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ATPS Rede Socioassistencial - Cópia

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Serviço Social
Rede Socioassistencial e Terceiro Setor
Tutora presencial: Arailda Silva Duarte
Professora: Maria Elisa Cléa
Fortaleza, 14 de novembro de 2015. 
Introdução
 
 
 
“A qualidade dos serviços sócio assistenciais disponibilizados à sociedade depende da estruturação do trabalho, da qualificação e valorização dos trabalhadores atuantes no SUAS..” NOB-RH/SUAS 
 
 Como facilitar a compreensão sobre o conteúdo da Norma Operacional Básica de Recursos Humanos NOB-RH e explicar o papel dela no intuito de fortalecer os espaços coletivos de construção do Sistema Único de Assistência Social? 
 Qual dos componentes da rede sócio assistencial que mais se evidencia na atualidade? 
 Desafiamos os componentes de nossa equipe a responder essas questões e propomos como resultado de suas pesquisas, uma apresentação em PowerPoint que traria elencado respostas exemplificadas e uma entrevista com um profissional de uma Organização Não Governamental, respondendo três questões básicas: dificuldade, facilidade e importância do trabalho social nessas instituições.
 Boa Leitura!
Norma Operacional Básica de Recursos Humanos – NOB-RH/SUAS
 A NOB- RH/SUAS foi aprovada pela Resolução de nº 269, de 13 de dezembro de 2006. Seu objetivo é delinear os principais pontos de gestão público do trabalho e por mecanismos reguladores de relação entre gestores, trabalhadores e os prestadores de serviços sócio assistenciais. 
 A gestão do trabalho no SUAS deve ocorrer com a preocupação de estabelecer uma Política Nacional de Capacitação, fundada nos princípios da educação permanente, que promova a qualificação de trabalhadores, gestores e conselheiros da área, de forma sistemática, continuada, sustentável, participativa, nacionalizada e descentralizada, com a possibilidade de supervisão integrada, visando o aperfeiçoamento da prestação dos serviços.
As principais ideias e conceitos presentes na NOB/RH SUAS: 
Princípios e Diretrizes Nacionais para a gestão do trabalho no âmbito do SUAS;
Princípios Éticos para os Trabalhadores da Assistência Social;
Equipes de Referência;
 
Diretrizes para a Política Nacional de Capacitação; 
Diretrizes Nacionais Para os Planos de Carreira, Cargos e Salários;
Diretrizes para Entidades e Organizações de Assistência Social;
Diretrizes para o co-financiamento da Gestão do trabalho;
Responsabilidades e Atribuições do Gestor Federal, dos Gestores Estaduais, do Gestor do Distrito Federal, dos Gestores Municipais para a Gestão do Trabalho no âmbito do SUAS;
Organização do Cadastro Nacional de Trabalhadores do SUAS – Módulo CADSUAS;
Controle Social da Gestão do Trabalho no âmbito do SUAS.
Princípios e diretrizes para a gestão do trabalho no âmbito do SUAS:
 A promulgação da Constituição Federal de 1988 e da Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, de 1993, a formulação da PNAS/2004, a construção e regulação do Sistema Único da Assistência Social e sua Norma Operacional Básica tornam necessária a reflexão da política de gestão do trabalho no âmbito da Assistência Social, visto que a mesma surge como eixo delimitador e imprescindível à qualidade da prestação de serviços da rede sócio assistencial.
 É importante ressaltar o caráter público da prestação dos serviços, fazendo-se necessária a existência de servidores públicos responsáveis por sua execução. Nos serviços públicos, o preenchimento de cargos, que devem ser criados por lei, para suprir as necessidades dos serviços deve ocorrer por meio de nomeação dos aprovados em concursos públicos, conforme as atribuições e competências de cada esfera de governo.
 Compete a cada uma delas contratar e manter o quadro de pessoal qualificado academicamente e por profissões regulamentadas por Lei, por meio de concurso público e na quantidade necessária à execução da gestão e dos serviços sócio assistenciais, conforme a necessidade da população e as condições de gestão de cada ente.
 A gestão do trabalho no SUAS deve ocorrer com a preocupação de estabelecer uma Política Nacional de Capacitação, fundada nos princípios da educação permanente, que promova a qualificação de trabalhadores, gestores e conselheiros da área, de forma sistemática, continuada, sustentável, participativa, nacionalizada e descentralizada, com a possibilidade de supervisão integrada, visando o aperfeiçoamento da prestação dos serviços.
 Deve também garantir a “desprecarização” dos vínculos dos trabalhadores do SUAS e o fim da terceirização, integrar e alimentar o sistema de informação.
Princípios Éticos que Orientam a Intervenção dos Profissionais da Área de Assistência Social:
Defesa intransigente dos direitos sócio assistenciais;
Compromisso em ofertar serviços, programas, projetos e benefícios de qualidade que garantam a oportunidade de convívio para o fortalecimento de laços familiares e sociais;
Promoção ao acesso à informação, disponibilizando o nome e a credencial de quem os atende;
Proteção à privacidade dos usuários, observado o sigilo profissional, privacidade e opção; 
Compromisso em garantir atenção profissional direcionada para construção de projetos pessoais e sociais para autonomia e sustentabilidade;
Reconhecimento do direito a ter acesso a benefícios, renda e programas para inserção profissional e social;
Incentivo para que estes exerçam seu direito de participar de fóruns, conselhos, movimentos sociais e cooperativas populares de produção;
Garantia do acesso da população a política de assistência social sem discriminação de qualquer natureza, resguardados os critérios de elegibilidade dos diferentes programas, projetos, serviços e benefícios;
Princípios Éticos que Orientam a Intervenção dos Profissionais da Área de Assistência Social (Cont.):
Devolução das informações colhidas nos estudos e pesquisas aos usuários, no sentido de que estes possam usá-las para o fortalecimento de seus interesses;
Contribuição para a criação de mecanismos que venham desburocratizar a relação com os usuários, no sentido de agilizar e melhorar os serviços prestados.
Equipes de Referência
 Constituídas por servidores efetivos responsáveis pela organização e oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e especial.
Proteção Social Básica (PSB): Composição da equipe de referência dos Centros de Referência da Assistência Social - CRAS para a prestação de serviços e execução das ações no âmbito da Proteção Social Básica nos municípios;
Proteção Social Especial (PSE): Equipe de referência para a prestação de serviços e execução das ações no âmbito da Proteção Social Especial de Média (CREAS) e Alta Complexidade (Abrigos Institucionais, Casa Lar e Casa de Passagem).
Diretrizes para a Política Nacional de Capacitação:
 A Coordenação e o Financiamento da Política Nacional de Capacitação são de competência dos Governos Federal, Estadual e do Distrito federal. Os Gestores Municipais deverão liberar os técnicos para participarem da capacitação sem prejuízo dos recebimentos e com as despesas correspondentes de participação de acordo com o Plano de Capacitação.
 Os gestores federal, estaduais e do Distrito Federal devem publicar o conteúdo da capacitação e os atores que devem ser capacitados, para atender ao disposto na Resolução do CNAS que dispõe sobre o Programa Universidade para Todos - PROUNI. 
Diretrizes Nacionais para os Planos de Carreira, Cargos e Salários - PCCS
 Os Planos de Carreira, Cargos e Salários - PCCS deverão ser instituídos em cada esfera de governo para os trabalhadores do SUAS, da administração direta e indireta. As categorias profissionais devem ser consideradas, para classificação, em grupos de cargos ou carreira única, na observância da formação, da qualificação profissional e da complexidade exigida para o desenvolvimento
das atividades que, por sua vez, desdobram-se em classes, com equiparação salarial proporcional à carga horária e ao nível de escolaridade.
 Sabemos que o primeiro setor é o Estado que oferece direitos de interesse social, o segundo é a sociedade preservando os interesses individuais e o terceiro setor é a sociedade suplementando o Estado naquilo que ele é incapaz de realizar.
 As organizações Não-Governamentais (ONG) são entidades que podem promover o assistencialismo social, práticas de atividades jurídicas gratuitas e com apoio governamental. Voltada para uma política social mais justa, atuando nas áreas da saúde, educação e cultura.
 A falta de espaço para produzir, ensaiar, apresentar e comercializar o trabalho, materialização de produtos, visibilidade e divulgação; fazem parte do quadro de necessidades dos grupos culturais da periferia. Soma-se a isso o preconceito contra os moradores de vilas e favelas, sustentado pelo estigma de que na periferia existe apenas violência e marginalidade.
 A ONG Favela é Isso Aí é uma associação que surgiu como fruto do Guia Cultural de Vilas e Favelas, idealizado pela antropóloga Clarice Libânio e publicado em agosto de 2004. Essa ONG atua tirando grupos culturais de Belo Horizonte (MG) e vários artistas do anonimato.
 Clarice relata que as ONGS estão mais próximas das necessidades da população carente e têm oportunidade de dar um retorno às questões sociais; através do conhecimento das leis de acesso, dos mecanismos de apoio e das notícias de ordem pública. 
 
Terceiro Setor – Avanços e Demandas Observadas.
Conclusão
 O SUAS se consolida, em grande medida, pela expansão dos serviços e a oferta de benefícios sócio assistenciais. A característica principal dos serviços diz respeito à sua oferta contínua. Isso produz para o cidadão um sentimento de segurança que ele encontrará acolhida, convívio e meios para o desenvolvimento de sua autonomia.
 O objetivo da NOB-RH/SUAS é delinear os principais pontos de gestão público do trabalho e por mecanismos reguladores de relação entre gestores, trabalhadores e os prestadores de serviços sócio assistenciais. 
 As ONG´S são entidades voltadas para uma política social mais justa, tirando grupos de pessoas do anonimato, promovendo o conhecimento de várias culturas antes ocultas pela violência e o preconceito de alguns. Dificuldades por falta de apoio, material, regulamentação e reconhecimento no que diz respeito aos serviços ofertados; são obstáculos que serão solucionados com parcerias estratégicas com o setor público e o setor privado.
 Ainda há muito a ser feito, mas nós já vemos mobilização, aumento da fiscalização e a reflexão sobre a grandeza e a complexidade do papel do profissional em assistência social. Os desafios a que é submetido diariamente, a necessidade de sua capacitação e atualização constantes, influência suas ações e produz cautela necessária em sua atuação.
Referências Bibliográficas
https://www.youtube.com/watch?v=ioB984tviYo Acesso: 24/10/2015.
https://www.youtube.com/watch?v=-YCzNeywJqE Acesso: 24/10/2015.
https://www.google.com.br/search?q=F%C3%B3rum+%E2%80%93+ONGs+brasileiras.&oq=F%C3%B3rum+%E2%80%93+ONGs+brasileiras.&aqs=chrome..69i57.1908j0j7&sourceid=chrome&es_sm=93&ie=UTF-8 Acesso: 26/10/2015.
MONTANO, C. Terceiro Setor e Questão Social - Crítica ao padrão emergente de intervenção
social. São Paulo: Cortez, 2012. PLT 607 Acesso: 28/10/2015.
http://posuniversitario.universia.com.br/mercado-trabalho/voluntariado/# Acesso: 28/10/2015.
http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/assistencia_social/Normativas/NOB-RH_SUAS_Anotada_Comentada.pdf Acesso: 30/10/2015.

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