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TEORIA GERAL DO PROCESSO PENAL

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TEORIA GERAL DO PROCESSO PENAL
I) NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
Jus Puniendi X Jus Libertatis
 (Estado = presunção de inocência) CF
 Recusa
 Juiz
 Aceita 
 art. 41, CPP
 Justa causa 
 Rece
 
Fato ilícito criminal Autoria e materialidade 
 
 
Investigação
(Polícia Judiciária) Relatório MP
Inquérito Policial - IPL
 
 Oferece Pede 
 denúncia Diligência
29/07/2013
I) NOÇÕES INTRODUTÓRIAS
Investigação (Polícia Judiciária)	MP
Fato Relatório 
Criminoso
 
 
 MP Justa causa para ação penal
 Pedir mais diligências processuais
MP Pedir arquivamento do inquérito policial
 Oferecimento da denúncia -> Juiz (Receber a denúncia e Rejeitar a denúncia)
* Nos crimes de ação penal privada, a vítima é quem vai dizer se vai haver ou não um processo (ação penal);
* Nas ações penais privadas, quem faz a queixa, é a própria vítima, feita mediante um advogado. Ela é chamada de queixa-crime;
* Prazo prescricional do delito começa à partir do fato consumado e termina com o recebimento da denúncia pelo juiz.
 Rejeitar a denúncia
 
Juiz
 Receber 
 a citação do réu para a resposta à acusação em 10 dias (art. 
 denúncia 396 - A. É um prazo delatório e não peremptório)
 Processo Judicial
* O processo penal é um conjunto de atos pré-ordenados, previstos em lei que se realizam de forma sucessiva, visando á realização ou não do poder punitivo do Estado.
* art. 394, CPP -> procedimentos.
PROCEDIMENTO COMUM
- Ordinário -> quando o delito tiver pena máxima igual ou maior que 4 anos.
- Sumário ->quando a pena máxima for menor que 4 anos.
- Sumaríssimo (Lei 9.099/95 art. 61) -> quando a pena máxima for igual ou menor que 2 anos.
PROCEDIMENTOS ESPECIAIS
-> Ex: lei de tóxicos (11.343/06);
-> CPP -> crimes contra a honra (arts. 519 a 523)
-> Júri -> arts. 406 a 497, CPP.
* Quando houver um embate entre o procedimento ordinário ou sumário com o especial, prevalece o especial.
* Se houver um embate entre o rito sumaríssimo (lei 9.099/95) e o especial, prevalece o sumaríssimo.
ATOS DO PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
* Arts. 396 a 405, CPP
 - testemunhas de acusação;
 - testemunhas de defesa;
* Audiência de - interrogatório;
 Instrução e - requerer diligência;
Julgamento - alegações orais (20 minutos para cada);
 - sentença oral. 
 
60 dias para marcar
* Persecutio criminis = tudo.
30/07/2013
 Persecução Penal
Fato--------------Denúncia--------------------Resposta------------------Aud----------------------Sentença
 IPL MP Inst. Transitada
 em Julgado
 Polícia Judiciária Processo
(Civil -> Estado) Penal
(Federal -> União)
* O MP pode acompanhar a investigação da Polícia Civil;
* Direito Processual Penal: é o corpo de normas jurídicas cuja finalidade é regular o modo, os meios e os órgãos encarregados da persecução penal, a fim de se efetivar a pretensão punitiva estatal com a aplicação do direito penal ao caso concreto e assegurar ao acusado a ampla defesa de sua liberdade, respeitando-se os direitos e garantias individuais do acusado da prática de um ilícito penal.
* Procedimento Penal: é a forma do encadeamento de atos.
12/08/2013
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO PROCESSO PENAL
I) AUTO-TUTELA: ausência total de um órgão maior (acima das partes), que pudesse mediar;
* Fazer justiça com as próprias mãos (art. 301, CPP) -> causas excludentes de antijuridicidade;
* Vontade do mais forte prevalecia;
* Olho por olho dente por dente.
II) AUTO - COMPOSIÇÃO:
* Acordo;
* Conciliação.
III) JURISDIÇÃO
* Criação do Estado Moderno;
* A jurisdição (dizer o direito) é o poder/dever do Estado de resolver os conflitos através de um terceiro imparcial (juiz) e com a sua competência previamente fixada em lei.
Jus Puniendi
X
Jus Libertatis -> coisa julgada plena -> só na sentença absolutória (coisa soberanamente julgada)
Seg. Jdca
X
Poder Punitivo
Sentença Condenatória Transitada em Julgado
* art. 621, CPP.
13/08/2013
FINALIDADES DO PROCESSO PENAL
I) FINALIDADES (DIRETA) IMEDIATAS -> DESCOBRIR A VERDADE (MATERIAL OU REAL)
Aplicar a pena sempre respeitando as
criminal (condenar ou absorver garantias do processo
o inocente)
II) MEDIATA (INDIRETA): pode ser identificada como uma garantia à paz social.
RELAÇÃO COM OUTRAS DISCIPLINAS
I) DIREITO CONSTITUCIONAL
* É absolutamente indissocial;
* É a Constituição que estabelece direitos e garantias individuais (legalidade, devido processo legal, contraditório, ampla defesa);
* Limita o poder punitivo do Estado;
* Determina a competência dos órgãos jurisdicionais;
* A CF norteia a aplicação, interpretação e integração da norma processual penal.
II) DIREITO PENAL
* Art. 339, CP -> denunciação caluniosa.
III) DIREITO PROCESSUAL CIVIL
* Sentença Condenatória Definitiva no crime -> torna certa a obrigação de reparar o dano(cível).
19/08/2013
PROCESSO PENAL E DIREITO CIVIL E PROCESSUAL CIVIL
* Art. 91, I, CP;
* Art. 63, CPP
 Responsabilidade civil
* Ato ilícito responsabilidade administrativa normativa. Não é 
 ontológica (ser, realidade)
 Responsabilidade criminal
 Tipos penais (art. 129, CP)
* Art. 319, CP -> Prevaricação.
* Sentença condenatória criminal (transitada em julgado) -> torna certa a reparação do dano civil. art. 387, IV, CPP + Sentença absolutória criminal -> depende do motivo da absolvição (art. 389, CPP).
26/08/2013
	Sistema Acusatório CF/88) X Resquícios Inquisitivos (CPP)
	Art. 5°, XXXVII, CF;
Art. 5°, LIII, CF;
Art. 5º, LIV, CF;
Art. 5°, LVII, CF;
Art. 93, IX, CF
* Qualquer prova se produz pelo MP e pela defesa.
	Art. 156, II, CPP;
Art. 196, CPP;
Art. 209, CPP;
Art. 234, CPP;
Art. 242, CPP;
Art. 28, CPP;
Art. 311, CPP -> prisão preventiva de ofício;
Art. 385, CPP.
27/08/2013
A NORMA PROCESSUAL PENAL
I) Fontes
a) materiais (criadoras substanciais ou de produção)
- União (art. 22, II, CF/88).
* art. 22, § único, CF -> autoriza a União que por lei complementar pode autorizar os ESTADOS a legislar em matéria processual penal.
* art. 24, XI, CF -> autoriza que os Estados e o DF legislem em matéria de procedimentos processuais.
* STF.
Súmulas vinculantes
S.V. 14, STF �
b) Formais (expressão, cognição ou de revelação):
b.1) direta: é a lei.: CPP. (CF/88, Ementas Constitucionais/Lei Compelentar).
b.2) Indiretas:
- Costumes;
- Analogia;
- Princípios gerais do direito
II) Interpretação
Art. 3º, CPP -> interpretação extensiva.
Causas de impedimento do juiz -> jurados.
* "réu" -> indiciado
-> literal;
-> restritiva;
-> teleológica;
-> sistemática.
III) Norma processual penal no espaço
Art. 1°, CPP -> princípio da territorialidade.
Exceções -> à aplicação do CPP a delitos cometidos no Brasil.
I) Tratados, convenções de direito internacionais;
II) Jurisdição política;
III) Jurisdição militar;
IV e V) Revogados.
Obs: leis especiais (extravagantes).
IV) Norma Processual Penal no Tempo
Art. 2º, CPP -> princípio da imediatidade.
* art. 3º, LICPP -> exceção ao princípio da imediatidade.
Outras exceções:
* Institutos mistos
- causas da extinção da punibilidade (art. 107, CP);
- Ação penal (art. 100 e segs., CP) -> Normas de Direito Penal: + gravosa -> não retroage; + benéfica -> retroage.
* Jus puniendi -> "Jus libertatis" 
02/09/2013
Princípios do Processo Penal
I) Conceito
Princípios é um postulado que irradia por todo o sistema, fornecendo um padrão de interpretação, integração, conhecimento e aplicação do direito positivo, estabelecendo uma meta maior a seguir.
II) Classificação
* Expressos/Implícitos
- são constitucionais/infra-constitucionais.
III) Função
* limitação ao poder punitivo do Estado.
IV) Espécies
1) Dignidade da pessoa humana.
- art. 1°, II, CF/88.
 objetivo: art. 7º, IV, CF. Mínimo existencial.
- aspectos
 subjetivo: respeito e auto-estima.
 - presunção de inocência.
2) Devido processo legal
* forma = garantia.
* art. 5º, LIV, CF.
3) "Favor rei"
* A interpretação sempre a favor do réu.
3.1.) in dubio pro reo: na dúvida, a interpretação deve ser em favor do réu. Art. 386, CPP.
3.2) Presunção de inocência: art. 5º, LVII, CF -> Dimensão externa. Evitar exposição indevida.
-> Dever de tratamento numa dimensão interna ao processo;
-> MP deve provar;
-> prisão cautelar é exceção
 prisão
 processual/
 provisória.
10/09/2013
8) Princípio da iniciativa das partes ("ne procedat judex ex officio")
* Art. 129, I, CF -> MP
 Ação Penal Pública (incondicionada/condicionada)
 IPL Denúncia Ação Penal 
 
 Sentença
 
 Final
* art. 30, CPP -> Ação penal privada.
 Ofendido
-> A peça é a queixa-crime. Art. 41, CPP.
À partir do conhecimento sobre o autor do crime, a vítima tem 6 meses para fazer a queixa-crime.
9) Princípio da verdade material
-> Para o processo penal, não servem as presunções de verdade do processo civil.
10) Princípio do livre convencimento motivado
-> art. 93, IX, CF;
-> Regra: livre apreciação da prova.;
-> Exceção: prova tarifada (art. 62, CPP) e a íntima convicção que é vigente no Tribunal do Júri.
16/09/2013
11) Princípios da publicidade
* estipula a regra dos atos processuais penais: arts. 5º, LX, CF/88 e 792, CPP.
- Isso vale à partir da denúncia até a sentença definitiva;
* A autorização para se ter cópia do inquérito policial, só vale para o advogado do réu. Súmula vinculante n.º 14/STF.
12) Princípio da economia processual (Razoável duração do processo)
* É uma regra de atos processuais para que no final se tenha uma sentença justa;
* O Estado precisa fazer com que o processo dure pouco, sem afetar os atos processuais;
* Há alguns institutos processuais para que o processo possa ter uma duração menor:
- art. 5º, LXXVIII, CF/88;
- art. 62, Lei 9.099/95
-> carta precatória itinerante
13) Princípio da vedação do duplo processo pelo mesmo fato ("ne bis in idem")
* Não se pode punir e processar o réu duas vezes pelo mesmo fato;
* art. 5º, §2º, Pacto de São José da Costa Rica
-> Exceção de coisa julgada: faz com que o juiz encerre o processo sem resolução de mérito, pois o réu já foi processado por tal fato.
- litispendência.
- art. 95, III e IV, CPP.
14) Princípio do duplo grau de jurisdição
* É a garantia que a parte tem, para pedir a revisão da decisão em órgão superior.
 Art. 5°, LV, CF/88.
 +
Implícito
 Competência Constitucional dos órgãos jurisdicionais.
* É também previsto no Pacto de São josé da Costa Rica no art. 2°, 8-h.
* Exceção -> Competência originária STF.
- art. 102, I, CF;
- art. 609, § único, CPP.
Embargos infringentes -> Lei 8.038/90
* Fundamentos:
- Faliabilidade humana -> por parte do juiz.
- Inconformismo da parte vencida.
15) Princípio da identidade física do juiz
* art. 399, §2º, CPP.
17/09/2013
Inquérito Policial
 A favor da máquina judiciária do Estado
 
 A favor do acusado
 
 Prova da existência fo fato/materialidade e indícios mínimos de autoria. -> Justa causa.
* Arquivamento:
- A autoridade policial não arquiva o inquérito;
- art. 17, CPP;
- Só o juiz arquiva o inquérito policial.
* Art. 155, CPP.
Características do inquérito policial
1) Procedimento administrativo
 Federal. Art. 144, §1º, IV, CF
Polícia Judiciária
(Paisana/repressiva)Civil. Art. 142, §4º, CF
 É diferente de polícia administrativa.
 (militar -> fardada/preventiva/ostensiva)
2) Inquisitório
* Art. 14, CPP.
3) Valor probante relativo
* Art. 155, CPP.
4) Dispensado
- Desde que a parte que irá iniciar o IPL, já tenha... autoria de materialidade.
5) Independe da ação penal (não é sujeito à nulidade)
6) Procedimento necessariamente escrito:
* Art. 9°, CPP;
* Tudo vai ter que ser reduzido a escrito.
7) Oficiosidade
* De ofício pela polícia judiciária.
8) Oficialidade
* Órgão oficial -> Polícia Judiciária.
9) Discricionariedade
* A autoridade policial decide quais diligências vai tomar.
10) Sigilo
* art. 20, CPP;
* Não vale para o investigado e seu defensor -> súmula vinculante n.° 14/STF. 
QUESTÕES
68 (MPEPR). Sobre denúncia e ação penal, assinale a alternativa incorreta:
a) É inepta a inicial acusatória que não traz de maneira clara se a conduta do acusado foi a título de coautoria ou de participação, bem como se traz narrativa da ação, em tese delituosa, de forma genérica ou de maneira alternativa;
b) Conforme a regra geral, estando o indiciado preso, o prazo para oferecimento da denúncia é de 5 (cinco) dias a contar do recebimento dos autos pelo Ministério Público, excluindo-se o dia do início e incluindo-se o dia do seu término;
c) O aditamento à denúncia se presta a incluir novos fatos e novos autores até a sentença, se não incidente a prescrição, bem como para suprir a errônea capitulação jurídica do crime definida pelo Ministério Público, que neste último caso se faz por meio de mutatio libelli;
d) O trânsito em julgado da decisão que rejeitou a denúncia por falta de representação, em ação penal pública condicionada, não obsta oferecimento de nova peça acusatória acompanhada da manifestação formal do ofendido em processar o autor do fato;
e) É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do Ministério Público, condicionada à representação do ofendido, para ação penal por crime contra a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções.
96. (TJRS 2013) Assinale a alternativa correta acerca da ação penal. 
a) Será admitida ação penal privada nos crimes de ação penal pública, se esta não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal. 
b) O Ministério Público poderá desistir da ação penal. 
c) A representação será retratável em qualquer fase do procedimento. 
d) Nas ações penais privadas, o perdão concedido a um dos querelados não se estenderá aos demais. 
69. (MPEPR) Sobre procedimento, é correto afirmar: 
a) No procedimento ordinário, o juiz poderá substituir as alegações orais das partes por memoriais, somente se há complexidade do caso penal e número elevado de acusados;
b) No procedimento comum, o rito será sumário quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja igual ou inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade;
c) No rito da Lei nº 9.099/95 não se prevê defesa escrita, sendo que após o recebimento da denúncia em audiência, cabe ao advogado do autor do fato apresentar defesa oral;
d) Não estatuindo a lei antidrogas nenhuma medida cautelar de caráter pessoal, as medidas do Código de Processo Penal aplicam-se subsidiariamente, por expressa previsão da lei especial;
e) Pelo rito ordinário do CPP, se após a defesa escrita o juiz constata que, pela pena máxima cominada ao delito imputado na denúncia incide a prescrição, absolverá sumariamente o réu.
70. (MPEPR) Sobre inquérito policial, é correto afirmar:
 
a) Quando o delegado de polícia toma conhecimento de infração de ação penal pública, por meio de notícia da imprensa, tem-se a notícia crime de cognição mediata; 
b) Em crime de ação penal privada exclusiva, o inquérito policial é indispensável para que o ofendido apresente queixa em juízo, pois é vedada a investigação criminal particular;
c) Elementos de prova colhidos por autoridade policial sem atribuição territorial acarretam nulidade da ação penal respectiva;
d) Um elemento probatório do inquérito policial, ainda que corroborado por outras provas produzidas no contraditório judicial, não pode fundamentar a convicção do juiz;
e) O inquérito policial é procedimento de natureza administrativa, tendo como características a oficialidade, inquisitoriedade, indisponibilidade e discricionariedade.
49.(FCC/2007/ TRT 2ª Região) Decretada a prisão preventiva do réu, se ele estiver no território nacional, em lugar diverso ao da jurisdição do juiz que a decretou,
(A) o oficial de justiça da comarca por onde corre o processo se deslocará até o local onde o réu se encontra para prendê-lo.
(B) será expedido ofício para que o juiz do local onde ele se encontra expeça mandado de prisão.
(C) o processo ficará parado aguardando o retorno do réu.
(D) será decretada à revelia do réu.
(E) será deprecada a sua prisão
49. (TRT PB) O juiz não poderá exercer jurisdição no processo
(A) se seu ascendente ou descendente estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.
(B) em que seu parente consangüíneo em linha reta de quarto grau for parte ou diretamente interessado no feito.
(C) em que for amigo íntimo, bem como credor ou devedor de qualquer das partes.
(D) se seu cônjuge estiver respondendo a processo por fato análogo, sobre cujo caráter criminoso haja controvérsia.
(E) em que tiver funcionado parente afim em linha colateral de terceiro grau como órgão do Ministério
Questão 35(FUNCAB/2005) A respeito da ação penal é correto afirmar:
A) Na ação penal pública condicionada à representação, o ofendido poderá retratá-la a qualquer tempo, desde que antes da sentença.
B) Na ação penal privada, o ofendido apresentará queixa-crime ao Ministério Público, a quem caberá apresentar a denúncia em Juízo.
C) O direito de representação, titularizado pelo ofendido nas ações penais públicas condicionadas, é personalíssimo, portanto impassível de transmissão.
D) A queixa, ainda quando a ação penal for privativa do ofendido, poderá ser aditada pelo Ministério Público, a quem caberá intervir em todos os termos subsequentes do processo.
E) A renúncia ao exercício do direito de queixa, em relação a um dos autores do crime, deve ser interpretada restritivamente, não se estendendo, portanto, aos demais.
33. (FUNCAB/2010). São princípios que regem o processo penal brasileiro, EXCETO:
A) Ampla defesa.
B) Duração razoável do processo.
C) Juiz natural.
D) Oralidade.
E) Sigilo.
35.(FUNCAB/2010) . Com relação às regras que disciplinam o Inquérito Policial no Código de Processo Penal, marque a alternativa correta.
A) Nos crimes de ação penal pública condicionada à representação, o inquérito policial será iniciado de ofício ou mediante requisição da autoridade judiciária.
B) Do despacho da autoridade policial que indeferir o requerimento de abertura de inquérito policial, não caberá recurso.
C) O inquérito policial deverá terminar no prazo de dez dias se o indiciado estiver preso em flagrante ou preventivamente.
D) O inquérito policial é indispensável para a deflagração da ação penal.
E) A autoridade policial, convencendo-se da atipicidade da conduta, poderá determinar o arquivamento do inquérito.
87 (FCC/2013). Com relação ao inquérito policial, é correto afirmar que:
(A) poderá ser iniciado de ofício, por ordem da autoridade policial, ou mediante requisição da autoridade judiciária ou de membro do Ministério Público, ou, ainda,a requerimento do ofendido ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
(B) qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação de iniciativa pública deverá, verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurar inquérito.
(C) deverá, em regra, terminar no prazo de 10 (dez) dias, se o indiciado estiver preso, ou no prazo de 30 (trinta) dias, se estiver solto, sendo admissível a prorrogação desses prazos, em ambos os casos, quando o fato for de difícil elucidação e houver autorização judicial.
(D) o ofendido e o indiciado não podem requerer diligências à autoridade policial.
(E) a autoridade policial poderá mandar arquivar os autos do inquérito policial, se não forem encontrados indícios de crime e de sua autoria.
_________________________________________________________
88(FCC/2013). Sobre a ação penal, é correto afirmar:
(A) É inadmissível propor ação penal de iniciativa privada em crime de ação penal pública.
(B) O Ministério Público poderá desistir da ação penal, uma vez constatada a falta de prova da autoria e materialidade da infração penal.
(C) A ação penal pública é de iniciativa do Ministério Público, mas, em alguns casos, depende de prévia requisição do Ministro da Justiça ou de representação do ofendido, ou de quem tiver qualidade para representá-lo.
(D) Em caso de ação penal de iniciativa privada, o ofendido pode optar por exercer o direito de queixa contra alguns dos autores já conhecidos do crime.
(E) Nas infrações de menor potencial ofensivo, a composição civil dos danos, homologada judicialmente, gera a perempção do direito de queixa.
_________________________________________________________
(CESPE/2008) Tadeu, imbuído de animus necandi, junto com Liberato, que segurou a vítima por trás, desferiu duas facadas em Aurelino, causando-lhe ferimentos. Aurelino não morreu porque os agressores foram impedidos de prosseguir no seu intento homicida por pessoas que presenciaram o fato, que também levaram a vítima para o hospital, onde recebeu atendimento eficaz. Tadeu agiu por motivo torpe, para vingar-se de anterior luta corporal em que foi vencido. Liberato concordou em ajudá-lo, mesmo desconhecendo a razão que impelia o amigo. O laudo psiquiátrico de Tadeu, realizado a pedido da defesa, concluiu o seguinte: Periciando evidencia quadro psiquiátrico compatível com transtorno mental decorrente de disfunção cerebral, anulando a capacidade de entendimento e autodeterminação; é imprescindível que o periciando seja submetido a tratamento especializado por tempo indeterminado. Com base nessa situação hipotética, julgue os itens subseqüentes.
107 A medida de segurança de internação deve ser aplicada apenas quando se revelar imprescindível, devendo ser substituída por tratamento ambulatorial sempre que a alternativa por critérios clínicos se mostrar capaz de conter os transtornos psiquiátricos do agente.
108 Liberato deve responder pela qualificadora de motivo torpe, uma vez que, ao aderir à conduta de Tadeu, assumiu o risco de produzir o resultado.
109 Se a prova produzida afirma ser o réu inimputável, atestando o laudo de exame de sanidade mental que o mesmo era inteiramente incapaz de entender a ilicitude do fato, faz-se mister a absolvição sumária no juízo da pronúncia.
110 A notitia criminis do fato, quando levada, por qualquer modo, ao conhecimento da autoridade policial, implica obrigatoriamente a instauração do inquérito policial, sob pena de caracterizar o crime de prevaricação.
111 O inquérito policial, uma vez instaurado, deve ser concluído no prazo de dez dias, se o réu estiver preso, ou de trinta dias, se responder solto, podendo esse prazo ser prorrogado, em caso de necessidade, pela própria autoridade que presidir o inquérito, quando se tratar de casos de alta complexidade ou houver pluralidade de indiciados.
112 O inquérito policial será nulo, não havendo possibilidade de que o MP, com base nas informações nele contidas, ofereça a denúncia, se a autoridade policial tiver atuado fora dos limites da sua circunscrição.
113 Estando o réu preso, se o MP não oferecer a denúncia em cinco dias, contados da data em que recebeu os autos de inquérito policial, a própria vítima, Aurelino, poderá assumir a titularidade da causa, oferecendo a queixa-crime substitutiva da denúncia, prosseguindo na causa como autor, cabendo ao órgão do parquet atuação como custos legis.
114 Na ação privada subsidiária, a queixa-crime deverá conter a exposição do fato criminoso, com todas as circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-lo, bem como o rol de testemunhas, cabendo ao juiz proceder à classificação do crime, de acordo com o axioma latino daha mihi facta dabo tibi jus (dá-me os fatos que eu te darei o direito).
MP
CF
Indícios Autoria
Prova materialidade 
Prisão cautelar
Filtro
� Súmula Vinculante 14
É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa.

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