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Surdez e Inclusão: Causas e Características

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Tópicos em Libras: Surdez e Inclusão
Gabriela Maffei 
Tatiana Palazzo
Aula 3
Reflexão sobre
Questões clínicas da surdez
Como acontece a surdez?
Causas: antes, durante e depois do parto. 
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Surdez: características clínicas
Db (decibéis) é relativo à intensidade do som.
 Audição normal entre 0 e 25db.
A surdez é dividida em: 
	Congênita: nasceu surdo. 
	Adquirida: perde a audição no decorrer da sua vida.
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Causas da surdez (etiologia)
Antes do parto: fatores genéticos e hereditários
doenças adquiridas pela mãe na gestação: rubéola, toxoplasmose, sarampo
intoxicações intrauterinas: álcool, drogas
alterações endócrinas: patologias da tireoide, diabetes
carências alimentares: vitamínicas
agentes físicos: raios X
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Causas da surdez (etiologia)
Causas peri natais (durante o parto)
traumatismos obstétricos: hemorragias do ouvido interno ou nas meninges
Anóxia
incompatibilidades sanguíneas: do fator RH que podem provocar danos no sistema nervoso central
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Causas da surdez (etiologia)
Causas pós-natais (depois do parto e no decurso da vida do indivíduo)
doenças infecciosas, bacterianas: meningites, otites, inflamações agudas ou crônicas das fossas nasais e da nasofaringe
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Causas da surdez (etiologia)
virais: encefalites, varicela
Intoxicações: alguns antibióticos, ácido acetilsalicílico, excesso de vitamina D que pode provocar lesão com hemorragia ou infiltração calcária nas artérias auditivas
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Causas da surdez (etiologia)
Causas pós-natais (depois do parto e no decurso da vida do indivíduo)
trauma acústico: exposição prolongada a ruídos nos locais de trabalho ou em recintos de diversão; sons de elevada intensidade e de curta duração, tais como: nas explosões e na caça; diferenças de pressão, como no caso dos mergulhadores.
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De acordo com o local onde ocorreu a lesão, têm-se características
distintas:
Condutiva: quando está localizada no ouvido externo e/ou no ouvido médio.
As principais causas deste tipo são: 
Otites
acúmulo de secreção. 
Na maioria dos casos, essas perdas são reversíveis após tratamento.
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Neurossensorial: quando a alteração está localizada no ouvido interno.
Esse tipo de lesão é irreversível.
As causas mais comuns são:
meningite 
rubéola materna.
De acordo com o local onde ocorreu a lesão, têm-se características
distintas:
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De acordo com o local onde ocorreu a lesão, têm-se características
distintas:
Mista: quando a alteração auditiva está localizada no ouvido externo e/ou médio e ouvido interno. Geralmente ocorre devido a fatores genéticos, determinantes de má formação.
Central: a alteração pode se localizar desde o tronco cerebral até às regiões subcorticais e córtex cerebral.
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Graus da surdez
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Perda leve
20 a 40db
Dificuldade para: ouvir otictacdo relógio ou uma conversação silenciosa –cochicho (DA).
Perda Moderada
41 a 70db
Dificuldade para: ouvir voz fraca, pássaro, participar de discussões. Usa AASI (DA).
Perda Severa
71 a 90db
Dificuldade para: ouvir o telefone (Surdo).
Perda Profunda
Acima de 91db
Dificuldade para: ouvir o caminhão, som na discoteca, o avião (Surdo).
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Perda leve
Uma criança com perda leve pode apresentar dificuldade em entender mensagens, sobretudo com palavras de uso pouco frequente, não identifica totalmente os sons produzidos com voz ciciada, tem melhor percepção quando utiliza uma prótese auditiva e pode apresentar pequenas dificuldades articulatórias. Normalmente, essas crianças são consideradas muito distraídas.
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Perda moderada
A criança com perda auditiva moderada só identifica palavras produzidas com elevação de voz; pode não conseguir acompanhar uma discussão em grupo; a articulação é bastante imprecisa e a linguagem expressiva oral apresenta-se limitada. É necessária a colocação de prótese auditiva, de treino auditivo e de grande estimulação da linguagem.
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Perda severa
A criança com perda severa consegue ouvir apenas os sons próximos. Só consegue perceber algumas palavras se estas forem amplificadas e o processo de aquisição da linguagem oral não é feito de forma espontânea. Elas não podem dispensar do uso das próteses e na maioria das vezes, utilizam a língua de sinais para se expressar, bem como para compreender os outros.
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Perda profunda
A criança com perda profunda não consegue perceber a fala através da audição, mas ela pode perceber sons altos e vibrações e apresenta muitas limitações para a aquisição da linguagem oral. Deve ser ensinada à criança a língua de sinais.
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Referência
RODRIGUES,L. A. Educação Inclusiva: Princípios e Práticas. LIBRAS. Módulo 5.1, Faculdade Interativa COC, 2007, p.113-168.
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Tópicos em Libras: Surdez e Inclusão
Gabriela Maffei 
Tatiana Palazzo
Atividade 3
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Prática docente...
É importante para o professor saber qual o nível de perda auditiva do aluno?
Por que?

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