Tec. Conj. 4,7%
Baço 2,3%
Rim 2,1%
Cérebro 1,4% 
Localizações mais frequentes dos cistos
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Cisto Hidático no Fígado
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Hidatidose cerebral
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Diagnóstico
Clínico
- Vermes adultos nos cães não causam alterações sensíveis
- Homem – difícil – poucos sintomas ou sintomas inespecíficos
- Em áreas endêmicas – suspeitos quando o paciente apresentar sintomas hepáticos ou pulmonares
Laboratorial
- Cães – ovos semelhantes ao de outras tênias
- Utilização de tenífugos – procura de vermes adultos
- Hidatidose humana – métodos de detecção de imagens (raio-x, tomografia computadorizada,ultra-sonografia)
- Exames imunológicos
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Epidemioogia
Antropozoonose rural presente em todos os continentes;
Maior prevalência em regiões de ovinocultura com uso de cães no manejo;
Estimativas para a América Latina: meio milhão de pessoas com cisto hidátide;
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Hábito de alimentar o cão com vísceras de animais abatidos garante a manutenção da infecção canina;
No Brasil a infecção é mais prevalente na região Sul, com maior prevalência no estado do Rio Grande do Sul.
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Profilaxias
Não utilização de cães pastores e melhoria da criação de ovinos
Não alimentar cães com vísceras cruas de hospedeiros
Controle de matadouros
Controle de cães errantes
Tratamento de cães com Praziquantel
Educação sanitária da população
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Tratamento
Medicamentos: albendazol (monoterapia) ou combinado ao praziquantel;
PAIR: Punção, Aspiração, Injeção e Reaspiração;
Cirúrgico;
Equinococose: anti-helmínticos veterinários

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