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Multidisciplinaridade
A multidisciplinaridade é a visão menos compartilhada de todas as 3 visões. Para este, um elemento pode ser estudado por disciplinas diferentes ao mesmo tempo, contudo, não ocorrerá uma sobreposição dos seus saberes no estudo do elemento analisado. Segundo Almeida Filho (Almeida Filho, 1997) a idéia mais correta para esta visão seria a da justaposição das disciplinas cada uma cooperando dentro do seu saber para o estudo do elemento em questão. Nesta, cada professor cooperará com o estudo dentro da sua própria ótica; um estudo sob diversos ângulos, mas sem existir um rompimento entre as fronteiras das disciplinas.
Como um processo inicial rumo à tentativa de um pensamento horizontalizado entre as disciplinas, a multidisciplinaridade institui o inicio do fim da especialização do conteúdo. Para Morin (Morin, 2000) a grande dificuldade nesta linha de trabalho se encontra na difícil localização da "via de interarticulação" entre as diferentes ciências.É importante lembrar que cada uma delas possui uma linguagem própria e conceitos particulares que precisam ser traduzidos entre as linguagens.
Interdisciplinaridade
A interdisciplinaridade, segundo Saviani (Saviani, 2003) é indispensável para a implantação de uma processo inteligente de construção do currículo de sala de aula – informal, realístico e integrado. Através da interdisciplinaridade o conhecimento passa de algo setorizado para um conhecimento integrado onde as disciplinas científicas interagem entre si.
Bochniak (Bochniak, 1992) afirma que a interdisciplinaridade é a forma correta de se superar a fragmentação do saber instituída no currículo formal. Através desta visão ocorrem interações recíprocas entre as disciplinas. Estas geram a troca de dados, resultados, informações e métodos. Esta perspectiva transcende a justaposição das disciplinas, é na verdade um "processo de co-participação, reciprocidade, mutualidade, diálogo que caracterizam não somente as disciplinas, mas todos os envolvidos no processo educativo"(idem).
Transdisciplinaridade
A transdisciplinaridade foi primeiramente proposta por Piaget em 1970 (PIAGET, 1970) há muitos anos, contudo, só recentemente é que esta proposta tem sido analisada e pontualmente estudada para implementação como processo de ensino/aprendizado. Para a transdisciplinaridade as fronteiras das disciplinas são praticamente inexistentes. Há uma sobreposição tal que é impossível identificar onde um começa e onde ela termina. 
"a transdisciplinaridade como uma forma de ser, saber e abordar, atravessando as fronteiras epistemológicas de cada ciência, praticando o diálogo dos saberes sem perder de vista a diversidade e a preservação da vida no planeta, construindo um texto contextualizado e personalizado de leitura de fenôminos". (Theofilo, 2000)
A importância deste novo método de analise das problemáticas sob a ótica da transdisciplinaridade pode ser constatada através da recomendação instituída pela UNESCO em sua conferência mundial para o ensino Superior (UNESCO, 1998). 
Nicolescu (Nicolescu, 1996) formula a frase: "A transdisciplinaridade diz respeito ao que se encontra entre as disciplinas, através das disciplinas e para além de toda a disciplina". A esta ultima colocação entende-se "zona do espiritual e/ou sagrado".
Fonte: http://pessoal.utfpr.edu.br/sant/arquivos/Transdisciplinaridade.pdf
Os papeis de cada um no grupo tutorial.
-Tutor: 
1) Estimular a participação do grupo.
2) Auxiliar o coordenador na dinâmica do grupo.
3) Verificar a relevância dos pontos anotados.
4) Prevenir o desvio do foco da discussão.
5) Assegurar que o grupo atinja os objetivos de aprendizagem.
6) Verificar entendimento do grupo sobre as questões discutidas.
-Coordenador:
1) Liderar o grupo em o todo processo.
2) Encorajar a participação de todos.
3) Manter a dinâmica do grupo.
4) Controlar o tempo.
5) Assegurar que o relator possa anotar adequadamente os pontos de vista do grupo.
-Relator:
1) Registrar pontos relevantes apontados pelo grupo.
2) Ajudar o grupo a ordenar seu raciocínio.
3) Participar das discussões.
4) Registrar as fontes de pesquisa utilizadas pelo grupo.
-Demais Alunos:
1) Acompanhar todas as etapas do processo.
2) Participar das discussões.
3) Ouvir e respeitar a opinião dos colegas.
4) Fazer questionamentos.
5) Procurar alcançar os objetivos de aprendizagem.
Fonte: http://rmmg.medicina.ufmg.br/index.php/rmmg/article/viewFile/11/12
A dinâmica do Grupo Tutorial
 A dinâmica do grupo tutorial permite que o estudante desenvolva, além de conhecimentos teóricos, habilidades de comunicação e de relacionamento interpessoal, despertando, ainda, no aluno a consciência de suas próprias reações no trabalho coletivo. Com a avaliação final de cada sessão de tutoria envolvendo a auto-avaliação, a avaliação dos pares e a avaliação do tutor, o estudante aprende ouvir, receber e assimilar críticas e, por sua vez, a oferecer análises e contribuições produtivas ao grupo. (Komatsu, Zanolli, Lima e Branda, 1998)
Os sete passos do grupo tutorial, Universidade de Maastricht, Holanda
-Análise
Passo 1: esclarecer termos e/ou expressões desconhecidas no problema.
Passo 2: definir o problema a ser discutido.
Passo 3: análise e troca de conhecimentos sobre o problema (“chuva de idéias”). Tentativa de solucionar o problema com base nos conhecimentos prévios.
Passo 4: revisão dos passos 2 e 3, com sistematização das hipóteses do passo 3 para resolução do problema.
Passo 5: definição dos objetivos de aprendizagem.
-Intervalo
Passo 6: levantamento de recursos de aprendizagem e estudo individual.
-Resolução
Passo 7: discussão e resolução do problema a partir da revisão do Passo 4, à luz dos conhecimentos adquiridos no Passo 6.
Relação entre os Sete Passos e os fundamentos do aprendizado
1) Dependência do contexto.
2) Dependência do contexto.
3) Ativação dos conhecimentos prévios.
4) - Elaboração preliminar de novas informações. 
 - Motivação para a aprendizagem.
5) Motivação para a aprendizagem.
6) Aquisição e elaboração de novos conhecimentos.
7) -Reformulação e sistematização, elaboração dos conhecimentos.
 -Estruturação de redes de conhecimentos.
Fonte: http://rmmg.medicina.ufmg.br/index.php/rmmg/article/viewFile/11/12
Outras fontes sobre os mesmos assuntos:
http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/6349/4934
http://www.scielo.br/pdf/icse/v2n2/08
http://www.vazzi.com.br/moodle/pluginfile.php/286/mod_resource/content/1/PBL_E_OA_-_SIDNEY_Modo_de_Compatibilidade_.pdf - Melhor!
http://www.scielo.br/pdf/rbem/v30n1/v30n1a07.pdf
http://caosmose.net/candido/unisinos/textos/textos/carta.pdf

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