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Direito Civil- 2° Semestre de Direito

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Direito Civil II-ProfºDaniela P02 25/11 a partir fraude contra credores
 Plano de Ensino Oficial- Direito Civil II
1-Dos fatos jurídicos.
1.1-Classificação dos negócios jurídicos.
1.2-Elementos do negócio jurídico.
1.3-Interpretação do negócio jurídico.
2-Defeitos do negócio jurídico.
2.1-Vícios do negócio jurídico.
2.2-Elementos acidentais.
2.3-Consequência dos vícios do negócio jurídico.
3-Da invalidade e prova dos atos jurídicos.
3.1-Ato inexistente, nulo 
e anulável.
3.2-Simulação.
3.3-Meios de prova do ato jurídico.
4-Prescrição e decadência. Dos atos ilícitos.
4.1-Hipótes de prescrição.
4.2-Hipóteses de decadência.
4.3-Espécies de responsabilidade civil.
Fatos Jurídicos. Fatos naturais ou fatos jurídicos em sentido estrito
Fato jurídico em sentido amplo (Independe da vontade humana)
 Fatos humanos ou atos Jurídicos em sentido amplo
 Vontade(adquire-resguadar-transmite-modificar-extinguir Direitos)
Ordinários (Nascimento-morte-maioridade civil-decurso de prazo)
 Caso fortuito(Decorre do ser humano)
Extraordinários eventos imprevisíveis e inevitáveis ambos 
 Força maior(Decorre da natureza) 
 
 lícitos – negocio jurídico(contrato) vontade dirigida
 Ato jurídico em sentido escrito- Vontade reconhecimento de filho
Ilicitos achado de tesouro.Art 1264 C.C
Diferenças entre negocio jurídico e ato jurídico
No negocio jurídico a ação humana visa alcançar um fim permitida na lei; a conduta é buscada pelo agente. Por esta razão é necessária uma vontade qualificada, sem vícios.
No ato jurídico o efeito do ato não é buscado, e as vezes nem imaginado pelo agente, mas decorre de uma conduta sancionada pela lei. Isso porque, existem certas ações humanas que a lei encara como fatos, sem levar em consideração a vontade, a intenção ou a consciência do agente.
* por esta razão nem todos os princípios do negocio jurídico, como os vícios do consentimento, regras sobre invalidade e capacidade civil aplicam-se aos atos jurídicos.
Classificação dos negócios jurídicos 
1)Unilaterais (testamento, promessa de recompensa)apenas 1 manifestação de vontade
 Bilaterais (compra e venda,doação)manifestação de 2 pessoas coincidem sobre o objeto
2)Gratuitos: apenas uma das partes tem vantagens e benefícios(doação pura, comodato(empréstimo de bem intangível))
 Onerosos : são aquele contratos onde ambas as partes vão ter benefícios ao quais corresponde uma contraprestação.(compra e venda e locação)
 Bifrontes: são os negócios que podem ser gratuitos ou onerosos conforme a vontade das partes(deposito e mandato)
3)’’Inter Vivos’’: são negócios que vão possuir efeito tão logo celebrado(compra e venda)
 ‘’Causa mortis’’: aqueles que só possuirão efeitos após a morte de uma da partes(testamento, legado, codicilo)
4)Principais: negocio jurídico que não esta subordinado a nem um outro tem existência própria(locação)
 Acessórios: aqueles negócios que dependem necessariamente do contrato principal(fiança)
5)Solenes ou formais: são aqueles contrato que devem obedecer a forma prescrita em lei para se aperfeiçoar. Essa forma é condição de validade(casamento, compra imóveis Art. 108 C.C)formas livre: deserdação- testamento
 Múltipla-reconhecimento de filho
 Não solenes ou de formas: aqueles contratos que não exigem ao seu aperfeiçoamento nenhuma forma.
 Elementos do negócio Jurídico:
Negócio jurídico –Requisitos(elementos) essenciais Requisitos de existência
 Requisitos de validade
Elementos acidentais(condição- termo-encargo)
I Requisitos de Existência
a)Declaração de vontade
-expressa(qualquer palavra falada, escrita, gestos e mimicas)
-tácita(aquela que advém de uma conduta indicativa da intenção do agente)ps: o silencio pode ser interpretado como vontade tácita: sempre que a lei ñ exigir que seja expressa, quando a lei der tal efeito, quando resultar dos usos e costumes, quando ficar condicionado no pré contrato.Art: 539
b)Finalidade Negocial(ocorre a aquisição quando o direito incorpora-se ao patrimônio ou a personalidade do titular)
1)Aquisição de direitos
-Originária(ocorre sem qualquer interferência do titular anterior. Não existe relação jurídica de transmissão entre os titulares ex: ocupação)
-Derivada
-Gratuita(onde apenas uma das partes tem vantagens ex: doação)
-Onerosa(ambas as partes adquirem vantagens)
-A título singular
-A título universal(herança)
2)Conservação de direitos
a)Medidas preventivas extrajudiciais(fiador)
 Judiciais(ações cautelares)
b)Medidas repressivas: visão restaurar o direito violado
(Art 5: XXXV, CF)-ações judiciais.
3)Modificação de direitos
a)Objetiva -qualitativa- o conteúdo do direito se converte em outra espécie
			doação em pagamento(art 356 CD)
 -quantitativa- o objeto aumenta ou diminui no volume ou extensão
			Aluvião-Art.1250º C.C																			
b)subjetiva- pessoa do titular ‘’inter vivos’’
 ‘’causa mortis’’(herança-testamento)
4)Extinção de direitos
Causas:
-Subjetivas(morte do titular de um direito personalíssimo)
-Objetivas(perecimento do objeto)
-Vínculo jurídico-prescrição, decadência 
c)Idoneidade do objeto
II Requisitos de Validade
1)Capacidade do agente: Absolutamente incapaz-representação
 Absolutamente incapaz- assistência
2)Objeto – Lícito
 - Possível (impossibilidade: física, jurídica(venda de bens inalienáveis, disposição de herança de pessoa viva e adoção de pessoas da mesma idade)
 - Determinado ou determinável(gênero e quantidade)
3)Forma – Prescrita
 - não defesa em lei
Negócio jurídico Elementos essenciais: 
 Requisitos de existência manifestação de vontade expressa
										 Tácita								
 Finalidade negocial - aquisição
 - conservação											- modificação											- extinção			 
 Idoneidade do Objeto
 Requisitos de validade - capacidade do agente
 -Objeto -Lícito
								 -Possível											 -determinado ou determinável 									 
 -Forma-prescrita ou ñ defesa em lei 	
 Elementos acidentais -condição
 - Termo
 - encargo		
Representação:
Regras: Qualquer negócio jurídico 
Exceção: Atos de legitimação específico( Atos personalíssimos)
Espécies de representação:
1-Legal: 
Decore a lei(Não há ato de vontade)
Nomes público
Não pode ser revogado
Caractere personalidade
2- Convencional:
Decore deacordo de vontade
Negócio jurídico (mandato- procuração)
Pode ser revogado e qualquer tempo.
Efeitos da representação: Art. 118 do C.C
Defeitos do negócio Jurídico
-Vícios do conhecimento
1)Erro: 
Requisitos de anulação (caso essencial, substancial e erro existencial)
a)Erro acidental: É o que recai sobre motivos ou qualidades secundárias do objeto, não alterando a validade do negócio
b)Erro essencial: É aquele de tal importância que se fosse conhecido a verdade, o consentimento não se extemasio.
c)Erro escurável: É o desculpável, justificável dentro do qual se espera do homem médio que atual com grave nome da aligências. É o aponto do erro grosseiro, decorrente do não emprego da diligência ordinária.
d)Erro inerciável: É aquele em que não teria incorrido uma pessoa dotada de norma de inteligência. É o falecimento precipitável pelo comum dos homens.
Testamento, ele é um ato legitimação específico(Art. 1858)
Casamento admite por representação( Art. 1542)
Auto Contrato- Dupla representação 
2)Dolo
Espécies 
-Dolo principal: é aquele que se revela a causa determinante do ato.(Anulação negocio jurídico)
-Dolo acidental: é aquele que a despeito de sua ocorrência, o ato teria se aperfeiçoado embora de outro modo.(ilícito civil- indenização)
-‘’Dolus bonus’’:É aquele em que o vendedor exalta e exagera as qualidades da coisa, objeto do contrato. É a propaganda com o intuito de seduzir o adquirente.
Dolo por omissão: É o dolo negativo, a reticência maliciosa, que se configura pela violação de um dever (jurídico)de agir.
-Requisitos do dolo por omissão:
a)Ato bilateral
b)Haver a intenção de induzir o outro contratante à prática de um ato que o prejudica e beneficia o autor do dolo.
c)Ter o autor do dolo silenciado sobre circunstância relevante, quando lhe cumpria revela-la.
d)Ser omissão a causa do consentimento 
e)Partir a omissão do outro contratante, pois a lei se refere ao silêncio intencional de uma das partes.
-Dolo de terceiro- Art 148. C.C
-Dolo do representante- Art 149 C.C
3)Coação: É toda pressão exercida sobre um indivíduo para determina-lo a praticar um ato. O ato do coator deve ser sempre injusto.
Espécies
A)Coação física ou ‘’Vis absoluta’’: Consisti no emprego de força física. Age diretamente sobre o corpo da vítima. Exclui a conduta, uma vez que elimina totalmente a vontade.(nulidade)
B)Coação moral ou ‘’Vis compulsiva’’ :Consiste no emprego de grave ameaça. Nesta ainda subsiste um resquício de vontade.(anula)
Requisitos para coação:
a)A coação deve ser causa do ato(nexo causal)
b)A ameaça deve ser grave (condição pessoal da vítima – simples temor reverencial(é o receio de desagradar os pais ou pessoas a que se devem respeito e obediência) ) não anula o negocio jurídico.
c)A ameaça deve ser injusta
d)Deve ser de um mal iminente (deve ser possível e atual)
e)Recair sobre a pessoa do coacto ou seus bens, ou pessoa de sua família ou seus bens 
a vitima ante ameaça deve escolher os efeitos do ato extorquido ou as consequências do ato ameaçado.
Requisitos para a responsabilidade 
-Ação ou omissão
-dolosa ou culposa (imprudência, negligencia e imperícia)
-nexo causal
-dano
Coação de terceiro Art. 154 e 155C.C
4)Estado de Perigo: Configura-se o estado de perigo, quando alguém, ameaçado por perigo iminente, anui em pagar preço desproporcional para obter socorro. O agente diante da situação de perigo conhecido pela outra parte, emite declaração de vontade para salva guardar direito seu, ou de pessoa próxima, assumindo obrigação excessivamente onerosa.(promessa de pagamento :negocio jurídico unilateral – negocio jurídico bilateral)
Existe esse vício, se a parte que contratou com a vítima da pressão externa se vale do terror que lhe inundou o espírito, para impor o negócio ou fixar-lhe cláusula excessivamente onerosa. 
Diferença entre estado de perigo e coação: no estado de perigo o beneficiário não emprega violência pscicologica ou ameaça para que o declarante assuma obrigação excessivamente onerosa foi o perigo de não se salvar, perigo este não causado pelo favorecido mas, de seu conhecimento que determinou a celebração do negocio jurídico presencial. Na coação a violência pscicologica e causada pelo próprio beneficiário
5)Lesão: Configura-se lesão quando alguém obtém um lucro exagerado, desproporcional, aproveitando-se da inexperiência ou da situação de premente necessidade do outro contratante- Art. 157C.C
elementos:
- Objetivo- Manifesta desproporção entre as prestações recíprocas, gerando lucro exagerado.
-Subjetivo- Inexperiência ou premente necessidade.
O contrato é anulável porque foi viciado a consentimento da parte prejudicada, mesmo que o outro contratante não tivesse conhecimento das suas condições de necessidade ou inexperiência.
**Não se exige que a parte beneficiada tenha induzido a vítima, nem que tivesse ciência de sua inexperiência ou premente necessidade.
A lesão só existe nos negócios jurídicos bilaterais.
Diferença entre lesão e dolo: na lesão, ao contrario do dolo, o contratante não induz o outro a pratica do ato lesivel, apenas tira proveito da situação incompleta
Diferença de lesão e estado de perigo: a lesão exige desequilíbrio de prestação, só ocorrendo nos negócios jurídicos bilaterais; o estado de perigo pode ocorrer em negócios unilaterais, como a promessa de recompensa 
Na lesão não se exige que a outra parte saiba da situação de necessidade ou inexperiência do lesado; no estado de perigo tal ciência é requisito essencial para a sua configuração.
6)Fraude contra credores: Há fraude contra credores, quando o devedor insolvente ou na iminência de tornar-se tal, pratica atos suscetíveis de diminuir seu patrimônio, reduzindo desse modo a garantia que este representa, para o pagamento de suas dívidas.(fundamento para anulação negocio fraudulento na transmissão gratuita de bens deve-se favorecer mais aquele que busca evitar um dano do que aquele que visa assegurar um dano)
-É vicio social que visa prejudicar terceiros.
-Elemento subjetivo- ‘’consilium fraudis’’
-Elemento objetivo- ‘’eventus damni’’ 
Hipóteses legais:
-Transmissão onerosa de bens ‘’consilium fraudis’’ + ‘’eventus damni’’
-Transmissão gratuita de bens
-Remissão de dívidas perdão de dividas dispensa-se o ‘’consilium fraudis’’
-Pagamento antecipado de dívidas vincendas (Presume-se a má-fé)
-Constituição de garantia à credor quirografário 
Ação pauliana ou revocatória 
-Legitimados ativos: Regra> credores quirografários ao tempo da alienação fraudulenta
 Excessão> Credores de garantia real, cuja garantia tornou-se insuficiente
-Legitimados passivos- Devedor insolvente e adquirentes de má-fé
(litisconsórcio passivo necessário- Art 47 CPC)
	
Defeitos do negócio Vícios do consentimentos Erro 	
									 dolo										 coação	
Anulação do neg. jurídico					 	 estado de perigo										 lesão		
 Vício Social Fraude contra credores
Elementos Acidentais
1)Condição
-Requisitos -Voluntariedade
 -Futuridade
 -Incerteza
-Condição voluntária ≠ condição legal
Negócios que não admitem condição- aceitação e renúncia de herança, direitos de família, direitos de personalidade 
Classificação das condições
a)Quanto à licitude
-Lícitos
-Ilícitos
b)Quanto à possibilidade
-Possíveis	
-Impossíveis Fisicamente ineficaz
 Juridicamente	 nula
c)Quanto à fonte onde promanam:
1)Casuais: as que dependem do acaso, do fortuito, de fato alheio à vontade das partes
2)Potestativas: decorrem da vontade ou dopoder uma das partes
a)puramente potestativas-Cláusula ‘’sivoluero’’ (nulo) puro arbítrio de uma das partes
conceito: são aquelas que subordinam o efeito do ato ao arbítrio de uma das partes, sem a influencia de qualquer fator externo. Decorre de mero capricho de uma das partes e são consideras ilícitas.
b)Meramente (simplesmente) potestativas: Valido contrato: são aquelas que vão depender da vontade das partes mas agregada com fator externo.
c)Mistas: vontade de uma das partes e a de um 3º estranho ao contrato(valido)
d)Quanto ao modo de atuação: 
-condição suspensiva-Impede que o ato produza efeitos até a realização do evento futuro e incerto. Não se adquire o direito enquanto não se verificar a condição suspensiva.
-Condição resolutiva- é a que extingue, resolve o direito transferido pelo negócio ocorrido a evento futuro e incerto.
e)Quanto ao estado:
-pendente: não se sabe se ocorrera o evento futuro e incerto
-implemento: 
-frustação: não se ocorre o evento futuro e incerto 
Art. 126 inserção posterior novas disposições- a lei não veda a possibilidade de se fazer novas disposições, na pendencia de uma condição suspensiva. Tais disposições só terão validade se, realizada a condição, não forem com ela incompatíveis.
Ex. 1: A doa B um objeto, sobe condição suspensiva, mas, enquanto esta pendente, vende o mesmo objeto a C. Ocorrendo a condição nula será esta venda.
Ex. 2: A doa B o uso-fruto de um objeto, sobe condição suspensiva, mas, enquanto pendente, aliena a C a nua propriedade do mesmo objeto. A vendo incremento a venda será valida.
Principio irretroatividade de condição resolutiva quanto as prestações executadas.
Diferença entre condição e termo: no direito condicional o seu titular pode ou não adquirir o direito a que se refere o contrato, dependendo da ocorrência ou não da condição. O termo não impede a aquisição de direito, pois, o evento, embora futuro e dotado de certeza. Ele apenas suspende o exercício desse direito.
2)Termo
É a clausula que subordina a eficácia do negócio jurídico a evento futuro e certo.
Negócios que não admitem termo:
-Aceitação e renúncia da herança
-Direitos de família 
-Direitos de personalidade
Espécies
-Termo convencional(É a clausula que subordina a eficácia do negócio jurídico a evento futuro e certo)
-Termo legal(decorre de lei)
-Termo incerto – a data de sua verificação é incerta
-Termo certo – a data de sua verificação é certa
-Termo inicial ou suspensivo ‘’dies a quo’’ – é o que suspende o exercício de um direito, é o momento em que se inicia a eficácia do negócio jurídico. 
-Termo final ou resolutivo ou ‘’dies ad quem’’ – é o que dá término a um negócio jurídico até então vigente, é o momento em que a eficácia do negócio jurídico deve terminar.
Prazo – intervalo entre o termo ‘’a quo’’ e o termo ‘’ad quem’’
-Regras art. 132 a 134 C.C
3)Encargo ou modo: É uma limitação trazida a uma liberalidade, que por dar destino ao seu objeto, quer por impor ao beneficiário um contraprestação.
REGRA: O encargo não suspende a aquisição do direito. 
EXEÇÂO: Se colocado como condição suspensiva, suspende a aquisição do direito.
Invalidade dos Negócios Jurídicos
a)Ato nulo: ofende interesses de ordem publica(interesses da sociedade em um todo)
b)Ato anulável: ofende interesses de particulares
-Ato inexistente
Diferenças entre atos nulos(nulidade absoluta) e atos anuláveis(nulidade relativa):
a)Quanto aos efeitos:
ato nulo – não produz efeitos
 - não convalesce 
 - efeitos ‘’ex tunc’’ (retroativos)
Ato anulável – produz efeitos até a sentença que o invalida
 - pode convalescer (tempo para recorrer 4 anos após convalesce)
 - efeitos ‘’ex nunc’’
Sentença:
-declaratória
-constitutiva/ desconstitutiva 
-condenatória 
b)legitimidade a pessoa que pode alegar- Ato nulo:
Qualquer pessoa – min publico – juiz conhece de oficio 
c)quanto a prescritibilidade:
Ato nulo: Imprescritível 
Ato Anulável- sujeito a prazo decadencial- 4 anos
d)Quanto a ratificação
Ratificação ou confirmação dos negócios jurídicos
-A nulidade relativa pode convalescer se ratificada
Art. 172 C.C- Ratificação expressa – quando haver declaração do interessado que demonstre a intenção inequívoca de torna-lo isento de causa de anulação.( ex tunc retroage a data do ato)
A ratificação cabe aos que têm direito subjetivo de alegar a anulabilidade.
-Art. 173 C.C- O ato de ratificação deve ser claro e expresso quando a intenção das partes. Deve-se conter o contrato primitivo por extenso, indicando que o quer confirmar de forma inequívoca.
-Na ratificação expressa, deve-se observar a forma do negócio jurídico viciado.
-Art. 174. C.C- Confirmação tácita- ocorre quando a obrigação negocial já tiver sido parcialmente cumprida pelo devedor que conhecia seu vício.
Requisitos
a)Voluntaria execução parcial do negócio.
b)Conhecimento do vício que o torna anulável.
c)Intenção de confirma-lo
**A prova de confirmação tácita compete a quem a arguir. Art. 175. C.C- A anulação é irrevogável.
Art. 171 C.C: Hipóteses gerais de anulação
I - por incapacidade relativa do agente
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
Art. 178 C.C- Prazo geral de anulação.
Anulável – ‘’ex nunc’’
Ratificação – ‘’ ex tunc’’
Simulação: é um vício social
É uma declaração falsa, enganosa, da vontade, visando apresentar negócio diverso do efetivamente desejado.
Espécies:
1)Simulação absoluta: As partes não realizam nenhum negócio apenas fingem, para criar uma aparência, sem que na verdade queiram o ato. nulidade
2)Simulação relativa: As partes pretendem realizar determinado negócio, prejudicial a terceiro ou em fraude à lei. Para escondê-lo, realizam outro negócio. nulidade
Compõe-se, de dois negócios:
a)Simulado ou aparente: Destinado a enganar
b)Dissimulafo ou oculto, Mas verdadeiramente desejado.
Prescrição e decadência:
Prescrição é a perda da ação atribuída a um direito e de toda a sua capacidade defensiva, em consequência do não uso delas, durante um determinado espaço de tempo. A prescrição é a perda da ação defensiva
Decadência: perda do direito
Prescrição:
Aquisitiva: alguém adquire um direito por decurso de prazo.
Punitiva: perde-se a ação defensiva de um direito.
A prescrição se inicia com a pretensão 
Pretensão é o poder de exigir do devedor uma ação ou omissão, que permite a restauração do direito violado.
Requisitos
a)Violação do direito, com o nascimento da pretensão
b)Inércia do titular
c)Decurso do tempo fixado em lei(prazos prescricionais são sempre legais) Art. 205 e 206 C.C
Pretensões imprescritíveis
a)Pretensões que protegem os direitos de personalidade
b)Pretensões que se prendem ao estado das pessoas
c)Pretensões de exercício facultativo, em que não existe direito violado
d)Pretensões referentes a bens públicos de qualquer natureza (prescrição aquisitiva)
somente o devedor pode renunciar a prescrição e somente a após a consumação da prescrição.
O juiz tem que conhecer a prescrição de oficio 
Ação de cobrança- 5anos
Reparação Civil- 3anos
Evicção: ocorre evicção quando o adquirente de um bem é total ou parcialmente privado do mesmo em razão de sentença judicial que a atribui a terceiro, seu verdadeiro dono 
Causas impeditivas
Causas suspensivas
Causas interruptivas
Art. 205 C.C- prazo geral de prescrição
Art. 206 C.C- prazos especiais de prescrição
Decadência:
É a perda do direito potestativo pela inércia do seu titular no período determinado em lei.
Direitos potestativos são direitos sem pretensão, pois são insuscetíveis de violação, já que a eles não se opõe um dever de quem quer seja, mas uma sujeição de alguém. Assim, se a hipótese não é de violação de direito, mas há prazo para exercer esse direito- prazo este que não é do Art. 205, nem do Art. 206 C.C, mas se encontra em outros artigos- esse prazo é de decadência 
-O prazo decadencial começa a fluir com o nascimento do próprio direito.Decadência- Prazo legal
 Prazo convencional 
-Fatos decadenciais são fatais e peremptórios 
-decadência legal não admite renúncia 
-decadência legal deve ser conhecida de ofício
-decadência convencional não se conhece de ofício
Critério científico de Agnelo Amorim Filho
1)Identificar o prazo
-dias, meses ou ano e dia- decadencial 
-anos: prescricional
 Decadencial
2)Identificar os artigos
Art. 205 ou 206 C.C- prescricional
Qualquer outro artigo- Decadencial
3)Identificar a natureza da ação.
-ação condenatória- prescricional
-ação constitutiva ou desconstitutiva- decadencial
-ação declaratória- imprescritível
	Prescrição
	Decadência
	-Perde-se a ação defensiva
	-Perde-se o direito
	-Nasce com a pretensão
	-Nasce com o próprio direito
	-Somente fixada por lei
	-Legal ou convencional
	-Pode ser impedida, suspensa ou interrompida
	-Não se suspende ou se interrompe 
	-Pode haver renúncia
	-Só se admite renúncia à decadência convencional
	
	
Ato ilícito- infração ao dever de não lesar a outrem.
Responsabilidade civil extracontratual ou subjetiva ou aquiliana
-Requisitos:
1)Ação ou omissão
-omissão: dever jurídico de agir – legal
 Contratual
2)Culpa em sentido amplo
-dolo: é a violação deliberada, intencional, do dever jurídico
-culpa em sentido estrito: Imprudência, negligencia, imperícia.
a)negligência: é a falta de atenção a ausência de reflexão necessária, em virtude da qual o agente deixa de prever o que podia e devia ser previsto.
b)imprudência: é ação do agente sem as cautelas necessárias 
c)imperícia : consiste na inaptidão técnica, na ausência de conhecimentos para a prática de um ato.
3)Nexo casual: é a relação de causalidade entre a ação ou omissão do agente e o dano.
-Excludentes:- Culpa exclusiva da vítima
 -Caso fortuito
 -força maior
4)Dano: devidamente provado.
Responsabilidade Contratual: Art. 389 C.C
1)Presume-se a culpa: A parte lesada só precisa provar o dano e o descumprimento do contrato
2)Tem origem na convenção
3)É mais restrita, pois, só quem é capaz realiza contrato
Responsabilidade Extracontratual:
1)A culpa deve ser provada pela parte lesada
2)Tem origem na inobservância do dever genérico de não lesar à outrem
3)É mais ampla, pois, o agente causador do dano pode ser incapaz: Responsabilidade civil mitigada Art. 928 C.C
Responsabilidade Penal:
1)Infração à norma de direito público
2)Interesse lesado: sociedade
3)Responsabilidade pessoal e intransferível 
4)O ato deve ser típico
5)Somente as pessoas capazes são responsabilizadas: Imputabilidade penal
Responsabilidade Civil:
1)Infração à norma de direito privado
2)Interesse lesado: particular
3)Responsabilidade civil é patrimonial e pode atingir terceiros. Art. 932 C.C
4)Qualquer ação ou omissão, que vide direito e cause dano a outrem. 
5)Os incapazes podem ser responsabilizados
Boa Fé: Subjetiva Direitos reais
 Objetiva Contratos : 
 -Deveres nucleares
 -Deveres Anexos
Abuso de direito Ilícito Civil
Ausência de boa-fé objetiva
Prova é o meio integrado para demonstrar a existência do negocio jurídico
- Admissibilidade:
-Pertinência:
-Concludentes: esclarecedoras dos fatos controvertidos 
I- Confissão: é a declaração sobre a verdade de um fato por quem licitamente o poderia negar ocorre quando a parte admite a verdade de um fato, contraria ao seu interesse e favorável ao adversário.
Extrajudicial: fora do processo, por escrito perante uma autoridade publica na presencia de 2 testemunhas
Judicial: confissão realizada em juízo 
Não vale a confissão relativo a direitos indisponíveis 
Art. 213. Não tem eficácia a confissão se provém de quem não é capaz de dispor do direito a que se referem os fatos confessados. Parágrafo único. Se feita a confissão por um representante, somente é eficaz nos limites em que este pode vincular o representado.
Art. 214. A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro de fato ou de coação.
II – Documento: prova documental
Público: são os escritos ou instrumentos exarados por quem se encontra investido por lei, de fé publica.
Particular: escrito e assinado pelas partes do contrato, regra os documentos particulares só produzem efeitos nos contratantes, não alcançando terceiros.	
Art. 219. As declarações constantes de documentos assinados presumem-se verdadeiras em relação aos signatários. Parágrafo único. Não tendo relação direta, porém, com as disposições principais ou com a legitimidade das partes, as declarações enunciativas não eximem os interessados em sua veracidade do ônus de prová-las.
Art. 220. A anuência ou a autorização de outrem, necessária à validade de um ato, provar-se-á do mesmo modo que este, e constará, sempre que se possa, do próprio instrumento.
Art. 221. O instrumento particular, feito e assinado, ou somente assinado por quem esteja na livre disposição e administração de seus bens, prova as obrigações convencionais de qualquer valor; mas os seus efeitos, bem como os da cessão, não se operam, a respeito de terceiros, antes de registrado no registro público.
III – testemunha: 
Espécies:
-Visual/ ocular: testemunha que viu o fato
-Auricular: sobre o que escutou dos fatos
-Instrumentárias: aquelas que assinam um documento
-Judiciárias: em audiência 
Art. 227. Salvo os casos expressos, a prova exclusivamente testemunhal só se admite nos negócios jurídicos cujo valor não ultrapasse o décuplo do maior salário mínimo vigente no País ao tempo em que foram celebrados.
Parágrafo único. Qualquer que seja o valor do negócio jurídico, a prova testemunhal é admissível como subsidiária ou complementar da prova por escrito.
Art. 228. Não podem ser admitidos como testemunhas:
I - os menores de dezesseis anos;
IV - o interessado no litígio, o amigo íntimo ou o inimigo capital das partes; 
V - os cônjuges, os ascendentes, os descendentes e os colaterais, até o terceiro grau de alguma das partes, por consanguinidade, ou afinidade.
Parágrafo único. Para a prova de fatos que só elas conheçam, pode o juiz admitir o depoimento das pessoas a que se refere este artigo.(direito de família)
Art. 229. Ninguém pode ser obrigado a depor sobre fato: 
I - a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar segredo
II - a que não possa responder sem desonra própria, de seu cônjuge, parente em grau sucessível, ou amigo íntimo;
 III - que o exponha, ou às pessoas referidas no inciso antecedente, a perigo de vida, de demanda, ou de dano patrimonial imediato.
IV – presunção: 
Absoluta ‘’juris et de juri’’: 
Relativa: ‘’juris tantum’’:
V – perícia: Prova derivada de exame em objetos periciáveis por especialistas 
Art. 231. Aquele que se nega a submeter-se a exame médico necessário não poderá aproveitar-se de sua recusa.
Art. 232. A recusa à perícia médica ordenada pelo juiz poderá suprir a prova que se pretendia obter com o exame.

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