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Problema 5 – Mãos à obra
Objetivos
1 – Reconhecer a importância de se fazer a iniciação científica no curso de graduação.
2 – Caracterizar as etapas de uma pesquisa
 - Elaboração
 - Execução
 - Divulgação
3 – Identificar as características de um projeto de pesquisa.
4 – Identificar a importância da pesquisa científica para o conhecimento.
1- Reconhecer a importância da iniciação científica no curso de graduação.
A primeira conquista de um estudante que faz iniciação científica é a fuga da rotina e da estrutura curricular, pois agrega-se aos professores e disciplinas com quem tem mais "simpatia" e "paladar", desenvolvendo capacidades mais diferenciadas nas expressões oral e escrita e nas habilidades manuais. Os estudantes aprendem a ler bibliografia de forma crítica, uma vez que o professor orientador pode lhe mostrar por que, entre o texto A e o B, o B é mais fundamentado que o A e quais as razões. 
Uma outra vantagem alcançada pelos estudantes quando vivenciam a iniciação científica é a de perder o medo, não ter pânico do novo. Quando se aprendem coisas com uma certa autonomia apoiada na diretriz do orientador, posteriormente, na vida prática, ao surgir a primeira dificuldade, ele terá uma razoável habilidade para interpretar o fato e discernir se pode resolvê-lo ou se é preciso consultar quem sabe mais, pois, humildemente, reconhecerá que não tem a solução. 
Outro destaque refere-se ao fato de que todos os iniciantes científicos são excelentes fontes de informação para as adequações curriculares de impacto nos cursos e graduação, podendo ser considerados termômetros muito importantes da qualidade do curso, do desempenho dos professores e do conteúdo dos programas, ou seja, são excelentes cooperadores do próprio modelo pedagógico. 
Também pode-se mencionar que, em geral, todos os estudantes que fizeram iniciação científica têm melhor desempenho nas seleções para a pós-graduação, terminam mais rápido a titulação, possuem um treinamento mais coletivo e com espírito de equipe e detêm maior facilidade de falar em público e de se adaptar às atividades didáticas futuras. Se o estudante de iniciação científica fizer carreira nessa área, tanto melhor, mas se optar pelo exercício profissional também usufruirá de melhor capacidade de análise crítica, de maturidade intelectual e, seguramente, de um maior discernimento para enfrentar as suas dificuldades. 
Outro diferencial privilegiado mostrado pela iniciação científica em relação ao estudante regular refere-se à chance de se entender precocemente de ciência atualizada, em face do convívio com pesquisadores muito experientes, pois o aluno ganha muito mais tempo do que se fosse aprender sozinho. Ao queimar etapas, integrando-se a um grupo competente, o estudante pode ter ideias muito mais criativas e sensatas. No início, o orientador fornece o foco temático e a pergunta a ser respondida, mas durante a execução, são as inovações fornecidas pelos estudantes que garantiram o resultado final bastante criativo e original. 
Além da citação de algumas vantagens, a iniciação científica também oferece um auxílio financeiro. Muitos bolsistas utilizam estes recursos para comprar livros, fazer documentações, etc., montando seu próprio acervo para o futuro. Alguns usam esse auxílio para ajudar a própria família ou para dispensar a mesada doméstica. 
O estudante precisa ser informado de que, eventualmente, há fraudes no sistema e que pelo menos três delas são consideradas criminosas: inventar, falsificar ou plagiar resultados, sendo inaceitáveis no mundo acadêmico e incompatíveis com a ciência. 
Além desses três crimes, são elencadas pelo menos outras 40 atitudes que, embora não classificadas como criminosas, são tidas como de má-conduta e que o estudante precisa conhecer sua existência, para poder identificar e evitar conscientemente este tipo de ambiente, como por exemplo, estar no trabalho alguém que não teve participação; desenvolver um projeto e dividi-lo para publicá-lo em vários segmentos quando, na realidade, é um projeto que só tem coerência na íntegra; republicar as mesmas pesquisas alterando redação e títulos, mas enfocando sempre os mesmos resultados; etc. 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0102-88392000000100008&script=sci_arttext – Iniciação científica: Muitas vantagens poucos riscos – Artigo escrito por: FLAVIO FAVA-DE-MORAES 
Professor do Instituto de Ciências Biomédicas da USP e Diretor Executivo da Fundação Seade 
Foi: Reitor da Universidade de São Paulo, Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico e Diretor Científico da Fapesp
MARCELO FAVA
Professor de Odontologia Pediátrica na Unesp de São José dos Campos e Universidade Bandeirantes
(editado)
Iniciação cientifica na graduação- o que dizem os estudantes de medicina- SCIELO.
2 – Caracterizar as etapas de uma pesquisa
- Elaboração
É composta por cinco itens: 
a) idéia (a pergunta da pesquisa); 
b) plano de intenção (o resumo do projeto de pesquisa); 
c) revisão da literatura; 
d) teste de instrumentos e de procedimentos; 
e) projeto de pesquisa.
No projeto de pesquisa, é preciso ter cuidado especial em vários itens: 
1) tipo de estudo - deve ser utilizado o melhor tipo de estudo para responder à pergunta de pesquisa; 
2) local - onde estão os sujeitos da pesquisa; 
3) amostra (critérios de inclusão, critérios de exclusão, amostragem, consentimento livre e esclarecido) - deve ser descrita com critérios objetivos, que representem com acuidade o universo de pacientes; 
4) procedimentos - intervenção, teste, exposição, se necessário; 
5) variáveis (variável primária, variáveis secundárias, dados complementares) - deve ser definida cada variável (como, quem) e quando será quantificada;
6) método estatístico (cálculo do tamanho da amostra, análise estatística) - devem ser descritos os critérios para a definição do tamanho da amostra a ser estudada e quais serão os testes estatísticos a serem utilizados.
A amostra deve ser o mais homogênea possível, preferencialmente selecionada de acordo com critérios de inclusão e exclusão bem definidos. Nos casos de divisão em grupos, estes devem ser constituídos sempre ao acaso, com o método de casualização bem definido. O delineamento envolve também a seleção cuidadosa dos desfechos e as variáveis a serem observadas2. O planejamento deve incluir a análise por meio de testes estatísticos apropriados, para possibilitar conclusões pertinentes.
O tempo e o trabalho investidos no planejamento permitem que a segunda fase, que é a execução, seja feita sem problemas metodológicos e logísticos e transcorra sem nenhum imprevisto. No entanto, a pesquisa só poderá ser iniciada após a aprovação pelo comitê de ética em pesquisa. A execução da pesquisa é finalizada com a redação do relatório final. Na terceira fase, a divulgaçãoda pesquisa, devemos sintetizar as informações do relatório final e elaborar um artigo original para a comunidade de leitores e pesquisadores interessados no assunto.
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492006000400001 – Artigo sobre elaboração de um trabalho científico. Referência na Universidade Estadual de ciências da saúde de Alagoas.
Outra fonte:
- Elaboração
1) Ideia Brilhante
2) Plano de intenção
3) Revisão da Literatura
4) Teste de Instrumentos e Procedimentos
5) Projeto de Pesquisa
- Execução
1) Pesquisa Piloto
2) Coleta de Dados
3) Armazenamento
4) Tabulação – Gráficos e Planilhas
5) Análise
6) Interpretação
7) Relatório Final
-Divulgação
Formulação de um Artigo a ser publicado em algum veículo científico.
http://www.slideshare.net/Adenomar/o-planejamento-da-pesquisa - Prof. Dr. Adenomar Carvalho
LER SOBRE PESQUISA PURA E APLICADA.
3 – Identificar as características de um projeto de pesquisa.
-Obrigatórios
1) Capa
2) Folha de Rosto – Autores e Título
3) Folha de Aprovação
4) Resumo
5) Sumário 
-Introdução
6) Tema e problema da pesquisa – Hipóteses
7) Objetivos (geral e especifico), Justificativa,Referencial Teórico e Metodologia	
- Revisão de literatura
8) Cronograma
9) Referências
10) Abstract
-Não obrigatórios
1) Glossário
2) Apêndice, Anexo e Índice Remissivo 
3) Dedicatórias 
http://www.unimar.br/universidade/nap/MODELO_DE_PROJETO_DE_PESQUISA-UNIMAR.pdf - Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)
4 – Identificar a importância da pesquisa científica para o conhecimento.
O termo construção aplicado à educação pode ser entendido como já se viu, em dois sentidos:
- como constituição do saber feita pelo estudioso, pelo cientista, pelo filósofo resultante da reflexão e da pesquisa sistemática que leva a novos conhecimentos. Nesse sentido, construíram-se e constroem-se através do tempo, os conteúdos da Física, da Química, da Biologia, da Medicina, [...]. O homem não “descobre” o conhecimento pronto na natureza, mas relaciona os dados dela recebidos constituindo os saberes. A ciência é o resultado desta elaboração mental, da reflexão, do estabelecimento de relações, da observação de causas, de consequências, de continuidades, de contiguidades, de oposições, [...]. Pode-se, portanto entender a construção do conhecimento como a constituição dos saberes que resulta da investigação filosófico-científica. 
- outra possibilidade de compreensão da ideia de “construção” do conhecimento refere-se apenas aomodo pelo qual cada um apreende a informação e aprende algum conteúdo. Neste caso, o sujeito nãopropriamente “constrói” o saber, somente apropria-se de um conhecimento já estabelecido. O conteúdoé passado pelo ensino, já pronto e definido embora sempre passível de modificações, e cada um vaiapreendê-lo de modo semelhante mas não idêntico. Note-se, no entanto, que essa apreensão é feita demodo semelhante por todos, caso contrário não poderia ser entendida pela comunidade científica. Há,como mostra Husserl (1980), uma intersubjetividade entre os que dominam a mesma área do saber queatesta uma identidade na construção do conhecimento.
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-40362006000200003&script=sci_arttext – Vera Rudge Werneck – Doutora em filosofia

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