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CCJ0010-WL-Direito Administrativo I-BDQ Simulado-Prova 023

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11/09/2015 BDQ Prova
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Simulado: CCJ0010_SM_201201589479 V.1   Fechar
Aluno(a): MÁRCIO WALLACE CRUZ DE OLIVEIRA Matrícula: 201201589479
Desempenho: 0,3 de 0,5 Data: 07/09/2015 23:07:20 (Finalizada)
  1a Questão (Ref.: 201201751547) Pontos: 0,0  / 0,1
ENADE 2009
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau,
inclusive,  da  autoridade  nomeante  ou  de  servidor  da  mesma  pessoa  jurídica  investido  em  cargo  de  direção,
chefia  ou  assessoramento,  para  o  exercício  de  cargo  em  comissão  ou  de  confiança,  ou  ainda  de  função
gratificada  na  administração  pública  direta  e  indireta  em  qualquer  dos  Poderes  da  União,  dos  Estados,  do
Distrito  Federal  e  dos  Municípios,  compreendido  o  ajuste  mediante  designações  recíprocas,  viola  a
Constituição Federal. Súmula Vinculante 13 do Supremo Tribunal Federal
Com base na leitura dessa súmula, é CORRETO afirmar que o STF sedimentou o entendimento de que:
I. o patrimonialismo deve ser banido definitivamente da prática existente na Administração Pública.
 II. a proibição da prática do nepotismo não se estende às empresas públicas e às sociedades de economia
mista.
 III. as nomeações de administradores públicos devem obedecer aos princípios da moralidade e da
impessoalidade previstos na Constituição brasileira.
IV. o servidor concursado, detentor de função gratificada, uma vez que se enquadre nas hipóteses do
enunciado, deve ser demitido do cargo efetivo a bem do serviço público.
V. as vedações previstas no enunciado sumulado impedem o exercício de cargo público provido por meio de
concurso público de provas e títulos.
  III
  I e III. B
II e V
I e V.
II e IV.
  2a Questão (Ref.: 201201842418) Pontos: 0,0  / 0,1
(Adaptação/OAB) Prescreve o caput do artigo 37 da Constituição Federal que a Administração Pública Direta e
Indireta de qualquer dos poderes da União, dos listados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos
princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A respeito dos princípios da
Administração Pública, assinale a alternativa incorreta.
  Segundo a doutrina majoritária e decisão hodierna do STF, o rol de princípios previstos no artigo 37,
caput. do texto constitucional é taxativo, ou seja, a Administração Pública, em razão da legalidade e
taxatividade não poderá nortear­se por outros princípios que não os previamente estabelecidos no
referido dispositivo.
O princípio da legalidade significa estar a Administração Pública, em toda a sua atividade, adstrita aos
mandamentos da lei, deles não podendo se afastar, sob pena de invalidação do ato. Assim, se a lei nada
dispuser, não poderá a Administração agir, salvo em situações excepcionais. Ainda que se trate de ato
discricionário, há de se observar o referido princípio.
  O princípio da eficiência foi inserido positivamente na Constituição Federal via emenda constitucional.
O STF reiteradamente tem proclamado o dever de submissão da Administração Pública ao principio da
moralidade. Corno exemplo, cita­se o julgado em que o Pretório Excelso entendeu pela vedação ao
nepotismo na Administração, não se exigindo edição de lei formal a esse respeito, por decorrer
diretamente de princípios constitucionais estabelecidos, sobretudo o da moralidade da Administração.
A Constituição Federal de 1988 no artigo 37, § l, dispõe sobre a forma de como deve ser feita a
publicidade dos atos estatais estabelecendo que a publicidade dos atos, programas, obras, serviços e
campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela
11/09/2015 BDQ Prova
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não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades
ou servidores públicos.
  3a Questão (Ref.: 201201840581) Pontos: 0,1  / 0,1
Sobre órgão público, marque a alternativa correta:
O órgão público possui legitimidade para figurar em juízo independente de previsão legal, desde que o
ato tenha sido praticado por um servidor lotado no respectivo órgão.
Pela teoria volitiva do órgão, os atos praticados pelos agentes exteriorizam sua própria vontade.
Todo órgão que por lei passa a ter capacidade processual, adquire, também, personalidade jurídica
própria.
A responsabilidade civil do órgão público é, em regra, objetiva, porém, a responsabilidade, também,
recairá sobre o ente criador do órgão.
  De acordo com o ordenamento Pátrio, o órgão público pode ser criado através de lei. Contudo, se o
órgão é parte integrante do Poder Executivo, quem deverá criá­lo é o chefe do executivo,
encaminhando projeto de lei para aprovação.
  4a Questão (Ref.: 201201842203) Pontos: 0,1  / 0,1
Com referência aos poderes da administração, assinale a opção correta.
Com o uso do poder hierárquico, é sempre possível a invalidação, pela autoridade superior, dos atos
praticados por seus subordinados.
A inexistência de vinculação absoluta permite à administração pública apreciar aspectos de
conveniência, interesse público e de forma, quando no uso do seu poder vinculado.
A discricionariedade da administração pública aplica­se apenas aos aspectos de conteúdo e de
oportunidade do ato administrativo.
Caso o Poder Executivo exorbite na utilização de seu poder regulamentar, o Poder Legislativo poderá
anular o ato normativo editado.
  Os poderes administrativos são instrumentais, sendo utilizados pela administração pública para cumprir
suas finalidades.
  5a Questão (Ref.: 201201842202) Pontos: 0,1  / 0,1
Joaquim da Silva, agente de policia da Policia Civil do Distrito Federal, conduzia veículo oficial quando provocou
acidente  do  qual  resultaram,  além  de  danos materiais,  lesões  corporais  graves  para  as  vítimas.  O  processo
penal  instaurado resultou na condenação de Joaquim da Silva pelo crime de lesões corporais graves. Em face
da  situação  descrita,  assinale  a  opção  correta  acerca  da  responsabilidade  civil  da  Administração  Pública,  de
acordo com as regras constantes na Constituição Federal e na Lei no 8.112/90.
em face da condenação penal do agente, a vítima não mais poderá demandar civilmente a
Administração Pública, cabendo eventualmente ação cível contra Joaquim da Silva;
a condenação criminal em nenhum aspecto vinculará a decisão judicial quanto ao dever de a
administração indenizar a vítima;
apenas a administração terá o dever de indenizar a vítima, não cabendo nenhum tipo de ação
regressiva contra o agente em face de encontrar­se este no exercício de suas funções.
  a condenação penal do agente implicará o dever de a administração indenizar o prejuízo sofrido pela
vitima. Em seguida, a administração deverá intentar ação regressiva contra o agente;
tanto a responsabilidade da administração para com a vitima quanto a responsabilidade do agente em
face da administração seguem a teoria da responsabilidade objetiva;
11/09/2015 BDQ Prova
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