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Modelos de Certificação: 
ISO (International Organization for Standardization) e SEI (O SEI - Software 
Engineering Institute) são os órgãos responsáveis por criar modelos de 
certificação para diferentes áreas da organização. Definem alguns modelos 
que devem ser seguidos no Processo de Certificação: ISO 9000, SPICE, ISO 
12207, ISO 15504, ISO 9126, CMM e CMMI. 
A certificação é conduzida por empresas autorizadas a atestarem a qualidade 
do produto/serviço e o conhecimento dos profissionais gerando confiabilidade 
no mercado. Nos dias atuais não é uma opção para as empresas, mas parte de 
uma estratégia de sobrevivência em um mercado cada vez mais exigente e 
competitivo. 
Devem-se avaliar tanto os processos desenvolvidos pela empresa, quanto os 
pacotes adquiridos em função da necessidade de saber se os requisitos do 
negócio estão sendo atendidos. 
 
Certificação ISO 9000 
Demonstra que o Sistema de Qualidade da Organização é efetivo. Tem como 
objetivo demonstrar a qualidade, facilitar a negociação comercial e reduzir 
riscos, desperdícios e custos. A partir de sua criação surgiu o conceito de GQT 
(gestão de controle de qualidade total): modelo padrão de gerenciamento e 
preocupação com a satisfação do cliente. 
 
SPICE 
A norma SPICE é um relatório técnico focado exclusivamente em software e é 
um modelo para avaliação de processos de software. Possui um modelo de 
referência dividido em nove partes que são a base da avaliação dos processos: 
 
 conceitos e guia introdutório; 
 vocabulário; 
 guia para uso na melhoria do processo; 
 condução de uma avaliação; 
 
 
 modelo de referência e capacidade para processos; 
 guia para uso na determinação da capacidade do processo no 
fornecedor; 
 guia para competência dos avaliadores; 
 guia para condução das avaliações; 
 modelo de avaliação e orientação indicativa. 
Oferece suporte a todo ciclo de vida do software. 
 
ISO 12207 
Estabelece uma estrutura comum para os processos do ciclo de vida de 
software, com terminologia bem definida, que pode ser referenciada pela 
indústria de software. O modelo se aplica à aquisição de software, 
fornecimento, desenvolvimento, operação, manutenção e documentação. 
 
ISO 15504 
Apresenta uma estrutura para avaliação e melhoria do processo. O objetivo é 
identificar oportunidades de melhoria e verificar os riscos. 
 
ISO 9126 
Define seis características de qualidade e subcaracterísticas (Tabela 1) 
associadas a estas características. 
 
Tabela 1 – Características ISO 9126 
Fonte: Própria 
Características Subcaracterísticas 
Funcionalidade Conjunto de atributos que evidenciam a existência 
de: adequação, 1acurácia, interoperabilidade, 
conformidade, segurança. 
Confiabilidade Define a capacidade do software em manter seu 
nível de desempenho durante um período de tempo: 
maturidade, tolerância a falhas, recuperabilidade. 
Usabilidade Define o esforço necessário para uso do software: 
 
1 A c u r á c i a – S e g u n d o D i c i o n á r i o A u r é l i o , e x a t i d ã o d e u m a o p e r a ç ã o . 
 
 
inteligibilidade, apreensibilidade, operacionalidade. 
Eficiência Define o nível de desempenho do software e a 
quantidade de recursos usados: comportamento no 
tempo e dos recursos. 
Manutenabilidade Define o quanto o software está preparado para a 
realização da manutenção: analisabilidade, 
modificabilidade, estabilidade, testabilidade. 
Portabilidade Define o nível de esforço para transferência do 
software entre ambientes: adaptabilidade, 
instalabilidade, portatilidade, substituibilidade. 
 
CMM (Capability Maturity Model) – tem como filosofia a necessidade de 
contínuos aperfeiçoamentos no processo. Foi definido pelo SEI e baseia-se em 
cinco níveis de maturidade para o processo. Cada nível representa um estágio 
de maturidade dentro do processo. Isso significa que uma empresa deve 
respeitar a sequência dos níveis. Por exemplo, uma empresa Nível 2 na 
próxima avaliação poderá passar para o Nível 3 e, não para o Nível 4 ou 5 
diretamente. A ordem de aquisição de nível é crescente. Os níveis são 
definidos de acordo com um objetivo e possui uma lista de KPA´s (áreas-chave 
de processo) para guiar a avaliação, relacionadas abaixo (Tabela 2). 
Tabela 2 – Níveis de certificação CMM 
Fonte: Própria 
NÍVEL DE MATURIDADE KPA´s 
5. Otimizado – foco no aperfeiçoamento 
do processo. 
Gerência de mudanças no 
processo. 
Gerência de mudanças na 
tecnologia. 
Prevenção de defeitos. 
4. Gerenciado – processo medido e 
controlado. 
Gerência da qualidade de 
software. 
Gerência quantitativa do 
processo. 
3. Definido – processo caracterizado e 
bem entendido. 
Revisões. 
Coordenação entre grupos. 
 
 
Engenharia do produto de 
software. 
Gerência de software 
integrada. 
Programa de treinamento. 
Definição do processo da 
organização. 
Foco no processo da 
organização. 
2. Repetível – tarefas “mestras” podem 
ser repetidas continuamente. 
Gerência de configuração. 
Garantia da qualidade de 
software. 
Gerência de contratos de 
software. 
Acompanhamento de 
projetos de software. 
Planejamento de projetos de 
software. 
Gerência de requisitos. 
1. Inicial – processo pouco controlado. 
Depende da atuação da equipe. 
Processo informal e 
imprevisível. 
 
 
CMMI (Capability Maturity Mode Integration) 
O CMMI é um guia para implantação de procedimentos em empresas de TI 
(Tecnologia da Informação) para melhoria contínua de seus processos. O CMMI 
tem como princípio focar o cliente interno, definir o estágio de evolução da 
empresa e elaborar um guia destinado a melhorar os processos organizacionais 
e a habilidade desses em gerenciar o desenvolvimento, a aquisição e a 
manutenção de produtos e serviços. Representa a integração dos princípios 
adotados pelas normas existentes até sua criação e considera cinco estágios 
de avaliação: realização, gerenciado, definido, quantitativamente gerenciado 
e otimização. 
 
 
 
É um modelo baseado nas melhores práticas de teste existentes no mercado. 
Realização – completa falta de planejamento e controle. As atividades são 
corretivas. 
 
Gerenciado – possui gerenciamento de projetos, experiências anteriores são 
reaproveitadas, acompanhamento da qualidade e gerência de configuração 
básica. 
 
Definido – elaboração de documentação para gerenciamento básico. Utilização 
de padrões, medições iniciais, testes padronizados, gerência de configuração. 
 
Quantitativamente gerenciado – processos entendidos, avaliados e controlados 
a partir de métricas coletadas. 
 
Otimização – melhoria contínua definida a partir da avaliação quantitativa e 
da implantação planejada e controlada de tecnologias e ideias inovadoras. 
Visa um alto nível de qualidade com foco na melhoria contínua. 
 
São utilizadas metas gerais, como: comprometimento e habilitação de 
execução, direcionamento e verificação da implementação e, metas 
específicas relacionadas à natureza de cada empresa. 
O CMMI oferece orientações para as empresas alcançarem produtividade, 
qualidade e eficácia em seus procedimentos. Não é simples de ser realizado e 
exige mudança cultural nos processos de planejamento, qualidade e controle 
dos processos de desenvolvimento. 
Pode-se relacionar como benefício: 
 maior confiabilidade no cumprimento de prazos e custos acordados 
inicialmente com o cliente; 
 maior gerenciamento das atividades na produção de software; 
 processos conduzem à produção de produtos mais confiáveis; 
MPS/BR (Melhoriado Processo de Software Brasileiro) 
 
 
Coordenada pela Softex (SP) é uma metodologia voltada à área de 
desenvolvimento de sistemas. Utiliza as principais abordagens internacionais 
voltadas para definição, avaliação e melhoria dos processos de software, o 
que a torna compatível com as práticas do CMMI. 
A MPS-BR propõe diferentes níveis de maturidade (Figura 1) que classifica os 
diferentes graus no controle de processos e a qualidade que se pode esperar 
da organização que a detém. 
 
Figura 1: Os diferentes níveis de maturidade da MPS-BR 
 
(Fonte: FUMSOFT - http://www.fumsoft.org.br/qualidade/modelo_mpsbr) 
 
Os níveis podem ser definidos como: 
A – Em otimização: preocupação com questões como inovação e análise de 
causas. 
B – Gerenciado quantitativamente: avalia-se o desempenho dos processos, além 
da gerência quantitativa dos mesmos. 
C – Definido: gerenciamento de riscos. 
D – Largamente definido: verificação, validação, além da liberação, instalação e 
integração de produtos, dentre outras atividades. 
 
 
E – Parcialmente definido: processos como treinamento, adaptação de processos 
para gerência de projetos, preocupação com a melhoria e o controle do 
processo organizacional. 
F – Gerenciado: introduz controles de medição, gerência de configuração, 
conceitos sobre aquisição e garantia da qualidade. 
G – Parcialmente gerenciado: deve-se iniciar o gerenciamento de requisitos e de 
projetos. 
A MPS-BR pode ser vista como uma alternativa ao CMMI, em função do alto 
investimento financeiro que o CMMI representa.

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