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SEMIOLOGIA GERIATRICA

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SEMIOLOGIA RESPIRATÓRIA 
AMBULATORIAL NO ADULTO
PROF. GUILHERME ALVES
DISPNÉIA
- A falta de ar é a percepção subjetiva 
do aumento do trabalho 
respiratório, sendo um sintoma 
predominante das doenças 
cardíacas e respiratórias, podendo 
também ocorrer na síndrome de 
hiperventilação devido a fatores 
psicológicos. 
DISPNÉIA
• OUTROS FATORES QUE PODEM CAUSAR 
DISPNÉIA.
• Anemia.
• Disfunções Neuromusculares.
• Distúrbios Metabólicos.
DISPNÉIA
• CLASSIFICAÇÃO DA DISPNÉIA PELA NEW 
YORK HEART ASSOCIATION.
• Classe I- Nenhum sintoma em atividade normal, 
dispnéia ocorrendo somente com grande 
esforço: subir morro, pedalar rápido, competição 
de esqui.
• Classe II- Sintomas em atividades normais: 
subir escadas, arrumar cama, carregar 
quantidade maior de compras.
• Classe III- Sintomas com médio esforço: tomar 
banho, vestir-se.
• Classe IV- Sintomas em repouso.
DISPNÉIA
• TIPOS de DISPNÉIAS.
• Ortopnéia – Ocorre em pacientes posicionados 
em decúbito dorsal.
• Dispnéia paroxística noturna – É a dispnéia que 
acorda o paciente durante à noite ocorrendo 
freqüentemente em cardiopatas em decúbito 
dorsal aumentando o retorno venoso 
proveniente dos MMII favorecendo o acúmulo de 
sangue nos pulmões.
TOSSE
• CONCEITO – É o reflexo de proteção que 
livra as vias aéreas de secreções ou 
corpos estranhos, sendo que qualquer 
estímulo dos receptores localizados na 
faringe, laringe, traquéia ou brônquios 
pode induzir a tosse.
• Aspectos importantes:
• Efetividade e se é produtiva ou seca.
TOSSE
• TIPOS DE TOSSE:
• Tosse alta em tom de latido ( BOVINA)- Pode 
significar doença laríngea ou traqueal.
• Tosse recorrente- Após alimentação ou beber 
líquidos é sintoma de aspiração.
• Tosse diária produtiva e crônica- Característica 
fundamental de Bronquite crônica e 
Bronquiectasia. 
• Tosse persistente e seca- Doença intersticial do 
pulmão.
• Tosse noturna- Sintoma importante de asma na 
criança, em idosos é devida à insuficiência 
cardíaca.
TOSSE
• OBS: A tosse crônica pode provocar 
fraturas de costelas (tosse de fraturas), 
hérnias e incontinência urinária por estresse
PERCUSSÃO
• Objetivo: produzir sons cujas 
características variam conforme as 
propriedades físicas da área 
percutida, de modo a:
1. Limitar órgão na superfície da pele
2. Reconhecer alterações físicas de 
certos órgãos. 
Percussão - Tipos:
1. Percussão Imediata ou Direta:
consiste em percutir diretamente a 
superfície do corpo com os dedos -
pouco usada - ex.: percussão de 
vértebras.
2. Percussão Mediata ou Indireta:
coloca-se um dedo na superfície do 
tórax e sobre o mesmo se percute com 
o dedo da outra mão - percussão 
dígito-digital.
Percussão - Técnica
• Paciente sentado, face posterior do tórax, 
de cima para baixo, colocando-se o 
examinador, atrás e à esquerda do 
paciente.
1. Percutir separadamente cada hemitórax.
2. Percutir comparativamente e 
simetricamente ambos hemitórax.
Percussão - Técnica
Mão esquerda, com os 
dedos ligeiramente 
separados, deve 
apoiar-se suavemente 
sobre a parede, e o 
dedo médio, sobre o 
qual se percute, 
exerce apenas uma 
leve pressão sobre o 
tórax.
Percussão - Técnica
O movimento da 
mão que percute 
(direita) é de 
flexão e extensão 
sobre o punho, 
nunca envolvendo 
a articulação do 
cotovelo ou ombro.
Percussão - Técnica
• Os golpes dados com a extremidade distal do 
dedo médio (os demais se conservam 
parcialmente fletidos) serão sempre da mesma 
intensidade (suaves ou medianamente fortes).
• Um pequeno intervalo a cada dois golpes, 
suspendendo imediatamente o dedo percussor. 
Tonalidade de Som:
• Som claro atimpânico / som claro pulmonar / 
sonoridade pulmonar - área de projeção dos 
pulmões 
• Som claro timpânico / timpanismo: espaço de 
Traube (estômago e cólon)
• Som maciço / som obscuro / macicez: - região 
inframamária direita (macicez hepática)
• Som sub-maciço / som relativamente obscuro / 
submacicez - região inframamária esquerda 
(transição pulmão-coração)
Tipos de Sons
Espaço de Traube
Espaço de forma 
semilunar com 
aproximadamente 
9-11 cm de 
largura e 10cm 
de altura, 
localizado em 
abaixo da linha 
inframamária 
esquerda.
Importante
• A zona de vibração perceptível pelo ouvido 
atinge em profundidade o parênquima 
pulmonar somente cerca de 4 cm, ou seja 6 cm 
da superfície do tórax.
• Influenciam na percussão: espessura, tensão e 
elasticidade da parede torácica; massa 
muscular; infiltrados inflamatórios; edema; 
mamas; tecido adiposo, idade, deformidades da 
coluna vertebral.
Som normal da percussão 
nas diversas regiões
Hemitórax Direito -
anteriormente
• Som claro até 5ª costela
• abaixo: muda para sub-maciço 
(diafragma)
• posteriormente: maciço (fígado)
Hemitórax esquerdo -
Anteriormente
• Som claro até 4ª costela
• abaixo: submacicez (sobreposição 
pulmão / coração)
• posteriormente: macicez (coração)
• Abaixo da macicez cardíaca: 
timpanismo (espaço de Traube -
estômago / cólon)
Lateralmente
• Direita: som claro até 7ª costela
Abaixo: macicez hepática
• Esquerda: som claro até 7ª costela
Abaixo: timpanismo (Espaço de 
Traube)
Posteriormente
• Direita: som claro até 9ª-10ª costelas
Abaixo: macicez hepática
• Esquerda: som claro até 9ª-10ª 
costelas
Abaixo: macicez esplênica e renal
***Importante: abaixo do ângulo da 
escápula, o som é bem mais claro pois 
nesta região a espessura da parede 
torácica é menor (até 4 dedos abaixo do 
ângulo escapular)
Rx de tórax normal
Alterações qualitativas dos 
sons
Hipersonoridade
• Som demasiadamente claro
1. Compressão pulmonar ( ex.: 
pulmão superposto a um pequeno 
derrame pleural, pulmão vizinho a 
coração aumentado)
2. Deslocamento do diafragma (ex.; 
ascite, grandes tumores 
abdominais)
3. Enfisema pulmonar (fases iniciais)
Macicez e Submacicez 
• Ocorre quando:
1. Entre o pulmão e a parede torácica se interpõe-
se massas privadas de ar (ex: derrames líquidos 
da pleura ) - Macicez absoluta
2. O pulmão, na área que se percute, está privado 
de ar, parcial ou totalmente (ex: atelectasias / 
pneumonias / tumores / tuberculose / 
abscessos) - Macicez ou Submacicez
Timpanismo
1. Skodismo : timpanismo à percussão da região 
clavi-peitoral de um doente que tenha um 
derrame volumoso chegando até 4ª costela.
2. Compressões: cardiomegalia / derrame 
pericárdico / tumores de mediastino / 
hepatomegalia / esplenomegalia / útero 
gravídico
3. Pneumotórax aberto ( comunicação direta com 
os brônquios)
4. Cavernas
5. Enfisema Pulmonar antigo
Rx tórax - Pneumonia
AUSCULTA
Ausculta Pulmonar - Técnica
• Paciente deve ficar em posição cômoda, 
respirando tranqüilamente e 
normalmente pela boca entreaberta.
• Ausculta indireta ou mediata: 
estetoscópio.
• Tórax despido sempre que possível
• Limite: 4 dedos abaixo do ângulo inferior 
da escápula (bases pulmonares)
• Tosse / respiração profunda
Ruído Respiratório Normal
• Murmúrio vesicular (periferia do 
tórax)
• Ruído Laringotraqueal / sopro 
glótico / respiração brônquica 
(laringe, traquéia, ao nível de C7 e 
adjacências, espaço inter-escapular)
Importante
• O MV pode ser fisiologicamente 
menos intenso em pessoas obesas, 
com edema de parede torácica, ou 
com musculatura hipertrofiada.
• Nas crianças o MV é 
fisiologicamente mais forte.
Mecanismo de Produção do 
Ruído Respiratório Normal
• Sopro glótico: deve-se a passagem 
de ar pela fenda glótica.
• Murmúrio Vesicular:
1. Passagem de ar pela coarctação 
dos bronquíolos
2. Vibrações sonoras produzidaspela distensão inspiratória das 
paredes alveolares
Alterações Patológicas do MV
1. Exagero do MV (dispnéia, taquipnéia, 
indivíduos magros)
2. Diminuição ou abolição do MV 
(enfisema, pneumonia, pneumotórax, 
derrame pleural)
3. MV rude: indica lesão superficial dos 
brônquios e dos alvéolos, secreção 
brônquica ou congestão do aparelho 
broncoalveolar.
SOPROS
• Ocorrem:
1. Quando o pulmão perde a sua 
textura alveolar, tornando-se 
hepatizado, condensado, privado de 
ar.
2. Nas cavernas
Importante
O sopro que se ouve na parede torácica 
é o próprio sopro glótico; 
não nasce na lesão, mas vem da glote, 
e devido a hepatização do parênquima 
pulmonar, se espalha do seu foco original 
e vai ser audível na sede da lesão.
Variedades de Sopros
1. Tubário:
• É o próprio sopro glótico transmitido 
pelas condensações pulmonares, mais 
intenso e de tonalidade mais elevada na 
expiração.
• Ex.: pneumonia
• Dele se derivam todos os outros sopros.
Variedades de Sopros
2. Sopro Pleural:
• É o sopro tubário modificado pela 
presença de uma camada líquida entre o 
pulmão condensado e a parede torácica.
• Maior intensidade / tonalidade mais 
aguda
• Predomina na expiração
• Sopro em “i”.
Variedades de Sopros
3. Sopro Cavitário:
• É o sopro tubário modificado pela 
interposição de uma cavidade contendo 
ar e formando caixa de ressonância, 
situado entre a área pulmonar 
condensada e a parede torácica.
• Tonalidade baixa / grave
• Sopro em “u”.
Variedades de Sopros
4. Sopro Anfórico:
• Sopro tubário modificado pela 
interposição de uma cavidade 
grande, cheia de ar, com paredes 
lisas e tensas.
• Timbre metálico
Ausculta da Voz
1. Ausculta a distância
2. Ausculta torácica da voz
Ausculta a distância:
• Voz Nasal: amigdalites, adenóides, destruição 
do véu palatino.
• Voz bitonal: compressão do nervo recorrente 
esquerdo (aneurisma da aorta, tumor do 
mediastino, adenopatias traqueobrônquicas).
• Voz em falsete: fonação aguda, esganiçada 
(compressão no nervo recorrente esquerdo).
• Voz rouca: lesões das cordas vocais, laringites 
(compressão do nervo recorrente ou do 
pneumogástrico).
• Ausência da voz: alterações das cordas vocais e 
(compressão do nervo recorrente ou do 
pneumogástrico).
Ausculta torácica da voz
• Paciente pronuncia “trinta e três” 
durante a ausculta torácica.
1. Ausculta da voz alta (broncofonia / 
pterilóquia / egofonia / anforofonia)
2. Ausculta da voz baixa ou 
cochichada (pterilóquia afônica)
Broncofonia:
• Retumbância exagerada da voz, sem 
que se consiga distinguir bem todas 
as silabas.
• Ocorre nas hepatizações 
pulmonares em que os brônquios 
permanecem permeáveis.
• Ex.: pneumonia, tuberculose, 
neoplasia
Pterilóquia ou voz cavernosa:
• Retumbância exagerada da voz, 
permitindo distinguir as silabas 
adequadamente.
• Ocorre quando há cavidade fazendo 
caixa de ressonância superposta à 
condensação.
Egofonia
• Voz de polichinelo ou voz caprina
• Voz torna-se aguda, fanha e trêmula.
• Ocorre nos derrames pleurais de médio 
volume.
• Pode ocorrer ainda em consolidações 
pneumônicas, hidrotórax não muito 
abundante e ao nível de cavernas.
Voz Anfórica ou Anforofonia
• Voz vibrante com sonoridade 
metálica.
• Ocorre em grandes cavidades de 
paredes lisas e no pneumotórax que 
se comunica com os brônquios por 
grandes fístulas.
Pterilóquia Afônica
• Na ausculta da voz “cochichada” 
normalmente ouve-se ruído difuso, 
sem distinguir palavras ou sílabas.
• Na pterilóquia afônica a voz 
“cochichada” se transmite 
perfeitamente (ex.: derrame pleural 
seroso ou serofibrinoso)
Ruídos Adventícios
• Definição: ruídos que aparecem em 
qualquer área do tórax em condições 
patológicas do aparelho respiratório.
1. Roncos e Sibilos
2. Estertores Bolhosos
3. Estertores Crepitantes
4. Atrito Pleural
Roncos e Sibilos:
• Ruídos secos e vibrantes
• Ronco: tonalidade mais baixa / grave
• Sibilos: tonalidade mais alta / fina
• Presentes na ins e expiração.
• Sibilos são mais intensos na expiração 
caracterizando broncoespasmo
• São ruídos móveis, que desaparecem conforme a 
profundidade da respiração, postura ou com a 
tosse no caso de sibilos inspiratórios.
Roncos e Sibilos
• Têm origem traqueobrônquica
• Produzido pela passagem do ar por estenoses 
patológicas dispostas ao longo dos canais 
aéreos
• Causas das estenoses: edema parcial da 
mucosa brônquica, presença de secreções 
viscosas, espasmo muscular dos brônquios.
• Quanto mais acentuado o estreitamento da 
árvore brônquica, mais agudo o ruído.
• Ex.: Bronquite crônica / Asma
Estertores Bolhosos
• Ruído descontínuo que se produz quando se 
encontra na traquéia, brônquios, bronquíolos 
ou tecido pulmonar em via de desintegração, 
substâncias líquidas que entram em conflito 
com o ar e se agitam.
• O local onde o ruído é produzido não deve estar 
cercado de parênquima hepatizado / 
condensado.
• O parênquima deve ser inteira ou parcialmente 
arejado.
• Ex.: Bronquite crônica
Estertores Crepitantes
• Indica estado congestivo intenso, com 
exudação intra-alveolar.
• Compõe-se de ruídos muito breves e 
finos, exclusivamente inspiratórios.
• Não muda com a respiração forçada 
ou com a tosse.
• Ex. pacientes acamados / 
pneumonias / tuberculose
Rx de tórax - Pneumonia
Atrito Pleural
• Em condições normais a pleura 
parietal e visceral deslizam 
silenciosamente uma sobre a outra 
durante a respiração.
• Se as pleuras tornam-se irregulares 
ou se cobre de exsudações 
pseudomembranosas, há 
comprometimento desse deslizamento 
produzindo um ruído seco - Atrito 
Pleural.
• É mais nítido na inspiração.
• Ex.: derrame pleural em resolução.
Ruídos Adventícios
ESCARRO
• É o excesso de secreção 
traqueobrônquica que é eliminado 
pelas vias aéreas por meio da tosse 
ou do huffing. Em adultos normais, 
aproximadamente 100ml de 
secreção traqueobrônquica são 
produzidos diariamente e 
eliminados subconscientemente
ESCARRO
Conteúdo do escarro:
• Muco
• Detritos celulares
• Microorganismos
• Sangue 
• Partículas estranhas
OBS: Alguns termos são propostos no 
sistema de classificação do escarro de : 
mucóide, mucopurulento e purulento.
ANÁLISE DO ESCARRO
• Descrição
Saliva: fluido, claro
Mucóide: Opalescente 
ou branco
Mucopurulento: 
levemente 
descolorado c/ pouca 
presença de pus
• Causas
-----------------------
Bronquite crônica s/ 
infecção, asma
Bronquiectasia, fibrose 
cística, pneumonia
ANÁLISE DO ESCARRO
• Descrição
-Purulento: Denso viscoso
Amarelo
Verde-escuro/marrom
Cor de ferrugem (avermelhado)
Vermelho-vivo
• Causas
Haemophilus
Pseudomonas
Pneumococcus,Mycoplasma
Klebsiella
ANÁLISE DO ESCARRO
• Descrição
-Espumoso: rosado ou branco
-Hemoptise ( variando de placas 
sanguinolentas a sangue 
vivo, sangue coagulado 
marrom-escuro)
- Preto: manchas pretas em 
secreções mucóides
• Causas
Edema pulmonar
Infecção( tuberculose, 
bronquiectasia), infarto, 
carcinoma, vasculite, 
trauma, disfunções na 
coagulação, doença cardíaca 
Inalação por fumaça( incêndios, 
tabaco, heroína, pó de 
carvão)
EXAME DO TÓRAX
• Configuração do tórax: O diâmetro 
antero-posterior do tórax do adulto 
médio é menor que o diâmetro 
transverso, normalmente o diâmetro 
(AP) aumenta gradualmente com a 
idade, porém, pode aumentar 
prematuramente em pacientes 
DPOC, sendo denominado de tórax 
em barril. 
EXAME DO TÓRAX
• Tipos de tórax:
- Pectus carinatum: Protusão anormal do 
esterno.
- Pectus excavatum: Depressão parcial ou 
totaldo esterno, que pode produzir um 
padrão pulmonar restritivo.
- Cifose: Deformidade da coluna em que as 
vértebras apresentam uma curvatura 
antero-posterior anormal.
- Escoliose: deformidade da coluna em que 
as vértebras apresentam uma curvatura 
lateral. 
EXAME DO TÓRAX
• Padrões Respiratórios:
- Em repouso, o adulto saudável 
apresenta uma freqüência e um 
ritmo respiratório constante com 
uma média de 15 irpm onde o 
músculo principal é o diafragma. 
Caracterizando um padrão 
abdomino-diafragmático. 
EXAME DO TÓRAX
• Padrões Respiratórios Patológicos:
-Apnéia: Não há freqüência 
respiratória.
-Causa: Parada Cardio-respiratória.
-Respiração de Biot ou Atáxica: 
Freqüência inadequada profunda 
incoordenação e respiração 
superficiais.
-Causas: Hipertensão craniana e 
doenças cerebelares. 
EXAME DO TÓRAX
• Padrões Respiratórios Patológicos:
-Cheyne-Stokes: Respiração irregular, 
ocorrendo o aumento e a 
diminuição da freqüência e da 
intensidade da respiração com 
períodos de apnéia.
- Causas: Doenças do sistema 
nervoso central, insuficiência 
cardíaca, distúrbios neurológicos 
graves e drogas.
EXAME DO TÓRAX
• Padrões Respiratórios Patológicos:
-Kussmaul: Freqüência rápidas e 
profundas com ventilação minuto 
alta.
-Causas: Acidose metabólica.
- Apnêustica: Inspirações 
prolongadas.
-Causas: Lesão cerebral.
EXAME DO TÓRAX
• Padrões Respiratórios Patológicos:
- Respiração Paradoxal: Durante a 
inspiração ocorre a depressão do 
abdome e aumento do diâmetro 
antero-posterior do tórax e na 
expiração o oposto.
- Causas: Paralisia do diafragmática 
ou fadiga muscular. 
• guilhermeft@hucff.ufrj.br
• guilhermefit@hotmail.com
• guilhermefit@gmail.com

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