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* * Atos administrativos → Origem: - Submissão do Poder Executivo à lei → Estado de Direito → Princípio da legalidade - Separação de funções tornou relevante a noção de ato administrativo. - Várias denominações; → Pressupostos institucionais necessários para existência e conceito de ato administrativo: a) Existência de vários poderes do Estado, um dos quais pode definir-se como Poder Executivo. b) Existência de certa divisão de atribuições entre esses poderes. * * c) Submissão do Estado às normas jurídicas por ele mesmo emanadas (Estado de Direito), com o que a ação administrativa, também fica sob o primado da lei (Princípio da legalidade) . d) Conjunto autônomo de normas jurídicas pré-estabelecidas pelo ordenamento jurídico e que sejam próprias e exclusivas da administração pública, constituindo um regime jurídico- administrativo distinto do direito comum . Caracterização: a) vontade – agente público → ou dotado de prerrogativas deste b) Conteúdo - efeitos jurídicos → fim público c) atos regidos pelo Direito Público Categorias de atos no exercício da atividade Pública: atos legislativos, judiciais e administrativos. * * → Conceitos: - Hely Lopes Meirelles – ato administrativo é toda a manifestação unilateral de vontade da administração que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria. - Maria Sylvia – ato administrativo é a declaração do Estado, ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com a observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário. - Celso Antônio – ato administrativo é a declaração do Estado(ou de quem lhe faça as vezes), no exercício de prerrogativas públicas, manifestada mediante providências jurídicas complementares da lei a título de lhe dar cumprimento e sujeitas a controle de legitimidade por órgão jurisdicional. * * Elementos do ato administrativo: Elementos = requisitos de validade Competência (sujeito) Finalidade Forma Motivo Objeto 1 – Competência (agente competente/sujeito) É o poder legal conferido ao agente público para o desempenho das atribuições do seu cargo. - Direito civil →capacidade - Direito administrativo → competência -fundamento: necessidade de divisão das tarefas * * características: -é de exercício obrigatório -é irrenunciável -é intransferível -é imodificável pela vontade do agente -é imprescritível *Delegação *Avocação * * → Verificação da competência: a) competência ratione materiae – matérias incluídas em suas atribuições. b) competência ratione loci – âmbito territorial do desempenho das funções c) competência ratione temporis – limite de tempo para o exercício das atribuições. → Vícios: - quando o ato é praticado por agente incompetente → ato nulo → abuso de poder: a) excesso de poder – agente competente ultrapassando suas atribuições b) desvio de poder – vício no elemento finalidade. * * - usurpação de função → alguém não investido na função → sem relação jurídica com a administração (é crime). função de fato – foi investido → mas há irregularidade/ impedimento para ato. → teoria da aparência → para o administrado o ato tem aparência de regularidade → emana efeitos. É elemento vinculado 2 – Finalidade - Todo o ato administrativo deve dirigir-se ao interesse público - finalidade = resultado que a Administração pretende alcançar com o ato (às vezes, por acaso, um interesse particular é atingido) sempre decorre, implícita ou explicitamente da lei. - desrespeito → desvio de finalidade (prática de ato com finalidade diversa da prevista em lei). * * → Dois sentidos: - amplo → consecução de um resultado de interesse público → finalidade pública. - Restrito → é o resultado específico que cada ato deve produzir → decorre da lei. Ex:Compra de material didático. Ambos devem ser atendidos. → administrador não pode escolher finalidade diversa da exposta na lei → mesmo sua escolha sendo de interesse público. -elemento vinculado 3 – Forma: - é a exteriorização da vontade/decisão→para produção de efeitos. - auxilia no controle - regra: forma escrita - exceções: oral, sinais convencionais, (sinais de trânsito, apito do guarda). * * → inobservância das formas→ invalidação → regra = solenidade das formas. → Art. 22 de Lei 9784/99 → elemento vinculado. 4 – Motivo: É a situação de fato, amparada em regra de direito, que determina/autoriza a realização do ato administrativo. É anterior à prática e a determina → base fático-jurídica. Ex.: Motivo de autuação de trânsito → infração anteriormente cometida. - o motivo pode vir expresso na lei ou a lei pode deixar para que o administrador avalie sua existência (valorando oportunidade e conveniência) → nos atos vinculados → motivo vinculado → nos atos discricionários → motivo discricionário. * * → não confundir motivo com MOTIVAÇÃO→ esta é subelemento da FORMA. - Motivação é a exposição / exteriorização dos motivos que levaram a Administração à prática do ato → é a declaração escrita. - art. 50 Lei do Processo Administrativo, 9784/99 → atos que deverão ser motivados - regra: motivação Exceção → Ex.: exoneração ad nutum → quando motivação é obrigatória e não ocorre → vício no elemento forma. → todos os atos terão motivo → porém alguns não terão a motivação externalizada. - atos discricionários / atos vinculados. * * → Teoria dos Motivos Determinantes: - quando a Administração declara as razões da prática do ato – ainda que não fosse de motivação obrigatória – fica vinculada à existência dos motivos declarados . nos atos em que a motivação é obrigatória, além de ser a própria motivação um requisito de validade , a existência e a congruência dos motivos condiciona (determina ou vincula) a validade do ato administrativo) ↗ T.M.D : ↘ nos atos em que a motivação não é obrigatória, mas é realizada, também a existência e a congruência dos motivos condiciona(determina ou vincula) a validade do ato administrativo. -ato não se torna vinculado. * * 5 – Objeto (conteúdo) -é a alteração no mundo jurídico que o ato provoca. Ex.: Objeto da concessão de alvará = concessão em si. - características: lícito, moral, possível, determinado/determinável. Obs.: Todas essas características têm que estar presentes. → nos atos vinculados → objeto é vinculado (verificado o motivo → um único objeto possível). A(ato) → 1 (estrutura de um ato vinculado) → o conteúdo é o único estabelecido na lei. → nos atos discricionários → liberdade de valoração do motivo → escolha entre objetos possíveis (de acordo com previsão legal). A(ato)→ 1 ou 2 ou 3 (estrutura de um ato discricionário). * * → Mérito Administrativo: - atos discricionários – lei → valoração (oportunidade e conveniência). É o poder conferido pela lei ao Administrador para que ele decida, nos atos discricionários sobre a oportunidade e a conveniência. - não se admite controle do mérito pelo Poder Judiciário. - o mérito administrativo ocorre nos elementos motivo e objeto dos atos discricionários. → MOTIVO → será vinculado quando legislador usar noções precisas para descrevê-lo. Ex.: 35 anos de serviço; grávida, ... -será discricionário quando: a) a lei não o definir, deixando o ao critério do administrador. Ex.: nomeação ad nutum; * * b) Lei define usando noções vagas (conceitos jurídicos indeterminados). Ex.: notório saber, urgência, relevância, perigo iminente, ... →OBJETO: - será vinculado quando lei estabelecer apenas um objeto como possível. Ex.: penalidade única para “X” infração. - será discricionário quando vários objetos forem validamente possíveis para alcançar o fim. * * Discricionariedade e vinculação: - regras vinculadas: ocorre sempre que a lei atribuir competência ao administrador, de modo que, diante de uma determinada previsão de hipótese fático-jurídica, prevê como conseqüência jurídica, uma única solução juridicamente válida. - regras discricionárias: a lei, diante de uma determinada hipótese legal, prevê mais de uma conseqüência jurídica, sendo, ao menos em princípio, válidas todas essas condutas administrativas previstas na “margem legal de liberdade”. * * * * → Âmbito de aplicação de discricionariedade -fonte = lei a) lei expressamente confere à Administração Ex.: remoção ex offício → atende conveniência b) lei é omissa – não pode prever todas as situações supervenientes c) lei prevê determinada competência, mas não estabelece a conduta a ser adotada. Ex.: exercício do poder de polícia. *discricionariedade nunca é total → Onde se localiza a discricionariedade? a) momento da prática do ato: quando a lei não determina momento→ Administrador escolhe o que lhe pareça mais adequado -normalmente legislador determina prazo (com ou sem sanções) Ex.: aprovação de lei pelo Executivo. * * b) escolha entre agir e não agir: -se diante de situação a Administração está obrigada a atuar → atuação vinculada. -se pode escolher→ atuação discricionária * * → Discricionariedade e elementos do ato administrativo *O art. 22 permite certa discricionariedade ** mérito administrativo (o judiciário analisa os dois legalidade) * * → Elementos do ato administrativo e ação popular: Art. 2º Lei 4717/65 - São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de: a) incompetência; b) vício de forma; c) ilegalidade do objeto; d) inexistência dos motivos; e) desvio de finalidade. Parágrafo único. Para a conceituação dos casos de nulidade observar-se-ão as seguintes normas: a) a incompetência fica caracterizada quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou; b) o vício de forma consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato; c) a ilegalidade do objeto ocorre quando o resultado do ato importa em violação de lei, regulamento ou outro ato normativo; * * d) a inexistência dos motivos se verifica quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido; e) o desvio de finalidade se verifica quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência * * Atributos do ato administrativo -Atributos são qualidades/características dos atos administrativos. → Principais atributos: -Presunção de legitimidade -Imperatividade -Auto-executoriedade -Tipicidade (Maria Sylvia) 1) Presunção de legitimidade: - é qualidade inerente a todos os atos da Administração Pública. (baseia-se no princípio da legalidade) -Fundamento: exercício rápido das atribuições mesmo com vícios: enquanto não declarada a nulidade produz todos os efeitos. * * art. 168 CC – nulidades absolutas - Judiciário aprecia ex officio → o art. 168 do CC não se aplica diante do ato administrativo, é necessário que alguém provoque o judiciário. Não impede que particular busque sustar os efeitos → remédios → recursos administrativos (tem que ter efeito suspensivo, senão continua a ter efeitos), mandados de segurança,... -presunção faz com que o ônus de provar a existência do vício seja daquele que aponta. -é presunção relativa. → Maria Sylvia aponta distinção: -a)presunção de legitimidade / legalidade → interpretação/aplicação da norma deu-se de modo correto pela administração; b)presunção de veracidade→ presume-se que os fatos alegados pela Administração existiram, são verdadeiros. * * 2)Imperatividade: -atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independente da sua concordância. → poder extroverso do Estado → permite que Poder Público edite atos que vão além da esfera jurídica do emitente, ou seja, interfere na esfera jurídica de outras pessoas, constituindo-as, unilateralmente, em obrigações. Poder extroverso permite que o poder público atue dessa forma, não é sinônimo de imperatividade, eles estão relacionados. -não está presente em todos os atos. -princípio da supremacia → atos cogentes -ex..: atos normativos, punitivos, ... * * -se impõem sobre a vontade → ainda que estejam sendo discutidos (administrativamente ou judicialmente). -salvo ilegalidade manifesta→ deve ser cumprido enquanto emana efeitos. 3. Auto-executoriedade: - é o atributo pelo qual o ato administrativo pode ser posto em execução pela própria Administração Pública →sem intervenção do Poder Judiciário. - implementados diretamente pela Administração, inclusive com uso de força, sem necessidade de prévia autorização judicial. - fundamento: necessidade de defesa ágil dos interesses sociais ex.: poder de polícia. → não está presente em todos os atos da administração, ocorrendo em 2 situações: * * a) lei expressamente prevê; b) em situações de urgência: assegurar segurança da coletividade. Exs.: retirada de população; demolição de prédios; destruição de alimentos inadequados para consumo, ... - não impede acesso ao judiciário. Multa: quando resistida → ato não-executório → Exceções: existência de garantia contratual e prestações vincendas * * →Celso Antônio Bandeira de Melo: - exigibilidade: obrigação que o administrado tem de cumprir o ato administrativo. → ≠ imperatividade→ relaciona-se à possibilidade que a Administração tem de criar unilateralmente a obrigação. Ex.: construção de calçada (ato imperativo/exigível/não-executória. - executoriedade: possibilidade que a Administração tem, ela própria de compelir materialmente o administrado à praticá-lo (atos cogentes→ Coação) * * 4) Tipicidade: (muitos autores acham que ela é parte da presunção de legitimidade) - ato administrativo deve corresponder a figura definida previamente pela lei como apta a produzir o resultado. princípio da legalidade conseqüências do atributo: a)garantia para administrado→ impede ato sem lei; b)afasta ato totalmente(?) discricionário * * Extinção dos Atos Administrativos São 6 as formas de extinção dos atos administrativos: 1.Extinção natural: decore do cumprimento normal dos efeitos do ato. Ex.: Autorização com prazo certo. 2. Extinção Subjetiva: ocorre com o desaparecimento do sujeito que se beneficiou com o ato. Ex.: Permissionário morre 3. Extinção Objetiva: ocorre quando desaparece o objeto do ato praticado. Ex.: Estabelecimento interditado fecha – ato de interdição é extinto. 4. Caducidade: ocorre quando nova legislação impede a permanência da situação anteriormente consentida. norma superveniente contrária àquela em que se respaldava o ato. Ex.: Permissão de uso de bem público – se lei nova impede uso por particular. * * 5. Contraposição: ato é emitido com base em uma determinada competência, extingue ato anterior que foi emitido com base em competência diversa. Ex.: Exoneração (nomeação) 6. Desfazimento volitivo (emanação da vontade): a) cassação: Aplica-se quando beneficiário de ato descumpre as condições que permitem a manutenção do ato e de seus efeitos. -é punitivo → 2 características: - é ato vinculado → apenas dá-se nas hipóteses legais - Natureza jurídica: sancionatória. * * b) revogação. É a retirada do ato administrativo por razões de oportunidade e conveniência – ato válido. → Conceito: Hely L. Meirelles – Revogação é a supressão de um ato administrativo legítimo e eficaz, realizada pela administração, e somente por ela, por não mais lhe convir sua existência. - decorre do poder discricionário da Administração → Pressuposto: interesse público → Fundamento: Poder discricionário → Origem: ente que emanou o ato (função típica e atípica) Poder Judiciário: revoga ou não? Pode verificar validade do ato de revogação. * * → Efeitos: ex nunc → Atos irrevogáveis → poder de revogar é limitado a) atos consumados – já exauriram efeitos → ex.: férias já gozadas. b) Atos vinculados → não comportam juízo de oportunidade e conveniência →exceções: licença para construir (antes de iniciada a obra) e licença ambiental: sui generis c) Atos que geraram direitos adquiridos – Art. 5º , XXXVI CF (não podem ser revogados) d) Atos integrativos de procedimentos administrativos → preclusão. Ex.: atos sequenciais de procedimento licitatório. Pode anular se ele tem vício. e) Atos meramente administrativos → Maria Sylvia. Ex.: certidões, declarações...(não se pode revogar a realidade) * * Revogação de revogação É possível haver revogação de um outro ato anterior de revogação? Ex.: ato A → B revoga → C revoga B e reativa A -Ato de revogação = caráter definitivo Repristinação – LICC Art. 2º parágrafo 3º → proíbe. O ato de revogar não é reversível. - Pode editar ato com conteúdo idêntico, mas será ato novo. - Relevância: efeitos * * c) Invalidade (anulação) - Teoria monista → inaplicável ao Direito Administrativo a dicotomia do Direito Civil (ato nulo/anulável) Vício → nulidade - Teoria dualista → atos administrativos serão nulos ou anuláveis de acordo com a gravidade do vício. (é a opção do nosso legislador) -Admite convalidação ↗ anulação →terminologia ↘ invalidação → Conceito: é a forma de desfazimento do ato administrativo em virtude da existência de vício de legalidade. - Controle de legalidade (não de mérito) → Pressuposto: presença de vício de legalidade - requisitos (elementos) do ato administrativo. * * → atinge atos vinculados e discricionários → Origem: Poder Judiciário (controle externo) Administração – auto tutela (Princípio da legalidade) → Súmulas 346 e 473 do STF. Súmula 346 A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA PODE DECLARAR A NULIDADE DOS SEUS PRÓPRIOS ATOS. Súmula 473 A administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial. → Invalidar é dever ou faculdade? - Divergência doutrinária. Alguns acham que o “pode” é “pode”, outros acham que é “deve”. * * → limitações: a) decurso de tempo – estabilidade das situações - Artigo 54 Lei 9784/99; (Princípio da segurança jurídica) b) consolidação dos efeitos produzidos → manutenção atende mais ao interesse público → não há direito adquirido à produção de efeitos de ato nulo → proteção ao 3º de boa-fé. →efeitos da invalidação: ex tunc * * Convalidação Convalidação dos atos administrativos é um ato interno, feito pela própria Administração, o Judiciário não pode convalidar. - É o processo de que se vale a Administração para aproveitar atos administrativos com vícios superáveis. - Aperfeiçoamento ou sanatória (outros nomes) Convalidar é sanar. Só se convalida ato com vício, a convalidação só atinge o vício. Alguns vícios são sanáveis outros não. - Teoria dualista (é onde há espaço para a convalidação) - Artigo 55 Lei 9784/99: Pode convalidar se: a) sem lesão ao interesse público; b) sem prejuízo aos terceiros c) defeitos sanáveis Tem que acontecer os três ao mesmo tempo. * * Aproveitamento: efeitos práticos favoráveis à função administrativa - Artigo 54 “convalida” pelo decurso do tempo. Não há correção do vício. Essa é uma forma de validação sem revisão do vício. Convalidação – faculdade ou dever? Para a lei a convalidação é ato de discricionariedade administrativa. - Artigo 55 Lei do Processo Administrativo → discricionariedade Doutrina – divergência – Weida Zancaner – vinculado. ↘ exceção: hipótese: ato discricionário cometido por autoridade incompetente (nesse caso é discricionário, pois a autoridade competente vai realizar novo juízo de valor). * * → Formas de convalidação: a) Ratificação: é o ato administrativo pelo qual o órgão competente sana ato inválido anteriormente praticado, suprimindo a ilegalidade. Ex.: vício de forma/de competência(esqueceu de datar ou assinar etc.) b) Reforma: forma de aproveitamento em que novo ato suprime a parte inválida do anterior e mantém sua parte válida. Ex.: ato A concedendo licença e férias ao servidor →não tem direito a licença – suprime licença e mantém férias. c) Conversão: depois de retirar a parte inválida, substitui por nova parte→ ato novo contém parte válida anterior e nova parte. Ex.: ato 1 promovia servidor A e B → promoção deveria ser para C – novo ato – mantém A, exclui B e promove C. →Efeitos: ex tunc * * → Vícios convalidáveis: (elementos) a)Competência: - incompetência em razão do sujeito: admite convalidação - incompetência em razão da matéria: não admite convalidação -competência exclusiva: não admite convalidação b) Finalidade e Motivo: não admitem (interesse público e fato existiram ou não) c) Forma: convalida – se não essencial d) Objeto: Não convalida. - Objeto plúrimo (mais de um objeto): exclui o objeto com vício e convalida ato - Objeto único: não convalida. *Ela se manifesta para retirar os efeitos do ato. Obs.: O ato é bom, mas a administração resolve revogá-lo. ato bom é revogado ou cassado. Para revogar o administrador usa de juízo de valor. *
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