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Linguagem C CCS para PIC

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Linguagem ´C´
para
microcontroladores
PIC
 
VIDAL Projetos Personalizados
Eng. Vidal Pereira da Silva Júnior
Última revisão: 25/11/1999
Linguagem C para microcontroladores PIC
VIDALVIDAL Projetos Personalizados - (011) - 6451 - 8994 - www.vidal.com.br
Objetivo:
Iniciar o projetista no uso da linguagem C para sistemas dedicados baseados na
família PIC 16CXXX.
Metodologia:
O curso esta dividido em 3 partes:
w Iniciação à Linguagem C
w Implementação da CCS para a linha microchip
w Exemplos práticos de hardware e software
 
Parte I - Iniciação à linguagem C
A principal vantagem de se usar linguagens de alto nível (no nosso caso a
linguagem C) esta na menor interação do projetista com o hardware, no que diz
respeito ao controle do mesmo (ajuste de bancos de registradores, seqüências de inici-
alização, ...).
Desta forma o projetista dedica seu tempo basicamente à lógica do problema e
não aos detalhes internos do chip.
Como exemplo vamos ver a seqüência de escrita na EEPROM do 16F84 (gravar
no endereço 20H o valor 12H, pág. 27 do livro):
Em assembler: Em ‘C’
bcf STATUS,RP0 write_eeprom(0x20,0x12);
movlw 20H
movwf EEADR
movlw 12H
movwf EEDATA
bsf STATUS,RP0
bcf INTCON,GIE
bsf EECON1,WREN
movlw 55H
movwf EECON2
movlw 0AAH
movwf EECON2
bsf EECON1,WR
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I.1 - Modelo básico de um programa em C
Quatro elementos estão presentes em um programa C:
Ÿ Comentários
Ÿ Diretivas de compilação
Ÿ Definições de dados
Ÿ Blocos com instruções e funções
Modelo básico
#include <....> Diretivas de compilação
#fuses ......
// comentário ocupando uma linha Comentários
/* comentários entre ‘/ *’ e ‘* /’
 podem ocupar mais de
 uma linha
*/
char i , j ; Variáveis
float Tempo;
void main()
{
 instruções do programa principal
}
void delay()
{
 instruções da função (rotina) delay
}
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I.2 - Comentários
Comentários são informações anexadas ao programa fonte (*) que permitem ao
programador ou outros entenderem o significado do que esta sendo feito.
É boa prática comentar todas as linhas, pois após um certo tempo, nem mesmo
o criador do programa lembrará de tudo o que estava pensando no momento da
escrita.
O compilador ignora tudo que estiver definido como comentário
(*) O programa fonte em C deve ter terminação “.C”
Exemplo: teste.c
Existem dois tipos de comentários:
Ÿ Comentários que ocupam apenas 1 linha
Este tipo de comentário é iniciado com duas barras conjuntas://
Neste caso, tudo que estiver após as duas barras será ignorado pelo
compilador.
Exemplo:
x = x + 2; // soma 2 à variável x
Ÿ Comentários com múltiplas linhas
Este tipo de comentário é iniciado com a seqüência /* e finalizado pela seqüên-
cia */.
Neste caso, tudo que estiver ENTRE estas duas seqüências será ignorado pelo
compilador. Ideal para excluir temporariamente trechos de código.
Exemplo:
x = x + 2;
/* tempo++;
a = SQRT(25); */
x = 0;
No exemplo acima, as linhas tempo++; e a=SQRT(25); serão ignoradas no
momento da compilação.
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I.3 - Diretivas de compilação
São instruções para o compilador, e não para o programa que será gerado.
As diretivas informam, por exemplo, o processador para o qual o código deverá
ser gerado, o valor do clock que será usado pela cpu,..).
As diretivas sempre começam com ‘ # ’.
Um bom exemplo é a diretiva que inclui no processo de compilação as defini-
ções do chip.
#include <16F84.H>
A terminação .H indica um Header File da linguagem C, ou seja, um cabeçalho.
Equivale ao P16F84.INC usado no assembler.
I.4 - Indicador de fim de instrução
O compilador C não é um compilador de linha, como o assembler.
O compilador C procura o sinal de que a instrução ou o bloco de instruções já
acabou.
Este sinal é o “ponto e virgula” para uma instrução ou o ‘ } ‘ para o bloco
(mais tarde falaremos sobre blocos de instruções).
No exemplo abaixo, as duas maneiras são corretas, pois o ‘ ; ‘ é que sinaliza o
fim da instrução.
x = x + 25; x = 
x + 25
;
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I.5 - Definição de variáveis, constantes e identificadores
Todas as variáveis e constantes usadas no programa devem ser devidamente
definidas, com um nome e um tipo. O mesmo vale para identificadores de funções e
rotinas.
Os dados básicos podem ser de 8, 16 e 32 bits de comprimento, e devido as
características peculiares dos microcontroladores, variáveis de 1 bit também podem ser
definidas.
Variáveis: tamanho faixa
Ÿ variável de 8 bits: CHAR ( de 0 à 255)
Ÿ variável de 16 bits: LONG INT ( de 0 à 65535 * ) 
Ÿ variável de 32 bits: FLOAT (____________________________)
Ÿ variável de 1 bit: SHORT ( pode assumir 0 ou 1)
(*) Variáveis com valores negativos:
As variáveis do tipo LONG INT podem ou não ter sinal negativo. Para garantir
que a variável seja sempre positiva, usamos unsigned antes da definição da mesma.
Caso seja necessário tratar números negativos, usaremos signed.
Ex.: unsigned long int tempo; // tempo irá de 0 à 65535
signed long int espaco; // espaco irá de -32768 à 32767
Observe que o indicativo signed diminui o alcance da variável pela metade.
O padrão da linguagem, quando não indicado, é o tipo UNSIGNED.
CHAR é sempre UNSIGNED.
FLOAT não admite os indicativos mas pode ser positivo ou negativo.
I.5.1 - Seqüência de declaração de variáveis e constantes
Para se declarar uma variável temos a seguinte ordem das definições:
Tipo Nome
char tempo; // a variável ‘tempo’ vai de 0 à 255
Um grupo de variáveis de mesmo tipo pode ser declarada na mesma linha. 
char i, j, k; // declara que i, j e k são do tipo char.
Constantes:
CONST define um ‘label’ para valores que não serão alterados pelo programa:
Exemplo: FLOAT CONST PI = 3.14;
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I.5.2 - Como escrever os nomes de variáveis, constantes e funções
Todo ‘label’ (nome ou identificador), seja de variável, constante ou função, deve
começar por letra, ter no máximo 32 caracteres e não usar caracteres especiais ou de
controle ( ! \ ? % ....).
Nomes de funções e rotinas internas também não podem ser utilizados.
- Exemplos de definições:
Corretas Incorretas
Teste 0local começa com número
teste parte!dois 
TESTE ^
_12A caracter inválido ( ! )
x_2_5
IMPORTANTE: O compilador diferencia letras minúsculas de maiúsculas.
Nos exemplos acima, Teste, teste e TESTE são 3 variáveis diferentes para o
compilador.
Uma boa prática esta em diferenciar variáveis, labels e registros com tipos
diferentes de letras.
Exemplo: PORTB registro da CPU
TempoMs Rotina de tempo em ms
quantos variável em RAM
I.5.3 - Atribuindo valores
A atribuição de valores é feita pelo sinal de igualdade, 
tempo = 123;
aqui a variável tempo passa a ter o valor 123 decimal.
I.5.4 - IMPORTANTE Valores iniciais das variáveis
Devemos sempre ajustar os valores iniciais de cada variável do programa
antes de usa-las, pois nada garante que estão em “0 “ no reset.
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I.5.5 - Variáveis locais e variáveis globais
Existem duas maneiras principais para a alocação de variáveis em memória:
Variáveis Globais:As variáveis globais tem “alcance” para todas as rotinas e funções existentes no
programa. 
Isto significa que qualquer rotina ou função poderá utiliza-la.
Variáveis Locais:
As variáveis locais tem “alcance” apenas dentro das rotinas ou funções onde
foram criadas.
Isto significa que apenas a rotina ou função onde a mesma foi criada poderá
utiliza-la.
Vamos ver um fragmento de código como exemplo:
char A,B,C; // A, B e C são variáveis globais, pois estão fora de
// qualquer função ou rotina.
main ()
{
A = 0; // Faz A=0
Tempo(); // chama rotina Tempo
Espera(); // chama rotina Espera
}
Tempo()
{
char J; // cria uma variável chamada J.
// Somente a rotina Tempo() poderá utiliza-la
J = A;
}
Espera()
{
char X; // cria uma variável chamada X.
// Somente a rotina Espera() poderá utiliza-la
X = A;
X = J; // Erro: A variável J não existe para esta rotina
}
A principal vantagem no uso das variáveis locais esta em que a memória RAM
ocupada pela mesma será compartilhada por outras variáveis locais, permitindo um
“aumento” no espaço de memória.
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I.6 - Funções, Procedimentos e Rotinas
Chamamos função um trecho de programa que realiza determinada operação,
bem como as funções pré-definidas (SQRT, ABS, ACOS, ...).
A principal característica da função é a capacidade de retornar um valor ao
ponto de chamada da mesma.
Procedimentos são trechos de programa que não retornam valor.
Podemos as vezes nos refrir as funções e aos procedimentos como ‘rotinas’.
 No exemplo abaixo, temos a função MAIN (falaremos dela depois) que é a
rotina executada no reset do programa. A função MAIN chama uma ROTINA para ler
teclas, e a rotina de ler teclas chama uma FUNÇÃO para calcular o valor absoluto da
tecla.
main ( )
{
---
LeTeclas( );
---
}
LeTeclas( )
{
---
X = ABS(tecla_lida);
---
}
I.6.1 - Funções especialmente desenvolvidas para os PIC’s
Na parte II, referente ao compilador da CCS, veremos quais as funções que
existem para os PIC’s e como funcionam.
I.6.2 - Retorno de funções
A idéia básica da função esta em retornar um valor para o ponto de chamada.
Todas as funções não definidas como VOID (*) retornam um valor.
Para que o valor seja retornado, devemos usar a instrução return seguida do
valor a ser retornado, que encerra a função e faz com que o programa volte ao ponto
de origem.
Uma função pode ter vários return, mas somente um será executado. Podemos
assim criar vários pontos de saída da função, um para cada situação.
Se não colocarmos o return, o valor retornado sera “0”.
(*) Veremos os tipos de função depois
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Exemplo: Função para dividir dois numeros. Se o divisor for “0”, retorna “0”
main( )
{
...........
x = 100; // fax x = 100
y = getchar( ); // faz y = ao valor recebido via serial
// para o programa o valor recebido é 
// indetermionado
valor = DIVID (x,y); // chama a funcao DIVID e ao retornar atribui a 
// ‘valor’ o resultado da divisão
if ( valor == 0 ) { . . . }// ação caso y = 0
..........
}
long int DIVID ( long int A , B)
{
if ( B == 0 ) return (0); // se B=0 retorna 0, 
else return ( A / B ); // senao retorna a divisão
}
OBSERVAÇÃO:
Este programa da forma acima é apenas ilustrativo. A listagem apresentada ao
final nos exemplos esta completa, com todos os detalhes para permitir a compilação.
I.6.3 - Variáveis como parâmetros
Outra facilidade da linguagem C esta na passagem de valores de uma rotina ou
função para outra.
Estes valores são conhecidos por “parâmetros”
Como exemplo, temos o programa acima, onde enviamos dois números para a
função que calcula a divisão.
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I.7 - Expressões numéricas e de string (caracteres)
Vamos ver neste item os tipos de expressão permitidas para valores numéricos e
para a manipulação de caracteres.
Números Decimais: Não podem começar por ‘ 0 ’ (zero)
Exemplos: 123; 2; 14534; 3.14; ...
Números Octais: Devem começar por ‘ 0 ’ (zero)
(Pouco utilizados)
Exemplos: 045; 09;...
Números Binários: Devem iniciar por ‘ 0b ‘
Exemplo: 0b10101010
Números Hexadecimais: Devem iniciar por ‘ 0x ‘
Exemplo: 0x32; 0xA9; ...
String de 1 caractere: Entre Apóstrofos ‘ ‘
Exemplo: ‘z’; ‘A’; ....
String de vários caracteres: Entre aspas “ “
Exemplo: “teste de escrita”
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I.8 - Operadores lógicos e aritméticos básicos da linguagem C
Principais operadores lógico-relacionais e aritméticos da linguagem C.
Ÿ + Adição
Ÿ ++ Incremento da variável indicada ( D++ é equivalente a D = D + 1)
Ÿ - Subtração
Ÿ -- Decremento da variável indicada ( X-- é equivalente a X = X - 1)
Ÿ * Multiplicação
Ÿ / Divisão (parte inteira da divisão para variáveis inteiras)
Ÿ % Resto da divisão (se for divisão de inteiros)
Ÿ ^ Exponencial
Ÿ < Comparador lógico “menor que”
Ÿ > Comparador lógico “maior que”
Ÿ <= Comparador lógico “menor ou igual que”
Ÿ >= Comparador lógico “maior ou igual que”
Ÿ == Comparador lógico “igual a” (*)
Ÿ != Comparador lógico “diferente de” 
Ÿ && AND lógico ou relacional (todas as condições verdadeiras)
Ÿ || OR lógico ou relacional (uma das condições é verdadeira)
Ÿ ! NOT lógico ou relacional (vê se a condição é TRUE ou FALSE)
Ÿ & AND binário (bit a bit nas variáveis)
Ÿ | OR binário (bit a bit nas variáveis)
Ÿ ~ NOT binário (inverte o estado de cada bit da variável)
(*) IMPORTANTE: Se numa comparação usarmos ‘ = ‘, o compilador fará uma atribui-
ção, gerando um programa errado logicamente.
Exemplo correto: SE A == 5 ..... // Verifica se A é igual a 5
Exemplo errado: SE A = 5 ...... // Primeiro faz A igual a 5, o que não é o
// objetivo do teste
O compilador não avisa deste erro. Cuidado !
Exemplo para inverter a variável X e escrever no portb:
portb = ~ X; // operador NOT binário
Exemplo para ver se o bit T0IF ainda não chegou a 1:
if ( ! T0IF ) .... // Se T0IF NÃO (not) TRUE ( true = 1),....
// operador NOT lógico
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I.9 - Matrizes
Define-se como matriz um grupo de dados que podem ser agrupados num
mesmo nome, diferenciando-se apenas pela posição no grupo.
Como exemplo temos uma rua com várias casas. A rua seria nossa matriz, por
exemplo, Rua Paraná. Cada casa tem um número que indica sua posição na rua (na
matriz).
Exemplo: casa 32 da Rua Paraná
Poderíamos escrever Rua Parana[32]
Em C, a definição de uma variável ou de uma constante como matriz é feita
apenas pela inclusão de seu tamanho entre colchetes [ ].
Exemplo:
Matriz para os 20 valores de temperatura lidos, variáveis tipo char:
char temperatura[20]; // reserva espaço de memória para
// 20 bytes que indicarão a temperatura
// O primeiro elemento é temperatura[0]
// O último elemento é temperatura[19]
Para acessar os elementos da matriz basta escrever o nome da variável com o
índice do valor desejado.
Exemplo:
valor = temperatura[12];// o 13o elemento da matriz temperatura
// é copiado para a variável valor.
IMPORTANTE: 
1) O índice da matriz pode ser outra variável. Ex.: H = temperatura [contador];
2) O índice de acesso a matriz vai de 0 até tamanho-1. 
No nosso exemplo, irá de 0 à 19.
Se voce tentar acessar um elemento de endereco maior que o existente, o
compilador usara uma posição de RAM que provavelmenteesta em uso por outra varia-
vel. O compilador não tem condições de alertar sobre este erro.
3) Muito cuidado com o uso de matrizes, pois temos pouca memória RAM nos
chips.
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I.10 - Controle do programa em C
Um dos pontos mais importantes do aprendizado da linguagem C esta na sua
sintaxe, isto é, como o programa deve ser escrito.
Até agora vimos apenas teorias sobre variáveis, dados, e funções.
Veremos a partir de agora como tudo isto é integrado de forma a produzir um
resultado útil.
Para tal vamos estudar as estruturas de montagem de programas e ver como se
controla o fluxo de “ações” que o programa deve tomar.
Para facilitar o aprendizado não vamos nos preocupar agora com o PIC e nem
com as funções criadas para o mesmo, mas apenas com a forma como escrevemos o
programa em C.
I.10.1 - Blocos de declarações
Sempre que mais de uma instrução tiver de ser executada para uma certa rotina,
as mesmas deverão estar contidas dentro de um BLOCO de declarações.
Um bloco tem início com a abertura de uma chave ‘ { ‘ e é finalizado pelo fecha-
mento da chave ‘ } ‘.
Como um bloco não termina no fim da linha, mas sim ao fechar a chave,
podemos escrever o mesmo de forma mais clara, colocando seus elementos em várias
linhas e permitindo melhor colocação de comentários..
Exemplo 1: { x = 1; tempo = x * 2; }
Exemplo 2: {
 x = 1; // posso colocar um 
 tempo = x * 2; // comentário para cada
} // linha
Os dois exemplos acima realizam a mesma tarefa, mas o exemplo 2 é mais fácil
de ser lido e posteriormente entendido.
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I.10.2 - Bloco IF (executa se a condição for verdadeira)
Podemos entender o bloco IF como um teste simples.
Temos duas opções básicas, sendo que a condição de teste deverá estar entre
parênteses:
- SE (teste == ok!) “executa esta(s) declaração(ões)”
- SE (teste == ok!) “executa esta(s) declaração(ões)”
SENÃO “executa esta(s) outras declaração(ões)”
Temos vários formatos possíveis para o IF
Ÿ IF simples, com apenas uma declaração caso o teste seja verdadeiro
if ( A == 0 ) A = 10; // SE a variável A estiver zerada, atribui 10
// à mesma. 
// Veja teoria dos operadores lógicos para o “ == “
Ÿ IF com mais de uma declaração caso o teste seja verdadeiro.
Neste caso o grupo de declarações deverá estar num BLOCO, isto é, entre chaves 
‘ { } ‘.
if ( tempo > 10 ) 
{
tempo = 0;
contador = contador + 1;
}
Ÿ IF com exceção (se o teste falha, executa outra declaração ou bloco).
Pode na exceção executar uma instrução apenas ou um bloco
if ( teste == sim ) declaração individual ou bloco
else
declaração individual ou bloco da exceção 
Importante: A instrução (declaração) simples não precisa estar na mesma linha do IF
ou do ELSE. (Ver item I.10.2.1, nos exemplos de IF’s aninhados).
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Podemos então resumir numa tabela todas as combinações dos IF’s:
Ÿ if (teste desejado) instrução para teste “OK”
Ÿ if (teste desejado)
{
grupo de instruções para teste “OK”
}
Ÿ if (teste desejado) instrução para teste “OK”
else instrução para teste “NÃO OK”
Ÿ if (teste desejado)
{
grupo de instruções para teste “OK”
}
else instrução para teste “NÃO OK”
Ÿ if (teste desejado) instrução para teste “OK”
else
{
grupo de instruções para teste “NÃO OK”
}
Ÿ if (teste desejado)
{
grupo de instruções para teste “OK”
}
else
{
grupo de instruções para teste “NÃO OK”
}
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I.10.2.1 - IF’s aninhados (embutidos um no outro)
Chamamos a estrutura de “IF’s aninhados” quando a instrução a ser executada
para um teste (seja verdadeiro ou falso) é na verdade outro IF.
Vamos ver dois exemplos que ajudarão a esclarecer o assunto.
Exemplo 1: Observe os dois trechos de programa a seguir:
if ( X ) | if ( X )
 if (Y) | {
a = a * 2; | if (Y)
 else | a = a * 2;
a = a * 4; | }
| else
| a = a * 4
No trecho da esquerda, o else refere-se ao if (Y), pois esta “mais próximo” deste.
Somente se o if (Y) resultar falso é que a linha a = a * 4 será executada.
Se o if (X) resultar falso, nenhuma operação será realizada.
No trecho da direita, o else refere-se ao if (X), pois o if (Y) esta dentro de um
bloco, não sendo visível para o else.
Se o if (X) resultar verdadeiro mas o if(Y) resultar falso, nenhuma operação será
realizada.
Exemplo 2: Vários IF’s seqüênciais
if ( posição == 1) // Vê se posição = 1.
peso = 1; // É 1. Faz peso = 1.
else if (posição == 2) // Não é 1. Vê se posição = 2.
peso = 2; // É 2. Faz peso = 2.
else if (posição == 3) // Não é 2. Vê se posição = 3.
peso = 4; // É 3. Faz peso = 4.
 else if (posição == 4) // Não é 3. Vê se posição = 4.
peso = 8; // É 4. Faz peso = 8.
 else peso = 0; // Não é 4. Faz peso = 0.
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I.10.3 - Bloco FOR (loop para executar por um certo número de vezes)
A idéia do bloco FOR é executar uma instrução ou um bloco de instruções
repetidamente, por um número de vezes determinado pela chamado do loop.
Sua sintaxe é a seguinte:
for ( ajustes iniciais ; condições de teste ; ajustes dos parâmetros )
instrução ;
ou
for ( ajustes iniciais ; condições de teste ; ajustes dos parâmetros )
{
( grupo de instruções )
}
Para melhor entendimento, vejamos um exemplo para escrever na variável
PORTB os números de 1 a 100 e ainda somar estes números:
char PORTB; // declarei PORTB como variável de 1 byte
// Não é a porta B do PIC 
long int soma; // declarei a variável soma como 16 bits.
char i; /* a variável que é usada no loop também
 precisa ser declarada. Neste caso, 1
 byte é suficiente */
soma = 0; // faço soma = 0 para inicializar a variável
for ( i = 1; i < 101; i++)
{
PORTB = i; // escreve ‘ i ‘ em PORTB
soma = soma + i; // a soma anterior é somada a ‘ i ‘
}
I.10.3.1 - Loop infinito com FOR
Podemos criar um loop infinito com a declaração 
for ( ; ; ) instrução que será executada indefinidamente
ou
for ( ; ; )
{
 Instruções que serão executadas indefinidamente
}
Lembre-se que o programa de um microcontrolador não tem fim, sempre esta
rodando, geralmente dentro de um loop infinito.
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I.10.4 - O condicional WHILE (enquanto)
O WHILE executa a instrução ou o bloco de instruções “enquanto” a condição de
teste for verdadeira.
”Se logo no inicio do teste a condição resultar falsa, nada será executado”.
Sintaxe:
while ( teste ) instrução para teste verdadeiro
ou
while ( teste )
{
( grupo de instruções para teste verdadeiro)
}
Vamos proceder novamente a soma dos números de 1 a 100 como no exemplo
anterior.
i = 0; // nunca esquecer de inicializar 
soma = 0; // todas as variáveis do programa.
while ( i < 101 ) // faça enquanto I<101
{
soma = soma + 1;
i++; /* como o WHILE apenas faz o teste
 devo incrementar a variável */
}
I.10.4.1 - Loop infinito com WHILE
while (true)
{
( declarações executadas eternamente )
}
A condição booleana “true” sempre será verdadeira (true).
OBSERVAÇÃO:
As condições TRUE e FALSE já estão pré-definidas no compilador.
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I.10.5 - O condicional DO / WHILE (faça ... enquanto)
O condicional DO / WHILE funciona de forma semelhante ao WHILE, exceto
pelo fato de que 
“pelo menos uma vez a instrução ou o bloco serão executados”.
Sua sintaxe é:
do
instrução para teste verdadeiro
while ( teste ) ;
ou
do
{
( grupo de instruções para teste verdadeiro)
}
while ( teste ) ;
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20
I.10.5 - O condicional SWITCH
O SWITCH testa a variável e conforme seu valor pula diretamente para o grupo
de instruções conforme a cláusula CASE.
Caso nenhuma das condições previstas nos vários CASE sejam satisfeitas,
executa o bloco DEFAULT, se houver (não é obrigatório).
Mesmo que apenas uma instrução seja usada para um certo CASE, sempre
teremos um bloco ( entre chaves ‘ { } ‘ ) pois além da instrução a ser executada
devemos incluir a instrução BREAK, que faz com que o programa vá imediatamente
para o fim do SWITCH, continuando a partir dai.
Caso o BREAK não seja colocado, o programa continuará pelo CASE logo
abaixo do que foi chamado (ou no DEFAULT).
Seu formato geral é:
switch ( variável ) 
{
case constante1
{
( instrução ou grupo de instruções )
break;
}
case constante2
{
( instrução ou grupo de instruções )
break;
}
.
.
.
default:
{
( instrução ou grupo de instruções para falso geral )
break;
}
}
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Vamos ver um exemplo que faz o mesmo que o IF aninhado que vimos 
anteriormente.
switch ( posição )
{
case 1: // CASO posição = 1 ....
{
peso = 1;
break; // sai do CASE.
}
case 2:
{
peso = 2;
break;
}
case 3:
{
peso = 4;
break;
}
case 4:
{
peso = 8;
break;
}
default: // CASO posição NÃO seja 1, 2, 3 ou 4,
{ // executa este bloco
peso = 0;
break;
}
}
Para ilustrar vamos escrever várias declarações em uma só linha.
switch ( posição ) 
{
case 1: { peso = 1; break; } // CASO peso=1, ....
case 2: { peso = 2; break; } // CASO peso=2, ....
case 3: { peso = 4; break; }
case 4: { peso = 8; break; }
default: { peso = 0; break; }
}
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I.11 - Abreviações úteis para instruções aritméticas
I.11.1 - Incremento e Decremento
Duas delas foram mostradas no item I.8 (Operadores lógicos e aritméticos
básicos da linguagem C), a saber:
Ÿ ++ Incremento da variável indicada 
O operador ‘++’ facilita a escrita de instruções para o incremento de variáveis.
Ao invés de escrever: a = a + 1;
podemos escrever: a++; ou ++a; (*)
Ÿ -- Decremento da variável indicada 
O operador ‘--’ facilita a escrita de instruções para o decremento de variáveis.
Ao invés de escrever: a = a - 1;
podemos escrever: a--; ou --a; (*)
Soma ou subtração de valores maiores que ‘1’ à uma variável
Instrução normal Instrução abreviada
X = X + 10; X + = 10;
G = G - 25; G - = 25;
I.11.2 - Combinando abreviações
Podemos combinar numa única linha abreviações e atribuições, de forma a
facilitar a escrita do programa.
Importante: Os iniciantes na linguagem devem usar inicialmente as instruções
básicas para não se confundirem.
Vamos explicar com alguns exemplos:
X = X + 1;
Y = X; ---> Y = ++X;
(*) Como o ++ esta ‘antes’ do X, primeiro o X será incrementado para depois Y
receber o valor.
Se fizermos o equivalente será 
Y = X++; Y = X;
X = X + 1;
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I.12 - A variável tipo VOID
Existe um tipo de variável especial chamada VOID.
Seu significado seria mais ou menos do tipo VAZIO.
É usada principalmente na chamada de rotinas ou no retorna das mesmas, para
indicar que nenhum valor foi “enviado” ou será “retornado” da função.
Para melhor entendimento, vejamos uma rotina que não precisa de parâmetros e
nada retorna:
......... // trecho de programa
.........
LeTeclas( ); // chama a rotina sem enviar nada
.........
.........
void LeTeclas( ) // este void indica que a rotina não envia
{ // parâmetros de volta
......... // O parenteses vazio informa que a rotina não
......... // recebeu parâmetros
.........
}
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I.13 - Protótipos de funções
No inicio do programa devemos informar ao compilador todas as rotinas que
serão usadas e seus parâmetros. Isto serve para evitar que quando usarmos a rotina a
mesma seja chamada de forma errônea.
Serve ainda para o compilador montar o programa ja reservando as posições de
memória RAM e estimativa de pilha usada.
Esta declaração da rotina é feita da mesma forma da rotina em sí, mas sem as
instruções e finalizada pelo “ ; “. 
Esta declaração é conhecida por protótipo.
Exemplos de protótipos:
void LeTeclas (void); // a rotina LeTeclas não receberá parâmetros 
// e também não retornará valores.
float DIVID (long int A, B); // a rotina DIVID receberá duas variáveis do tipo 
// long int, que receberão o nome de A e B para seu 
// uso, e retornará um valor float.
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I.14 - A função MAIN ( )
Todo programa em C deve ter uma função chamada MAIN ( ), que é a rotina que
será executada quando o programa for chamado.
No caso do PIC, o compilador vai gerar um código de inicialização e depois
desviar para o MAIN propriamente dito.
Exemplo de um programa que nada faz, mas que teoricamente pode ser compi-
lado:
void main ( void) // a função MAIN não recebe ou devolve valores
{
}
I.15 - Exemplos de programas simples
Veremos neste item alguns programas pequenos e simples, sem função técnica
específica, apenas para ilustrar os conceitos vistos até agora.
Todos os conceitos vistos são genéricos para a linguagem C, servindo inclusive
para usar em outros microprocessadores e computadores pessoais.
Programa 1:
Calcula a soma dos números de 1 a 100.
char i; // variável i usada no loop (0 a 255)
long int soma; // soma de 0 a 65535
void main( void)
{
soma = 0; // devo sempre inicializar as variáveis
for ( i = 0; i < 101; i++)
soma = soma + i;
}
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Programa 2:
Conta indefinidamente de 1 a 10. Sempre que chegar a 10 incrementa a variável
X e recomeça.
char i, x; // declarei que i e x são variáveis do 
// tipo char
void main ( void)
{
i = 0; x = 0; // inicializei as variáveis
while (1) // fica eternamente neste loop
{
i++; // incrementa i
if ( i == 10 ) // vê se i = 10.
{
x++; // É. Incrementa x e faz i = 0.
i = 0;
}
}
}
Programa 3:
Incrementa indefinidamente a variável chamada PORTB
( na parte II veremos como executar no PIC ).
char PORTB; // declarei que PORTB é variável do 
// tipo char (8 bits)
void main ( void)
{
PORTB = 0; // inicio em 0
while (true) // fica eternamente neste loop
{
PORTB++; // incrementa PORTB
}
}
ANEXO
Temos a seguir um programa ilustrativo do que foi estudado até agora.
Este programa foi compilado para o 16F84 e não de modo genérico porque
o compilador sempre precisa saber a quantidade de RAM e de ROM disponível. 
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Listagem do programa“REGRAS.C”
/****************************************************************************************
Programa demo para o compilador C da CCS.
Compila blocos e instruções apenas para ver a compilação.
Aqui já temos um exemplo de comentários em varias linhas
*****************************************************************************************
*/
// Cabeçalho inicial com diretivas de compilação
#CASE // COMPILADOR CASE SENSITIVE. 
// Padrão da linguagem C
#include <16F84.H> // Define processador
// Necessário para informar a 
// quantidade de RAM e ROM disponível
// *********************************************************************************************
// protótipos de rotinas
void _while(void); // nao recebe e nao devolve 
void _do_while(void); // nao recebe e nao devolve parametros
void _switch(void); // nao recebe e nao devolve parametros
void _ifs(void); // nao recebe e nao devolve parametros
void _for(char j); // recebe um char como parametro 
// mas nao devolve nada
float quadrado(char q); // recebe char e deve devolver float
// *********************************************************************************************
// constantes e variaveis 
char a,b,c,d,e; // variaveis de 8 bits
long int aa,bb,cc,dd,ee; // variaveis de 16 bits
float VarFloat; // variavel de 32 bits
short Led; // Led será um pino de I/O
float const PI = 3.14; // definicao de constante tipo float
char Temperatura[20]; // definiçao de uma matriz de 20 elementos
// *********************************************************************************************
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void main() // Programa Principal
{
while (1) // loop infinito
{
a = 65; // atribuicao de variavel decimal 65
 b = 0b01000001; // atribuicao de variavel 65 em binario
 c = 0x41; // atribuicao de variavel 65 em hexa
 d = 'A'; // atribuicao de variavel 65 em ascii
_ifs(); // chamada de rotinas sem parametros
_while();
_do_while();
_switch();
_for(20); // chama rotina com parametro de valor 20
VarFloat = quadrado(4);
}
}
// *********************************************************************************************
void _ifs()
{
if (a == 0)
{
e = 100;
}
else
{
e = 90;
}
}
// *********************************************************************************************
void _while()
{
a = 0;
while (a < 10)
{
b = 5;
c = b * 10;
a++;
}
}
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// *********************************************************************************************
void _do_while()
{
char VarLocal;
VarLocal = 0;
e = 0;
do
e += 3;
while ( e < 100 );
}
// *********************************************************************************************
void _switch()
{
switch (d)
{
case 1:
{
a = 1;
break;
}
case 2:
{
a = 2;
break;
}
default:
{
a = 5;
break;
}
}
}
// *********************************************************************************************
void _for(char j)
{
for (e=1; e<j+1; e++) // 'e' varia de 1 a 'j'
Temperatura[e] = e;
}
// *********************************************************************************************
float quadrado(char q)
{
return (q*q);
}
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Parte II - O compilador C da CCS Inc.
Veremos nesta parte como escrever programa em C para os PIC’s, acessando
registros, portas e memória, alem de estudar as principais funções criadas pela CCS
para facilitar o trabalho do desenvolvedor de sistemas.
Não vamos estudar todas as funções criadas, apenas as mais usadas de forma
a permitir ao estudante aprofundar-se com facilidade posterior quando do uso do
software completo e sem limitações.
Para este estudo usaremos uma versão de demonstração do compilador PCM,
funcional por 30 dias, que compila apenas para o 16C63.
Nota importante: para manter compatibilidade com chips e usuários mais antigos da
linha PIC, em algumas funções o TIMER 0 é chamado pelo seu nome antigo, RTCC.
II.1 - Diretivas de compilação
Ver item I.3 para teoria sobre as diretivas de compilação.
II.1.1 - #asm #endasm
Permite a inclusão de trechos em assembler dentro do programa em C.
Muito cuidado deve ser tomado com o uso desta diretiva, pois toda ação gerada em
assembler é de inteira responsabilidade do usuário, e pode vir a prejudicar outras
variáveis ou posições de RAM usadas pelo compilador.
Exemplo:
.
.
x = a;
b = x / 3;
#asm
bsf PORTB,3 // estas duas instruções geram um pulso
bcf PORTB,3 // no pino RB3.
#endasm
x = sqrt(a);
.
.
IMPORTANTE: Observe que embora seja um trecho em assembler o comentário
esta no formato da linguagem C.
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II.1.2 - #case
Indica para o compilador ser “sensitivo” a diferenças entre letras maiúsculas e
minúsculas. 
Embora a linguagem C de forma padrão seja sensivel ao tipo de letra, sem esta
diretiva, o compilador ignora as diferenças.
Exemplo: com o #case
Teste, teste e TESTE são variáveis diferentes
Exemplo: sem o #case
Teste, teste e TESTE são a mesma variável
II.1.3 - #define ‘nome’ ‘seqüência’
Permite a substituição, no momento da compilação, do ‘nome’ pela cadeia de
caracteres (string) definida em ‘seqüência’.
Exemplo:
#define largura 4
portb = largura; // será visto pelo compialdor como 
// portb = 4
largura = 5; // ERRO. Nao é uma variável.
Sua principal vantagem esta em não precisarmos trocar constantes em todo o
programa, bastando alterar na definição, ou ainda para facilitar a escrita de funções
mais complexas.
(Mais exemplos serão vistos ao final)
II.1.4 - #include <arquivo>
O arquivo indicado será adicionado ao fonte no momento da compilação.
Ideal para incluir trechos pré-definidos, evitando sua digitação a cada programa
novo.
Exemplo típico é o arquivo PIC16F84.H que contém as definições sobre o
processador.
Exemplo: #include <pic16f84.H>
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II.1.5 - #fuses ’opções’
Avisa ao compilador para incluir no arquivo .HEX informações sobre os fusíveis
de configuração, facilitando na hora de se gravar o chip.
Para cada chip devemos ver em seu arquivo .H quais as opções do mesmo.
Devemos cuidar para que não haja repetição de uma mesma opção.
As principais opções são:
Oscilador: XT (cristal até 4 MHz), LP (cristal baixa potência), 
HS (cristal alta velocidade), RC (oscilador RC)
WatchDog: WDT (ligado) e NOWDT (desligado)
Código: PROTECT (protegido) e NOPROTECT (não protegido)
Power-up: PUT (Com power-up) e NOPUT (Sem power-up)
Exemplo: #fuses XT,NOWDT,NOPROTECT,PUT
Indica ao gravador que o modo é cristal, sem watch dog, código
desprotegido e com power-up timer ligado.
II.1.6 - #ifdef #endif
Permite selecionar se o trecho entre as duas diretivas será incluido no momento
da compilação ou não.
Exemplo:
#define OK
.
.
#ifdefOK
delay_ms(200);
#endif
No exemplo, caso o #define OK exista, a chamada para a rotina de tempo será
incluida no programa final. Caso contrario não será incluida.
Neste caso poderia servir para tirarmos o atraso durante os testes no simulador.
II.1.7 - #ifndef #endif
Funciona de forma similar, incluindo o trecho edntro da diretiva se a definição
NÃO existir
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II.1.8 - #inline
Informa ao compilador para repetir o trecho de código da rotina indicada sempre
que a mesma for chamada. 
Evita a criação de sub-rotinas (call’s) economizando espaço da pilha e execu-
tando o programa mais rapidamente.
Em compensação ocupa mais espaço de memória de programa.
Exemplos:
1 - Sem o #inline
tempo() // definimos uma rotina
{
for ( i=0; i<100; i++) {}
}
Se na seqüência de programa tivermos:
tempo(); // chamamos a rotina de tempo
LeTeclas(); // leitura de teclas
tempo(); // chamamos a rotina de tempo novamente
o compilador gerará a seguinte sub-rotina em ASM:
tempo:
movlw 100 // valor apenas ilustrativo
movwf i
espera_i;
decfsz i
goto espera_i
return // retorna da rotina
e as chamadas serão:
call tempo;
call LeTeclas;
call tempo;
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2 - Com o #inline
#inline
tempo() // definimos uma rotina
{
for ( i=0; i<100; i++) {}
}
Se na seqüência de programa tivermos:
tempo(); // chamamos a rotina de tempo
LeTeclas(); // leitura de teclas
tempo(); // chamamos a rotina de tempo novamente
o compilador NÃO gerará uma sub-rotina em ASM, mas fará o seguinte para o trecho
exemplificado
tempo_A:
movlw 100
movwf i
espera_i_A;
decfsz i
goto espera_i_A
call LeTeclas;
tempo_B:
movlw 100
movwf i
espera_i_B;
decfsz i
goto espera_i_B
Veja que ao invés de criar uma sub-rotina, o trecho que realiza a função de
tempo foi repetido a cada chamada para o mesmo.
Deve-se tomar muito cuidado com este recurso !!
Embora ajude a economizar posições de pilha em casos críticos, aumenta o
tamanho do programa final
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II.1.9 - #INT_????? (observe o “ _ “ entre as palavras)
Indica para o compilador que o trecho a seguir refere-se a uma rotina de inter-
rupção.
O compilador vai gerar um código padrão para entrar e sair da rotina, salvando o
estado da máquina e zerando o flag de requisição de interrupção ao sair da mesma.
Algumas das interrupções reconhecidas são:
Ÿ INT_EXT (RB0/Int)
Ÿ INT_RTCC (Timer 0)
Ÿ INT_RB (RB4~7)
Ÿ INT_EEPROM (Eeprom interna)
Ÿ INT_AD (Conversor A/D interno)
Ÿ INT_DEFAULT (Caso entre na rotina de interrupção por engano)
Para uma lista completa do nome das diretivas de interrupção das várias
dezenas de chips existentes, consultar o manual da CCS.
O nome da rotina é definido pelo programa.
Exemplo:
#INT_EXT // avisa que a rotina a seguir é a da interrup. externa
EntradaRede()
{
.......
.....
{
II.1.10 - #Priority
Permite ao programador escolher a prioridade das interrupções habilitadas.
A primeira da lista é a mais prioritária.
Exemplo para o 16F84:
#priority rtcc, eeprom, ext // definimos que a interrupção do 
// Timer 0 é mais prioritária que a da
// eeprom interna, que por sua vez é
// mais prioritária que a interrupção 
// externa.
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II.1.11 - #ROM
Permite a gravação de constantes na memoria de programa ou na EEPROM de
dados interna (F84 e F87X).
Não influencia no programa, apenas informa ao gravador para gravar os valores
indicados no endereço indicado.
Exemplo:
Determinando os 10 primeiros bytes da eeprom de dados (inicio em 2100H):
#ROM 0x2100 = { 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9 }
II.1.12 - #use delay (clock = ‘valor do clock em Hz’ )
Informa ao compilador o valor do clock da CPU em Hertz. Serve para permitir o
uso de funções de tempo baseadas no clock da máquina.
Caso o watch dog seja usado, devemos informar por esta diretiva, para que o
mesmo seja resetado nas rotinas de tempo.
Exemplos:
1) Sem o watch dog:
#use delay(clock = 4000000) // clock de 4 MHz
2) Com o watch dog:
#use delay(clock = 10000000, Restart_Wdt) // clock de 10 MHz
// com watch dog
II.1.13 - #use Fast_IO( port ) (observe o “ _ “ entre as palavras)
Informa ao compilador que o controle do TRIS do port indicado será executado
pelo programa. Gera operações de entrada e saída mais rápidas.
Exemplo:
#use fast_io(porta) // quem deve controlar o trisa é o programa.
II.1.14 - #use standard_IO( port ) (observe o “ _ “ entre as palavras)
A cada acesso as portas ou pinos de I/O o compilador gerará código para o
controle do tris correspondente. Permite maior flexibilidade nos casos de bits com
dupla função, mas consome mais tempo e memória de programa.
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II.1.15 - #use rs232 (BAUD = taxa, XMIT = pinoTx, RCV = pinoRx, BITS = n ) 
Ajusta os pinos indicados como pinoRX e pinoTX para funcionarem como
entrada e saída serial com velocidade indicada em taxa, e com palavra de n bits.
O compilador tem incorporado rotinas que permitem a transmissão e recepção
no formato assíncrono típico da comunicação serial.
Para o uso destas rotinas a diretiva acima deve ser utilizada.
Embora o nome da diretiva sugira RS232, devemos lembrar que os sinais do PIC
são de nível TTL.
Importante: antes do uso desta diretiva o #use delay é obrigatório.
Exemplo:
Recebo um byte pelo pino RB7 e transmito o mesmo valor pelo pino RA4, a 9600
bps e palavra de 8 bits:
#use delay (clock=4000000)
#use rs232 (BAUD = 9600, XMIT = pin_A4, RCV = pin_B7, BITS = 8 )
X = getchar (); // fica esperando um byte chegar pelo serial 
// e então escreve na variável X
putchar ( X ); // e depois envia o mesmo de volta. 
Observação: os nomes de pinos e outras constantes serão vistos ao final e
estão no arquivo .H correspondente ao chip utilizado.
II.1.16 - #byte nome = endereço E #bit nome = endereço
Permite o acesso a posições de RAM (Registros e memória geral) pela indicação
de seu endereço real (lembre-se de que o gerenciamento das variáveis é realizado
pelo compilador).
Exemplo: Sabemos que o PORTB esta no endereço 6, e se desejarmos acessar
o PORTB como se fosse uma variável devemos usar:
#byte portb = 6
Vale o mesmo para variáveis representando bits:
#bit T0IF = 0x0B.2 // T0IF agora é uma variável em C
Exemplo: espera o overflow do timer 0 --> while ( !T0IF );
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II.2 - Funções escritas para os PIC’s
Neste ítem veremos algumas das funções escritas especialmente para a família
PIC. Uma descrição completa de todas as funções pode ser encontrado no manual do
usuário da CCS.
II.2.1 - Funções matemáticas
f = ACOS (x); // ArcoCosseno. f deve ser float e -1 < x , +1
f = ASIN (x); // ArcoSeno. f deve ser float e -1 < x , +1
f = ATAN (x); // ArcoTangente. f deve ser float e -PI/2 < x , +PI/2
f = LOG (x); // Lob base E f deve ser float e x > 0 (limitado)
f = LOG10 (x); // Log base 10. f deve ser float e x > 0 (limitado)
f = SQRT(x); // Raiz quadrada. f deve ser float e x > 0
f = FLOAT EXP(x); // Exponencial E^x f deve ser float e x > 0
II.2.2 - Funções de manipulação de bit
1) bit_clear (variável , bit) (observe o “ _ “ entre as palavras)
Zera o bit indicado na variável indicada. Como podemos ter variáveis de 8 ou 16
bits, o número do bit pode ir de 0~7 ou de 0~15.
Exemplo:
char x;
x = 0b10001000
bit_clear(x,7); // x = 00001000
2) bit_set (variável , bit) (observe o “ _ “ entre as palavras)
Seta o bit indicado na variável indicada. Como podemos ter variáveis de 8 ou 16
bits, o número do bit pode ir de 0~7 ou de 0~15.
Exemplo:
char x;
x = 0b10001000
bit_set(x,0); // x = 10001001
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3) bit_test (variável , bit) (observe o “ _ “ entre as palavras)
Efetua um teste no bit indicado na variável indicada. Como podemos ter variá-
veis de 8 ou 16 bits, o número do bit pode ir de 0~7 ou de 0~15.
Se o bit estiver em ‘1’ a função retorna um verdadeiro (true) e caso contrário
retorna falso (false).
Para o caso de desejamos testar se esta em ‘0’ basta usarmos um ! (NOT 
lógico) antes do teste.
Exemplo:
if ( bit_test(x,1) || ! bit_test(x,0) ) // Se o bit 1 de x for 1 
{ // OU (||)
...... // o bit 0 de x for 0
} // executa o bloco.
4) b = input( pino )
Lê o estado do pino indicado.
Exemplo: espera o pino RB0 ir de 0 para 1.
while ( ! input (pin_b0) ); // realiza bit test . É o teste Ideal.
 ou
while ( pin_b0 == 0); // realiza teste logico em byte
Observação: os nomes de pinos e outras constantes serão vistos ao final e
estão no arquivo .H correspondente ao chip utilizado.
5) output_bit( pino, valor ) (observe o “ _ “ entre as palavras)
Escreve 0 ou 1 no pino indicado.
Exemplo: gera um pulso positivo em RA2 
output_bit ( pin_a2 , 1); // faz RA2 = 1
output_bit ( pin_a2 , 0 ); // faz RA2 = 0
Observação: os nomes de pinos e outras constantes serão vistos ao final e
estão no arquivo .H correspondente ao chip utilizado.
6) Output_High( pino ) e Output _Low ( pino ) (observe o “ _ “ entre as palavras)
Equivalem ao bsf e ao bcf do assembler. 
Servem para setar ou zerar um pino de I/O.
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II.2.3 - Funções de tempo (observe o “ _ “ entre as palavras)
1) Delay_cycles ( x ); Gera um delay equivalente a ‘x’ ciclos de instrução.
Exemplo: delay_cycles (1); // equivale a 1 nop
delay_cycles (4); // equivale a 4 nop’s
2) Delay_Ms ( x ) Gera um delay de ‘x’ milissegundos. 
Ÿ Se ‘x’ for constante, pode variar de 1 à 65535.
Ÿ Se ‘x’ for uma variável, seu valor pode variar de 1 à 255.
O programa deve conter a diretiva #use delay vista em II.1.12 antes de se usar
esta função.
Exemplo: Pulsa o pino RB2 com frequência de 100 Hz
while (1)
{
output_high (pin_b2); // RB2 = 1
delay_ms (5); // espera 5 ms
output_low (pin_b2); // RB2 = 0
delay_ms (5); // espera 5 ms
}
2) Delay_Us ( x ) Gera um delay de ‘x’ microsegundos.
Ÿ Se ‘x’ for constante, pode variar de 1 à 65535.
Ÿ Se ‘x’ for uma variável, seu valor pode variar de 1 à 255.
O programa deve conter a diretiva #use delay antes de se usar esta função.
Exemplo: Gera um sinal em RB2 com nível alto de 150 us e nível baixo de 50 us.
x = 150;
y = 50;
while (1)
{
output_high (pin_b2); // RB2 = 1
delay_us (x); // espera ‘x’ us
output_low (pin_b2); // RB2 = 0
delay_us (y); // espera ‘y’ us
}
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II.2.4 - Funções para interrupções
1) enable_interrupts ( nível ) (observe o “ _ “ entre as palavras)
Permite habilitar interrupções individualmente ou globalmente. quando habili-
tando globalmente apenas o GIE será afetado, e não as habilitações individuais.
Os principais níveis são os seguintes:
global (GIE), int_ext (RB0), int_rtcc (timer 0), 
int_rb (RB4~7), int_ad (16C7x), int_eeprom (16F84).
Exemplo: habilitando a interrupção do timer 0 e do A/D do 16C711.
enable_interrupts (int_rtcc); // faz T0IE = 1
enable_interrupts (int_ad); // faz ADIE = 1
enable_interrupts (global); // faz GIE = 1
2) disable_interrupts ( nível ) (observe o “ _ “ entre as palavras)
Funciona de forma semelhante ao “enable_interrupts ()”, desabilitando individu-
almente ou globalmente as interrupções.
Exemplo: desabilitando todas, desabilitando a do timer 0 e habilitando a externa
e reabilitando todas.
disable_interrupts (global); // faz GIE = 0
disable_interrupts (int_rtcc); // faz T0IE = 0
enable_interrupts (int_ext); // faz INTE = 1
enable_interrupts (global); // faz GIE = 1
3) ext_int_edge ( tipo ) (observe o “ _ “ entre as palavras)
A variável tipo indica se a interrupção externa será reconhecida na descida do
sinal em RB0 ( tipo = H_TO_L ) ou na subida do sinal ( tipo = L_TO_H ).
Exemplo: reconhece interrupção externa na subida.
ext_int_edge (L_TO_H); // faz INTEDG = 1
enable_interrupts (int_ext); // faz INTE = 1
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II.2.5 - Funções para o canal A/D (apenas 16C7X e 16F87X)
1) read_adc() (observe o “ _ “ entre as palavras)
Lê o canal analógico do chip.
Antes de usar esta função devemos usar “setup_adc()” e “set_adc_channel()” e
setup_adc_ports().
Exemplo: 
Temperatura = read_adc(); // lê o canal já ajustado e escreve
// na variável Temperatura.
2) setup_adc ( modo ) (observe o “ _ “ entre as palavras)
Ajusta o conversor A/D. Os modos possíveis são:
adc_off, adc_clock_div_2, adc_clock_div_8,
adc_clock_div_32, adc_clock_div_internal,
3) set_adc_channel ( canal ) (observe o “ _ “ entre as palavras)
Especifica qual o canal que será lido pela função read_adc().
4) setup_adc_ports ( ajuste ) (observe o “ _ “ entre as palavras)
Ajusta os pinos para serem entradas analógicas ou não. Seu ajuste depende de
cada chip em particular, devendo o programador cuidar para não escolher um ajuste
errado para um certo modelo (consultar o arquivo .H correspondente).
Para o 16C711, temos os seguintes ajustes:
NO_ANALOGS Pinos RA0~RA3 I/O digital
ALL_ANALOG Pinos RA0~RA3 entradas analógicas
Vref = Vdd
ANALOG_RA3_REF Pinos RA0~RA2 entradas analógicas
Vref = Tensão em RA3
RA0_RA1_ANALOG Pinos RA0 e RA1 analogicos,
RA2 e RA3 I/O digital. Vref = Vdd
Exemplo: Lendo o canal 2 do 16C711
setup_port_a( ALL_ANALOG );
setup_adc( ADC_CLOCK_INTERNAL );
set_adc_channel( 2 );
value = Read_ADC();
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II.2.6 - Funções para EEPROM interna (apenas 16F8X e 16F87X)
1) Read_Eeprom ( endereço ) (observe o “ _ “ entre as palavras)
Lê o dado presente na posição endereço da eeprom interna. 
O endereço vai de 0 à 3.
Exemplo: Posicao_0 = read_eeprom(0);
2) Write_Eeprom ( endereço , valor ) (observe o “ _ “ entre as palavras)
Escreve no endereço da eeprom interna o valor indicado.
Importante: Esta instrução leva em média 10 ms para ser finalizada.
Para cada processador ou versões mais atualizadas consultar o
manual apropriado.
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II.2.7 - Funções de uso geral
Veremos neste item várias funções de uso geral desenvolvidas para os pic’s,
como entrada e saída serial por software, ajuste de registros e outros.
1) get_timer0() (observe o “ _ “ entre as palavras)
Le o valor atual do registro TMR0.
Exemplos: 
if ( get_timer0() == 0 ) { ..... } // executa o bloco se o registro
// TMR0 = 0
Valor_do_timer = get_timer0(); // copia o registro TMR0 para a variável 
2) set_timer0 ( valor ) (observe o “ _ “ entre as palavras)
Ajusta o valor do registro TMR0.
Lembre-se que sempre que escrevemos no registro TMR0 a contagem fica
suspensa por dois ciclos de instrução.
Exemplo: Se o registro TMR0 for maior que 100 zera o registro.
if ( get_timer0( ) > 100 )
set_timer0( 0 );
3) port_b_pullups ( opção ) (observe o “ _ “ entre as palavras)
Controla os pull-ups da porta B ( apenas para os bits ajustados entrada).
Temos como opção TRUE, ligando os pull-ups ( RBPU\ = 0) e FALSE, desli-
gando os pull-ups (RBPU\ = 1 ).
4) restart_wdt() (observe o “ _ “ entre as palavras)
Reseta o watch dog. Equivale ao clrwdt do assembler.
5) Sleep() (observe o “ _ “ entre as palavras)
Equivale a instrução sleep do assembler.
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6) getc(), getch() OU getchar() ( * )
São a mesma função. Entra numa rotina para esperar a chegada de um carac-
tere pelo pino RCV definido na diretiva #use RS232.
Exemplo: espera a chegada do caractere ‘A’ 
while ( getchar() != ‘A’ );
7) putc( valor ) OU putchar(valor ) ( * )
São a mesma função. Envia “valor” serialmente pelo pino XMIT definido na
diretiva #use RS232.
Exemplo: Enviar a palavra ‘OLA’ pelo serial.
putchar ( ‘O’ );
putchar ( ‘L’ );
putchar ( ‘A’ );
( * ) Observação: Estas funções não usam o canal serial de hardware presente em
alguns modelos, mas sim funções escritas para este fim. Desta forma devemos levar
em conta que embora ocupem apenas uma linha de código, podem demorar vários
milissegundos para serem executadas.
8) set_tris_X ( ajuste ) (observe o “ _ “ entre as palavras)
Ajusta o registro TRIS do port X indicado. 
Deve ser usado sempre que a diretiva #fast_io ( port ) for utilizada, pois estas
determinam nosso controle sobre os ports.
Exemplo: Ajustando todos os bits do PORTB como saída
set_tris_b ( 0 );
Ajustando os bits 0, 1 e 4 do PORTA como saída
set_tris_a ( 0b11101100 );
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9) restart_cause() (observe o “ _ “ entre as palavras)
Esta função retorna o motivo do último reset.
Seus valores são:
wdt_from_sleep wdt_timeout
mclr_from_sleep normal_power_up
Exemplo:
switch ( restart_cause )
{
case wdt_from_sleep:
{
“Instruções para este caso”
Break; // necessário
}
case wdt_timeout:
{
“Instruções para este caso”
Break; // necessário
}
case mclr_from_sleep:
{
“Instruções para este caso”
Break; // necessário
}
case normal_power_up:
{
“Instruções para este caso”
Break; // necessário
}
}
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11) Setup_counters ( ajuste_do_timer_0 , ajuste_do_prescaler )
(observe o “ _ “ entre as palavras)
Ajusta o modo de funcionamento do timer 0 (aqui chamado de rtcc) e o
direcionamento / divisão do prescaler.
Lembre-se que com o prescaler direcionado para o timer 0 o período nominal do
watch dog é de 18 ms, e se o prescaler estiver direcionado para o watch dog o clock do
 timer não será dividido ( 1:1 ).
Constantes para ajuste do timer 0:
rtcc_internal --> timer 0 clock interno 
rtcc_ext_h_to_l --> timer 0 clock externo, transição de 1 para 0
rtcc_ext_l_to_h --> timer 0 clock externo, transição de 0 para 1
Constantes para ajustes do prescaler:
rtcc_div_2 --> Prescaler para o timer 0, dividindo por 2 (*)
rtcc_div_4 --> Prescaler para o timer 0, dividindo por 4 (*)
rtcc_div_8 --> Prescaler para o timer 0, dividindo por 8 (*)
rtcc_div_16 --> Prescaler para o timer 0, dividindo por 16(*)
rtcc_div_32 --> Prescaler para o timer 0, dividindo por 32(*)
rtcc_div_64 --> Prescaler para o timer 0, dividindo por 64(*)
rtcc_div_128 --> Prescaler para o timer 0, dividindo por 128(*)
rtcc_div_256 --> Prescaler para o timer 0, dividindo por 256(*)
(*) watch dog em 18 ms 
wdt_18ms --> watch dog em 18 ms e timer 0 em 1:1
wdt_36ms --> watch dog em 36 ms e timer 0 em 1:1
wdt_72ms --> watch dog em 72 ms e timer 0 em 1:1
wdt_144ms --> watch dog em 144 ms e timer 0 em 1:1
wdt_288ms --> watch dog em 288 ms e timer 0 em 1:1
wdt_576ms --> watch dog em 576 ms e timer 0 em 1:1
wdt_1152ms --> watch dog em 1152 ms e timer 0 em 1:1
wdt_2304ms --> watch dog em 2304 ms e timer 0 em 1:1
Exemplo: Ajustando o timer modo interno em 1:4, teremos watch dog com
período de 18 ms.
setup_counters ( rtcc_internal, rtcc_div_4 );
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II.4 - Personalizando o compilador
Vamos estudar aqui como personalizar o compilador para nossas preferencias,
como por exemplo renomear os pinos de I/O do chip e ajustar funções pré-definidas
para serem mais faceis de escrever.
II.4.1 - Redefinindo os nomes dos pinos de I/O
Conforme já vimos, os pinos são chamados de PIN_xx, onde ‘xx’ define o nome
do mesmo.
Para o nosso estudo e para o pic 16C63, que é o pic da versão demo, vamos
renomea-los para os nomes usuais.
#define RA0 40 // original PIN_A0
#define RA1 41 // original PIN_A1
#define RA2 42 // original PIN_A2
#define RA3 43 // original PIN_A3
#define RA4 44 // original PIN_A4
#define RB0 48 // original PIN_B0
#define RB1 49 // original PIN_B1
#define RB2 50 // original PIN_B2
#define RB3 51 // original PIN_B3
#define RB4 52 // original PIN_B4
#define RB5 53 // original PIN_B5
#define RB6 54 // original PIN_B6
#define RB7 55 // original PIN_B7
#define RC0 56 // original PIN_C0
#define RC1 57 // original PIN_C1
#define RC2 58 // original PIN_C2
#define RC3 59 // original PIN_C3
#define RC4 60 // original PIN_C4
#define RC5 61 // original PIN_C5
#define RC6 62 // original PIN_C6
#define RC7 63 // original PIN_C7
De agora em diante podemos apenas chama-los de RA3, RB2, ...
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II.4.2 - Redefinindo algumas funções para nomes mais simples
Para facilitar a escrita e a memorização vamos redefinir algumas funções mais
usuais (ver arquivo mudancas.inc em ‘\0DiscoEx’.
#define TrisA(X) set_tris_A (X)
#define TrisB(X) set_tris_B (X)
#define TrisC(X) set_tris_C (X)
#define ClearBit(x) output_low (x)
#define SetBit(x) output_high (x)
#define ReadBit(x) input (x)
#define timer0(modo,presc)setup_counters(modo,presc)
#define Enable(X) enable_interrupts(X)
#define EnableAll enable_interrupts(global)
#define DisableAll disable_interrupts(global)
#define NOP delay_cycles(1)
#define Ms(x) delay_ms(x)
#define Us(x) delay_us(x)
#define PullUpOn port_b_pullups(true)
#define PullUpOff port_b_pullups(false)
#define ext_0 ext_int_edge(h_to_l)
#define ext_1 ext_int_edge(l_to_h)
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II.4.3 - Anexo 1 - Arquivo 16F84.H
//////// Standard Header file for the PIC16F84 device ////////
#device PIC16F84
#nolist
/////////////////////////////// I/O definitions for INPUT() and OUTPUT_xxx()
#define PIN_A0 40
#define PIN_A1 41
#define PIN_A2 42
#define PIN_A3 43
#define PIN_A4 44
#define PIN_B0 48
#define PIN_B1 49
#define PIN_B2 50
#define PIN_B3 51
#define PIN_B4 52
#define PIN_B5 53
#define PIN_B6 54
#define PIN_B7 55
/////////////////////////////// Useful defines
#define FALSE 0
#define TRUE 1
#define BYTE int
#define BOOLEAN short int
#define getc getch
#define getchar getch
#define puts(s) {printf(s); putchar(13); putchar(10);}
#define putc putchar
/////////////////////////////// Constants used for RESTART_CAUSE()
#define WDT_FROM_SLEEP 0
#define WDT_TIMEOUT 8
#define MCLR_FROM_SLEEP 16
#define NORMAL_POWER_UP 24
/////////////////////////////// Constants used for SETUP_COUNTERS()
#define RTCC_INTERNAL 0
#define RTCC_EXT_L_TO_H 32
#define RTCC_EXT_H_TO_L 48
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#define RTCC_DIV_2 0
#define RTCC_DIV_4 1
#define RTCC_DIV_8 2
#define RTCC_DIV_16 3
#define RTCC_DIV_324
#define RTCC_DIV_64 5
#define RTCC_DIV_128 6
#define RTCC_DIV_256 7
#define WDT_18MS 8
#define WDT_36MS 9
#define WDT_72MS 10
#define WDT_144MS 11
#define WDT_288MS 12
#define WDT_576MS 13
#define WDT_1152MS 14
#define WDT_2304MS 15
#define L_TO_H 0x40
#define H_TO_L 0
#define RTCC_ZERO 0x0B20 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#define INT_RTCC 0x0B20 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#define RB_CHANGE 0x0B08 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#define INT_RB 0x0B08 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#define EXT_INT 0x0B10 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#define INT_EXT 0x0B10 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#define GLOBAL 0x0B80 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#undef GLOBAL
#define GLOBAL 0x0B80 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#define INT_EEPROM 0x0B40 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#list
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II.4.4 - Anexo 2 - Arquivo 16C63.H
//////// Standard Header file for the PIC16C63 device ////////
#device PIC16C63
#nolist
/////////////////////////////// I/O definitions for INPUT() and OUTPUT_xxx()
#define PIN_A0 40
#define PIN_A1 41
#define PIN_A2 42
#define PIN_A3 43
#define PIN_A4 44
#define PIN_A5 45
#define PIN_B0 48
#define PIN_B1 49
#define PIN_B2 50
#define PIN_B3 51
#define PIN_B4 52
#define PIN_B5 53
#define PIN_B6 54
#define PIN_B7 55
#define PIN_C0 56
#define PIN_C1 57
#define PIN_C2 58
#define PIN_C3 59
#define PIN_C4 60
#define PIN_C5 61
#define PIN_C6 62
#define PIN_C7 63
/////////////////////////////// Useful defines
#define FALSE 0
#define TRUE 1
#define BYTE int
#define BOOLEAN short int
#define getc getch
#define getchar getch
#define puts(s) {printf(s); putchar(13); putchar(10);}
#define putc putchar
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/////////////////////////////// Constants used for RESTART_CAUSE()
#define WDT_FROM_SLEEP 0
#define WDT_TIMEOUT 8
#define MCLR_FROM_SLEEP 16
#define NORMAL_POWER_UP 24
/////////////////////////////// Constants used for SETUP_COUNTERS()
#define RTCC_INTERNAL 0
#define RTCC_EXT_L_TO_H 32
#define RTCC_EXT_H_TO_L 48
#define RTCC_DIV_2 0
#define RTCC_DIV_4 1
#define RTCC_DIV_8 2
#define RTCC_DIV_16 3
#define RTCC_DIV_32 4
#define RTCC_DIV_64 5
#define RTCC_DIV_128 6
#define RTCC_DIV_256 7
#define WDT_18MS 8
#define WDT_36MS 9
#define WDT_72MS 10
#define WDT_144MS 11
#define WDT_288MS 12
#define WDT_576MS 13
#define WDT_1152MS 14
#define WDT_2304MS 15
#define L_TO_H 0x40
#define H_TO_L 0
#define RTCC_ZERO 0x0B20 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#define INT_RTCC 0x0B20 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#define RB_CHANGE 0x0B08 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#define INT_RB 0x0B08 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#define EXT_INT 0x0B10 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#define INT_EXT 0x0B10 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#define GLOBAL 0x0BC0 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
///////////////////////////////////// Constants used for Timer1 and Timer2
#define T1_DISABLED 0
#define T1_INTERNAL 5
#define T1_EXTERNAL 7
#define T1_EXTERNAL_SYNC 3
#define T1_CLK_OUT 8
#define T1_DIV_BY_1 0
#define T1_DIV_BY_2 0x10
#define T1_DIV_BY_4 0x20
#define T1_DIV_BY_8 0x30
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#byte TIMER_1_LOW= 0x0e
#byte TIMER_1_HIGH= 0x0f
#define T2_DISABLED 0
#define T2_DIV_BY_1 4
#define T2_DIV_BY_4 5
#define T2_DIV_BY_16 6
#byte TIMER_2= 0x11
#define INT_TIMER1 0x8C01 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#define INT_TIMER2 0x8C02 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
//////////////////////////////////// Constants used for SETUP_CCP1()
#define CCP_OFF 0
#define CCP_CAPTURE_FE 4
#define CCP_CAPTURE_RE 5
#define CCP_CAPTURE_DIV_4 6
#define CCP_CAPTURE_DIV_16 7
#define CCP_COMPARE_SET_ON_MATCH 8
#define CCP_COMPARE_CLR_ON_MATCH 9
#define CCP_COMPARE_INT 0xA
#define CCP_COMPARE_RESET_TIMER 0xB
#define CCP_PWM 0xC
#define CCP_PWM_PLUS_1 0x1c
#define CCP_PWM_PLUS_2 0x2c
#define CCP_PWM_PLUS_3 0x3c
long CCP_1;
#byte CCP_1 = 0x15
#byte CCP_1_LOW= 0x15
#byte CCP_1_HIGH= 0x16
#define INT_CCP1 0x8C04 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
//////////////////////////////////// Constants used for SETUP_CCP2()
long CCP_2;
#byte CCP_2 = 0x1B
#byte CCP_2_LOW= 0x1B
#byte CCP_2_HIGH= 0x1C
#define INT_CCP2 0x8D01 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
//////////////////////////////////// Constants used in SETUP_SSP()
#define SPI_MASTER 0x20
#define SPI_SLAVE 0x24
#define SPI_L_TO_H 0
#define SPI_H_TO_L 0x10
#define SPI_CLK_DIV_4 0
#define SPI_CLK_DIV_16 1
#define SPI_CLK_DIV_64 2
#define SPI_CLK_T2 3
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#define SPI_SS_DISABLED 1
#define SPI_SAMPLE_AT_END 0x80 // Only for some parts
#define SPI_XMIT_L_TO_H 0x40 // Only for some parts
#define INT_SSP 0x8C08 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#define INT_RDA 0x8C20 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#define INT_TBE 0x8C10 // Used for ENABLE/DISABLE INTERRUPTS
#list
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Parte III - Exemplos
Nesta parte teremos vários exemplos com o objetivo de fixar os conceitos vistos
até agora, inclusive a personalização do compilador.
Estes exemplos tem como objetivo apenas mostrar a facilidade de projeto
usando-se a linguagem C, e não o desenvolvimento de sistemas práticos ou
comerciais.
III.1 - Exemplo 1: Acessando as portas de I/O.
Vamos fazer um exemplo simples, que apenas fica incrementando o port B
indefinidamente, sendo a taxa de incremento definida pelo overflow do timer 0 em seu
minimo de tempo, isto é, clock interno e prescaler 1:1.
Não usamos o watch dog e nem rotinas de interrupção. O overflow do timer 0
será detectado por varredura no bit T0IF.
Em assembler:
list p=16F84 ; processador 16F84
__config _XT_OSC & _CP_OFF & _WDT_OFF & _PWRTE_ON
radix dec ; define padrao DECIMAL 
include <P16F84.INC>
org 0
clrf PORTB ; portb zerado
bsf STATUS,RP0 ; banco 1
clrf TRISB ; portb saida
movlw B'11011111' ; timer interno 1:1
movwf OPTION_REG ; escreve em option
bcf STATUS,RP0 ; banco 0
espera:
btfss INTCON,T0IF ; ve se timer estourou
goto espera ; nao estourou, volta
estourou:
incf PORTB
bcf INTCON,T0IF ; zera bit de interr
goto espera ; espera outro estouro
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Em C: ( arquivo fonte: incpb.c )
#include <16F84.H> // Define processador
#include <c:\0ccs\mudancas.inc> // minhas personalizações
#fuses XT,NOWDT,NOPROTECT,PUT // Define os fusíveis
#use delay(clock=4000000) // Informa o clock para rotinas 
// de tempo.
#use FAST_IO(B) // portB sob meu controle
#byte portb = 6
#bit T0IF = 0x0B.2
// ************************************************************************************
main()
{
portb = 0;
set_tris_b ( 0 );
setup_counters ( rtcc_internal, wdt_18ms );
while ( 1 )
{
while ( !T0IF ); // espera enquanto T0IF NÃO é 1
T0IF = 0; // zera o flag
portb = ++;
}
}
==============//=============
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III.2 - Exemplo 2: Usando a interrupção do Timer 0
Neste exemplo incrementamos o port B indefinidamente, sendo a taxa de incre-
mento definida pela interrupção do timer 0.
Para simulação no MpLab, devemos manter a definição ESTUDOS no momento
da compilação, de forma a ajustar o prescaler para o timer em 1:4.
Para execução real na placa, devemos eliminar ou comentar a definição
ESTUDOS no momento da compilação, de forma a ajustar o prescaler para o timer em
1:256, tornando visível a variação do port B.
Listagem: ( arquivo fonte: timer0.c )
// *****************************************************************************************
// 
// Programa para o estudo do compilador C da CCS 
// 
// Incrementa o PORTB a cada overflow do timer 0
// Para uso real, "comentar" a definicao ESTUDOS (Timer 1:4).
// Para uso no MpLab, manter a definicao ESTUDOS (Timer 1:256).
//
// Usamos FAST_IO, programando os regs TRIS conforme as necessidades,
// gerando codigo menor e com menos uso da RAM interna do que o 
// STANDARD_IO. 
// Ajustar FUSES e DELAY conforme necessario. 
// 
// *****************************************************************************************
// cabecalho inicial 
#include <16F84.H> 
#include <c:\0ccs\mudancas.inc> // minhas personalizações
#fuses XT,NOWDT,NOPROTECT,PUT 
#use delay(clock=4000000) 
#use fast_io(A) 
#use fast_io(B) 
// *****************************************************************************************
#define ESTUDOS // comentar esta linha para gravar no chip
#byteportb = 6
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// *****************************************************************************************
void main() 
{
portb = 0; // inicia variável em 0
TrisB(0); 
#ifdef ESTUDOS
 timer0 (RTCC_internal,rtcc_div_4); // timer 1:4
#else
 timer 0(RTCC_internal,rtcc_div_256); // timer 1:256
#endif
set_rtcc(0); // tmr0 inicia em 0
enable_interrupts(RTCC_ZERO);
EnableAll;
for(;;) 
{
// nada faz no programa principal
} 
}
// *****************************************************************************************
#int_rtcc 
void TmrOvf()
{
portb ++;
}
==============//=============
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III.3 - Exemplo 3: Usando a EEPROM interna do 16F84
Este exemplo é similar ao exemplo 5 do livro.
Ao ligar indica nos leds o endereço 32 ( no meio da eeprom ).
Pela tecla S0 diminuímos o endereço da eeprom até chegar ao 0.
Pela tecla S1 aumentamos o endereço da eeprom até chegar ao 63.
Pela tecla S2 gravamos no endereço indicado o valor “endereço OR 128”,
fazendo então o bit 7 = 1.
Pela tecla S3 lemos o endereço indicado nos leds. Se a gravação foi efetuada
com sucesso, devemos enquanto a tecla estiver pressionada ver o endereço COM o
led 7 aceso.
Listagem: ( arquivo fonte: eeprom.c )
// ****************************************************************************************
//
// Programa exemplo para o compilador C da CCS.
// Gravar e ler da eeprom do 16F84
//
// ****************************************************************************************
// Cabeçalho inicial com diretivas de compilação
#include <16F84.H> // Define processador
#include <c:\0ccs\mudancas.inc> // minhas personalizações
#fuses XT,NOWDT,NOPROTECT,PUT // Define os fusiveis
#use delay(clock=4000000) // Informa o clock para rotinas 
// de tempo.
#use FAST_IO(A) // portA sob meu controle
#use FAST_IO(B) // portB sob meu controle
#byte porta = 5 // declaracoes de registros de hardware
#byte portb = 6
#bit S0 = porta.0
#bit S1 = porta.1
#bit S2 = porta.2
#bit S3 = porta.3
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// ****************************************************************************************
main()
{
valor = 32; // endereco inicial da eep
leds = valor;
portb = leds; // escrevo no port b para visualizacao.
TrisB ( 0 ); // portb saida
while (1)
{
if ( (S0 == 0) && (valor < 64) ) // se puder, incrementa
{
valor++;
portb = valor; // escrevo no port b para visualizacao.
Delay_Ms(250); // bounce
}
if ( (S1 == 0) && (valor > 0) ) // se puder, decrementa
{
valor--;
portb = valor; // escrevo no port b para visualizacao.
Delay_Ms(250); // bounce
}
if (S2 == 0)
write_eeprom(valor, valor | 128);
if (S3 == 0)
{
portb = read_eeprom(valor); // le e escreve nos leds
while (S3 == 0); // espera soltar S3
portb = valor; // recupera os leds
// anteriores.
}
}
}
//=========== FIM ===================================
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III.3.4 - Exemplo 4: LCD inteligente com tabela de mensagens em ROM
Neste exemplo temos um display com controlador Hitachi 44780.
Devido ao fato do pic não permitir ponteiros para posições em ROM, cada tabela deve
ser separadamente escrita.
Listagem: ( arquivo fonte: lcd_rom.c )
// ************************************************************************************
//
// LCD ligado a PLACA PicLab 1
// Fica mostrando várias mensagens alternadamente
//
// Data: 18/08/98
//
// ************************************************************************************
#include <16F84.H> // Define processador
#include <\0CCS\mudancas.inc> // minha personalizacao
#fuses XT,NOWDT,NOPROTECT,PUT // Define os fusiveis
#use delay(clock=4000000) // Informa o clock para rotinas 
// de tempo.
#use FAST_IO(A) // portA sob meu controle
#use FAST_IO(B) // portB sob meu controle
#byte porta = 5 // endereco do port a
#byte display = 6 // display no endereco do port b
#bit ENB = porta.2 // sinal ENABLE
#bit RS = porta.3 // sinal RS
// ************************************************************************************
// Prototipos obrigatorios com ";" no final.
void Inicializa(void); // nao recebem e nem devolvem valores
void Limpa(void);
void Escreve(void);
void Mensagem(void);
void Linha1(char coluna); // recebem um char, ja indicando o nome
void Linha2(char coluna);
// ************************************************************************************
// Declaracao de variaveis em RAM
char i, posicao, dado;
char MensRam [32]; // devo copiar da ROM para a RAM porque 
// no pic nao posso fazer ponteiros para
// a memoria ROM.
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// ************************************************************************************
// Declaracao de tabelas constantes em ROM
// a string deve ter +1 alem do tamanho real 
byte const Mensg_1 [33] = { "VIDAL Projetos Personalizados " };
byte const Mensg_2 [33] = { "Cursos sobre

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