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FATOS JURÍDICOS LATO SENSU - FJLS
Conceito e Classificação!
Conceito de Fato Jurídico Lato Sensu
 Para Pontes de Miranda
 “O fato jurídico é o que fica do suporte fático suficiente, quando a regra jurídica incide e porque incide. …Fato jurídico é, pois, o fato ou complexo de fatos sobre o qual incidiu a regra jurídica; portanto, o fato de que dimana, agora, ou mais tarde, talvez condicionalmente, ou talvez não dimane, eficácia jurídica”.
 JURIDICIZAÇÃO
 NJ 
 FJ PRECEITO
 SF EFEITOS JURÍDICOS
SUFICIENTE
 FATOS JURÍDICOS
Classificação:
 	
				 1. Fato Jurídico Stricto Sensu – FJSS
				 2. Ato-Fato Jurídico – AF J
				 3. Ato Jurídico Lato Sensu- AJ LS
 3.1-Ato Jurídico Stricto Sensu- AJSS
 3.2- Negócio Jurídico- NJ
				 4. Ato Ilícito
Fatos Jurídicos
 Lato Sensu
FATO JURÍDICO STRICTO SENSU - FJSS
É o fato jurídico que, na composição do suporte fático, entram apenas eventos da natureza. 
Independem de ato humano. 
Ex: arts. 2º, 6º , 1.248 a 1.252 do CCB, etc.
ATO-FATO JURÍDICO - AFJ
Quando a norma exigir que o fato seja praticado por uma pessoa (ATO), mas dispensa a vontade e a capacidade do agente, pois interessa apenas o resultado fático. 
Ato avolitivo.
Ex: arts. 205, 207, 1.263, 1.264, 1.269 do CCB, etc.
ATO JURÍDICO LATO SENSU - AJLS
O suporte fático contém um ATO HUMANO, o elemento cerne é a VONTADE, livre e consciente, dirigida à obtenção de um resultado lícito e possível. 
Podem ter os seus efeitos predeterminados (ex lege) ou podem ser escolhidos pelas pessoas (ex voluntate). 
ATO JURÍDICO STRICTO SENSU – AJSS
Ato humano + vontade + livre e consciente + resultado lícito e possível, porém as pessoas não podem alterar os efeitos que já estão previamente fixados em lei. 
Ex: arts. 5º, I, 70, 1.607, 1.618, 1.653
NEGÓCIO JURÍDICO 
Ato humano + vontade + livre e consciente + resultado lícito e possível e as pessoas têm liberdade para escolher os seus efeitos. 
Ex: contratos. 
ATO ILÍCITO	
É o fato jurídico que tem como elemento cerne CONTRARIEDADE A DIREITO, além da culpa, do dano e do nexo causal. 
 Art. 186 do CCB. 
Violação ao princípio “non neminem laedere”.