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Teoria do Crime aula 2 parte 1

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Teoria do Crime – Aula 2, vídeo 1 20/12/2015. 
Nexo Causal e a Tipicidade 
Conforme aulas anteriores, crime é o fato típico, ilícito e culpável. Fato típico e seus dois 
elementos, 1° a conduta e o 2° resultado. Definido o que é conduta e o que é o resultado. As 
fases do Inter criminis, diferenciados crimes de ação ou omissão. 
 
 
 
 
 
CRIME
?
Fato 
Típico
Ilícito
Culpável
Fato Típico?
1° Conduta
2° Resultado
3° Nexo 
causal
4°
Tipicidade
Definição de 
Conduta:
É toda ação ou 
omissão; 
consciente e 
voluntária; 
dolosa ou 
culposa dirigida 
a uma 
finalidade.
Cogitação
Preparação
Execução
Consumação
Ação - onde o agente 
faz alguma coisa para 
praticar o crime. crime de omissão o agente 
não faz alguma coisa
Fase do Iter criminis – é o caminho percorrido pelo agente, é o “caminho do crime” 
Resultado é a consequência da conduta. 
É a modificação do mundo exterior 
provocado pela conduta. 
3° Elemento do Fato Típico - Nexo Causal 
Nexo causal é o elo de ligação entre a conduta e o resultado. É a ponte que liga a 
conduta ao resultado. 
 
Nexo Causal é tratado no art. 13 do CP. 
 
 
 
Quanto ao nexo causal adota no Direito Penal a teoria da equivalência dos 
antecedentes causais, teoria da equivalência das condições, ou teoria “candice sine qua non” 
(sem a/o qual não pode ser). 
 
Que diz o seguinte: Que causa é tudo aquilo de alguma maneira produziu o resultado. 
Tudo aquilo que eu puder de qualquer maneira eliminando hipoteticamente ter originado o 
resultado, aquilo é causa. (Processo hipotético de eliminação) 
Professor Sueco Thyrén, dizia tudo que está na cadeia causal, no desdobramento causal, 
nexo causal, e eliminar hipoteticamente o resultado mudar, aquilo é causa. Se aquilo continuar 
a ser como era, aquilo não era causa do resultado. 
Na teoria Candice Sine qua Non adotada no art. 13 CP, teoria da equivalência dos 
antecedentes causais, tudo aquilo que contribuir de alguma maneira para produzir o resultado 
é causa do resultado. 
Há crimes que possuem o resultado, como os crimes materiais. 
Porém existem crimes que existem resultados ou que os resultados não existem, como 
crime de mera conduta, são crimes sem resultados, em que a conduta do agente, por si só, 
Conduta
NEXO 
CAUSAL
Resultado
Teoria da Equivalência dos 
antecedentes causais
Teoria da Equivalência das 
Condições
Candice sine qua non
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a quem 
lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não teria 
ocorrido “Candice sine qua non” 
configura o crime, independentemente de qualquer alteração do mundo exterior, ou o resultado 
existe e não faz parte do Iter Criminis. 
Resultado no Crime Formal – o resultado no direito penal de “exaurimento” do tipo 
penal. Então eu tenho a consumação do crime dentro do Iter Criminis. O que passa da 
consumação para exaurimento. 
 Os crimes formais que são crimes que não são necessários de resultado para 
consumar-se, esse resultado existe e chama-se de exaurimento do crime. 
 Os crimes materiais existem nexo causal. Porém os crimes formais, o nexo causal 
é dispensável porque não é necessário que ocorra o resultado. Aliás, o resultado 
será o exaurimento (esgotar completamente) do crime. 
 E os crimes de mera conduta sequer existem resultados. 
Nexo causal verdadeiro existem nos crimes materiais. 
1° - Teoria do Resultado Naturalístico 
A teoria adotada para o resultado é a Teoria do Resultado Naturalístico. Resultado é 
toda modificação do mundo exterior provocado pela conduta. Esta é a teoria adotada como 
teoria no Direito Penal. 
Há outra teoria que é a Teoria do Resultado Jurídico que seria o resultado uma lesão ou 
ameaça de lesão no bem jurídico que por essa teoria todos os crimes teriam resultados, mas a 
teoria básica do Direito Penal é a Teoria do Resultado Naturalístico. 
Nexo Causal seria o elo entre a conduta e o resultado, portanto os crimes que tem 
resultado, para Teoria Naturalística são os crimes materiais. Teoria adotada seria a teoria 
Candice Sine Qua Non adotado no art. 13 CP. Conhecido como Teoria da Equivalência dos 
Antecedentes Causais. 
Tudo que contribui para o resultado é causa do resultado. Tudo que de uma certa 
maneira contribui para resultado é a causa. 
Ex. Fabricação de arma pela indústria, a venda da arma pelo comerciante, compra a 
arma pelo homicida, o disparo da arma de fogo, a hemorragia interna e a morte. 
 
 Tudo aquilo desde a conduta até o resultado que se for eliminado 
hipoteticamente resultado muda. Então tudo isso é causa do resultado. 
 Porém se entre essas causas eu colocar por exemplo a refeição tomada pelo 
homicida, se eu eliminar hipoteticamente a refeição desta cadeia causal, o que 
vai acontecer? O resultado não muda, então a refeição tomada pelo homicida 
não é causa dos resultados. 
Só será causa, aquele que eliminado hipoteticamente o resultado não ocorreria da 
maneira que ocorreu, como ocorreu. 
Esta é a teoria da Candice Sine Qua Non. 
 
Adotar a teoria Candice Sine Qua Non, uma parte da doutrina questiona que esta teoria 
levaria ao regresso ao infinito, seria uma verdade? – Sim. 
O Adão e a Eva seriam responsável pelo resultado. Sem Adão e a Eva, não haveria o 
resultado, ótimo produzido na humanidade. Isto atrapalha alguma coisa? 
Não, não atrapalha em nada. Pois muito embora essa teoria leve ao regresso ao infinito. 
O que aconteceu? 
Só responderá pelo crime quem agir com dolo ou culpa. 
A responsabilidade do direito Penal será responsabilidade subjetiva, só haverá 
responsabilidade, ou houve dolo e culpa. Teoria como regra é esta teoria. 
2° - Teoria Causalidade Adequada no DP art. 13 § 1°. 
 
 
 
 
Fabricação de 
arma pela 
indústria;
A venda da 
arma pelo 
comerciante;
Compra a arma 
pelo homicida;
O disparo da 
arma de fogo;
A hemorragia 
interna;
a morte
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a 
quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não 
teria ocorrido. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Superveniência de causa independente (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação 
quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a 
quem os praticou. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
2° A Teoria da Causalidade Adequada: 
Causa do resultado será apenas o que for apto e idôneo a produzir o resultado. Não 
tudo, mas o que for apto e idôneo a produzir o resultado. 
Para esta Teoria da Casualidade Adequada para a produção da arma pela indústria é 
causa do resultado? 
- Não. (Armas não são produzidas para causar crimes de homicídio) 
Por isso para Teoria da Causalidade adequada, adotada como exceção no art. 13 § 1° 
do CP. Somente seriam causa do resultado a compra da arma pelo homicida e os demais de 
armas em relação a vítimas. 
Porque isso seria apto e idôneo para produzir o resultado. Os resultados anteriores, a 
fabricação das armas pela indústria, venda da arma pelo comerciante, não seriam apto e 
idôneos para produzir o resultado por quê? 
Porque as armas não feitas, não são vendidas especificamente para cometer crimes de 
homicídios. Então, têm as duas teorias do direito penal no Nexo Causal: 
1°) Teoria candice sine qua non, teoria como regra no art. 13 caputs. 
2°) Teoria como Exceção da Causalidade Adequada, prevista no art. 13 § 1° do CP. 
 
Teoria daImputação Objetiva 
É uma teoria que não é adotada como regra, nem como exceção no DP. Surgiu na 
Alemanha em 1827, estudo de Lauren e Ronix, sendo difundido para o resto da Europa por Claus 
Roxin e depois por Gunther Jackobs. 
O que diz a teoria imputação (responsabilidade) objetiva? 
A Teoria da imputação objetiva é a teoria é a teoria da não imputação do resultado. 
Na teoria da imputação objetiva não tem dolo nem culpa. 
A teoria da Imputação objetiva é a teoria da imputação do resultado, ela baseia-se no 
risco proibido ou risco não tolerado pela sociedade. 
Toda vez que o agente agir com risco proibido ou com risco não tolerante ele 
responderá pelo crime. 
 Toda vez que a sua conduta se basear no risco permitido ou tolerado, não haverá 
imputação do crime do agente. Mas não basta a criação do risco além do risco é necessário que 
o resultado esteja logicamente dentro do âmbito da produção, dentro da conduta. 
 É necessário que decorra logicamente da conduta. Na nossa teoria da imputação 
objetiva, exemplo: chama-se umtaxi, peço que me leve até tal cidade, para que eu cause a morte 
de uma pessoa. É simples vou chegar lá, vou matar, pego o taxi, daí retornamos. O taxista que 
aderir esta conduta, adotada a teoria Candice Sine Qua Non, nos diríamos o seguinte no direito 
penal: essa pessoa adere essa conduta, é o quê? 
É o partícipe do crime, porque de alguma maneira ele assessorou no consentimento do 
crime. 
Na Teoria da Imputação Objetiva 
 Na Teoria da Imputação objetiva, essa pessoa entra num táxi, pede para o taxista rumar 
até aquela determinada cidade para que elimine a vida de uma pessoa, este taxista não 
responderá pelo crime. Por quê? 
Dirigir, não é um risco proibido ou não tolerado, pelo direito. Na verdade, dirigir um táxi 
é um risco permitido pelo direito. 
 A teoria da imputação Objetiva, ela se baseia em 1° lugar no risco. Toda vez que 
a pessoa causar um risco permitido para o direito, ele não responde pelo crime. 
 Toda vez que ela causar um risco proibido e não tolerado poderá responder 
pelo crime. 
2° Caso. 
 A pessoa chega para o padeiro, pede para que o padeiro coloque uma arma 
dentro do pão, que ele precisa entrar no presídio com essa faca ou arma dentro 
do pão. Se o padeiro fizer isso, adotda a a teoria Candice Sine Qua Non, que é 
a nossa teoria, o padeiro responderá como partícipe. 
 Adotada a teoria da Imputação Objetiva, ele não responderá porque fazer pão 
não é um risco proibido, mas é um risco permitido no direito. 
Não basta que o risco seja proibido, quando o risco é proibido é necessário algo mais. É 
necessário que o resultado possa decorrer logicamente da conduta. 
Ex.: Uma pessoa dê um tiro num pé de uma vítima, e esta vítima seja levada ao hospital 
e que ela morra de infecção hospitalar. 
Pergunta referente a imputação objetiva: - Se essa pessoa que deu um tiro no pé dessa 
pessoa e que essa pessoa morreu por infecção hospitalar responde pelo crime? Não 
Na Imputação Objetiva: 
Resposta: Não, embora exista um risco proibido de dar um tiro no pé de uma pessoa. 
Não é lógico de um tiro no pé ocorra uma infecção hospitalar ou a morte de uma 
pessoa. 
Neste caso a teoria da imputação objetiva ainda que o risco seja proibido, como não é 
o decurso lógico da conduta do agente. Por esta morte o agente não responde pelo crime. 
Então a teoria da Imputação objetiva é uma teoria excelente para ser adotada aonde 
ela é, na Europa por exemplo. 
A Teoria da Imputação Objetiva, além de se basear num risco, ela se baseia num 
resultado que decorra logicamente de uma conduta. 
Como regra temos no Direito Penal, nexo causal: 
 
Dentro do nexo causal temos: 
Superveniência Causal 
Estudamos quais são as causas, o que é causa? 
Causa é tudo aquilo que produz de alguma maneira um resultado. E tudo aquilo que 
produz de alguma maneira um resultado. E tudo aquilo que se eliminar hipoteticamente 
segundo o professor sueco Sheeren, o resultado não ocorreria como ocorreu da maneira em 
que ocorreu. 
Existe duas espécies de causas principais. 
 
A teoria Candice Sine Qua Non
Como execção a Teoria da Causalidade Adequada
Doutrinariamente temos a Teoria da Imputação objetiva criada na Alemanha
Causas 
dependentes Causas 
Independentes
Toda vez que eu falo nexo causal é a ligação entre a conduta e o resultado, linha de 
desdobramento causal, elo causal. 
 
O que é uma causa dependente? 
Depende de uma causa que insere dentro da linha de desdobraamento causal, dentro 
do nexo causal, que de alguma maneira produz o resultado. 
Ex.: Disparo de uma arma de fogo de um homicida em relação a uma vítima, são causas 
dependentes. O disparo, a lesão cavitária, a hemorragia interna e a morte. 
Causas dependentes são aquelas que interligam onde a posterior depende da existência 
da anterior até a produção do resultado final. Essas são as causas dependentes. 
A causa dependente está dentro do nexo causal. Depende aquela que produz o 
resultado, que existe e está dentro da linha de desdobramento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
nexo causal 
ligação entre a conduta e o 
resultado
linha de desdobramento 
causal
elo causal
Art. 13 - O resultado, de que depende a existência do crime, somente é imputável a 
quem lhe deu causa. Considera-se causa a ação ou omissão sem a qual o resultado não 
teria ocorrido. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Superveniência de causa independente (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 1º - A superveniência de causa relativamente independente exclui a imputação 
quando, por si só, produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto, imputam-se a 
quem os praticou. (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
Relevância da omissão (Incluído pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
§ 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para 
evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem: (Incluído pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância; (Incluído pela Lei nº 
7.209, de 11.7.1984) 
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado; (Incluído pela 
Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado. (Incluído 
pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
O que causa independente? 
 Aquela que está fora do nexo causal, aquela que refoge do nexo causal. 
O nexo causal, a linha de desdobramento do nexo causal. E o elo entre a conduta e o 
resultado. 
Toda vez que eu tiver causa que está fora do nexo causal e produz o resultado, eu chamo 
de causa independente. 
Causas independentes podem ser de duas espécies: 
 
Causa absolutamente Independente 
Por ser independente está fora do nexo causal. É aquela que além de estar fora do nexo 
causal e de produzir por si só o resultado, ela é totalmente alheia a conduta do agente, ou seja, 
a causa produz o resultado totalmente independente da conduta do agente. 
Essas causas absolutamente independentes ainda se subdividem em três: 
 
a) Causas preexistentes – vem antes 
b) Causas Concomitantes – Causas que vem durante 
c) Causas supervenientes – que vem depois 
Essas causas são de acordo com a conduta do agente. 
A conduta do agente, o marco que irá fixar é a conduta e o resultado, para ver se vem 
antes, ou seja, PREEXISTENTE, ou se ela vem durante é CONCOMITANTE, ou se ela vem depois 
SUPERVENIENTES. 
Esta causa por ser independente, está fora do nexo causal, por ser absolutamente, ela 
produz por si só o resultado independente da conduta do agente. 
Causas 
Absolutamente
Independente
Causas 
Relativamente
Independente
Causas 
preexistentes
Causasconcomitantes
Causas 
supervenientes
Se a causa produziu o resultado independente da conduta do agente, é lógico que o 
agente responderá pelo resultado. É claro que não. 
Se quem causou o resultado foi a causa, consequência da causa absolutamente 
independente, jamais responde pelo resultado. 
2° situação. Uma pessoa querendo matar a outra, só que esta pessoa é morta. Ou seja, 
essa pessoa é morta por envenenamento anterior por outra pessoa. No exato momento que 
esta pessoa está recebendo o veneno, vem o assaltante e a mata a tiros. 
3° Situação. Após envenenar, ela está viva entre os assaltantes e esta pessoa é morta. 
Causa totalmente independente, não tem nenhuma ligação com a conduta do agente. 
Quem produziu o resultado foi a causa independente não o agente. 
Consequência da causa absolutamente independente, seja ela preexistente, 
concomitante ou supervenientes, o agente jamais responde pelo resultado. Mas responde pelos 
os atos então praticados. 
Causas Relativamente Independentes. 
São aquela que se ligam na conduta do agente. Elas só existem, se existir a conduta do 
agente. Elas podem ser preexistentes, concomitantes e supervenientes. 
- Nas causas Relativamente Independente, preexistente: 
Ex.: Hemofilia 
- Causas Concomitantes. Ex.: Ataque Cardíaco 
- Causas preexistente e concomitantes, o agente responde pelo resultado. 
- Causas superveniente relativamente independente se liga a conduta do agente. 
- Nas causas supervenientes relativamente independente? 
Neste caso é adotado a teoria da causalidade adequada. 
Art. 13 §1° diz o seguinte: A superveniência de causa relativamente independente, 
quando ela por si só produz o resultado. O agente não responde pelo resultado. Responde 
apenas pelos os atos que praticou. Ou seja, na causa relativamente independente, que só existe 
se houver uma conduta do agente. 
Por exemplo, a diabetes, causa preexistente. O ataque cardíaco, causa supervenientes. 
Nas causas relativamente independente preexistente, concomitante o agente responde 
pelos os resultados. 
Mas nas causas supervenientes, nos termos do art. 13 § 1°, diz que, nos casos das causas 
relativamente independentes, supervenientes, o agente não responde pelo resultado, responde 
pelos os atos até então praticados. 
Responsabilidade da causa superveniente, relativamente independente, é a mesma da 
causa independente. 
Ex.: Pessoa que leva um tiro, colocada numa ambulância, a ambulância bate e ela morre 
de traumatismo craniano. 
- Ela leva um tiro, é levada para o hospital, no hospital pega fogo, e ela morre queimada. 
- Leva um tiro e é levada para o hospital, teto desaba e ela morre de traumatismo 
craniano. 
Não há nexo causal entre a conduta do agente e o resultado, nessas três situações. 
Neste caso o agente não responde pelo resultado. 
Por que o agente não responde pelo resultado absolutamente independente e na 
relativamente independente supervenientes, porque há um rompimento do nexo causal. 
Não há nexo entre a conduta e o resultado. 
Não há responsabilidade do agente. 
 
4° elemento do fato Típico é a Tipicidade 
Para a maioria da doutrina é o enquadramento a justa posição, o amoldamento da 
conduta praticada pelo o agente ao tipo penal. 
Toda vez que eu puder enquadrar A dá um tiro em B, onde posso enquadrar isso? 
No art. 121 do CP. Isto é a tipicidade. 
Tipicidade Conglobante 
Conceito adotado pelo professor Zaffarone. O que vem ser a tipicidade conglobante que 
surgiu com Claus Roxin. A atividade conglobante, diz que a tipicidade penal, ela engloba duas 
espécies de tipicidade espécies de tipicidade. A tipicidade formal e a tipicidade conglobante, 
Dentro da tipicidade penal eu tenho: 
 
1° Tipicidade formal é o enquadramento da conduta no tipo penal. O que havia sido 
definido como tipicidade para a maioria da doutrina, para quem adota a teoria conglobante. 
2° Tipicidade conglobante é composta por dois elementos: 
 1°) Para que haja tipicidade é necessário conduta seja antinormativa. 
 2°) Além de ser antinormativa, para que haja tipicidade conglobante é necessário 
que haja tipicidade conglobante é necessário que haja tipicidade material. 
Então eu tenho o seguinte esquema da tipicidade penal, divide-se em: 
1) Tipicidade formal 
2) Tipicidade conglobante. 
Dentro da Conglobante: 
a) Conduta antinormativa (contrária ao direito) 
b) Tipicidade material (relevância ao direito) 
Tipicidade formal é o enquadramento de conduta no tipo, mas não basta o mero do 
enquadramento da conduta no tipo para que adota a tipicidade conglobante. 
 É necessário em 1° lugar que a conduta seja antinormativa, que é uma conduta 
contrária ao direito. 
 Em 2° lugar que tenha tipicidade material ou seja, que tenha relevância para o 
direito. 
Ex.: Uma pessoa entra no supermercado e subtrai uma pasta de dente, existe tipicidade 
penal nesta conduta? 
Na tipicidade conglobante temos que analisar de seguinte maneira: 
a) Tipicidade formal – há, consigo enquadrar a conduta do agente no art. 155 CP. 
Tipicidade 
formal Tipicidade 
Conglobante
b) Na Tipicidade Conglobante, a conduta da pessoa é antinormativa? Sim. É 
contrário ao direito ao subtrair ainda que seja uma pasta de dente, mas é relevante ao 
direito esta subtração? Não, não é relevante. 
 Neste caso, nos casos de insignificância exclui a tipicidade material. 
Por isso que diz que o princípio da insignificância ou princípio da bagatela, exclui a 
tipicidade. Por quê? 
Exclui um elemento da tipicidade, qual seja a tipicidade material. 
Este é o conceito da tipicidade conglobante. 
Outro exemplo: 
Ex.: Oficial de justiça entra em uma casa e penhora os bens. Existe tipicidade nesta 
conduta? 
Adota a teoria da tipicidade conglobante, eu diria que a conduta do oficial de justiça de 
entrar e retirar os bens da casa, conduta de tipicidade formal, de entrar e retirar os bens da 
pessoa. Mas é uma conduta antinormativa? Não. 
Quando o oficial entra dentro da casa munido de um mandado, não há conduta 
antinormativa. Por isso não há tipicidade conglobante. 
A tipicidade adota como fase como teoria. A fase do caráter indiciário da Ilicitude. 
O que quer dizer o Caráter Indiciário da Ilicitude 
Quer dizer que todo fato típico (fato que tem enquadramento na lei penal), em princípio 
também e fato ilícito (Fato contrário ao direito) a não ser que ocorra as causas excludentes da 
ilicitude. Que são: 
 
Todo o fato típico em princípio é ilícito, por isso que diante de uma legítima defesa, o 
delegado de polícia instaura um inquérito policial. Porque o fato típico de princípio é elícito, 
porém se ocorre causas excludentes da ilicitude, não haverá crime. 
Dentro da tipicidade temos dolo, culpa e preterdolo. 
Teoria do Crime – Aula 2, vídeo 4. 
Legítima defesa
Estado de 
Necessidade
Estrito cumprimento 
do dever legal
Exercício legal de 
direito
Dolo é a consciência e vontade de realizar a conduta e de produzir o resultado. 
Espécies de dolo: 
1) Dolo direto 
É a vontade de realizar a conduta e produzir o resultado. 
Ex.: Pego uma arma, atiro em uma pessoa com intenção de matá-la. 
2) Dolo indireto (podendo ser alternativo e o dolo eventual) 
a) Dolo alternativo é a vontade de produzir um ou um outro resultado. 
Ex.: É a vontade de atirar em uma pessoa ou de causar alternativamente ou a morte ou 
a lesão corporal. O dolo alternativo não é permitido no direito penal, somente para fins 
doutrinários. 
Não pode haver uma denúncia narrado a conduta de uma pessoa, atirar que alternativa 
queira matar ou lesionar. Dolo alternativa, para fins doutrinário existe, mas para fins práticos, 
ele não existe. 
b) Dolo eventual 
É a vontade deproduzir a conduta, mas assumindo o risco de produzir o resultado. 
Dolo eventual o agente prevê o resultado e assume o risco de acontecer. 
Ex.: pessoa que ingere bebida alcóolica se põe a dirigir desordenamento pela rua. 
Observe: Enquanto que na culpa consciente, o agente prevê o resultado mas acredita 
sinceramente que ele não vai acontecer. 
Ex.: Atirador de facas. 
Os principais dolos são: dolo direto e dolo indireto (Dolo alternativo e dolo eventual) 
3) Dolo de dano – vontade de produzir um resultado danoso como no homicídio. 
4) Dolo de perigo – vontade de causar um perigo, mas não o dano como nos crimes de 
perigo, art. 132 CP. 
 
 
 
Art. 132 - Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente: 
Pena - detenção, de três meses a um ano, se o fato não constitui crime mais grave. 
Parágrafo único. A pena é aumentada de um sexto a um terço se a exposição da vida ou 
da saúde de outrem a perigo decorre do transporte de pessoas para a prestação de 
serviços em estabelecimentos de qualquer natureza, em desacordo com as normas legais. 
(Incluído pela Lei nº 9.777, de 1998) 
 
Não se fala em dolo genérico e dolo específico. 
 5) Dolo genérico – intenção de praticar o crime sem nenhuma finalidade. Dolo genérico 
= dolo. 
 6) Dolo específico – intenção de praticar o crime com determinada finalidade. Dolo 
específico = elemento subjetivo do tipo. 
Todo o crime em regra é doloso, excepcionalmente será culposo, quando houver 
previsão legal. 
Se nada falar a lei é crime doloso, excepcionalmente culposo. Será culposo, quando 
houver previsão legal. 
 Dolo Genérico é o dolo de qualquer crime culposo. 
 Dolo específico existe em determinados crimes, escrito no CP, com fim de ..., 
com finalidade de... 
 Toda vez que o CP prevê uma finalidade é elemento subjetivo do tipo, que antigo dolo 
específico. 
Para dolo temos duas Teorias importantes: 
 
1) Teoria da Vontade - Adotada para o dolo direto, que diz que dolo é vontade de 
realizar a conduta e produzir o resultado. 
2) Teoria do assentimento ou consentimento – dolo adotada para o dolo eventual. A 
teoria do assentimento ou consentimento de realizar a conduta assumindo o risco 
de produzir o resultado. 
Definição de Crime Doloso e Culposo. 
Crime Doloso crime praticado com intenção, ou seja, é a consciência e a vontade de 
realizar a conduta, de produzir um resultado. 
Crime de Culpa – no caso da culpa não há vontade de produzir o resultado, mas este 
resultado é produzido pelas modalidades de culpa. 
Teoria da 
Vontade Teoria do 
assentimento
 Modalidade de culpa: 
 
Na verdade, se no crime dolosos há intenção, no crime culposo há uma quebra de dever 
de cuidado. 
Elementos do crime culposo: 
São elementos do fato típico culposo: 
1° Conduta voluntária – pessoa que dirige em excesso de velocidade, ela dirige 
voluntariamente, em direito penal, o crime doloso ou culposo. 
2° Resultado Involuntário – Se eu estivesse falando em crime doloso, eu diria que a 
conduta do crime doloso é voluntária e o resultado também. No crime culposo não, a conduta 
é voluntária e o resultado involuntário. 
3° Nexo causal – elo de ligação entre a cobrança e o resultado. 
4° Tipicidade no crime culposo tem uma característica, ela é excepcional. 
Excepcionalmente do crime culposo. 
Onde estão previsto crime doloso e culposo, no código penal art. 18 § Único, fala da 
excepcionalidade do crime culposo. Diz que regra o crime doloso, excepcionalmente culposo, 
quando houver previsão legal. 
5° Previsibilidade objetiva – previsibilidade do homem médio dotado de discernimento 
e prudência. No caso concreto, comparo a conduta do agente com a conduta do homem 
médio. Se a conduta do agente for igual ao do homem médio, não há crime culposo, se for 
diferente existe crime culposos. 
6° Quebra do dever do objetivo de cuidado – Dever imposto a todas as pessoas que 
vivem em sociedade. Ex.: Dirigir na velocidade compatível com a via, respeitar a faixa de 
pedestre, sinal etc. 
Toda vez que a pessoa quebrar esse dever de cuidar, ela pratica um crime culposos. 
Como se pode quebrar um dever de cuidado? 
Com a imprudência, negligência e imperícia. 
Curso Teoria do Crime, aula 2, vídeo 5. 
Imprudência Negligência Imperícia
Imprudência – é uma culpa por ação. Ex.: O agente faz, como dirigir embriagado, dirigir 
em excesso de velocidade. 
Negligência – culpa por omissão. Ex.: Deixar uma arma no alcance de uma criança. 
Imperícia – é a culpa na arte, na profissão ou no ofício. É uma culpa dentro da profissão 
de uma arte ou ofício. 
7° Ausência de Previsão – ausência de previsão é diferente de previsibilidade objetiva 
(que é a previsibilidade do homem médio). 
Ausência de previsão, não prevê o que era previsível. Não é uma previsibilidade 
extraordinária, com atrás de uma bola vem uma criança. Na previsibilidade ordinária, é aquela 
que se dirigia a 120 km numa via 60 Km, pode praticar um crime culposo. 
 
Espécies de culpa 
 
a) Culpa inconsciente onde é prevista a ausência de previsão que não previu o que era 
previsível. Você não previu que dirigir em excesso de velocidade poderia matar 
alguém. 
b) Culpa consciente não há o elemento de previsão, o agente prevê o resultado mas 
ele acredita sinceramente que não vai acontecer. 
c) Culpa imprópria ou culpa com previsão – na culpa imprópria também tem previsão. 
Ocorre nas descriminantes putativas. Descriminantes aquilo que afasta o crime. 
Descriminantes putativas 
 
Toda vez que estas descriminantes existirem, somente na cabeça do agente, elas serão 
chamadas de descriminantes putativas. 
Culpa consciente Culpa inconsciente Culpa Imprópria
Legítima defesa
Estado de necessidade
Estado de dever legal
Exercício Regular do Direito
Putativas vem do latim, putare, imaginare. Na descriminantes putativas, toda vez que 
você pratica um crime doloso, mas seu dolo derivou do erro, você responde por crime culposo, 
não responde por crime doloso. 
Ex.: Você está em sua casa assistindo televisão, você vê um vulto e atira neste vulto, 
imaginando tratar de um bandido, quando na verdade é um parente seu. Você atirou com dolo, 
mas seu dolo derivou do erro. Por crime doloso, você não responderá, responderá por crime 
culposo. 
No direito Penal não há compensação de culpa, ou seja, a culpa do pedestre não 
compensa a culpa de quem o atropelou fora da faixa de pedestre. As culpas não se compensam, 
não se anulam. No direito penal existe a concorrência de culpa. 
A concorrência da culpa, ou seja, a culpa da pessoa que dirigiu em excesso de velocidade 
e atropelou, fora da faixa, será amenizada, porque esta pessoa estava fora da faixa, mas ela não 
será excluída. 
Não existe compensação de culpa no direito penal mas existe concorrência. 
Crime qualificado no resultado. Art.19 do CP. 
 
 
 
Cuja modalidade dele é preterdoloso, onde a lei prevê um fato típico previsto e 
sancionado como crime, e o resultado que aumente esta pena toda vez que houver um 
resultado a pena será maior. 
Ex.: Crime de lesão corporal seguida de morte. 
Este é um crime qualificado pelo resultado onde a lesão corporal é prevista e 
sancionado como crime e o resultado morte aumenta a pena da lesão corporal. 
Crime qualificado pelo resultado, ele pode ter: 
 Dolo no antecedente, dolo no crime e dolo no resultado; 
 Culpa no crime e culpa no resultado; 
 Dolo no crime e culpa no resultado; 
 Culpa no crime, dolo no resultado. 
Art. 19 - Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o 
houver causado ao menos culposamente. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de 
11.7.1984) 
Erro sobre elementos do tipo(Redaçãodada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984) 
 
 Toda vez que houver um dolo no antecedente e uma culpa no consequente, temos o 
crime PRETERDOLOSO. Preter quer dizer além. Preterdoloso, além do dolo. 
 Resultado que é previsto e sancionado como doloso, lesão corporal, que prevê um 
resultado culposo, seguido de morte. Se ocorre a lesão corporal, seguida de morte, haverá uma 
pena maior do que haverá uma pena maior do que simples lesão corporal, este é crime 
preterdoloso. 
 É previsto como um crime doloso, como um crime definido e sancionado. Resultado 
culposo, se ocorrer em resultado, aumenta a pena. 
Ex.: Lesão simples art. 129, caput. 
 
 
Lesão corporal seguido de morte. Art. 129 CP. 
 
 
 
Crime qualificado pelo resultado tem como espécie o crime preterdoloso. O crime 
preterdoloso está previsto no art. 19. Crime qualificado pelo resultado tem como espécie: 
 Dolo/dolo 
 Dolo; culpa 
 Culpa/dolo 
 Culpa/culpa 
 Quando houver um crime doloso, um crime posterior culposo, eu tenho preterdoloso, 
que é uma espécie de crime qualificado pelo resultado. 
Crime qualificado pelo resultado 
 Toda vez que houver dolo no antecedente e dolo no consequente. 
Ex.: Latrocínio (dolo em relação ao roubo e dolo em relação a morte). Se esta morte tiver ligação 
com roubo, respondo por crime de latrocínio. Pode ser um crime preterdoloso (que ocorre dolo 
no consequente e culpa no consequente) 
Art. 129. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: 
Pena - detenção, de três meses a um ano. 
 
§ 3º Se resulta morte e as circunstâncias evidenciam que o agente não quís o 
resultado, nem assumiu o risco de produzi-lo: 
Pena - reclusão, de quatro a doze anos. 
Diminuição de pena 
 
 Toda vez que eu tiver dolo no antecedente e dolo no consequente, eu tenho um crime 
qualificado pelo resultado, mas não um crime preterdoloso. 
 Posso eu ter culpa no antecedente e culpa no consequente. 
Ex.: Incêndio culposo, art. 250 CP seguido de morte culposa no art. 258 CP. Se eu praticar um 
incêndio culposo e deste incêndio culposo resultar de uma morte culposo a pena. O incêndio do 
art. 250 será agravado pelo art. 258 CP. Então seria crime de culpa mais culpa. 
Culpa no antecedente e dolo no consequente 
 Crime Culposo com resultado doloso: 
Ex.: Um homicídio culposo a que se segue uma omissão de socorro dolosa, art. 121 § 4°. Diz que 
se o homicídio culposo resulta desse homicídio uma omissão de socorro a pena será aumentada 
de um terço. Homicídio culposo está previsto no art. 121, § 3° enquanto que é a causa de 
aumento de pena art. 121 § 4°. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Crime culposo com resultado da omissão desse socorro desse socorro, a pena será 
aumentada de 1/3. 
 Crime culposo este previsto no art. 121 § 4°. 
 
 
 
 
Dolo no antecedente e culpa no consequente 
Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de 
outrem: 
Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. 
 
Art. 258 - Se do crime doloso de perigo comum resulta lesão corporal de natureza grave, a 
pena privativa de liberdade é aumentada de metade; se resulta morte, é aplicada em 
dobro. No caso de culpa, se do fato resulta lesão corporal, a pena aumenta-se de metade; 
se resulta morte, aplica-se a pena cominada ao homicídio culposo, aumentada de um 
terço. 
Art. 121. Matar alguém: 
Pena - reclusão, de seis a vinte anos. 
Caso de diminuição de pena 
§ 4o No homicídio culposo, a pena é aumentada de 1/3 (um terço), se o crime resulta de inobservância 
de regra técnica de profissão, arte ou ofício, ou se o agente deixa de prestar imediato socorro à vítima, 
não procura diminuir as consequências do seu ato, ou foge para evitar prisão em flagrante. Sendo 
doloso o homicídio, a pena é aumentada de 1/3 (um terço) se o crime é praticado contra pessoa menor 
de 14 (quatorze) ou maior de 60 (sessenta) anos. (Redação dada pela Lei nº 10.741, de 2003) 
 
 Toda vez que eu tiver dolo antes e culpa depois eu tenho uma espécie de crime 
qualificado pelo resultado, que é crime preterdoloso. Que é um misto do crime com crime 
doloso com crime culposo. 
 Dolo (intenção/ culpa (quebra de dever de cuidado/ preterdoloso dentro da tipicidade. 
Aula 2 – Nexo Causal/Tipicidade 
Conceito do Fato Típico 
 Nexo Causal 
 Conceito 
 Regra 
 Teoria Condice Sine Qua Non 
 Conceito de causalidade adequada 
 Superveniência causal 
 Causas dependentes 
 Dentro do nexo 
 Causas independentes 
 Fora do nexo 
 Causas absolutamente independente o agente não responde pelo resultado, mas responde 
pelos atos praticados. 
 Causas relativamente independente, o agente responde pelo resultado, desde que o 
agente conheça a causa preexiste e concomitantes. 
 Causa supervenientes o agente não responde pelo resultado, mas pelos atos praticados. 
Tipicidade 
 Conceito 
 Tipicidade conglobante 
 Conceito de dolo (consciência e vontade) 
 Espécies e teorias do dolo 
Culpa 
 Elementos do fato Típico e culposo 
 Imprudência – conduta de agir 
 Negligência – conduta negativa 
 Imperícia – culpa dentro da profissão, arte do ofício 
 Espécies de culpa 
 Crime qualificado pelo resultado 
 Crime preterdoloso

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