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aprova concursos apostila direito e legislacao previdenciaria inss 2015 01 a 34

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http://www.
previdencia.gov.
br/a-previdencia/
http://www.previdencia.
 Olá Concurseiro,
Será uma honra fazer parte de seu caminho rumo à aprovação no concurso do
INSS.
Para isso é muito importante que você não só acompanhe as aulas, mas leia a
Constituição Federal, arts. 194 e 195; a Lei 8.213/91, a Lei 8.212/91 e o Decreto
3.048/99 e foque na resolução de questões práticas sobre a matéria, pois sua
banca não se restringe a cobrar dispositivos legais.
Pelo contrário, a banca, invariavelmente, lhe coloca questões práticas para que
aponte a solução correta ao caso.
A leitura da lei DEVE ser feita sempre a partir do link:
http://www4.planalto.gov.br/legislacao
Os símbolos abaixo aparecerão para indicar:
Apresentação
concursos
Caso nenhum deles apareça é porque o tópico não passou por alteração, mas
ainda não foi cobrado na prova.
Lembre-se de no dia da prova focar na leitura da Lei 8.213/91, arts. 11 a 16!!!!!!
Tenho certeza que a vaga já é sua, basta ter foco!!!!
Abraço e sucesso sempre!!!!!
Melissa Folmann
Fanpage: Melissa Folmann
Alta Incidência na prova Baixa Incidência na prova Tópicos quentes para o 
concurso pela novidade 
ou relativa novidade
Média Incidência na prova
Sumário
Direito Previdenciário HISTÓRICO 08
Benefício de Prestação Continuada/Benefício 
Assistencial/Loas 12
Regimes de Previdência 15
Regime Geral de Previdência Social - INSS 16
Seguridade Social (CF/88, art. 194): 09
Aposentadoria por Idade 31
2 - Princípios: 10
1 - Fundamentos: 12
1 - Organização: 09
2 - Critérios: 12
1 - Filiação e Inscrição 16
1 - Fundamento: 31
2 – Espécies: 31
3 - Critérios: 32
4 – Aposentadoria compulsória de segurado empregado 33
5 – Cálculo 33
6 – Data de início do benefício: 34
7 – Observações: 34
2 - Beneficiários do RGPS (INSS) - LEI 8.213/91, art. 10: 17
4 - Conceitos preliminares aos benefícios 22
6 - Benefícios previdenciários dos dependentes 27
6.1 - Pensão por morte 27
6.2 - Auxílio-reclusão 28
3 - Carência 20
Sumário
Benefícios por incapacidade 35
Salário-Família 49
Salário-Maternidade 52
Aposentadoria Especial 45
2 - Auxílio-doença 35
2 - Critérios: 49
2 - Critérios: 52
2 - Critérios: 45
3 - Aposentadoria por invalidez 42
3 – Pagamento 49
3 - Beneficiados 52
3 - Valor do benefício: 45
4 – Auxílio-acidente 43
4 – Condições para o pagamento 50
5 – Diversos 50
6 – Valor do benefício: 51
7 – Data de início do benefício: 51
8 – Cessação e suspensão: 51
4 - Data de início do benefício: 45
5 - Cessação: 45
6 – Modo de comprovação das situações especiais 45
7 - Observações: 47
8 – Financiamento: 48
1 - Como identificar qual é qual? 35
1 - Fundamento: 49
1 - Fundamento: 52
1 - Fundamento: 45
Sumário
Abono Anual 55
Legislação Previdenciária 56
Temas específicos 58
5 - Caso de adoção ou guarda judicial 52
2 - Critérios: 55
2 – Fontes 56
2– Descontos: 58
6 - Instrução do requerimento 53
3 - Valor do benefício: 55
3 – Aplicação das normas: 56
3 – Direito de informação: 59
7 – Diversos 53
8 – Valor do Benefício 53
9 – Duração do benefício 54
10 – Data de início do benefício: 54
11 – Cessação e suspensão: 55
4 – Pagamento: 55
4 – Vigência da Legislação: 57
4 – Acumulação de benefícios: 59
4 - Caso de falecimento da segurada ou segurado que 
fazia jus ao benefício 52
1 - Fundamento: 55
1 – Conteúdo/hierarquia 56
1 – Decadência e Prescrição (Lei 8.213/91, art.103, 103-A e 104): 58
Sumário
Temas específicos 60
APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO 77
6 – Contagem recíproca: 60
7 – Pecúlio (Lei 8.213/91, arts. 81/85) 60
8 – Abono de permanência (Lei 8.213/91, art. 87) 61
9 – Serviço Social (Lei 8.213/91, art. 88; Decreto 3.048/99, 
art. 161) 61
11 – Pensão especial 62
12 - Regras gerais sobre pagamentos 66
13 – Processo administrativo 67
1 - Fundamento: 77
2 - O que é tempo de contribuição? 77
3 Tipos: 83
10 – Habilitação e reabilitação profissional (Lei 8.213/91, art. 
89/93; Decreto 3.048/99, art. 136/141) 61
5 – Regressivas: 60
concursos
Direito e Legislação Previdenciária 
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Direito Previdenciário
HISTÓRICO
1.852 •	 Criação das Santas Casas de Misericórdia.
1.888
•	 Decreto 9.912 regulou o direito à aposentadoria dos empregados dos Correios. 
Primeiro regulamento normativo sobre o tema no Brasil.
1.923
•	 Lei Eloy Chaves - Criação da Caixa de aposentadoria e pensões para os 
empregados ferroviários.
1.990
•	 Fusão do INPS e do IAPAS resultando no Instituto Nacional de Seguro Social 
(INSS)
1.966
•	 Fusão dos Institutos de Aposentadoria e Pensão (LAP’s) surgindo o Instituto 
Nacional de Previdência Social (INPS)
1.977
•	 Criação do Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SINPAS), 
anrangendo os: INPS, IAPAS, INAMPS, FUNABEM, LBA, CEME e DATAPREV
1.930 •	 Criação dos Institutos de Aposentadoria e Pensões (LAPs)
1.960 •	 Criação da lei Orgânica da Previdência Social (LOPS)
1.976 •	 Criação da Consolidação das Leis da Previdência Social (CLPS)
concursos
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a) Previdência (caráter contributivo – Lei 8.213/91, art. 1º):
b) Assistência social (provar necessidade) – CF/88, art. 203/204; Lei
8.742/93.
c) Saúde (basta a existência humana para ter Direito) – CF/88, art. 196/200.
Lei 8.080/90.
1 - Organização:
SEGURIDADE SOCIAL (CF/88, art. 194): 
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2– Princípios: 
2.1 - Explícitos (CF/88, art. 194, parágrafo único):
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2.2 – Implícitos
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BENEFÍCIO DE PRESTAÇÃO CONTINUADA/BENEFÍCIO 
ASSISTENCIAL/LOAS
•	 CF/88, art. 203, V; Lei 8.742/93 e Decreto 6.214/2007, com alterações advindas do 
Decreto 7.617/2011.
•	 Visa ao enfrentamento da pobreza, à garantia da proteção social, ao provimento de condições para atender 
contingências sociais e à universalização dos direitos sociais (Decreto 6.214/2007, art. 1º, §2º).
•	 Incapaz de prover a manutenção da pessoa 
deficiente	ou	idosa;
•	 Pessoa	deficiente	ou	idosa	comprovação	de	
que não possuem meios de prover a própria 
manutenção nem de tê-la provida por sua família 
(Lei 8.742, art. 20);
•	 Pessoa	com	deficiência	–	aquela	que	tem	impedimentos	de	longo	prazo	de	natureza	física,	
mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir 
sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais 
pessoas. (Lei 8.742/93, art. 20, § 2º e Decreto 6.214/2007, art. 4, II);
•	 Considera-se impedimento de longo prazo aquele que produza efeitos pelo prazo mínimo 
de dois anos (Decreto 6.214/2007, art. 3, § 3º);
•	 Para	fins	de	reconhecimento	do	direito	ao	Benefício	de	Prestação	Continuada	às	crianças	e	adolescentes	
menores	de	dezesseis	anos	de	idade,	deve	ser	avaliada	a	existência	da	deficiência	e	o	seu	impacto	na	
limitação do desempenho de atividade e restrição da participação social, compatível com a idade (Decreto 
6.214/2007, art. 4, § 1º);
•	 Pode haver acumulação de benefício com a remuneração advinda do contrato de aprendizagem ao 
prazo máximo de dois anos (Decreto 6.214/2007, art. 5, parágrafo único);
•	 Sujeita	à	avaliação	da	deficiência	e	do	grau	de	impedimento,	por	meio	de	avaliação	médica	e	social	
(Decreto 6.214/2007, art. 16 e §1º), objetivandoI - comprovar a existência de impedimentos de longo prazo 
de natureza física, mental, intelectual ou sensorial; e II - aferir o grau de restrição para a participação plena e 
efetiva	da	pessoa	com	deficiência	na	sociedade,	decorrente	da	interação	dos	impedimentos	a	que	se	refere	o	
inciso I com barreiras diversas (Decreto 6.214/2007, art. 16, (Decreto 6.214/2007, art. 16 §5º);
•	 O benefício poderá ser concedido nos casos em que não seja possível prever a duração dos impedimentos 
a que se refere o inciso I do § 5o, mas exista a possibilidade de que se estendam por longo prazo; os 
beneficiários	deverão	ser	prioritariamente	submetidos	a	novas	avaliações	social	e	médica,	a	cada	dois	anos.	
(Decreto 6.214/2007, art. 16 §6º e 7º).
2.1 – Idoso
•	 Idoso com 65 anos ou mais (Lei 8.742/93, art. 20 e Decreto 6.214/2007, art. 1).
1 – Fundamentos:
2.3 – Família
2 – Critérios:
2.2 – Pessoa com deficiência
O requerente, o 
cônjuge ou companheiro, 
os pais e, na ausência 
de um deles, a madastra 
ou padrasto, os irmãos 
solteiros,	os	filhos	e	
enteados solteiros e os 
menores tutelados.
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Direito e Legislação Previdenciária 
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•	 Renda mensal bruta familiar que dividida pelo número de integrantes é inferior a ¼ 
do salário mínimo (Lei 8.742, art. 20, § 3º);
•	 Renda mensal bruta familiar: a soma dos rendimentos brutos auferidos 
mensalmente pelos membros da família composta por salários, proventos, pensões, 
pensões alimentícias, benefícios de previdência pública ou privada, seguro-desemprego, 
comissões, prólabore, outros rendimentos do trabalho não assalariado, rendimentos do 
mercado informal ou autônomo, rendimentos auferidos do patrimônio, Renda Mensal 
Vitalícia e Benefício de Prestação Continuada, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 19 (Decreto 
6.214/2007, art. 4, VI);
•	 A comprovação da renda familiar mensal per capita será feita mediante Declaração da Composição e 
Renda	Familiar,	em	formulário	instituído	para	este	fim,	assinada	pelo	requerente	ou	seu	representante	legal,	
confrontada	com	os	documentos	pertinentes,	ficando	o	declarante	sujeito	às	penas	previstas	em	lei	no	caso	de	
omissão de informação ou declaração falsa (Decreto 6.214/2007, art. 13);
•	 Os rendimentos dos componentes da família do requerente deverão ser comprovados mediante a 
apresentação de um dos seguintes documentos: I - carteira de trabalho e previdência social com as devidas 
atualizações; II - contracheque de pagamento ou documento expedido pelo empregador; III - guia da 
Previdência Social
•	 GPS, no caso de Contribuinte Individual; ou IV - extrato de pagamento de benefício ou declaração fornecida 
por outro regime de previdência social público ou previdência social privada (Decreto 6.214/2007, art. 13, § 
1º);
•	 A	remuneração	da	pessoa	com	deficiência	na	condição	de	aprendiz	não	será	considerada,	podendo	esta	
pessoa acumular a referida remuneração com o benefício assistencial pelo prazo de 2 anos (Lei 8.742, art. 20, 
§ 9º);
•	 O benefício assistencial ao idoso já recebido por um idoso da família não computa na renda per capita (Lei 
10.741/2003, art. 34, parágrafo único.)
- Não são computados como renda mensal bruta familiar (Decreto 6.214/2007, art. 4º, § 2º 
e Lei 10.741/2003, art. 34, parágrafo único):
2.4 – Renda
concursos
Direito e Legislação Previdenciária 
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•	 Independe de contribuição;
•	 Personalíssimo;
•	 Temporário;
•	 Não gera 13º salário;
•	 Não gera pensão por morte;
•	 Não pode haver acumulação de benefícios no âmbito da Seguridade Social ou de outro regime, inclusive 
o segurodesemprego, ressalvados o de assistência médica e a pensão especial de natureza indenizatória e o 
contrato	de	aprendizagem	da	pessoa	com	deficiência	(Decreto	6.214/2007,	art.	5);
•	 A condição de acolhimento em instituições de longa permanência, como abrigo, hospital ou instituição 
congênere	não	prejudica	o	direito	do	idoso	ou	da	pessoa	com	deficiência	ao	Benefício	de	Prestação	Continuada	
(Decreto 6.214/2007, art. 6);
•	 É devido o Benefício de Prestação Continuada ao brasileiro, naturalizado ou nato, que comprove domicílio 
e residência no Brasil e atenda a todos os demais critérios estabelecidos neste Regulamento (Decreto 
6.214/2007, art. 7);
•	 Para	fins	de	identificação	da	pessoa	com	deficiência	e	do	idoso	e	de	comprovação	da	idade	do	idoso,	deverá	
o requerente apresentar um dos seguintes documentos: I - certidão de nascimento; II - certidão de casamento; 
III	-	certificado	de	reservista;	IV	-	carteira	de	identidade;	ou	V	-	carteira	de	trabalho	e	previdência	social	
(Decreto 6.214/2007, art. 10);
•	 Para	fins	de	identificação	da	pessoa	com	deficiência	e	do	idoso	e	de	comprovação	da	idade	do	idoso,	no	
caso de brasileiro naturalizado, deverão ser apresentados os seguintes documentos: I - título declaratório de 
nacionalidade brasileira; e II - carteira de identidade ou carteira de trabalho e previdência social (Decreto 
6.214/2007, art. 11);
•	 A concessão do Benefício de Prestação Continuada independe da interdição judicial do idoso ou da pessoa 
com	deficiência	(Decreto	6.214/2007,	art.	18);
•	 O Benefício de Prestação Continuada será devido a mais de um membro da mesma família enquanto 
atendidos os requisitos exigidos neste Regulamento (Decreto 6.214/2007, art. 19);
•	 O Benefício de Prestação Continuada é intransferível, não gerando direito à pensão por morte aos herdeiros 
ou sucessores. (Decreto 6.214/2007, art. 23).
•	 Momento em forem superadas as condições de sua concessão (Lei 8.742, art. 21, § 1º);
•	 Morte	do	beneficiário	(Lei	8.742,	art.	21,	§	1º);
•	 Morte	presumida	ou	ausência	do	beneficiário,	declarada	em	juízo	(Decreto	6.214/2007,	art.	48,	III);
•	 Um salário-mínimo mensal, não se sujeitando a desconto de qualquer contribuição e não gera direito ao 
pagamento de abono anual (Decreto 6.214/2007, art. 22).
•	 Do requerimento.
2.5 – Características
2.6 – Diversos
2.9 – Cessação e suspensão:
2.7 – Valor do benefício:
2.8 – Valor do benefício:
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•	 Constatação de irregularidade na sua concessão ou manutenção (Decreto 6.214/2007, art. 48, IV);
•	 Será	suspenso	pelo	órgão	concedente	quando	a	pessoa	com	deficiência	exercer	atividade	remunerada,	
inclusive na condição de microempreendedor individual. (Lei 8.742, art. 21-A e Decreto 6.214/2007, art. 
47-A),	sendo	restabelecido	mediante	requerimento	do	interessado,	nova	avaliação	da	deficiência	e	do	grau	
de ncapacidade e, comprovando a extinção da relação trabalhista ou atividade empreendedora, da DER ou 
do dia imediatamente posterior a cessação do contrato de trabalho, da última competência de contribuição 
previdenciária recolhida como contribuinte individual ou do encerramento do prazo de pagamento do 
seguro-desemprego; ou a partir da data do protocolo do requerimento, quando requerido após noventa dias, 
conforme o caso, da cessação do contrato de trabalho, da última competência de contribuição previdenciária 
recolhida como contribuinte individual ou do encerramento do prazo de pagamento do seguro-desemprego 
(Decreto 6.214/2007, art. 47-A, § 1º e 2º); 
•	 O	Benefício	de	Prestação	Continuada	será	suspenso	se	identificada	qualquer		irregularidade	na	sua	
concessão	ou	manutenção,	ou	se	verificada	a	não	continuidade	das	condições	que	deram	origem	ao	benefício.	
Ocorrendo	essas	situações	previstas,	será	concedido	ao	interessado	o	prazo	de	dez	dias,	mediante	notificação	
por via postal com aviso de recebimento, para oferecer defesa, provas ou documentos de que dispuser. Na 
impossibilidade	de	notificação	do	beneficiário	por	via	postal	com	aviso	de	recebimento,	deveráser	efetuada	
notificação	por	edital,	publicado	em	jornal	de	grande	circulação	na	localidade	do	domicílio	do	beneficiário,	
e concedido o prazo de quinze dias, contado a partir do primeiro dia útil seguinte ao dia da publicação, para 
apresentação de defesa, provas ou documentos pelo interessado; Esgotados os prazos sem manifestação 
do	interessado	ou	não	sendo	a	defesa	acolhida,	será	suspenso	o	pagamento	do	benefício	e,	notificado	o	
beneficiário,	será	aberto	o	prazo	de	trinta	dias	para	interposição	de	recurso	à	Junta	de	Recursos	do	Conselho	
de Recursos da Previdência Social; Decorrido o prazo concedido para interposição de recurso sem manifestação 
do	beneficiário,	ou	caso	não	seja	o	recurso	provido,	o	benefício	será	cessado,	comunicando-se	a	decisão	ao	
interessado (Decreto 6.214/2007, art. 47);
•	 A	pessoa	com	deficiência	contratada	na	condição	de	aprendiz	terá	seu	
benefício suspenso somente após o período de dois anos de recebimento 
concomitante da remuneração e do benefício, nos termos do § 2º do art. 21-A da Lei 
nº 8.742, de 7 de dezembro de 1993 (Decreto 6.214/2007, art. 47-A, § 5º);
a. Regime geral (RGPS) – INSS – CF/88, art. 201; Lei 8.212/91 (Custeio); 8.213/91 
(Benefícios), Dec. 3.048/99 (Regulamento).
 i. FILIAÇÃO OBRIGATÓRIA PELO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE REMUNERADA NÃO 
VINCULADA A REGIME PRÓPRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL (CF/88, art. 201, caput)
 ii. Possui caráter coletivo, de organização estatal 
 iii. Materializado através das prestações (benefícios ou serviços)
b. Regime próprio dos servidores públicos – CF/88, art. 40; Lei 9.717/98.
 i. FILIAÇÃO OBRIGATÓRIA
 ii. Possui caráter coletivo, de organização estatal
 iii. Materializado através das prestações (benefícios ou serviços)
c. Regime próprio dos militares - CF/88, art. 40, §7º; Lei 9.717/98.
d. Regime de previdência complementar - CF/88, art. 202; LC 108/01; LC 109/01.
 i. FACULTATIVO
 ii. Regras contratuais privadas
 iii. Benefício contratado
Revisão a cada dois anos, para reavaliação das condições que lhe deram origem (Decreto 6.214/2007, art. 42);
2.10 – Renovação:
REGIMES DE PREVIDÊNCIA
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REGIME GERAL DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - INSS
Filiação – ato material gerador de direitos e obrigações. (Decreto 3.048/99, art. 20)
1 – para o segurado obrigatório empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, 
segurado	especial	e	contribuinte	individual	prestador	de	serviço	para	a	pessoa	jurídica,	a	filiação	se	opera	com	o	
exercício da atividade laboral;
2	–	para	o	segurado	facultativo	a	filiação	se	dá	com	a	primeira	contribuição	em	dia.	
Lembre-se que apesar da Lei 8.213/91 falar que a condição de segurado pode ser a 
partir dos 14 anos, o que prepondera é do Dec. 3.048/99, art. 11, já que em conformidade 
com a CF/88, art. 7º, XXXIII. Logo a regra vigente é que só pode ser segurado a partir dos 
16 anos de idade, salvo o menor aprendiz. Lembre-se também que, nos termos da CF/88, 
art. 7º, XXXIII, o menor a partir dos 14 anos pode ocupar vaga de aprendiz, sendo portanto 
segurado obrigatório.
Inscrição – ato formal de informação de existência da pessoa que vem a compor o 
Cadastro Nacional de Informações Sociais – CNIS. (Lei 8.213/91, art. 17). A inscrição se dará:
 I - o empregado e trabalhador avulso - pelo preenchimento dos documentos que os habilitem ao exercício 
da atividade, formalizado pelo contrato de trabalho, no caso de empregado, observado o disposto no § 2o do art. 
20, e pelo cadastramento e registro no sindicato ou órgão gestor de mão-de-obra, no caso de trabalhador avulso;
 II - empregado doméstico - pela apresentação de documento que comprove a existência de contrato de 
trabalho;
 III - contribuinte individual - pela apresentação de documento que caracterize a sua condição ou o 
exercício	de	atividade	profissional,	liberal	ou	não;
 IV - segurado especial - pela apresentação de documento que comprove o exercício de atividade rural;
 V - facultativo - pela apresentação de documento de identidade e declaração expressa de que não exerce 
atividade que o enquadre na categoria de segurado obrigatório. 
1 – Filiação e Inscrição
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•	 Lembre-se que, nos termos da CF/88, art. 7º, XXXIII, o menor a partir dos 14 anos pode ocupar vaga de 
aprendiz, sendo portanto segurado obrigatório. Nos demais casos só se admite segurado obrigatório a partir 
dos 16 anos de idade.
•	 Lembre-se que presume-se a condição de segurado para os empregados, empregados domésticos e 
trabalhadores avulsos que comprovarem o exercício de atividade laboral nessas condições. E, ainda, presume-
se qualidade de segurado para o contribuinte individual que prestar serviço para pessoa jurídica, pois esta 
responde pelo recolhimento das contribuições deste.
•	 Lembre-se que todo aquele que exercer, concomitantemente, mais de uma atividade remunerada sujeita 
ao Regime Geral de Previdência Social será obrigatoriamente inscrito em relação a cada uma delas.
•	 Lembre-se que uma pessoa pode ser ao mesmo tempo segurada orbigatória do INSS e do regime próprio se 
ela exercer a atividade em ambos, por exemplo: um técnico do seguro social que dá aulas em escola privada. 
Na condição de técnico do seguro social ele será servidor público com regime próprio de previdência; e na 
atividade de professor de escola privada, estará sujeito ao INSS.
•	 Lembre-se que apesar da Lei 8.213/91, art. 13 falar que a condição de facultativo 
pode ser a partir dos 14 anos, o que prepondera é do Dec. 3.048/99, art. 11, já que em 
conformidade	com	a	CF/88.	Logo	a	filiação	de	segurado	facultativo	só pode se operar a 
partir dos 16 anos.
•	 Lembre-se	que	é	vedada	a	filiação	ao	regime	geral	de	previdência	social	(INSS),	
na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de 
previdência.
2- Beneficiários do RGPS (INSS) - LEI 8.213/91, art. 10:
2.1.1 – Obrigatórios (Lei 8.213/91, art. 11; Dec. 3.048/99, art. 9):
2.1 Segurados:
2.1.2 – Facultativos (Lei 8.213/91, art. 13; Dec. 3.048/99, art. 11):
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•	 A	perda	da	qualidade	de	segurado	ocorrerá	no	dia	seguinte	ao	do	término	do	prazo	fixado	no	Plano	de	
Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao 
do	final	dos	prazos	fixados	na	Lei	8.213/91,	art.	15.
•	 Prazos para recolhimento Lei 8.212/91 (no Plano de Custeio da Seguridade Social):
•	 A) empresas em relação às contribuições a seu cargo incidentes sobre as remunerações pagas, devidas ou 
creditadas, a qualquer título, aos segurados empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais a 
seu serviço até o dia	20	(vinte)	do	mês	subsequente	ao	da	competência;
•	 B) os segurados contribuinte individual e facultativo estão obrigados a recolher sua contribuição por 
iniciativa própria, até o dia	15	(quinze)	do	mês	seguinte	ao	da	competência;
•	 C)- a empresa adquirente, consumidora ou consignatária ou a cooperativa são obrigadas a recolher a 
até o dia 20		(vinte)	do	mês	subsequente	ao	da	operação	de	venda	ou	consignação	da	produção,	
independentemente de
•	 essas operações terem sido realizadas diretamente com o produtor ou com intermediário pessoa 
física, na forma estabelecida em regulamento;
•	 D) - o empregador doméstico é obrigado a arrecadar e a recolher a contribuição do segurado empregado a 
seu serviço, assim como a parcela a seu cargo, até o dia	7	do	mês	seguinte	ao	da	competência;
Durante os períodos abaixo o segurado manterá seus direitos perante a Previdência, ainda que não recolha 
contribuições ou trabalhe:
•	 I - sem limite de prazo,quem está em gozo de benefício;
•	 II - até 12 (doze) meses após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade 
remunerada abrangida pela Previdência Social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;
•	 III - até 12 (doze) meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação 
compulsória;
•	 IV - até 12 (doze) meses após o livramento, o segurado retido ou recluso;
•	 V - até 3 (três) meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço 
militar;
•	 VI - até 6 (seis) meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.
•	 O prazo de 12 meses será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais 
de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado. 
Isto se aplica também ao ao segurado que se desvincular de Regime Próprio de Previdência Social, desde que 
se vincule ao INSS.
•	 Os prazos 12 meses ou de 24 meses serão acrescidos de 12 (doze) meses para o 
segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão 
próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social. Podendo comprovar tal 
condição, dentre outras formas:
•	 I - comprovação do recebimento do seguro-desemprego;
•	 II - inscrição cadastral no Sistema Nacional de Emprego - SINE, órgão responsável pela política de emprego 
nos Estados da federação.
•	 O segurado facultativo, após a cessação de benefícios por incapacidade e salário-maternidade, manterá a 
qualidade de segurado pelo prazo de doze meses.
2.1.3.1 -Fundamento: Lei 8.213/91, art. 15
2.1.3.2 – Critérios:
2.1.3 .3 – Prorrogação:
2.1.3 – Manutenção e perda da qualidade de segurado (período de graça)
OU
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•	 O segurado obrigatório que, durante o gozo de período de graça [12 (doze), 24 (vinte e quatro) ou 36 
(trinta	e	seis)	meses,	conforme	o	caso],	se	filiar	ao	RGPS	na	categoria	de	facultativo,	ao	deixar	de	contribuir	
nesta última, terá direito de usufruir o período de graça de sua condição anterior, se mais vantajoso.
•	 O segurado obrigatório que, durante o período de manutenção da qualidade de segurado decorrente 
de	percepção	do	benefício	por	incapacidade,	salário	maternidade	ou	auxílio-reclusão,	se	filiar	ao	RGPS	na	
categoria de facultativo, terá direito de usufruir do período de graça decorrente da sua condição anterior, se 
mais vantajoso.
•	 Para o segurado especial que esteja contribuindo facultativamente ou não, observam-se as condições de 
perda e manutenção de qualidade de segurado a que se referem os incisos I a V do artigo 15 da Lei 8.213/91.
•	 A	perda	da	qualidade	de	segurado	ocorrerá	no	dia	seguinte	ao	do	término	do	prazo	fixado	no	Plano	
de Custeio da Seguridade Social (Lei 8.212/91) para recolhimento da contribuição referente ao mês 
imediatamente	posterior	ao	do	final	dos	prazos	fixados	na	Lei	8.213/91,	art.	15
EXEMPLIFICANDO A REGRA GERAL QUANDO O VENCIMENTO DA CONTRIBUIÇÃO FOR O DIA 15 DE 
CADA MÊS:
•	 Cada	inciso	é	uma	classe.
•	 A	existência	de	dependente	de	qualquer	das	classes	exclui	do	direito	às	prestações	os	das	classes	
seguintes.
•	 O	enteado	e	o	menor	tutelado	equiparam-se	a	filho	mediante	declaração	do	segurado	e	desde	que	
comprovada a dependência econômica na forma estabelecida no Regulamento.
•	 Considera-se	companheira	ou	companheiro	a	pessoa	que,	sem	ser	casada,	mantém	união	estável	com	o	
segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da Constituição Federal.
•	 É	presumida	a	dependência	econômica	do	cônjuge,	companheira,	companheiro	e	filho	não	emancipado,	
de	qualquer	condição,	menor	de	21	(vinte	e	um)	anos	ou	inválido	ou	que	tenha	deficiência	intelectual	ou	mental	
que o torne absoluta ou relativamente incapaz, assim declarado judicialmente.
•	 As	2ª	e	3ª	classe	devem	comprovar	dependência	econômica.
•	 O	benefício	devido	aos	dependentes	de	uma	mesma	classe	será	repartido	em	cotas	iguais.
•	 A	perda	da	qualidade	de	dependente	ocorre:	I	-	para	o	cônjuge,	pela	separação	judicial	ou	divórcio,	
enquanto não lhe for assegurada a prestação de alimentos, pela anulação do casamento, pelo óbito ou por 
sentença judicial transitada em julgado; II - para a companheira ou companheiro, pela cessação da união estável 
2.2 - Dependentes (Lei 8.213/91, art. 16; Dec. 3.048/99, art.16 e 17):
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com	o	segurado	ou	segurada,	enquanto	não	lhe	for	garantida	a	prestação	de	alimentos;	III	-	para	o	filho	e	o	
irmão, de qualquer condição, ao completarem vinte e um anos de idade, salvo se inválidos, desde que a invalidez 
tenha ocorrido antes:
a) de completarem vinte e um anos de idade;
b) do casamento;
c) do início do exercício de emprego público efetivo
d) da constituição de estabelecimento civil ou comercial ou da existência de relação de emprego, desde que, 
em função deles, o menor com dezesseis anos completos tenha economia própria; ou 
e) da concessão de emancipação, pelos pais, ou de um deles na falta do outro, mediante instrumento público, 
independentemente de homologação judicial, ou por sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis 
anos completos;
IV - para os dependentes em geral:
a) pela cessação da invalidez; ou
b) pelo falecimento.
•	 Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data 
só serão computadas para efeito de carência depois que o segurado contar, a partir da 
nova	filiação	à	Previdência	Social,	com,	no	mínimo,	1/3 (um terço) do número de 
contribuições	exigidas	para	o	cumprimento	da	carência	definida	para	o	benefício	a	
ser	requerido.
3 – Carência
EXEMPLIFICANDO A REGRA GERAL PARA AUXÍLIO-DOENÇA, APOSENTADORIA POR INVALIDEZ E 
SALÁRIO MATERNIDADE, SEM AS EXCEÇOES QUE DISPENSAM CARÊNCIA:
3.1.1 -Fundamento: Lei 8.213/91, art. 24, 25 e 26.
3.1.2 - Conceito:
3.1 – Disposições gerais
É o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que 
o beneficiário faça jus ao benefício, consideradas a partir do transcurso 
do primeiro dia dos meses de suas competências. Observando que um 
dia de trabalho, no mês, vale como contribuição para aquele mês, para 
qualquer categoria de segurado, observadas as especificações relativas aos 
trabalhadores rurais.
 •	 Para efeito de carência, considera-
se presumido o recolhimento das 
contribuições do segurado empregado, 
do trabalhador avulso e relativamente 
ao contribuinte individual prestador de 
serviço, a partir da competência abril de 
2003, as contribuições dele descontadas 
pela empresa.
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•	 12 contribuições mensais: auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.
•	 180 contribuições mensais: aposentadoria por idade, aposentadoria por tempo de serviço e aposentadoria 
especial.
•	 10 contribuições mensais: salário-maternidade para contribuinte individual, segurado especial e segurado 
facultativo.
•	 I - pensão por morte, auxílio-reclusão, salário-família e auxílio-acidente;
•	 II - auxílio-doença e aposentadoria por invalidez nos casos de acidente de qualquer natureza ou causa 
e	de	doença	profissional	ou	do	trabalho,	bem	como	nos	casos	de	segurado	que,	após	filiar-se	ao	RGPS,	for	
acometido	de	alguma	das	doenças	e	afecções	especificadas	em	lista	elaborada	pelos	Ministérios	da	Saúde	e	
da Previdência Social, atualizada a cada 3 (três) anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, 
mutilação,	deficiência	ou	outro	fator	que	lhe	confira	especificidade	e	gravidade	que	mereçam	tratamento	
particularizado; 
•	 III - os benefícios concedidosde aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-
reclusão ou de pensão, auxílio-acidente a aqueles que desenvolvem atividade artesanal com matéria-prima 
produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matériaprima de outra origem, desde que a 
renda mensal obtida na atividade não exceda ao menor benefício de prestação continuada da Previdência 
Social;
•	 IV - serviço social;
•	 Reabilitação	profissional;
•	 Salário-maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica.
•	 I	-	referentes	ao	período	a	partir	da	data	de	filiação	ao	Regime	Geral	de	Previdência	
Social (RGPS), no caso dos segurados empregados, inclusive os domésticos, e dos 
trabalhadores avulsos;
•	 II	-	referentes	ao	período	a	partir	da	data	de	filiação	ao	Regime	Geral	de	Previdência	
Social (RGPS), no caso dos segurados empregados, inclusive os domésticos, e dos 
trabalhadores avulsos;
a contagem do periodo de carência leverá em consideração as seguintes contribuições:
I - o tempo de serviço militar, obrigatório ou voluntário;
II - o tempo de serviço do segurado trabalhador rural
anterior à competência novembro de 1991, exceto para os benefícios do inciso I do art. 39 e caput e § 2º do 
art. 48, ambos da Lei nº 8.213 de 24 de julho de 1991;
III - o período de retroação da data de início das contribuições e o referente à indenização de período, 
observado o disposto no art. 155 da IN 77/2015;
3.1.3 – Períodos de carência
3.1.4 – Benefícios que dispensam a carência:
3.1.5 – Contagem do periodo de carência: 
3.1.5.1 – Não computa para a carência:
Em caso de parto antecipado, o período de carência será reduzido em número 
de contribuições equivalentes ao número de meses em que o parto foi 
antecipado. Por exemplo: o parto foi no 8° mês de gestação, antecipou em 1 
mês o parto, logo a carência será de 9 contribuições mensais, pois reduziu 1 
mês das 10 originalmente necessárias.
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IV - o período indenizado de segurado especial posterior a novembro de 1991, exceto para os benefícios 
devidos na forma do inciso I do art. 39 da Lei nº 8.213, de 1991;
e
V - o período em que o segurado está ou esteve em gozo de auxílio-acidente ou auxílio-suplementar.
I - o tempo de contribuição para o Plano de Seguridade Social do Servidor Público anterior à Lei nº 8.647, 
de 1993, efetuado pelo servidor público ocupante de cargo em comissão sem vínculo efetivo com a União, 
Autarquias, ainda que em regime especial, e Fundações Públicas Federais;
II - o período em que a segurada recebeu saláriomaternidade, exceto o da segurada especial que não contribui 
facultativamente;
III - o período relativo ao prazo de espera de quinze dias do afastamento do trabalho de responsabilidade do 
empregador, desde que anterior a data do início da incapacidade do benefício requerido;
IV	-	as	contribuições	vertidas	para	o	RPPS	certificadas	na	forma	da	contagem	recíproca,	desde	que	o	segurado	
não	tenha	utilizado	o	período	naquele	regime,	esteja	filiado	ao	RGPS	e	desvinculado	do	regime	de	origem,	
observado o disposto no § 3º do art. 137 da IN 77/2015;
V - o período na condição de anistiado político que, em virtude de motivação exclusivamente política, foi 
atingido por atos de exceção, institucional ou complementar ou abrangido pelo Decreto Legislativo nº 18, de 
15 de dezembro de 1961, pelo Decreto-Lei nº 864, de 12 de setembro de 1969, ou que, em virtude de pressões 
ostensivas	ou	de	expedientes	oficiais	sigilosos,	tenha	sido	demitido	ou	compelido	pelo	afastamento	de	atividade	
remunerada, no período compreendido de 18 de setembro de 1946 a 5 de outubro de 1988, desde que detentor 
de ato declaratório que lhe reconhece essa condição;
VI - as contribuições previdenciárias vertidas pelos contribuintes individuais, contribuintes em dobro, 
facultativos, equiparados a autônomos, empresários e empregados domésticos, relativas ao período de abril de 
1973 a fevereiro de 1994, cujas datas de pagamento não constam no CNIS, conforme art. 63 da IN 77/2015;
VII - o tempo de atividade do empregado doméstico, observado o disposto no § 4º do art. 146 da IN 77/2015, 
independentemente	da	prova	do	recolhimento	da	contribuição	previdenciária,	desde	a	sua	filiação	como	
segurado obrigatório; e 
VIII - o período constante no inciso V do caput art. 7º da IN 77/2015. 
*Por força de decisão judicial proferida na Ação Civil Pública - ACP nº 
2009.71.00.004103-4, para benefícios requeridos a partir de 19 de setembro de 2011, 
fica	garantido	o	cômputo,	para	fins	de	carência,	do	período	em	gozo	de	benefício	por	
incapacidade, inclusive os decorrentes de acidente do trabalho, desde que intercalado com 
períodos de contribuição ou atividade: 
I - no período compreendido entre 19 de setembro de 2011 a 3 de novembro de 2014 a 
decisão judicial teve abrangência nacional; e
II - a partir de 4 de novembro de 2014 a decisão passou a ter abrangência restrita aos residentes nos Estados 
dos	Rio	Grande	do	Sul,	Santa	Catarina	e	Paraná,	observada	a	decisão	proferida	pelo	Superior	Tribunal	de	Justiça	no	
Recurso Especial nº 1.414.439-RS. 
* Para benefícios requeridos até 18 de setembro de 2011, somente contarão para carência os períodos de 
auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez recebidos no período de 1º de junho de 1973 a 30 de junho de 
1975.
3.1.5.2 - Computa para a carência:
Antes de adentrarmos aos benefícios previdenciários precisamos ter em mente alguns conceitos elementares. 
Contudo, já destaco que neste momento não iremos detalhar cada conceito, apenas apresentar o essencial para 
que	compreendam	cada	chamada	que	eu	fizer	dos	mesmos	ao	longo	das	aulas.
4. Conceitos preliminares aos benefícios
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4.1 – Salário de contribuição. Lei 8.212/91, art. 28
 A remuneração auferida em uma ou mais empresas, assim entendida a totalidade dos 
rendimentos pagos, devidos ou creditados a qualquer título, durante o mês, destinados 
a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, os ganhos 
habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, 
quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador 
ou tomador de serviços nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou 
acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa;
A remuneração registrada na carteira de trabalho e previdência social, desde que 
respeite o mínimo legal que nestes casos corresponde ao piso salarial legal ou normativo 
da categoria ou, inexistindo este, ao salário mínimo, tomado no seu valor mensal, diário 
ou horário, conforme o ajustado e o tempo de trabalho efetivo durante o mês;
A remuneração auferida em uma ou mais empresas ou pelo exercício de sua atividade 
por conta própria, durante o mês, observado o limite mínimo e máximo do INSS;
O valor por ele declarado, observado os limites mínimo e máximo do INSS;
A remuneração paga, devida ou creditada pela entidade sindical, pela empresa ou por 
ambas (decreto 3.048, art. 214, IV);
A remuneração paga, devida ou creditada pela entidade sindical. (decreto 3.048, art. 
214, V);
Empregado e 
trabalhador 
avulso
Dirigente 
sindical 
empregado
Dirigente 
sindical 
avulso
Empregado 
doméstico
Contribuinte 
individual
Segurado 
facultativo
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4.2 – Salário de benefício
Média aritimética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 
oitenta por cento de todo o período contributivo, multiplicada pelo fator previdenciário. 
Cuidadocom a MP 676/15, pois se as disposições dela forem aplicáveis na data da prova, 
o fator previdenciário só será aplicado se a pessoa não completar a fórmula 85/95 ou a 
tabela de progressão.
Aposentadoria
por tempo de 
contribuição
Média aritimética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 
oitenta por cento de todo o período contributivo.
Aposentadoria
por invalidez. 
Aposentadoria 
especial.
Auxílio acidente
Média aritimética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 
oitenta por cento de todo o período contributivo, com aplicação do fator previdenciário se 
este	implicar	em	valor	mais	benéfico.
Aposentadoria
por idade
Média aritimética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 
oitenta por cento de todo o período contributivo. Contudo o valor do auxílio-doença será 
limitado à média aritimética simples dos últimos 12 salários de contribuição, inclusive em 
caso de remuneração variável, ou, senão alcançando o número de 12, a média aritimética 
simples dos salários-de-contribuição existentes.
Auxílio 
doença
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Aposentadoria 
especial
•	 100% do salário-de-benefício.
Média aritimética simples dos maiores salários-de-contribuição correspondentes a 
oitenta por cento de todo o período contributivo, incidindo fator previdenciário se resultar 
em elevação da RMI (LC 142/2013, art.9, I)
Aposentadoria
da pessoa com 
deficiência	física
•	 70% do salário-de-benefício.
•	 +1% deste valor por grupo de 12 contribuições mensais (limitado a 30%).
Aposentadoria 
por idade
•	 100% do salário-de-benefício
•	 Possível acrescentar 25% caso o segurado necessite de ajuda de terceiros.
Aposentadoria 
por invalidez
•	 91% do salário-de-benefício.Auxílio doença
•	 50% do salário-de-benefício.Auxílio Acidente
•	 100% do salário de benefício.Aposentadoria
por tempo de 
contribuição 
da pessoa com 
deficiência
•	 Homem 100% do salário de benefício aos 35 anos de contribuição
•	 Mulher 100% do salário de benefício aos 30 anos de contribuição
•	 Professor 100% do salário de benefício aos 30 anos de contribuição
•	 Professora 100% do salário de benefício aos 25 anos de contribuição
(*) no exercício de educação infantil, fundamental e médio.
Aposentadoria
por tempo de 
contribuição
4.3 – Renda Mensal do Benefício/Renda Mensal Inicial (Lei 8.213/91, art. 33/40 e Decreto 
3.048/99, art.35/39 )
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100% do valor de aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito 
se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento ou reclusão.
Pensão por 
morte e auxílio 
reclusão
No caso de aposentadoria por invalides com adicional de 25% a renda inicial poderá ser 
superior ao teto máximo da previdência social!!!
Aposentadoria 
por invalidez
Salário maternidade e o salário família possuem regras próprias de valores de 
benefícios, sendo que o salário maternidade não pode ultrapassar a remuneração do 
Ministro do Supremo Tribunal Federal.
Salário 
maternidade 
Salário Família
Auxílio-Acidente No auxílio-acidente a renda mensal inicial pode ser inferior ao salário-mínimo, pois tem 
cunho indenizatório.
4.4 – Fator previdenciário. Lei 9.876/99.
Onde:
f = fator previdenciário;
Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria;
Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria;
Id = idade no momento da aposentadoria;
a= alíquota de contribuição correspondente a 0,31.
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6.1.2 – Critérios: 
- qualidade de segurado do falecido; 
- requerente com condição legal de dependente, nos termos da Lei 8.213/91, art. 16 combinado com art. 76, § 
2; 
- óbito do segurado: 
•	 atestado de óbito; 
•	 morte presumida em consequência de acidente, desastre ou catástrofe; 
•	 declaração de ausência pela autoridade judicial competente, depois de 6 (seis) meses de ausência; 
- Independe de carência – Lei 8.213/91, art. 26, I. 
6.1.3 – Valor do benefício: 
- Será de 100% (cem) por cento do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria 
direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento, sendo que será rateada entre todos, 
em partes iguais e reverterá em favor dos demais dependentes a parte daquele cujo direito à pensão cessar.
6.1.5 – Cessação: 
I - pela morte do pensionista; 
II	-	para	filho,	pessoa	a	ele	equiparada	ou	irmão,	de	ambos	os	sexos,	ao	completar	21	(vinte	e	um)	anos	de	
idade,	salvo	se	for	inválido	ou	com	deficiência;	
III	-	para	filho	ou	irmão	inválido,	pela	cessação	da	invalidez;	
IV - pelo decurso do prazo de recebimento de pensão pelo cônjuge, companheiro 
ou companheira, nos seguintes termos: 
a)	se	inválido	ou	com	deficiência,	pela	cessação	da	invalidez	ou	pelo	afastamento	da	
deficiência,	respeitados	os	períodos	mínimos	decorrentes	da	aplicação	da	Lei	8.213/91,	
art. 77, § 2o, , alíneas “b” e “c”; 
b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 
(dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido 
iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado; 
c)	transcorridos	os	seguintes	períodos,	estabelecidos	de	acordo	com	a	idade	do	beneficiário	na	data	de	óbito	
do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos 
após o início do casamento ou da união estável:
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; 
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; 
3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; 
4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; 
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; 
6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade. 
-Se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença 
profissional	ou	do	trabalho,	independentemente	do	recolhimento	de	18	(dezoito)	contribuições	mensais	ou	da	
comprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável, serão aplicados os prazos de “a”ou “c”.
6.1 - Pensão por morte 
6.1.1 - Fundamento: 
CF/88, art. 201, I; Lei 8.213/91, arts. 74/79; Decreto 3.048/99, art. 105/115
6.1.1.1 – Tipos: 
1) Normal: 
2) Provisória quando por morte presumida: 
I - mediante sentença declaratória de ausência, expedida por autoridade judiciária, a contar da data de sua 
emissão; ou 
II - em caso de desaparecimento do segurado por motivo de catástrofe, acidente ou desastre, a contar da data 
da ocorrência, mediante prova hábil.
6 – Benefícios previdenciários dos dependentes 
Sobre qualidade de segurado veja na 
apostila o item Beneficiários do RGPS.
Sobre condição de dependente veja 
na apostila o item Beneficiários do 
RGPS.
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RESUMINDO
Se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença 
profissional ou do trabalho, não serão exigidos:
a) Recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais; e
b) comprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável.
Se o cônjuge ou companheiro viúvo (a) for inválido (a) ou com deficiência 
a pensão será dividida por, no mínimo, 4 meses. Sendo que se a invalidez 
persistir após este prazo, a pensão só cessará quando cessar a invalidez ou pelo 
afastamento da deficiência.
Se o segurado falecer sem ter realizado no mínimo 18 contribuiçõese/ou 
se não restar comprovado que o casamento ou a união estável iniciaram há 
mais de 2 (dois) anos antes do óbito; e a causa da morte não for decorrente 
de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, 
a pensão será devida somente por 4 meses independentemente da idade da 
pensionista na data do óbito de segurado.
-	No	caso	de	pensão	provisória	a	cessação	se	dará	pelo	reaparecimento	do	segurado,	ficando	os	dependentes	
desobrigados da reposição dos valores recebidos, salvo má-fé. 
- Perde o direito à pensão por morte o cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer 
tempo,	simulação	ou	fraude	no	casamento	ou	na	união	estável,	ou	a	formalização	desses	com	o	fim	exclusivo	
de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será assegurado o direito ao 
contraditório e à ampla defesa. 
- Perde o direito à pensão por morte, após o trânsito em julgado, o condenado pela prática de crime de que 
tenha dolosamente resultado a morte do segurado. 
-	A	alteração	promovida	pela	Lei	13.135/2015	esqueceu	dos	filhos	não	emancipados,	mas	se	a	prova	cobrar	
isto lembre-se que para eles, nos termos do Dec. 3.048/99, a pensão cessará pela emancipação, ainda que no 
caso de inválidos, exceto, neste caso, se a emancipação for decorrente de colação de grau 
científico	em	curso	de	ensino	superior.	CUIDADO,	POIS	ESTA	HIPÓTESE	SÓ	ESTÁ	NO	DECRETO	
3.048/99, ART.114, II. 
-	pela	adoção,	para	o	filho	adotado	que	receba	pensão	por	morte	dos	pais	biológicos,	
salvo	quando	o	cônjuge	ou	companheiro	adotar	o	filho	do	outro.	CUIDADO,	
POIS	ESTA	HIPÓTESE	SÓ	ESTÁ	NO	DECRETO	3.048/99,	ART.114,	IV.	
- O pensionista inválido está obrigado, independentemente de sua idade e sob 
pena de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social, processo de 
reabilitação	profissional	por	ela	prescrito	e	custeado	e	tratamento	dispensado	gratuitamente,	exceto	o	cirúrgico	e	
a transfusão de sangue, que são facultativos.
6.2 – Auxílio-reclusão 
6.2.1 - Fundamento: 
- Garantir a subsistência dos dependentes do segurado preso (CF88, art. 201, IV; Lei 8.213/91, art. 80 e 
Decreto 3.048/99, art. 116/119). 
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6.2.2- Critérios: 
- Qualidade de segurado na data do recolhimento à prisão; 
-	Certidão	do	efetivo	recolhimento	do	segurado	à	prisão,	firmada	pela	autoridade	competente	(Decreto	3.048,	
art. 116, § 2º), sendo que o regime deve ser fechado ou semi-aberto (Decreto 3.048, art. 116, § 5º); 
- Equipara-se à condição de recolhido à prisão, a situação do maior de dezesseis e menor de dezoito anos 
de	idade	que	se	encontre	internado	em	estabelecimento	educacional	ou	congênere,	sob	custódia	do	Juizado	da	
Infância	e	da	Juventude;	
- Não recebimento de remuneração da empresa nem estar em gozo de auxílio-doença, de aposentadoria ou de 
abono de permanência em serviço (Lei 8.213, art. 80); 
- O segurado recluso em cumprimento de pena em regime fechado ou semi-aberto que contribuir na condição 
de segurado facultativo não acarreta perda do direito ao recebimento do auxílio-reclusão pelos seus dependentes 
(Decreto 3.048, art. 116, § 6º); 
- Aquele que requer o benefício deve ter a condição de dependente do segurado; 
- Para ter direito ao benefício, o último salário-de-contribuição do segurado, tomado em seu valor mensal, 
deverá ser igual ou inferior ao valor de R$ 1.089,72, independentemente da quantidade de contratos e de 
atividades exercidas. (Não se preocupe com o valor indicado na redação original da Lei 8.213/91, pois vale o 
valor atualizado como indicado nesta apostila). 
- Independe de carência (Lei 8.213, art. 26, I); 
6.2.3 - Peculiaridades 
-	O	beneficiário	deverá	apresentar	trimestralmente	atestado	de	que	o	segurado	continua	detido	ou	recluso,	
firmado	pela	autoridade	competente	(Decreto	3.048,	art.	117,	§	1º);	
- Não havendo concessão de auxílio-reclusão, em razão de salário-de-contribuição superior a R$ 1.089,72, 
será devida pensão por morte aos dependentes se o óbito do segurado tiver ocorrido até doze meses após o 
livramento do segurado detido ou recluso (Decreto 3.048, art. 118, parágrafo único). 
- O segurado recluso, ainda que contribua como facultativo, não terá direito aos benefícios de auxílio-doença, 
salário-maternidade e aposentadoria durante a percepção, pelos dependentes, do auxílio-reclusão, permitida a 
opção pelo benefício mais vantajoso. Esta deve ser formalmente acordada entre o segurado e seus dependentes; 
- Quando não houver salário de contribuição na data do efetivo recolhimento à prisão, será devido o auxílio-
reclusão, desde que: I - não tenha havido perda da qualidade de segurado; e II - o último salário de contribuição, 
tomado em seu valor mensal, na data da cessação das contribuições ou do afastamento do trabalho seja igual ou 
inferior	aos	valores	fixados	por	Portaria	Interministerial,	atualizada	anualmente.	
- O décimo terceiro salário e o terço de férias não deverão ser considerados no cômputo do último salário de 
contribuição. 
- Se houver exercício de atividade dentro do período de fuga, livramento condicional, cumprimento de pena 
em	regime	aberto,	este	será	considerado	para	verificação	de	manutenção	da	qualidade	de	segurado.	
6.2.4 – Valor do benefício: 
- A renda mensal inicial do benefício será de 100% do salario de benefício. 
- É devido o auxílio-reclusão, ainda que o resultado da RMI do benefício seja superior a R$ 1.089,72, pois este 
valor serve somente como critério para a concessão, mas não para o valor a ser recebido pelos dependentes a 
título de auxílio-reclusão. 
6.2.5 – Data de início do benefício: 
- Na data do efetivo recolhimento do segurado à prisão, se requerido até trinta dias depois desta, ou na data 
do requerimento, se posterior, observado, no que couber, o disposto no inciso I do art. 105 (Decreto 3.048, art. 
116, § 4º); 
- O auxílio-reclusão é devido, apenas, durante o período em que o segurado estiver recolhido à prisão sob 
regime fechado ou semi-aberto (Decreto 3.048, art. 116, § 3º). 
- Depois da recaptura do segurado que fugiu, o benefício será restabelecido a contar da data em que esta 
ocorrer, desde que 
esteja ainda mantida a 
qualidade de segurado. 
Ainda, se houver 
exercício de atividade 
dentro do período de 
Sobre qualidade de segurado veja na 
apostila o item Beneficiários do RGPS.
Sobre qualidade de segurado veja na 
apostila o item Beneficiários do RGPS.
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fuga,	o	mesmo	será	considerado	para	a	verificação	da	perda	ou	não	da	qualidade	de	segurado.	(Decreto	3.048,	
art. 117, § 2º e 3º); 
- É vedada a concessão do auxílio-reclusão após a soltura do segurado (Decreto 3.048, art. 119). 
6.2.6 –Suspensão: 
- Pela fuga do recluso; 
- Se houver opção pelo auxílio-doença; 
-	Se	o	dependente	deixar	de	apresentar	atestado	trimestral,	firmado	pela	autoridade	competente,	para	prova	
de que o segurado permanece recolhido à prisão; 
- Se o segurado recluso possuir, mesmo que nesta condição, vínculo empregatício de trabalho empregado, 
doméstico ou avulso.
6.2.7 – Cessação: 
-	Pelo	fim	da	prisão,	seja	a	pena	de	detenção	ou	reclusão;	
- Pela morte do segurado detido ou recluso, sendo o auxílio-reclusão automaticamente convertido em pensão 
por morte (Decreto 3.048, art. 118). 
- Com a extinção da última cota individual; 
- Se o segurado, ainda que privado de sua liberdade ou recluso passar a receber aposentadoria; 
-	Pelo	óbito	do	segurado	ou	beneficiário;	
- Na data da soltura; 
- Quando o segurado deixar a prisão por livramento condicional ou por cumprimento da pena em regime 
aberto. 
- No mais, aplicam-se ao auxílio-reclusão as normasreferentes à pensão por morte (Lei 8.213/91, art. 80). 
Logo: 
-	para	filho,	pessoa	a	ele	equiparada	ou	irmão,	de	ambos	os	sexos,	ao	completar	21	(vinte	e	um)	anos	de	
idade,	salvo	se	for	inválido	ou	com	deficiência;	
-	para	filho	ou	irmão	inválido,	pela	cessação	da	invalidez;
IV - pelo decurso do prazo de recebimento de auxílio-reclusão pelo cônjuge, 
companheiro ou companheira, nos seguintes termos: 
a)	se	inválido	ou	com	deficiência,	pela	cessação	da	invalidez	ou	pelo	afastamento	da	
deficiência,	respeitados	os	períodos	mínimos	decorrentes	da	aplicação	da	Lei	8.213/91,	
art. 77, § 2o,, alíneas “b” e “c”; 
b) em 4 (quatro) meses, se a reclusão ocorrer sem que o segurado tenha vertido 
18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido 
iniciados em menos de 2 (dois) anos antes da reclusão do segurado;
c)	transcorridos	os	seguintes	períodos,	estabelecidos	de	acordo	com	a	idade	do	beneficiário	na	data	da	
reclusão do segurado, se a reclusão ocorrer depois de vertidas 18 (dezoito) contribuições mensais e pelo menos 2 
(dois) anos após o início do casamento ou da união estável: 
1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; 
2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade; 
3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; 
4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade; 
5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; 
6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.
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Se o cônjuge ou companheiro viúvo (a) for inválido (a) ou com defieciência o 
auxílio-reclusão será devido por, no mínimo, 4 meses. Sendo que se a invalidez 
persistir após este prazo, o auxílio-reclusão só cessará quando cessar a invalidez 
ou pelo afastamento da deficiência. Sempre dependendo de o segurado estar 
recluso.
Se o segurado for recluso sem ter realizado no mínimo 18 contribuições e/ou se 
não estar comrpovado que o casamento ou a união estável iniciaram há mais 
de 2 (dois) anos antes da reclusão, o auxílio-reclusão será devida comente por 
4 meses independentemente da idade da companheira ou cônjuge na data da 
reclusão do segurado.
- Perde o direito ao auxílio-reclusão o cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer 
tempo,	simulação	ou	fraude	no	casamento	ou	na	união	estável,	ou	a	formalização	desses	com	o	fim	exclusivo	
de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será assegurado o direito ao 
contraditório e à ampla defesa.
-	A	alteração	promovida	pela	Lei	13.135/2015	esqueceu	dos	filhos	não	emancipados,	mas	se	a	prova	cobrar	
isto lembre-se que para eles, nos termos do Dec. 3.048/99, a pensão cessará pela emancipação, ainda que no 
caso	de	inválidos,	exceto,	neste	caso,	se	a	emancipação	for	decorrente	de	colação	de	grau	científico	em	curso	de	
ensino	superior.	CUIDADO,	POIS	ESTA	HIPÓTESE	SÓ	ESTÁ	NO	DECRETO	3.048/99,	ART.114,	II.
-	pela	adoção,	para	o	filho	adotado	que	receba	pensão	por	morte	dos	pais	biológicos,	
salvo	quando	o	cônjuge	ou	companheiro	adotar	o	filho	do	outro.	CUIDADO,	POIS	ESTA	
HIPÓTESE	SÓ	ESTÁ	NO	DECRETO	3.048/99,	ART.114,	IV.	
- O pensionista inválido está obrigado, independentemente de sua idade e sob pena 
de suspensão do benefício, a submeter-se a exame médico a cargo da previdência social, 
processo	de	reabilitação	profissional	por	ela	prescrito	e	custeado	e	tratamento	dispensado	gratuitamente,	exceto	
o cirúrgico e a transfusão de sangue, que são facultativos. 
- Constituição Federal de 1988, art. 201, I; Lei 8.213, art. 48/51, Lei 9.876/99, Lei 
10.666/03, LC 142/2013, Decreto 8.145/2013 e Decreto 3.048/99, art. 51/54 e art. 70-
C.
Aposentadoria por idade 
1 - Fundamento:
2 – Espécies:
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3 - Critérios:
* Para o segurado inscrito na Previdência Social Urbana até 24 de julho de 1991, bem como para o trabalhador 
e o empregador rural cobertos pela Previdência Social Rural, a carência da aposentadorias por idade obedecerá à 
seguinte tabela, levando-se	em	conta	o	ano	em	que	o	segurado	implementou	todas	as	condições necessárias 
à obtenção do benefício:
 Voltaremos a falar sobre a aposentadoria da pessoa com deficiência no item de aposentadoria por tempo de contribuição.
TIPO IDADE MÍNIMA 
NECESSÁRIA
CARÊNCIA* ESPEFICIDADES
Aposentadoria 
Por Idade 
Urbana
Homem – 65
Mulher – 60
180 
contribuições 
mensais
Aposentadoria 
Por Idade 
Rural
Homem – 60
Mulher – 55
180 
contribuições 
mensais*
*trabalhador rural (empregados, contribuintes 
individuais, trabalhadores avulsos e segurados 
especiais) deve comprovar o efetivo exercício 
de atividade rural, ainda que de forma 
descontínua, no período imediatamente anterior 
ao requerimento do benefício, por tempo igual ao 
número de meses de contribuição correspondente 
à carência do benefício pretendido.
Aposentadoria 
Por Idade 
Hibrida
Homem – 65
Mulher – 60
180 
contribuições 
mensais**
**Os trabalhadores rurais (empregados, 
contribuintes individuais, trabalhadores avulsos e 
segurados especiais) entendidos que não possuam 
a carência nesta condição, mas que a satisfaçam 
se forem considerados períodos de contribuição 
sob outras categorias do segurado, farão jus ao 
benefício ao comple-tarem 65 (sessenta e cinco) 
anos de idade, se homem, e 60 (sessenta) anos, 
se mulher. (Lei 8.231, art. 48, §3º e Decreto 3.048, 
art. 51, §2º);
Aposentadoria 
Da Pessoa Com 
Deficiência 
Homem – 60
Mulher – 55
180 
contribuições 
mensais
Independentemente	do	grau	de	deficiência,	
desde que cumprido tempo mínimo de contribuição 
de 15 (quinze) anos e comprovada a existência 
de	deficiência	durante	igual	período.	NÃO	SENDO	
EXIGIDA CONCOMITÂNCIA COM A CONDIÇÃO DE 
PESSOA COM DEFICIÊNCIA.
Ano de implementação das 
condições
Meses de contribuição 
exigidos
1991 60 meses
1992 60 meses
1993 66 meses
1994 72 meses
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Ano de implementação das 
condições
Meses de contribuição 
exigidos
1995 78 meses
1996 90 meses
1997 96 meses
1998 102 meses
1999 108 meses
2000 114 meses
2001 120 meses
2002 126 meses
2003 132 meses
2004 138 meses
2005 144 meses
2006 150 meses
2007 156 meses
2008 162 meses
2009 168 meses
2010 174 meses
2011 180 meses
- Por exemplo se uma mulher completou 60 anos de idade em 2003 e ela já estava inscrita na Previdência 
Social	em	24/07/1991,	a	carência	necessária	seria	de	132	contribuições.	Já	se	esta	mesma	mulher	não	estivesse	
inscrita na Previdência Social até 24/07/1991, a carência necessária seria de 180 contribuições mensais, ou seja, 
mesmo completando 60 anos de idade em 2003, não poderia se valer da tabela.
4 – Aposentadoria compulsória de segurado empregado 
- A Lei 8213/91, art. 51 prevê que a aposentadoria por idade pode ser requerida pela empresa, desde 
que o segurado empregado tenha cumprido o período de carência e completado 70 (setenta) anos de idade, se 
do sexo masculino, ou 65 (sessenta e cinco) anos, se do sexo feminino, sendo compulsória, caso em que será 
garantida ao empregado a indenização prevista na legislação trabalhista, considerada como data da rescisão do 
contrato de trabalho a imediatamente anterior à do início da aposentadoria (Lei 8.213, art. 51). Destaque-se	
que	juridicamente	esta	aposentadoria	não	é	aceita	por	afrontar	o	direito	fundamental	ao	trabalho	e	a	
igualdade.
5 – Cálculo
- O cálculo do benefício obedecerá a regra do art. 29, II, da Lei 8.213/91combinado com a Lei 9.876/99 
(média aritmética simples dos 80% dos maiores salários de contribuição x (70% + 1% (para cada grupo de 12 
contribuições)	limitado	a	30%))	e	com	aplicação	do	fator	previdenciário,	se	mais	benéfico.
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- Para o segurado especial que não tenha recolhido contribuição na condição de facultativo, o benefício será 
no valor do salário mínimo. (Decreto 3.048/99, art. 60, §4º combinado com art. 200, §2º) 
- Cumpre destacar que na aposentadoria por idade a aplicação do fator 
previdenciário	é	facultativa,	ou	seja,	só	será	aplicado	se	beneficiar	o	segurado.	E	o	fator	
previdenciário é o resultado de:
Onde:
f = fator previdenciário;
Es = expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria;
Tc = tempo de contribuição até o momento da aposentadoria;
Id = idade no momento da aposentadoria;
a= alíquota de contribuição correspondente a 0,31
6 – Data de início do benefício:
6.1 - Segurado empregado, inclusive o doméstico
- da data do desligamento do emprego, quando requerida até essa data ou até 90 (noventa) dias depois 
dela; ou
- da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após o 
prazo previsto da primeira hipótese. 
7 – Observações:
-	 Na	aposentadoria	por	idade	da	pessoa	com	deficiência	a	comprovação	da	condição	de	pessoa	com	
deficiência	na	data	de	entrada	do	requerimento	ou	na	data	de	implementação	dos	requisitos	para	o	benefício;
-	 A	contagem	de	tempo	de	contribuição	na	condição	de	segurado	com	deficiência	será	objeto	de	
comprovação, exclusivamente nos termos da LC 142/2013, segundo a qual: a comprovação de tempo de 
contribuição	na	condição	de	segurado	com	deficiência	em	período	anterior	à	entrada	em	vigor	desta	Lei	
Complementar não será admitida por meio de prova exclusivamente testemunhal;
-	 	 Para	fins	da	aposentadoria	por	idade	da	pessoa	com	deficiência	é	assegurada	a	conversão	do	
período de exercício de atividade sujeita a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, 
cumprido	na	condição	de	pessoa	com	deficiência,	exclusivamente	para	efeito	de	cálculo	do	valor	da	renda	
6.2 Demais segurados
- Da data de entrada do requerimento. 
6.3 – Cessação:
- Morte do segurado;
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mensal,	vedado	o	cômputo	do	tempo	convertido	para	fins	de	carência.	
- Na aposentadoria por idade não se exige o cumprimento de 1/3 da carência para 
aquele que perdeu a qualidade de segurado e retorna ao sistema. Por isto que uma pessoa 
pode ter cumprido a carência há anos atrás e só agora completa a idade vindo a ter direito 
à aposentadoria por idade. Pense em um homem que parou de contribuir há 20 anos, 
mas já tinha pago 180 contribuições, vindo a completar 65 anos de idade agora, poderá 
se aposentar. Isto porque não precisa ter qualidade de segurado e nem cumprir 1/3 da 
carência, já que cumpriu a mesma integralmente lá atrás. O mesmo poderia ocorrer com 
aquele que pagou 170 meses, perdeu qualidade de segurado e agora volta ao sistema 
para se aposentar por idade, basta ele cumprir as 10 contribuições necessárias para fechar as 180. Só lembre que 
ele não poderá recolher as 10 de uma vez, terá que fazer mês a mês. 
2.2 - Critérios:
- Qualidade de segurado;
- Carência de 12 contribuições mensais (Lei 8.213, art. 25, I), salvo nos casos de auxílio-doença e 
aposentadoria	por	invalidez	nos	casos	de	acidente	de	qualquer	natureza	ou	causa	e	de	doença	profissional	ou	do	
trabalho,	bem	como	nos	casos	de	segurado	que,	após	filiar-se	ao	RGPS,	for	acometido	de	alguma	das	doenças	e	
afecções	especificadas	em	lista	elaborada	pelos	Ministérios	da	Saúde	e	da	Previdência	Social,	atualizada	a	cada	
3	(três)	anos,	de	acordo	com	os	critérios	de	estigma,	deformação,	mutilação,	deficiência	ou	outro	fator	que	lhe	
confira	especificidade	e	gravidade	que	mereçam	tratamento	particularizado.	(Lei	8.213/91,	art.	26,	II);
- Havendo perda da qualidade de segurado, as contribuições anteriores a essa data só serão computadas 
para	efeito	de	carência	depois	que	o	segurado	contar,	a	partir	da	nova	filiação	à	Previdência	Social,	com,	no	
mínimo,	1/3	(um	terço)	do	número	de	contribuições	exigidas	para	o	cumprimento	da	carência	definida	para	o	
benefício a ser requerido (Lei 8.213, art. 24, parágrafo único);
2.1 - Fundamento:
- CF88, art. 201, I; Lei 8.213/91, arts. 19/21 e 59/63; e Decreto 3.048/99, art. 
71/80 e art. 336/346.
Benefícios por incapacidade
1 - Como identificar qual é qual?
2 - Auxílio-doença 
•	 Incapacidade temporária para o exercício de sua atividade 
habitual ou de trabalho.
•	 Temporária = superior a 15 dias, mas não permanente
•	 Redução de capacidade laboral em razão de sequela derivada 
de acidente de qualquer natureza.
•	 Incapacidade TOTAL e PERMANENTE de forma IRREVERSÍVEL 
para o exercício de atividade laboral (atividade que lhe 
garanta a subsistência)
Auxílio-doença
Auxílio-acidente
Aposentadoria 
por invalidez
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- Incapacidade do segurado para seu trabalho ou para sua atividade habitual por mais de 15 dias 
consecutivos (Lei 8.213, art. 59). 
- Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de sessenta dias contados da 
cessação	do	benefício	anterior,	a	empresa	fica	desobrigada	do	pagamento	relativo	aos	quinze	primeiros	dias	
de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e descontando-se os dias trabalhados, se for o caso (Dec. 
3.048/99, art. 75, § 3º) ;
- Não	será	devido	auxílio-doença	ao	segurado	que	se	filiar	ao	Regime	Geral	
de	Previdência	Social	já	portador	da	doença	ou	da	lesão	invocada	como	causa	para	
o	benefício,	salvo	quando	a	incapacidade	sobrevier	por	motivo	de	progressão	ou	
agravamento dessa doença ou lesão. (Lei 8.213, art. 59, parágrafo único);
2.3.1 – Auxílio-doença acidentário:
2.3.1 – Conceito: Consiste na modalidade de auxílio-doença a ser concedida para 
empregados,	empregados	domésticos,	trabalhadores	avulsos	e	segurados	especiais, 
em razão de acidente do trabalho.
2.3 – Espécies:
•	 Incapacidades não derivadas do trabalho;
•	 Incapacidades derivadas do trabalho, quando se tratar de contribuintes 
individuais.
•	 Empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, segurado especial.
•	 Acidente do trabalho;
•	 Doença do trabalho;
•	 Doença	profissional.
Auxílio-doença 
comum
Auxílio-doença 
acidentário
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2.3.2 – Critérios:
- Qualidade de segurado empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, segurado especial;
- Não tem carência;
- Incapacidade do segurado (empregado, empregado doméstico, trabalhador avulso, segurado especial) 
para seu trabalho ou para sua atividade habitual por mais de 15 dias consecutivos;
-	 Incapacidade	derivada	de	acidente	do	trabalho,	doença	do	trabalho	ou	doença	profissional;
- Se concedido novo benefício decorrente da mesma doença dentro de sessenta dias contados da 
cessação	do	benefício	anterior,	a	empresa	fica	desobrigada	do	pagamento	relativo	aos	quinze	primeiros	dias	
de afastamento, prorrogando-se o benefício anterior e descontando-se os dias trabalhados, se for o caso (Dec. 
3.048/99, art. 75, § 3º) ;
2.3.3 – O que é acidente do trabalho ?
Lei 8.213/91, art. 19/21:
 - Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço de empresa 
ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos segurados especiais, 
provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou 
redução, permanenteou temporária, da capacidade para o trabalho. Neste sentido 
consideram-se acidente do trabalho, as seguintes entidades mórbidas:
I	-	doença	profissional,	assim	entendida	a	produzida	ou	desencadeada	pelo	
exercício do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva 
relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida ou desencadeada em 
função de condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione 
diretamente, constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho e da 
Previdência Social;
- Em caso excepcional, constatando-se que a doença não incluída na relação prevista nos incisos I e II 
acima resultou das condições especiais em que o trabalho é executado e com ele se relaciona diretamente, a 
Previdência Social deve considerá-la acidente do trabalho.
- Equiparam-se também ao acidente do trabalho:
I - o acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha sido a causa única, haja contribuído diretamente para 
a morte do segurado, para redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija 
atenção médica para a sua recuperação;
II - o acidente sofrido pelo segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro de trabalho;
b) ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada ao trabalho;
c) ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro de trabalho;
d) ato de pessoa privada do uso da razão;
e) desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de força maior;
III - a doença proveniente de contaminação acidental do empregado no exercício de sua atividade;
IV - o acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo ou proporcionar proveito;
c)	em	viagem	a	serviço	da	empresa,	inclusive	para	estudo	quando	financiada	por	esta	dentro	de	seus	planos	
para melhor capacitação da mão-de-obra, independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo 
de propriedade do segurado;
d) no percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio de 
locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.
- Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da satisfação de outras necessidades 
-	 Não	será	devido	auxílio-doença	ao	segurado	que	se	filiar	ao	Regime	Geral	
de	Previdência	Social	já	portador	da	doença	ou	da	lesão	invocada	como	causa	para	
o	benefício,	salvo	quando	a	incapacidade	sobrevier	por	motivo	de	progressão	ou	
agravamento dessa doença ou lesão. (Lei 8.213, art. 59, parágrafo único);
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fisiológicas,	no	local	do	trabalho	ou	durante	este,	o	empregado	é	considerado	no	exercício	do	trabalho.
- Não é considerada agravação ou complicação de acidente do trabalho a lesão que, resultante de acidente de 
outra origem, se associe ou se superponha às consequências do anterior.
- Considera-se agravo a lesão, doença, transtorno de saúde, distúrbio, disfunção ou síndrome de evolução 
aguda, subaguda ou crônica, de natureza clínica ou subclínica, inclusive morte, independentemente do tempo de 
latência
- Não são consideradas como doença do trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado habitante de região em que ela se desenvolva, salvo 
comprovação de que é resultante de exposição ou contato direto determinado pela natureza do trabalho.
 - A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da 
saúde do trabalhador.
- Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e 
higiene do trabalho.
- É dever da empresa prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do 
produto a manipular.
-	O	Ministério	do	Trabalho	e	da	Previdência	Social	fiscalizará	e	os	sindicatos	e	entidades	representativas	
de	classe	acompanharão	o	fiel	cumprimento	do	disposto	nos	parágrafos	anteriores,	conforme	dispuser	o	
Regulamento.
- A perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) considerará caracterizada a natureza 
acidentária da incapacidade quando constatar ocorrência de nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o 
agravo, decorrente da relação entre a atividade da empresa ou do empregado doméstico e a entidade mórbida 
motivadora	da	incapacidade	elencada	na	Classificação	Internacional	de	Doenças	(CID),	em	conformidade	com	
o que dispuser o regulamento. A perícia médica do INSS deixará de aplicar esta relação quando demonstrada a 
inexistência do nexo entre a causa da incapacidade e o trabalho. 
- A empresa ou o empregador doméstico poderão requerer a não aplicação do nexo técnico epidemiológico, 
de cuja decisão caberá recurso, com efeito suspensivo, da empresa, do empregador doméstico ou do segurado ao 
Conselho de Recursos da Previdência Social.
- A empresa ou o empregador doméstico deverão comunicar o acidente do trabalho à 
Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, 
de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e 
o limite máximo do salário de contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, 
aplicada e cobrada pela Previdência Social. 
-	Da	comunicação	do	acidente	do	trabalho	receberão	cópia	fiel	o	acidentado	ou	seus	
dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria.
- Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, 
seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer 
autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo previsto na Lei.
- A comunicação a que se refere o parágrafo anterior não exime a empresa de responsabilidade 
pela falta do cumprimento das disposições legais.
- Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança, pela Previdência Social, 
das multas previstas na Lei.
- A multa não se aplica na hipótese de aplicação nexo técnico epidemiológico entre o trabalho e o agravo ser 
atestado pela perícia médica do INSS.
-	Considera-se	como	dia	do	acidente,	no	caso	de	doença	profissional	ou	do	trabalho,	a	data	do	início	da	
incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em 
que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.
2.3.4 – Garantias derivadas do auxílio-doença acidentário
- Manutenção do contrato de trabalho na empresa por, no mínimo, doze meses após a cessação do auxílio-
doença acidentário, independentemente de percepção de auxílio-acidente.
- Depósito do FGTS – Lei 8.036/90, art, 15, § 5º
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2.4 - Valor do benefício:
- O auxílio-doença, inclusive o decorrente de acidente do trabalho, consistirá numa renda mensal 
correspondente a 91% (noventa e um por cento) do salário-de-benefício;
- A renda mensal do benefício de prestação continuada que substituir o salário-de-contribuição ou o 
rendimento do trabalho do segurado não terá valor inferior ao do salário-mínimo;
- No caso de constatada incapacidade para mais de uma atividade exercida pelo segurado abrangida pela 
previdência o valor do benefício deverá ser revisto com base nos respectivos salários-de-contribuição,

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