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FRAUDE À EXECUÇÃO FRAUDE CONTRA CREDORES RECOMPOSIÇÃO PATRIMONIAL Instituto de direito processual. Consiste no ato do devedor de alienar ou gravar com ônus real um bem que lhe pertence, em uma das situações previstas nos incisos do art. 593 do CPC (art. 792, NCPC). Os atos praticados em fraude à execução são ineficazes, podendo os bens ser alcançados por atos de apreensão judicial, independentemente de qualquer ação de natureza declaratória ou constitutiva. Não há necessidade de ação específica (já existe: execução). É declarada incidentemente. Instituto de direito material. Consta de atos praticados pelo devedor, proprietário de bens ou direitos, a título gratuito ou oneroso, visando a prejudicar o credor em tempo futuro. O credor ainda não ingressou em juízo, pois a obrigação pode ainda não ser exigível. A exteriorização da intenção de prejudicar somente se manifestará quando o devedor já se achar na situação de insolvência. O credor deve provar a intenção do devedor de prejudicar (eventum damni) e o acordo entre o devedor alienante e o adquirente (consilium fraudis). Os atos praticados em fraude contra credores são passiveis de anulação por meio de ação apropriada, denominada ação pauliana a que se refere o artigo 161 do Código Civil. Os bens somente retornam ao patrimônio do devedor (e ficarão sujeitos à penhora) depois de julgada procedente a ação pauliana. Instituto inerente ao Direito Falimentar. É o meio judicial que se vale o administrador (e, na sua omissão, qualquer credor ou MP), para restituição de bens à massa falida. Há necessidade de ação, chamada de revocatória, que visa o reconhecimento de ineficácia de determinado negócio jurídico tido como suspeito. Os artigos 129 e 130 da Lei 11.101 (lei de falências) preveem as hipóteses negociais que são ineficazes em relação à massa falida. Não há necessidade de ação Ação Pauliana Ação Revocatória Plano da Eficácia Plano da Validade Plano da Eficácia
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