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Período Pré-Florence

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INTRODUÇÃO
 A Enfermagem moderna, termo que usamos para denomina-la atualmente, foi instituída por Florence Nightingale, uma jovem italiana que não possuía as mesmas ambições que as outras moças da época. Em vez de aspirar por casar-se e se tornar uma esposa submissa, Florence decidiu dedicar-se totalmente a caridade e se tornar uma enfermeira. Em uma visita à Kaiserwerth, Hospital alemão dirigido por freiras, Florence ficou muito impressionada com a qualidade do tratamento lá utilizado e por ser muito comprometido com as práticas religiosas. 
 Mesmo não tendo muito conhecimento científico sobre patologias, Florence acreditava que um metódico cuidado com o ambiente físico, psicológico e social influenciavam de modo crucial no processo de cura. Sua principal atuação foi na Guerra da Crimeia (1854 -1856), onde se deparou com um ambiente desprovido de higiene, que colaborava para um grande número de mortes de soldados hospitalizados por ferimentos. Florence desenvolveu um trabalho de assistência aos enfermos e realizou uma organização na infra-estrutura hospitalar que reduziu a taxa de mortalidade em seu hospital militar de 42,7% para 2,2%, tornando famosa tanto a si mesma quanto a sua teoria ambientalista. . 
 Mas apesar dessa época tão infame com que Florence se deparou, antes disso, também houveram práticas de saúde tão benéficas quando eficazes, que inclusive influenciaram muito teorias de cuidados utilizadas tanto por Florence quanto por nosso sistema de saúde atual. Este artigo tem como alvo de estudos as principais práticas de cuidado empreendidas no Período Pré-Florence, aduzindo suas origens, formas de tratamento, e por quem eram realizadas.
DESENVOLVIMENTO
A prática do cuidado é considerada, sem dúvidas, a mais velha prática da história do mundo, pois seu início se teve no período pré-histórico com o desenvolvimento das práticas de saúde instintivas, que possuía como um de seus principais intuitos garantir a continuidade do grupo e da espécie, realizando atividades como: defesa territorial, abastecimento de energia (caça alimentar) e elaboração de vestuário, com intento de proteção. Com a organização dessas atividades, tem-se uma divisão sexuada do trabalho, em que homens eram responsáveis pela caça aos animais, devido à suas habilidades físicas e instintivas, e as mulheres pelo cultivo vegetal, por sua inegável capacidade de percepção quanto à maturidade do plantio. Em relação ao corpo, as mulheres eram responsáveis por cuidarem das crianças, doentes e moribundos, pois tinham bastante conhecimento sobre as propriedades das plantas em relação ao processo de cura. Com o passar do tempo, denotando que o domínio da cura significava poder, o homem, unindo esse poder com o misticismo, o tonificou e se empossou dele.

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