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DITADURA – É o exercício temporário do poder político, unipessoal ou colegiado, caracterizado pela concentração de atribuições prefixadas e destinado a sanar mal público iminente ou real. A palavra ditadura pode ser usada em sentido amplo, estrito e ainda empregada pelo comunismo. Portanto, trata-se regime autoritário no qual os “poderes” Legislativo e Executivo estão concentrados num grupo ou mesmo numa pessoa só, que exerce um poder absoluto. 
O termo significa a ausência democracia, pois as ditaduras modernas são um movimento totalitário com a ausênccia dos direitos e garantias 
Há três tipos de ditadura: a do proletariado, preconizada por Marx e Engels, a do sistema constitucional de crises e as totalitárias de direita, como o nazismo e de esquerda, que dão seqüência ao processo da Revolução Comunista.
Ditadura e totalitarismo
O sistema ditatorial tem fundamentos no totalitarismo, embora o totalitarismo possa ser utilizado para conceituar alguns movimentos cujas idelogias são aquelas em que a sociedade e os cidadãos estão subordinados à vontade do Estado, normalmente representando por um líder. Há exemplos de ditaduras e regimes de direita, como o fascismo italiano, o franquismo espanhol, o salazarismo português e o nazismo alemão. Mas, há as dituadas de esquerda: stalinismo soviético e maoísmo chinês.
Segundo os filósofos gregos Aristóteles e Platão, a marca da tirania é a ilegalidade, ou seja, a violação das leis e regras pré-estipuladas pela quebra da legitimidade do poder; uma vez no comando, o tirano revoga a legislação em vigor, sobrepondo-a com regras estabelecidas de acordo com as conveniências para a perpetuação deste poder. Exemplo disso são as descrições de tiranias na Sicília e nas cidades-estados da Grécia, cujas características assemelham-se das ações tomadas pelas modernas ditaduras.
Segundo os dois filósofos, os tiranos são ditadores que ganham o controle social e político despótico pelo uso da força e da fraude, além de usarem o poder carismático preconizado por Max Weber. A intimidação, o Exército, a Polícia Política, o controle da imprensa, o terror e o desrespeito às liberdades civis estão entre os métodos usados para conquistar e manter o poder. 
A sucessão nesse estado de ilegalidade é sempre difícil. Para Aristóteles a vida relativamente curta das tiranias se deve às fraqueza inerente dos sistemas que usam a força sem o apoio do direito.
 O florestino Nicoleu Maquiável também chegou à essa conclusão sobre as tiranias e seu fim, afirmando que é regime que tem menor duração.
O regime ditatorial moderno quase sempre resulta de convulsões sociais profundas, geralmente provocadas por revoluções ou guerras. As ditaduras são normalmente impostas por movimentos de poder, seja militares das Forças Armadas ou revolucionários, que detêm poder das armas e o usam contra o sistema estrutural para fazser uma ruputura brusca e radical, uma Revolução Armada ou mesmo por um golpe de estado. 
Geralmente, a imposição do movimento que resulta neste regime de exceção é em função da defesa de interesses minoritários, econômico-financeiros, étnicos, ideológicos e outros. Nem sempre as ditaduras se dão por “Golpes” ou “Quartelada”, pois podem surgir por meio da própria legislação, o chamado Golpe Político: um exemplo de movimento desse tipo foi a ditadura imposta por Adolf Hitler na Alemanha Nazista e a ditadura facista de Benito Mussolini na Itália. 
Foram golpes que se desencadearam usando as próprias estruturas de governo, no caso a flexível Lei Fundamental de Waimar. No caso são aproveitadas as debilidades de um sistema falho e entraram partidos cujas ideologias não eram democráticas. Uma vez intalados no poder, ficam por meio da força.
CARACTERÍSTICAS (INCLUSIVE SEMELHANÇAS): 1) MEIOS MILITARES; 2) AUSÊNCIA DE DIREITOS E GARANTIAS; 3) CONTROLE DOS MEIOS DE PROPAGANDA; 4) POLÍCIA POLÍTICA (PIOVRA, GESTAPO); 5) CONTROLE ESTATAL DA ECONOMIA. 
Em sentido amplo, refere-se a uma espécie de magistratura de caráter extraordinário, prevista na “Constituição da antiga Roma republicana”�. 
Como visto no início do texto, existem, portanto, três espécies de ditadura: semelhante ao sistema de crises; uma segunda derivada do golpe de Júlio Cezar, que pode ser de direita (Franco, Salazar, Brasil, Pinochet) e de esquerda (Coréia do Norte e Fidel Castro, em Cuba) e finalmente, a idealizada por Karl Marx e F. Engels, que marca a primeira fase depois da Revolução: ditadura do proletariado.
O próprio termo ditadura origina-se do Direito Público romano, de dictare, aumentativo de dicere, tomando-se a expressão no sentido enérgico de comandar. O ditador encarava a “Magister populi”, com objetivo de sanar graves crises sociais com medidas drásticas, em cuja aplicação dispunha naus ampla liberdade, nesta incluindo o poder de vida ou morte sobre os concidadãos. Era uma magistratura extraordinária, prevista na “constituição”, dotada de objetivos específicos e destinada a salvar a República e as liberdades dos cidadãos, sob o tema “salus rei publicae suprema lex est”�.
A expulsão dos reis beneficiou a aristocracia, que buscou, de imediato, reestruturar o poder, de forma a impedir que fosse restaurado o poder pessoal dos monarcas, aprimorando-se, desde então, várias magistraturas. O censor tinha o encargo de promover o censo, no sentido de levantamento estatístico acerca dos fatos, de coisas ou de pessoas.
Havia dois tipos de poder: IMPERIUM E POTESTAS. O imperium inclui todas as atribuições da potestas e mais: o direito de tomar auspícios fora de Roma; o direito de organizar e comandar o exército; a jurisdição (poder de dizer o Direito), repartida, paulatinamente, entre os magistrados; o direito de exercer coerção (coercitio), consistente em deter o cidadão e obrigá-lo a comparecer perante a autoridade; o direito de convocar o povo fora de Roma, nos comícios centurianos.
A potestas, por sua vez, compreender: o direito de tomar auspícios dentro da cidade; publicar os editos (jus edicendi – palavra editora); impor multas (jus multae dictionis); direito de convocar o povo dentro da cidade, para dirigir a palavra e para fazê-lo votar; direito de convocar e presidir o Senado (senatum vocare), determinar que aprecie um caso determinado (referre ad senatum) e que delibere e vote (cum patribus agere).
O império era atribuído, inicialmente, apenas aos magistrados “stricto sensu”; cônsules, ditadores e pretores. Os pretores, originariamente, era a denominação dada, em Roma, ao magistrado, eleitos pelas centúrias, para administração da Justiça, além de outras atribuições que lhes eram deferidas, decorrentes do “imperium”, de que era investido pela lei curiata. Era o alcaide-mor, no direito antigo, com poderes civis e militares.
Uma origem mais próxima vem da França, de onde o estado de sítio se espalhou por toda a Europa, vindo também para a América. Nesta, o primeiro ou um dos primeiros documentos que adotaram foi a Carta brasileira, embora não usassem da expressão. Permitia (art. 179, parágrafo 35) que, “nos casos de rebelião ou invasão de inimigos pedindo a segurança do Estado”, se se dispensa, “por tempo determinado”, algumas formalidades que garantem a liberdade de individual, por ato especial do Poder Legislativo”.
Nos países de direito escrito é o modelo francês que serve como exemplo. Reconhecidos em favor do indivíduo direitos e garantias superiores ao próprio Estado, foi logo visto que, em certas circunstâncias graves, como o sítio de uma cidade por inimigo em armas, era impossível respeitá-los e assegurar a defesa. Em razão disso, um Decreto de 10 de julho de 1791, posterior à Declaração dos Direitos do Homem, mas anterior à primeira Constituição, previu o estado de sítio, isto é, admitiu a suspensão temporária e localizada de certas garantias constitucionais, em momentos de grave perigo.
Se o estado de sítio foi de início previsto apenas para os cargos de efetivo cerco por tropa inimiga, foi ele depois estendidoao caso de desordens internas, como faz fé o Ato Adicional de 1815, que, no art. 66, o regulou de modo muito perto ao das Constituições vigentes�. 
A defesa do Estado e das instituições democráticas. A defesa do Estado aparece expurgada da conotação geopolítica ou da doutrina da segurança nacional que informaram o regime anterior.
� Acquaviva, Marcus Cláudio. Teoria Geral do Estado, p. 188-199. Leitura recomenda e obrigatória.
� Maluf, Said. Teoria Geral do Estado, p. 105. “Nos casos de perigo interno ou externo, proclamado o estado de ‘tumultus” (equivalente ao “estado de sítio’ dos tempos modernos), ficavam suspensas todas as garantias públicas, colocando-se todas as classes à disposição do Estado. Em tal emergência, cabia a qualquer dos cônsules nomear um ditador, pelo prazo de seis meses; nomeação, normalmente, recaía n outro cônsul”. Todavia, outras vezes, pessoas eram escolhidas.
� Ferreira Filho, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional, p. 329.

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