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Trabalho-Distúrbios Psicomotores

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FISIOTERAPIA
 PSICOMOTRICIDADE
 
TRANSTORNOS PSICOMOTORES
ANNA BEATRIZ DUARTE QUIRINO RA: B905344
ANA CAROLINA JANEIRO DOS SANTOS RA: B617JB9
ANA PAULA BRITO DO NASCIMENTO RA: T930DD0
CRISTIANO CHAGA DOS SANTOS RA: B78HHH-3
EDUARDO ALVES ASSENZA RA: B6026B6
NATALIA SIMÕES SANTOS FREITAS RA: B694IJ1
 
PSICOMOTRICIDADE
 
“Psicomotricidade é a ciência que tem como objeto de estudo o homem através do seu corpo em movimento e em relação ao seu mundo interno e externo.
 Está relacionada ao processo de maturação, onde o corpo é a origem das aquisições cognitivas, afetivas e orgânicas.
É sustentada por três conhecimentos básicos: o movimento, o intelecto e o afeto.”
Associação Brasileira de Psicomotricidade
Definição
A psicomotricidade pode também ser definida como o campo transdisciplinar que estuda e investiga as relações e as influências recíprocas e sistêmicas entre o psiquismo e a motricidade.
Baseada numa visão holística do ser humano, a psicomotricidade encara de forma integrada as funções cognitivas, sócio-emocionais, simbólicas, psicolinguísticas e motoras, promovendo a capacidade de ser e agir num contexto psicossocial. A psicomotricidade possui as linhas de atuação educativa, reeducativa, terapêutica, relacional, aquática e ramain.
A primeira indicação histórica da psicomotricidade se deu no inicio do século passado, em 1909, Dupré inicia os primeiros estudos sobre debilidade motora e a ele se deve o termo psicomotricidade.
A partir da obra de Henri Wallow, foi possível constituir uma técnica terapêutica nova, cujo objetivo era a “reeducação das funções motoras e perturbadas” um método que potencializa as capacidades e não nas dificuldades e sintomas
O ESQUEMA CORPORAL          
O esquema corporal é um elemento básico indispensável para a formação da personalidade da criança. 
A criança percebe-se e percebe os seres e as coisas que a cercam, em função de sua pessoa. Sentir-se-á bem, na medida em que seu corpo lhe obedece já que pode utilizá-lo para movimentar-se e agir.
 Equivale a imagem do corpo esquema postural e somatopsique, 
Essa representação local será ainda mais especializada por Pick (1908) que “propôs a noção de “imagem espacial do corpo”, , o que permite avaliar a localização das estimulações. A imagem espacial do corpo favorece a orientação do próprio corpo no espaço”.
Maturação psiconeurológica 
As definições de 'maturação' levam a compreensão da importância das interferências ambientais nos aspectos neuropsicológicos, de determinar a aparição de uma dificuldade de aprendizagem.
 Se num primeiro momento tal conceito assumia uma conotação biológica e determinista (desenvolvimento regulado por fatores puramente genéticos), ele evoluiu para significados mais abertos, em que o fator ambiental teria um papel importante no desenvolvimento.
Divisão das Teorias
Autores defendem dois a divisão em dois grupos sobre as teorias de atrasos maturativos:
 1) o que considera os atrasos na maturação neurológica e neuropsicológica 
 2) o que fala em atrasos na maturação de funções psicológicas, embora não haja total clareza sobre a independência do segundo em relação ao primeiro
 
Em comum as teorias tem que atrasos no desenvolvimento perceptivo e psicomotor afetam a coordenação (tanto a dinâmica geral, quanto a visualmotora, motricidades ampla, fina, bucofacial e ocular) afetando diretamente a aprendizagem da escrita e da leitura, não deixando de afetar outras aprendizagens, como a da matemática. Da mesma forma, a atenção é requisito imprescindível para aprender. 
DISTÚRBIOS PSICOMOTORES
Qualquer perturbação psicomotora onde a relação com problemas que envolvem o individuo em sua totalidade podem ser associados a distúrbios afetivos, por essa razão de difícil diagnostico, sintomas comuns a esse distúrbio estão associados a área do ritmo, da atenção, do comportamento, orientação espacial e temporal, lateralidade.
Classificação
Esses distúrbios podem ser classificados, segundo Grünspun :
 INSTABILIDADE PSICOMOTORA 
 É o tipo mais complexo e causa uma série de transtornos pelas reações que o portador apresenta, com o predomínio de uma atividade muscular contínua e incessante
 Essas crianças revelam instabilidade emocional e intelectual
 falta de atenção 
 concentração
atividade muscular contínua (não terminam tarefas iniciadas
 falta de coordenação geral 
 coordenação motora fina
 hiperatividade e equilíbrio prejudicado
deficiência na formulação de conceitos e no processo de percepção 
 discriminação de tamanho, figura-fundo, orientação espaço-temporal)
 alteração da palavra e da comunicação 
atraso na linguagem e distúrbios da palavra)
 alterações emocionais ( são impulsivas, explosivas, sensíveis, frustram-se com facilidade, destruidoras)
alterações do sono ( terror noturno, movimentos enquanto dormem)
 alterações no processo do pensamento abstrato; dificuldades de escolaridade ( leitura, escrita, aritmética, lentidão nas tarefas, dificuldade de copiar da lousa, entre outras manifestações).
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DEBILIDADE PSICOMOTORA
 Caracterizada por PARATONIA: Limitação nas quatro extremidades do corpo (ou apenas em duas) – “deselegância” ao correr – limitações e rigidez nas mãos e nas pernas
 SINCINESIA Participação de músculos em movimentos aos quais eles não são necessários – descontinuidade de gestos; imprecisão nos movimentos dos braços e das pernas; dificuldade de realizar os movimentos finos dos dedos
INIBIÇÃO PSICOMOTORA
 Além das características da Debilidade psicomotora, neste caso a ansiedade é presença constante 
 a criança apresenta sobrancelha franzida
cabeça baixa
 
problemas de coordenação motora
 distúrbios de conduta
dentre outros
 LATERALIDADE CRUZADA
 – A maioria dos autores acredita que existe no cérebro um hemisfério predominante responsável pela lateralidade do indivíduo – desta maneira, de acordo com a ordem enviada pelo cérebro dominante, teremos o destro ou o canhoto.
 No entanto, segundo José & Coelho (2002, p. 114), além da dominância da mão, existe também a do pé, do olho, do ouvido. QUANDO ESSAS DOMINÂNCIAS NÃO SE APRESENTAM DO MESMO LADO DIZ-SE QUE O INDIVÍDUO TEM LATERALIDADE CRUZADA
 
 os distúrbios psicomotores são evidentes e resultam em deformação do esquema corporal.
 São algumas as formas mais comuns desse distúrbio: mão direita dominante X olho esquerdo dominante; mão direita dominante X pé esquerdo dominante e o inverso. 
Geralmente essas crianças apresentam alto índice de fadiga; quedas frequentes; coordenação pobre; atenção instável; problemas de linguagem (dislalias, língua enrolada…).
 
IMPERÍCIAS
 – É um distúrbio de menor gravidade, a criança apresenta inteligência normal, apesar de certa frustração pela dificuldade de realizar certas tarefas que exijam apurada habilidade manual.
 Apresentam dificuldades na coordenação motora fina; quebra constante de objetos; letra irregular; movimentos rígidos; alto índice de fadiga. 
Gerontomotricidade
O envelhecimento é um fenômeno biológico apresenta-se em cada ser humano idoso de modo singular e único. 
A velhice pode ser interpretada como uma etapa de falência e incapacidades na vida, no entanto, enquanto processo natural e previsto na evolução dos seres vivos, a pessoa não fica incapacitada porque envelhece, ou seja, a pessoa não necessita da totalidade de sua reserva funcional para viver bem e com qualidade.
 Desse modo, velhice não deve ser considerada como doença, pois as doenças mais comuns nessa etapa da vida são diagnosticáveis e tratáveis.
 Atualmente a Gerontologia estuda os fenômenos biológicos, psicológicos, neuropsicossomáticos, socioculturais e econômicos decorrentes do envelhecimento, bem como suas consequências.
 A senescência, como antítese da adaptação e da evolução, implica uma complexa rede de mudanças desintegradoras e progressivas
Doença de Alzheimer 
A deterioração seletiva ocorre em diferentes ritmos
e em diferentes zonas do cérebro;A doença de Alzheimer é progressiva e raramente responde ao tratamento.
 O empobrecimento neuronal causado pelo tempo conduz a um declínio funcional irremediável no envelhecimento normal.perturbações da memória imediata e de médio termo; desintegração neuropsicológica: discriminação figura-fundo;
Psicomotricidade para o idoso 
A estimulação e a orientação às práticas de atividades de reeducação psicomotora propiciam a criação de uma atmosfera saudável, atuante e existencial, de elevado valor psicológico, sob forma de tarefas e movimentos lúdicos.
 Os movimentos realizados de forma lenta, integrados aos exercícios respiratórios, aplicados de maneira contingencial e adequados às necessidades e capacidades funcionais de cada idoso.
 A psicomotricidade para o idoso visa criar uma consciência de seu poder de sabedoria, valorizar suas capacidades e dar realce às suas forças, incentivar o enfrentamento de certas limitações físicas e perdas e estimular o auto-cuidado com o desenvolvimento de hábitos pessoais de saúde.
 A prática psicomotora coloca os idosos diante de um espaço de vida, de um espaço de atividade, isso leva o idoso a questionar suas atitudes e consequentemente ter mais possibilidades em adaptar-se as alterações impostas pelo envelhecimento.
O FISIOTERAPEUTA NESTE CONTESTO
 O fisioterapeuta encontra na psicomotricidade uma ferramenta, que completa sua formação acadêmica transformando o não só num gestor de recursos, mas um agente atuante no processo de reabilitação, aprendizado pó que não dizer da evolução do paciente.
 A pscicomotricidade e a fisioterapia têm na sua essência o corpo humano, sua formação, características, particularidades e o movimento, como forma de expressão máxima não só do intelecto, mas de expressão de sua personalidade, sua alma por assim dizer o profissional compreende estas potencialidades, e assim, pode elevar suas perspectivas, transformando a reabilitação e ou promoção da saúde, a um nível de entendimento do ser humano ultrapassando as teorias acadêmicas e o aproxima de si próprio.
 um entendimento do todo é importante, mas o entendimento das partes que o formam são muito mais, não é possível tratar, auxiliar ou educar se não for possível ultrapassar os limites impostos por uma visão de que é preciso entender a doença para se alcançar a cura.
FIM!!!
Por fim cito o estimado Professor Emerson dos Santos; “Não se pode ser um bom especialista, se não for excelente na clinica geral.”

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