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joao lasmar - direito administrativo - ética federal - inss técnico

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DECRETO Nº 1.171, DE 22 DE JUNHO DE 1994 
 
Art. 1° Fica aprovado o Código de Ética Profissional do 
Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal, que 
com este baixa. 
 
Art. 2° Os órgãos e entidades da Administração Pública 
Federal direta e indireta implementarão, em sessenta dias, 
as providências necessárias à plena vigência do Código de 
Ética, inclusive mediante a Constituição da respectiva 
Comissão de Ética, integrada por três servidores ou 
empregados titulares de cargo efetivo ou emprego 
permanente. 
 
Parágrafo único. A constituição da Comissão de Ética será 
comunicada à Secretaria da Administração Federal da 
Presidência da República, com a indicação dos respectivos 
membros titulares e suplentes. 
 
Art. 3° Este decreto entra em vigor na data de sua 
publicação. 
 
ANEXO 
Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil 
do Poder Executivo Federal 
CAPÍTULO I 
Seção I 
Das Regras Deontológicas 
 
I - A dignidade, o decoro, o zelo, a eficácia e a consciência 
dos princípios morais são primados maiores que devem 
nortear o servidor público, seja no exercício do cargo ou 
função, ou fora dele, já que refletirá o exercício da vocação 
do próprio poder estatal. Seus atos, comportamentos e 
atitudes serão direcionados para a preservação da honra e 
da tradição dos serviços públicos. 
 
II - O servidor público não poderá jamais desprezar o 
elemento ético de sua conduta. Assim, não terá que decidir 
somente entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o 
conveniente e o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, 
mas principalmente entre o honesto e o desonesto, 
consoante as regras contidas no art. 37, caput, e § 4°, da 
Constituição Federal. 
 
III - A moralidade da Administração Pública não se limita 
à distinção entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da 
idéia de que o fim é sempre o bem comum. O equilíbrio 
entre a legalidade e a finalidade, na conduta do servidor 
público, é que poderá consolidar a moralidade do ato 
administrativo. 
 
IV- A remuneração do servidor público é custeada pelos 
tributos pagos direta ou indiretamente por todos, até por 
ele próprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a 
moralidade administrativa se integre no Direito, como 
elemento indissociável de sua aplicação e de sua 
finalidade, erigindo-se, como conseqüência, em fator de 
legalidade. 
 
V - O trabalho desenvolvido pelo servidor público perante 
a comunidade deve ser entendido como acréscimo ao seu 
próprio bem-estar, já que, como cidadão, integrante da 
sociedade, o êxito desse trabalho pode ser considerado 
como seu maior patrimônio. 
VI - A função pública deve ser tida como exercício 
profissional e, portanto, se integra na vida particular de 
cada servidor público. Assim, os fatos e atos verificados na 
conduta do dia-a-dia em sua vida privada poderão acrescer 
ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. 
 
VII - Salvo os casos de segurança nacional, investigações 
policiais ou interesse superior do Estado e da 
Administração Pública, a serem preservados em processo 
previamente declarado sigiloso, nos termos da lei, a 
publicidade de qualquer ato administrativo constitui 
requisito de eficácia e moralidade, ensejando sua omissão 
comprometimento ético contra o bem comum, imputável a 
quem a negar. 
 
VIII - Toda pessoa tem direito à verdade. O servidor não 
pode omiti-la ou falseá-la, ainda que contrária aos 
interesses da própria pessoa interessada ou da 
Administração Pública. Nenhum Estado pode crescer ou 
estabilizar-se sobre o poder corruptivo do hábito do erro, 
da opressão ou da mentira, que sempre aniquilam até 
mesmo a dignidade humana quanto mais a de uma Nação. 
 
IX - A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo 
dedicados ao serviço público caracterizam o esforço pela 
disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos 
direta ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. 
Da mesma forma, causar dano a qualquer bem pertencente 
ao patrimônio público, deteriorando-o, por descuido ou má 
vontade, não constitui apenas uma ofensa ao equipamento 
e às instalações ou ao Estado, mas a todos os homens de 
boa vontade que dedicaram sua inteligência, seu tempo, 
suas esperanças e seus esforços para construí-los. 
 
X - Deixar o servidor público qualquer pessoa à espera de 
solução que compete ao setor em que exerça suas funções, 
permitindo a formação de longas filas, ou qualquer outra 
espécie de atraso na prestação do serviço, não caracteriza 
apenas atitude contra a ética ou ato de desumanidade, mas 
principalmente grave dano moral aos usuários dos serviços 
públicos. 
 
XI - 0 servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens 
legais de seus superiores, velando atentamente por seu 
cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os 
repetidos erros, o descaso e o acúmulo de desvios tornam-
se, às vezes, difíceis de corrigir e caracterizam até mesmo 
imprudência no desempenho da função pública. 
 
XII - Toda ausência injustificada do servidor de seu local 
de trabalho é fator de desmoralização do serviço público, o 
que quase sempre conduz à desordem nas relações 
humanas. 
 
XIII - 0 servidor que trabalha em harmonia com a estrutura 
organizacional, respeitando seus colegas e cada 
concidadão, colabora e de todos pode receber colaboração, 
pois sua atividade pública é a grande oportunidade para o 
crescimento e o engrandecimento da Nação. 
 
Seção II 
Dos Principais Deveres do Servidor Público 
XIV - São deveres fundamentais do servidor público: 
a) desempenhar, a tempo, as atribuições do cargo, função 
ou emprego público de que seja titular; 
 
b) exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e 
rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente 
resolver situações procrastinatórias, principalmente diante 
de filas ou de qualquer outra espécie de atraso na prestação 
dos serviços pelo setor em que exerça suas atribuições, 
com o fim de evitar dano moral ao usuário; 
 
c) ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a 
integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando 
estiver diante de duas opções, a melhor e a mais vantajosa 
para o bem comum; 
 
d) jamais retardar qualquer prestação de contas, condição 
essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da 
coletividade a seu cargo; 
 
e) tratar cuidadosamente os usuários dos serviços 
aperfeiçoando o processo de comunicação e contato com o 
público; 
 
f) ter consciência de que seu trabalho é regido por 
princípios éticos que se materializam na adequada 
prestação dos serviços públicos; 
 
g) ser cortês, ter urbanidade, disponibilidade e atenção, 
respeitando a capacidade e as limitações individuais de 
todos os usuários do serviço público, sem qualquer espécie 
de preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, 
cor, idade, religião, cunho político e posição social, 
abstendo-se, dessa forma, de causar-lhes dano moral; 
 
h) ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de 
representar contra qualquer comprometimento indevido da 
estrutura em que se funda o Poder Estatal; 
 
i) resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de 
contratantes, interessados e outros que visem obter 
quaisquer favores, benesses ou vantagens indevidas em 
decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas e 
denunciá-las; 
 
j) zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências 
específicas da defesa da vida e da segurança coletiva; 
 
l) ser assíduo e freqüente ao serviço, na certeza de que sua 
ausência provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo 
negativamente em todo o sistema; 
 
m) comunicar imediatamente a seus superiores todo e 
qualquer ato ou fato contrário ao interesse público, 
exigindo as providências cabíveis; 
 
n) manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho, 
seguindo os métodos mais adequados à sua organização e 
distribuição; 
 
o)participar dos movimentos e estudos que se relacionem 
com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por 
escopo a realização do bem comum; 
 
p) apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao 
exercício da função; 
q) manter-se atualizado com as instruções, as normas de 
serviço e a legislação pertinentes ao órgão onde exerce 
suas funções; 
 
r) cumprir, de acordo com as normas do serviço e as 
instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, 
tanto quanto possível, com critério, segurança e rapidez, 
mantendo tudo sempre em boa ordem. 
 
s) facilitar a fiscalização de todos atos ou serviços por 
quem de direito; 
 
t) exercer com estrita moderação as prerrogativas 
funcionais que lhe sejam atribuídas, abstendo-se de fazê-lo 
contrariamente aos legítimos interesses dos usuários do 
serviço público e dos jurisdicionados administrativos; 
 
u) abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, 
poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse 
público, mesmo que observando as formalidades legais e 
não cometendo qualquer violação expressa à lei; 
 
v) divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe 
sobre a existência deste Código de Ética, estimulando o 
seu integral cumprimento. 
 
Seção III 
Das Vedações ao Servidor Público 
XV - E vedado ao servidor público; 
 
a) o uso do cargo ou função, facilidades, amizades, tempo, 
posição e influências, para obter qualquer favorecimento, 
para si ou para outrem; 
 
b) prejudicar deliberadamente a reputação de outros 
servidores ou de cidadãos que deles dependam; 
 
c) ser, em função de seu espírito de solidariedade, 
conivente com erro ou infração a este Código de Ética ou 
ao Código de Ética de sua profissão; 
 
d) usar de artifícios para procrastinar ou dificultar o 
exercício regular de direito por qualquer pessoa, causando-
lhe dano moral ou material; 
 
e) deixar de utilizar os avanços técnicos e científicos ao 
seu alcance ou do seu conhecimento para atendimento do 
seu mister; 
 
f) permitir que perseguições, simpatias, antipatias, 
caprichos, paixões ou interesses de ordem pessoal 
interfiram no trato com o público, com os jurisdicionados 
administrativos ou com colegas hierarquicamente 
superiores ou inferiores; 
 
g) pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer 
tipo de ajuda financeira, gratificação, prêmio, comissão, 
doação ou vantagem de qualquer espécie, para si, 
familiares ou qualquer pessoa, para o cumprimento da sua 
missão ou para influenciar outro servidor para o mesmo 
fim; 
 
h) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva 
encaminhar para providências; 
 
i) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do 
atendimento em serviços públicos; 
 
j) desviar servidor público para atendimento a interesse 
particular; 
 
l) retirar da repartição pública, sem estar legalmente 
autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente 
ao patrimônio público; 
 
m) fazer uso de informações privilegiadas obtidas no 
âmbito interno de seu serviço, em benefício próprio, de 
parentes, de amigos ou de terceiros; 
 
n) apresentar-se embriagado no serviço ou fora dele 
habitualmente; 
 
o) dar o seu concurso a qualquer instituição que atente 
contra a moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa 
humana; 
 
p) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu nome 
a empreendimentos de cunho duvidoso. 
 
CAPÍTULO II 
DAS COMISSÕES DE ÉTICA 
 
XVI - Em todos os órgãos e entidades da Administração 
Pública Federal direta, indireta autárquica e fundacional, 
ou em qualquer órgão ou entidade que exerça atribuições 
delegadas pelo poder público, deverá ser criada uma 
Comissão de Ética, encarregada de orientar e aconselhar 
sobre a ética profissional do servidor, no tratamento com 
as pessoas e com o patrimônio público, competindo-lhe 
conhecer concretamente de imputação ou de procedimento 
susceptível de censura. 
XVII - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) 
 
XVIII - À Comissão de Ética incumbe fornecer, aos 
organismos encarregados da execução do quadro de 
carreira dos servidores, os registros sobre sua conduta 
ética, para o efeito de instruir e fundamentar promoções e 
para todos os demais procedimentos próprios da carreira 
do servidor público. 
 
XIX - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) 
 
XX - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) 
 
XXI - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) 
 
XXII - A pena aplicável ao servidor público pela 
Comissão de Ética é a de censura e sua fundamentação 
constará do respectivo parecer, assinado por todos os seus 
integrantes, com ciência do faltoso. 
 
XXIII - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) 
 
XXIV - Para fins de apuração do comprometimento ético, 
entende-se por servidor público todo aquele que, por força 
de lei, contrato ou de qualquer ato jurídico, preste serviços 
de natureza permanente, temporária ou excepcional, ainda 
que sem retribuição financeira, desde que ligado direta ou 
indiretamente a qualquer órgão do poder estatal, como as 
autarquias, as fundações públicas, as entidades 
paraestatais, as empresas públicas e as sociedades de 
economia mista, ou em qualquer setor onde prevaleça o 
interesse do Estado. 
 
XXV - (Revogado pelo Decreto nº 6.029, de 2007) 
 
 
 
EXERCÍCIO DECRETO 1.174/94 
 
1) As disposições do Código de Ética Profissional do 
servidor público civil do Poder Executivo federal não 
se restringem à conduta do servidor público no âmbito 
do local de trabalho e às funções precipuamente 
exercidas. Nesse código, também constam, entre as 
vedações que compreende, as que dizem respeito a 
servidor embriagar-se fora do serviço habitualmente e 
a ligar seu nome a empreendimentos de cunho 
duvidoso. 
 
2) A pena aplicável ao servidor público pela comissão de 
ética é a de censura e sua fundamentação constará do 
respectivo parecer, assinado por todos os seus 
integrantes, com ciência do faltoso. 
 
3) A função pública deve ser tida como exercício 
profissional e, portanto, se integra na vida particular 
de cada servidor público. Assim, os fatos e atos 
verificados na conduta do dia a dia em sua vida 
privada poderão acrescer ou diminuir o seu bom 
conceito na vida funcional. 
 
Um servidor público de instituição federal, ao elaborar 
parecer favorável à quitação de imóvel de mutuário 
inadimplente, apresentou três aspectos a serem 
considerados: a agência financiadora abriria mão das 
multas, juros e correções e receberia apenas o valor venal 
do imóvel; o valor venal do imóvel seria pago com 
depósitos judiciais decorrentes das penas pecuniárias da 
vara criminal do estado federado onde está situado o 
imóvel; essa possibilidade poderia ser usada em virtude de 
se tratar de excepcionalidade decorrente da condição de 
vida do mutuário, que foi obrigado a deixar o trabalho para 
cuidar de filho portador de rara doença degenerativa e 
incurável (gangliosidose Gm1). 
 
4) Com referência à situação hipotética apresentada 
acima, assinale a opção correta de acordo com os 
princípios constitucionais e legais brasileiros e o 
Código de Ética do Servidor Público Federal. 
 
a) O parecer foi desleal com a instituição, o que 
caracteriza improbidade administrativa. 
b) O parecer do servidor pautou-se pela impessoalidade, 
o que fere, no caso, a moralidade pública. 
c) Como todos os cidadãos são iguais perante a lei, com 
os mesmos direitos e deveres, não cabe à 
administração pública considerar a especificidade de 
cada caso. 
d) Considerando que o parecer tenha sido favorável ao 
mutuário inadimplente em seus três aspectos, isso 
significa que o servidor agiu contra os fins da 
instituição pública. 
e) O servidor público apresentou solução legal e moral 
ao caso, o que atendeu aos princípios da legalidade, 
moralidade, eficiência, fazendo que aadministração 
pública realizasse justiça social. 
 
5) A responsabilização do servidor público por seus atos 
é prevista no Brasil por intermédio de dispositivos 
constitucionais e legais e, internacionalmente, pela 
Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento 
Econômico (OCDE). A possibilidade de 
responsabilizar o servidor público por seus 
comportamentos e atitudes no desempenho da 
atividade pública está diretamente relacionada às 
normas de conduta ética. Com relação a essas normas, 
assinale a opção correta. 
 
a) A responsabilização do servidor público por seus atos 
exerce impacto indireto na prática cotidiana de valores 
e parâmetros de ética no serviço público. 
b) O aumento da liberdade de ação constitui problema 
ético na administração pública, visto que contraria o 
princípio da impessoalidade. 
c) O treinamento profissional propicia a conscientização 
do ponto de vista ético e legal e desenvolve aptidões 
essenciais à análise ética e ao raciocínio moral, o que 
diminui a liberdade de ação e, consequentemente, o 
comportamento desviante. 
d) A responsabilização do servidor público por seus atos 
requer que o processo de tomada de decisões seja 
transparente e aberto ao público. 
e) A responsabilização do servidor público por seus atos 
propicia perseguições políticas e a manutenção das 
desigualdades internas do sistema. 
 
Determinado órgão público federal realizou reunião para 
definir a destinação de recursos financeiros para educação 
básica - complementação da União. A fim de subsidiar a 
decisão, um servidor público responsável pelos cálculos 
para a referida destinação apresentou slides contendo os 
seguintes dados por municípios: demanda populacional 
pelo serviço (isto é, o tamanho da população em idade 
escolar); oferta das instituições públicas de educação 
básica; recursos financeiros destinados no ano anterior; e, 
em função da relação demanda-oferta, projeção de 
recursos financeiros a serem destinados no ano seguinte. 
Após a apresentação, constatou-se que determinado 
município fora privilegiado com relação ao montante de 
recursos financeiros a serem destinados, em detrimento de 
outros municípios. Questionado, o servidor explicou que 
se baseara somente no critério populacional para elaborar a 
projeção de distribuição dos recursos financeiros e que, na 
realidade, não houve necessidade de considerar os outros 
dados. Após averiguação, a equipe comprovou que o 
município privilegiado realmente apresentava o maior 
contingente populacional, mas não aquele em idade 
escolar, conforme a apresentação dos slides. Verificou-se, 
posteriormente, que o município privilegiado era a 
localidade de origem do servidor, onde residia sua família. 
 
6) Considerando a situação hipotética apresentada acima, 
assinale a opção correta de acordo com o Código de 
Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal (DL n.º 1.171/1994). 
a) A situação descrita caracterizou a utilização do cargo 
ou função para obtenção de favorecimentos para si ou 
para outrem, conduta esta que é vedada pelo código de 
ética em questão. 
b) A atitude do servidor obedeceu aos princípios da 
impessoalidade e da verdade, uma vez que ele utilizou 
o critério do maior contingente populacional ao 
destinar recursos financeiros ao município. 
c) Como o trabalho desenvolvido pelo servidor público 
perante a comunidade deve ser entendido como 
acréscimo ao seu próprio bem-estar, porque, como 
integrante da sociedade, o êxito desse trabalho pode 
ser considerado como seu maior patrimônio, o 
servidor em questão agiu em consonância com o 
exercício de sua função pública. 
d) A apresentação do servidor cumpriu o dever de 
participar dos movimentos e estudos que se 
relacionem com a melhoria do exercício de suas 
funções, tendo por escopo a realização do bem 
comum. 
e) A conduta do servidor constituiu erro técnico. 
 
7) Considerando que uma servidora pública, insatisfeita 
com seu trabalho, ausente-se com frequência do seu 
local de trabalho, estendendo seu horário de almoço 
indevidamente para passear, assinale a opção correta 
de acordo com o Código de Ética do Servidor Público. 
 
a) Essa servidora está contrariando as regras de conduta 
estabelecidas pelo referido código, pois as ausências 
injustificadas de seu local de trabalho são fator de 
desmoralização do serviço público, o que quase 
sempre conduz à desordem nas relações humanas. 
b) Essa servidora pode ausentar-se, sem justificação, da 
repartição caso a carga normal de trabalho já esteja 
cumprida. 
c) Essa servidora está praticando o crime de apropriação 
indébita ao auferir remuneração por horas de serviço 
que não cumpre efetivamente. Ela deverá, portanto, 
ser apenada pela comissão de ética com a suspensão e 
o pagamento de multa. 
d) O código em questão refere-se apenas às condutas 
praticadas no local de trabalho. Para o caso em tela, o 
superior hierárquico dessa servidora terá de lançar 
mão do Código Disciplinar do Funcionalismo Público 
Federal. 
e) Essa servidora só pode ausentar-se injustificadamente 
de seu local de trabalho se ocupar cargo de chefia. 
 
Lúcia, servidora pública, a fim de complementar sua 
renda, associou-se a um grupo de vizinhas para 
comercializar um milagroso chá caseiro para emagrecer. O 
produto, vendido pelo grupo, era anunciado com a garantia 
de fazer os usuários perderem 20 kg em uma semana. 
 
8) Com base na situação hipotética apresentada, assinale 
a opção correta. 
 
a) Caso Lúcia comercializasse seus produtos fora de seu 
local de trabalho e em suas horas de folga, não haveria 
nenhum impedimento ético para sua conduta. 
b) Ao vender o referido produto, Lúcia praticou o crime 
descrito como exploração da credulidade pública e, se 
condenada, perderá seu cargo. 
c) Lúcia violou o código de ética, pois assumiu encargos 
sociais incompatíveis com o exercício do poder 
político. 
d) Lúcia praticou o crime de patrocínio infiel, porém tal 
conduta não encontra vedações no Código de Ética do 
Servidor Público. 
e) Lúcia violou as regras do Código de Ética do Servidor 
Público, pois é vedado ao servidor exercer atividade 
profissional aética ou ligar o seu nome a 
empreendimentos de cunho duvidoso. 
 
Carlos, servidor público, excede-se na bebida aos fins de 
semana, quando costuma frequentar bares e casas noturnas 
de sua localidade. Nessas ocasiões, Carlos costuma falar 
palavras de baixo calão, fazer gestos obscenos e dirigir 
impropérios contra a vida conjugal de seus colegas de 
trabalho. 
 
9) Diante da situação hipotética acima e considerando a 
regulamentação ética do serviço público, assinale a 
opção correta. 
 
a) Os excessos cometidos por Carlos referem-se aos 
períodos de folga e fora de seu local de trabalho, 
portanto não afetam o serviço público. 
b) Embora não haja nenhuma disposição no Código de 
Ética do Servidor Público quanto aos excessos 
cometidos por Carlos, ele praticou o crime de 
difamação contra seus colegas, podendo, em razão, 
disso, ser por estes processado. 
c) O problema de Carlos é a propensão ao alcoolismo. 
Isso não é crime nem imoralidade, pois se trata de um 
distúrbio que deve ser devidamente tratado no Sistema 
Único de Saúde. 
d) Ao prejudicar deliberadamente a reputação de seus 
colegas e apresentar-se embriagado com 
habitualidade, Carlos viola as disposições do Código 
de Ética do Servidor Público. 
e) Carlos poderá ser exonerado do serviço público pelas 
práticas dos crimes de atentado violento ao pudor e 
calúnia. 
 
Maria, servidora pública no estado do Rio Grande do 
Norte, portadora de necessidades especiais, necessita 
dirigir-se periodicamente ao banheiro para esvaziar sua 
sonda. Ocorre que Manoel, um antigo colega de escola, 
trabalha agora com Maria na mesma repartição e, sabendo 
de seu apelidode infância - Maria Caixa D'água -, 
frequentemente a constrange diante dos colegas e do 
público em geral referindo-se a ela nesses termos. 
 
10) De acordo com o que dispõe o Código de Ética do 
Servidor Público e com relação à conduta de 
Manoel, citada na situação hipotética acima, 
assinale a opção correta. 
a) Nada pode ser feito contra João, pois a 
regulamentação ética do serviço público não pode 
cercear o direito de expressão, por ser esse uma 
garantia constitucional de todo e qualquer cidadão. 
b) Essa conduta não viola o referido Código, pois a 
utilização do antigo apelido de infância de Maria é 
uma forma de demonstrar carinho e aceitação. Se 
Maria sente-se constrangida, isso se deve aos seus 
bloqueios psicológicos. 
c) Essa é uma questão unicamente legal, sem qualquer 
repercussão de ordem ética ou moral; no entanto, João 
pode ser denunciado pela prática do crime de 
constrangimento ilegal. 
d) A conduta descrita é considerada gravíssima, devendo 
Manoel, por conseguinte, ser processado e julgado 
pela Comissão de Ética no Serviço Público, que 
poderá condená-lo a indenizar Maria por danos 
morais, bem como obrigá-lo à prestação de serviços 
comunitários. 
e) A conduta de Manoel é reprovável, pois é vedado ao 
servidor público prejudicar deliberadamente a 
reputação de outros servidores ou de cidadãos que 
deles dependam. 
 
11) É proibido ao servidor público 
 
I. pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber 
qualquer tipo de ajuda financeira, gratificação, 
prêmio, comissão, doação ou vantagem de 
qualquer espécie, para si, familiares ou 
qualquer pessoa, para o cumprimento da sua 
missão ou para influenciar outro servidor para o 
mesmo fim. 
 
II. usar de artifícios para procrastinar ou dificultar 
o exercício regular de direito por qualquer 
pessoa, de modo a causar dano moral ou 
material, bem como fazer uso de informações 
privilegiadas obtidas no âmbito interno de seu 
serviço, em benefício próprio, de parentes, de 
amigos ou de terceiros. 
 
III. usar o cargo ou função, facilidades, amizades, 
tempo, posição e influências para obter 
qualquer favorecimento, para si ou para outrem, 
bem como desviar servidor público para 
atendimento a interesse particular. 
 
IV. usar símbolos que evidenciem sua filiação 
religiosa no ambiente de trabalho. 
 
V. consumir medicamentos sem prescrição 
médica, bem como dar o seu concurso a 
qualquer instituição que atente contra a moral, a 
honestidade ou a dignidade da pessoa humana. 
 
Estão certos apenas os itens 
a) I e II. 
b) IV e V. 
c) I, II, III . 
d) I, III, IV e V. 
e) II, III, IV e V. 
 
12) A comissão de ética prevista no Código de Ética do 
Servidor Público é encarregada de 
 
a) conhecer concretamente de imputação de infrações 
penais e crimes contra o patrimônio público. 
b) processar e julgar os crimes contra o Sistema 
Financeiro Nacional. 
c) processar e julgar os crimes contra a fé pública. 
d) orientar e aconselhar acerca da ética profissional do 
servidor público, no tratamento com as pessoas e com 
o patrimônio público. 
e) processar e julgar as transgressões contra a 
regulamentação ética das carreiras públicas, bem 
como aplicar as sanções penais cabíveis. 
 
13) De acordo com o respectivo Código de Ética, 
constitui dever fundamental do servidor público 
 
I. ter a consciência de que seu trabalho é regido 
por princípios éticos que se materializam na 
adequada prestação dos serviços públicos. 
 
II. resistir a todas as pressões de superiores 
hierárquicos, de contratantes, interessados e 
outros que visem obter quaisquer favores, 
benesses ou vantagens indevidas em 
decorrência de ações imorais, ilegais ou aéticas. 
 
III. abdicar dos seus interesses pessoais, bem como 
dos meandros da vida privada, em função dos 
interesses maiores da sociedade brasileira, e 
vivenciar a prestação dos serviços públicos 
como um verdadeiro sacerdócio. 
 
IV. estimular a prática da eugenia e disseminar os 
valores éticos no serviço público. 
 
Estão certos apenas os itens 
a) I e II. 
b) I e III. 
c) II e IV. 
d) I, III e IV. 
e) II, III e IV. 
 
14) A moralidade da administração pública não deve ser 
limitada tão somente à distinção entre o bem e o 
mal. De acordo com o que dispõe o Código de Ética 
do Servidor Público, o fim almejado deve ser, 
sempre, 
a) o atendimento às razões do Estado. 
b) a manutenção da ordem e a realização do progresso. 
c) o bem comum. 
d) o interesse da maioria. 
e) a preservação da estrutura corporativa do Estado. 
 
15) No que se refere à ética no serviço público e à 
qualidade no atendimento ao público, assinale a 
opção correta. 
 
a) Para a qualidade do atendimento ao público, é 
fundamental tratar cuidadosamente os usuários dos 
serviços, o que torna dispensável o aperfeiçoamento 
do processo de comunicação. 
b) No exercício de suas atribuições, o servidor deve dar 
prioridade à resolução de situações procrastinatórias, 
principalmente diante de filas ou de qualquer outra 
forma de atraso na prestação de serviços pelo setor em 
que exerce suas atribuições. 
c) O servidor deve ser cortês, ter urbanidade, sem, 
contudo, ter de estar atento às limitações individuais 
de todos os usuários, diante do caráter geral da 
prestação de serviços públicos. 
d) A manutenção da limpeza no local de trabalho e a 
observância de métodos adequados à sua organização 
não têm relação com a ética no serviço público. 
e) O comparecimento ao trabalho com vestimentas 
adequadas ao exercício da função, embora 
recomendável, não tem relação com a conduta ética no 
serviço público. 
 
16) Em cada uma das opções abaixo, é apresentada uma 
situação hipotética acerca de comportamento e 
atitudes de profissionais do serviço público, seguida 
de uma assertiva a ser julgada. Assinale a opção que 
apresenta a assertiva correta. 
 
a) Amélia revelou para sua colega de trabalho 
informação sigilosa de que teve ciência após participar 
de reunião com superiores hierárquicos. Nessa 
situação, Amélia não está sujeita a responsabilização, 
já que sua conduta não resultou em qualquer prejuízo 
à administração pública. 
b) Antônio, no exercício de suas funções, irritado com 
seus problemas pessoais, agrediu fisicamente um 
particular que questionava a demora no atendimento 
do serviço. Nessa situação, Antônio não responderá 
por sua conduta, pois o agredido foi um particular e 
não outro servidor público. 
c) Joaquim, durante o expediente, presenciou André, seu 
colega de serviço, recebendo determinada quantia em 
dinheiro de terceiro, para praticar ato relativo a seu 
dever de ofício. Nessa situação, Joaquim não está 
obrigado a levar o ocorrido ao conhecimento da 
autoridade superior, visto que o ato administrativo 
praticado por André dizia respeito a seu dever de 
ofício. 
d) Felipe, ocupante de cargo de chefia, determinou que 
Mariana, a ele subordinada, recebesse em seu nome 
determinada quantia, paga por terceiro, para que 
tivesse prioridade no exame de processo de seu 
interesse, em andamento junto ao órgão público. 
Mariana recusou-se a receber a quantia. Nessa 
situação, a conduta de Mariana esteve de acordo com 
os preceitos éticos e legais, pois ela não é obrigada a 
cumprir ordens superiores nessa hipótese. 
e) Mateus, ocupante de cargo de chefia, exigiu que seus 
subordinados se filiassem à respectiva associação 
profissional, para que seus interesses profissionais 
pudessem ser devidamente defendidos. Nessa 
situação, a conduta de Mateus, embora antiética, não é 
ilegal, já que o cargo de chefia lhe autoriza exigir de 
seus subordinados a filiação, para melhor defesa de 
seus interesses. 
 
17) O Código de Ética Profissional do Servidor Público 
Civil do Poder Executivo Federal estabelece, no 
inciso VI, capítuloI, que a função pública deve ser 
tida como exercício profissional e, portanto, se 
integra na vida particular de cada servidor público. 
Assim, os fatos e atos verificados na conduta do dia 
a dia na vida privada do servidor poderão acrescer 
ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional. 
Com base nessas informações, assinale a opção 
correta. 
 
a) O inciso em questão atende a exigência formal inscrita 
na Lei n.º 8.112/1990, que dispõe acerca do regime 
jurídico dos servidores públicos civis da União, das 
autarquias e das fundações públicas federais. 
b) O conteúdo do inciso está eivado da cultura política 
tradicional brasileira, ao confundir a esfera pública 
com a privada. 
c) O conteúdo do inciso em apreço está em acordo com o 
inciso I, que estabelece a dignidade e o decoro como 
norteadores da conduta do servidor, no exercício do 
cargo ou fora dele. 
d) O conteúdo do inciso expressa a pretensão totalitária 
do Estado de controlar a vida privada do indivíduo. 
e) O conteúdo do inciso contradiz os dispositivos 
constitucionais que estabelecem a liberdade individual 
e a liberdade profissional. 
 
Nos termos da exposição de motivos, que dispõe sobre 
proposta de código da conduta da alta administração 
federal, julgue o item que se segue. 
 
18) Muitas questões éticas que envolvem o 
comportamento dos integrantes da alta 
administração federal não constituem violação de 
normas legais e não são passíveis de punição 
específica, e sim de caráter político. Esse é o caso 
da advertência, da censura ética e, em casos mais 
graves, da exoneração. 
 
 
19) São vedações ao servidor público, previstas no 
Código de Ética Profissional do Servidor Público 
Civil do Poder Executivo Federal (Decreto no 
1.171, de 22.06.94), exceto: 
a) proceder a práticas religiosas no recinto do serviço 
b) exercer atividade profissional aética ou ligar o seu 
nome a empreendimentos de cunho duvidoso 
c) iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do 
atendimento em serviços públicós 
d) desviar servidor público para atendimento a interesse 
particular 
e) alterar ou deturpar o teor de documentos que deva 
encaminhar para providências 
 
20) No âmbito do Código de Ética do Servidor Público, 
aprovado pelo Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 
1994, não é dever da Comissão de Ética apurar 
representação de cometimento de falta por servidor, 
mediante provocação de:qualquer cidadão, inclusive 
anônimo. 
a) autoridade. 
b) entidade associativa, regularmente constituída. 
c) servidor público. 
d) jurisdicionado administrativo. 
 
21) Pelo Código de Ética do Servidor Público Federal, 
aprovado pelo Decreto nº 1.171, de 22 de junho de 
1994, a sanção aplicada pela Comissão de Ética é 
de: 
a) multa 
b) advertência 
c) suspensão 
d) censura 
e) repreensão 
 
22) No âmbito das regras deontológicas do Código de 
Ética do Servidor Público Civil do Poder Executivo 
Federal, assinale a afirmativa falsa. 
a) Toda ausência injustificada do servidor de seu local de 
trabalho é fator de desmoralização do serviço público, 
o que quase sempre conduz à desordem nas relações 
humanas. 
b) O servidor deve prestar toda a sua atenção às ordens 
legais de seus superiores, velando atentamente por seu 
cumprimento e, assim, evitando, a conduta negligente. 
c) A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo 
dedicados ao serviço público caracterizam o esforço 
pela disciplina. 
d) O equilíbrio entre a legalidade e a finalidade, na 
conduta do servidor público, é que poderá consolidar a 
moralidade do ato administrativo. 
e) A função pública deve ser tida como exercício 
profissional e, portanto, não se integra na vida 
particular de cada servidor público. 
 
23) Salvo os casos de segurança nacional, investigações 
policiais ou interesse superior do Estado e da 
administração pública, a serem preservados em 
processo previamente declarado sigiloso, nos termos 
da lei, a publicidade de qualquer ato administrativo 
constitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando 
sua omissão um comprometimento ético contra o bem 
comum, imputável a quem a negar. 
 
24) Os fatos e atos verificados na conduta do dia-a-dia do 
servidor em sua vida privada poderão acrescer ou 
diminuir o seu bom conceito na vida funcional, 
podendo caracterizar, inclusive, violação ao Código de 
Ética, o que será passível de censura. 
 
25) O servidor deve comportar-se com base na conduta 
ética, ainda que essa conduta venha a violar 
dispositivo legal. 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO ÉTICA 
 
1) C 
2) C 
3) C 
4) E 
5) D 
6) A 
7) A 
8) E 
9) D 
10) E 
11) C 
12) D 
13) A 
14) C 
15) B 
16) D 
17) C 
18) C 
19) A 
20) A 
21) D 
22) E 
23) C 
24) C 
25) E

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