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DIREITO ADMINISTRATIVO Atos Administrativos 
 
João Lasmar 1
I. ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
 O Estado manifesta sua vontade através de seus agentes. Quando estes, no exercício regular de suas atribuições, fazem 
surgir os atos administrativos. Segundo o Profº Hely Lopes Meirelles “Ato Administrativo é toda manifestação unilateral de 
vontade da administração pública que tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar 
direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria”. A definição é muito próxima daquela dada para o ato jurídico, e 
não poderia ser diferente, pois o ato administrativo nada mais é do que uma espécie de ato jurídico. 
 
1. Conceito: Conceituamos ato administrativo como uma manifestação de vontade unilateral da Administração Pública, sob 
estrita observância da lei, capaz de produzir efeitos jurídicos concretos e imediatos, com uma finalidade pública. 
 
2. Elementos (Requisitos de Validade): Para que um ato seja válido e insuscetível de anulação é necessário que sejam isentos 
de vício (defeitos) os cinco elementos que o compõem: Competência, Forma, Motivo, Finalidade e Objeto (CoFiFoMOb). 
 
a) Competência: É o poder conferido pela lei ao agente público para o exercício de suas funções. O ato administrativo, para 
ser válido, requer que seja praticado por quem detenha, pela lei, a incumbência de praticá-lo. Desta forma, é nulo o ato 
praticado por agente incompetente. Na delegação de competência, uma autoridade atribui a um agente o exercício de 
competências que lhe são próprias e na avocação ela assume a responsabilidade por atribuições de seus subordinados. A 
delegação e a avocação não são permitidas quando se tratar de competência atribuída com exclusividade a determinado 
órgão ou agente. Os vícios que atingem o elemento “competência” são: 
 
 Excesso de Poder: uma das modalidades do abuso de poder, quando a competência é exercida pelo agente público além 
dos limites traçados pele lei. 
 Função de Fato: é quando a pessoa que pratica o ato está irregularmente investida no cargo, emprego ou função, mas a 
sua situação tem toda a aparência de legalidade. 
 Usurpação de Função: ocorre quando a pessoa praticante do ato se apossa do exercício das atribuições de um agente 
público, sem ter essa qualidade. 
 
b) Finalidade: É o resultado a que o ato administrativo visa alcançar, qual seja a satisfação do interesse público. Dentre os 
vícios que promovem a nulidade do ato administrativo, aquele que atinge o elemento “finalidade” é o de mais difícil 
aferição. No desvio de finalidade o interesse público é sobrepujado pela vontade particular do agente, seja para prejudicar 
seus desafetos, seja para atender interesses próprios ou de terceiros. Porém também haverá vício quando o agente, mesmo 
visando satisfazer uma finalidade pública, utiliza-se de um ato cuja finalidade, segundo previsão legal, destina-se ao 
atendimento de outra finalidade pública. 
 
c) Forma: É a maneira pela qual se dá a exteriorização do ato administrativo. Em geral, os atos administrativos possuem à 
forma escrita (decretos, portarias, circulares, regulamentos etc), mas são admitidas outras formas de exteriorização 
(visuais, sonoras etc), sempre aquela prevista em lei. 
 
d) Motivo: É a situação de fato ou de direito que justifica a edição do ato administrativo. Ao contrário do que ocorre com os 
elementos competência, finalidade e forma, os quais são sempre elementos vinculados à lei, pode o elemento “motivo” 
ser vinculado (a lei explicita a situação determinante do ato) ou discricionário (quando a lei deixa para o agente a análise 
quanto à existência do motivo e a valoração quanto à oportunidade e conveniência da prática do ato. O elemento motivo 
não se confunde com a motivação do ato. Este último é a explicitação, pela Administração, das razões que a levaram à 
prática do ato. A teoria dos motivos determinantes vincula aos motivos indicados pelo agente o fundamento desse ato, 
de maneira que se o primeiro for nulo o ato todo é nulo). 
 
e) Objeto: É o efeito jurídico imediato resultante da edição do ato. Assim como ocorre com o elemento motivo, pode a lei 
fixar precisamente o efeito jurídico a ser produzido pelo ato (vinculado) ou , por outro lado, abrir um leque de opções para 
que a Administração escolha dentre elas (conveniência ou oportunidade) o objeto que melhor atenda ao interesse público 
(discricionário). 
 
3. Atributos (Características): Para que se cumpra a supremacia do interesse público em relação ao particular é necessário que 
os atos administrativos sejam dotados de certas características (atributos), que não são encontradas nos demais atos jurídicos. 
 
a) Presunção de legitimidade: Deve-se sempre presumir que o ato administrativo foi editado com observância à lei. 
Cabendo a quem se sentir lesado, com a atuação do Estado, o ônus da prova de que este agiu fora da lei. Enquanto a 
ilegalidade não for verificada o ato administrativo, ainda que ilegal, continuará produzindo seus efeitos normalmente. 
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Essa presunção é relativa (e não absoluta), pois poderá ser desconstituído administrativamente ou judicialmente, assim 
que se prove sua ilegalidade. 
 
b) Imperatividade: É o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem aos terceiros, criando para estes uma obrigação 
(dever), independentemente de sua concordância. Decorre do denominado “poder extroverso”, que permite ao poder 
público praticar certos atos que, extrapolando a sua esfera jurídica, são capazes de interferir na esfera jurídica de outras 
pessoas, impondo-lhes obrigações. A imperatividade não está presente nos atos administrativos negociais e enunciativos. 
 
c) Auto-executoriedade: É o atributo que permite à própria Administração executar o ato administrativo, por ela editado, 
sem necessidade de prévia autorização do Poder Judiciário. Não está presente em todos os atos administrativos, como por 
exemplo, na execução forçada de multa administrativa e na desapropriação de imóveis, quando o proprietário não 
concorda com o valor da indenização oferecida pelo Poder Público. 
 
d) Tipicidade: É aquele pelo qual o ato deve corresponder a figuras previamente determinadas, pela Lei, como aptas a 
produzir determinado resultado. Só existe com relação aos atos unilaterais e seria corolário do princípio da Legalidade, 
pois garante aos particulares que os atos, unilaterais e coercitivos, praticados pela administração possuem previsão legal, 
ou seja, afasta a possibilidade de cometimento de atos totalmente discricionários (arbitrários). 
 
4. Classificações: 
 
a) Quanto ao alcance 
 Atos Internos: são os atos que produzem efeitos somente no âmbito da Administração Pública, não atingindo terceiros. 
 Atos Externos: são aqueles cujos efeitos alcançam os administrados em geral, não estando seu campo de incidência 
restrito à Administração. 
 
b) Quanto às prerrogativas 
 Atos de império: são aqueles em que a Administração atua com todas as prerrogativas e privilégios de autoridade, são 
impostos unilateralmente. 
 Atos de gestão: são praticados pela Administração em situação de igualdade com os particulares, são acordados 
bilateralmente. 
 Atos de expediente: são os atos internos da Administração, visam dar andamento aos serviços desenvolvidos por uma 
repartição, órgão ou entidade. 
 
c) Quanto à formação de vontade 
 Simples: acontece pela manifestação de vontade de um único órgão (simples ou colegiado). 
 Complexo: é formado pela manifestação de vontade de mais de um órgão. 
 Composto: ocorre pela manifestação de vontade de um único órgão, mas depende da verificação por parte de um outro 
órgão, para se tornar eficaz. 
 
d) Quanto aos destinatários 
 Gerais: são os que contêm comandos gerais e abstratos, Não possuemdestinatários certos, pois alcançam todos os que 
se encontrem na mesma situação jurídica descrita no ato. 
 Individuais: são os que se dirigem a destinatários certos, constituindo ou declarando uma situação jurídica particular. 
 
e) Quanto aos efeitos 
 Constitutivo: cria, modifica ou extingue uma situação jurídica do administrado. 
 Declaratório: apenas reconhece um direito ou situação jurídica que já existia antes do ato. 
 Enunciativo: apenas atesta ou reconhece determinada situação de fato ou de direito. 
 
f) Quanto à liberdade de atuação do agente 
 Vinculado: a lei já estabeleceu os requisitos e as condições para sua realização. 
 Discricionário: permite uma análise de oportunidade e conveniência (mérito administrativo) quanto ao motivo e/ou 
objeto do ato. 
 
5. Espécies 
a) Atos Normativos: Objetivam a aplicação da lei, detalhando e explicando seu funcionamento. 
 Decretos: são resultantes da vontade dos Chefes do Executivo (Pres. República, Governador e Prefeito), não se 
confundem com o decreto legislativo. Podem ser gerais ou individuais. 
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 Regulamentos: são postos em vigência por meio de decreto, para especificar os mandamentos da lei. Por serem 
inferiores à lei, não podem contrariá-la ou ir além. 
 Instruções Normativas: são expedidos pelos Ministros de Estado para execução das leis, decretos ou regulamentos. 
 Regimentos: são os de atuação interna, pois se destinam a reger o funcionamento de órgãos colegiados e de 
corporações legislativas. 
 Resoluções: são expedidos por altas autoridades do Poder Executivo (menos Pres. República), por presidente de 
Tribunais, órgãos legislativos e colegiados administrativos e visam disciplinar matéria de sua competência específica. 
 Deliberações: originam-se, em regra, de órgãos colegiados (conselhos, comissões, tribunais administrativos etc). 
Normalmente representam a vontade majoritária de seus componentes. 
 
b) Atos Ordinatórios: Visam disciplinar o funcionamento da Administração e a conduta funcional de seus agentes. São 
provimentos, determinações ou esclarecimentos endereçados aos servidores públicos a fim de orienta-los no desempenho 
de suas atribuições. 
 Instruções: ordens escritas e gerais a respeito do modo e da forma de execução de determinado serviço, expedidas por 
superior hierárquico. 
 Circulares: ordens escritas de caráter uniforme e de menor generalidade do que as instruções, expedidas a funcionários 
que possuam determinadas atribuições ou incumbências. 
 Avisos: são atos dos Ministros de Estado a respeito de assuntos ligados aos seus ministérios. 
 Portarias: são atos internos pelos quais os Chefes de órgãos, repartições ou serviços expedem determinações gerais ou 
especiais a seus subordinados; designam servidores para funções e cargos secundários; inicia-se sindicâncias e 
processos administrativos. 
 Ordem de Serviço: é o meio utilizado pelos superiores para transmitir a seus subordinados a maneira de ser conduzido 
certo e determinado serviço, no que tange os aspectos administrativos e técnicos. Também é utilizada para liberar o 
início de obra, fornecimento ou serviço contratado pela Administração. 
 Ofícios: são comunicações escritas de caráter oficial, que as autoridades trocam entre si; entre subalternos e superiores; 
entre Administração e particulares. 
 Despacho: é ato que contém decisão das autoridades administrativas sobre assunto, de interesse individual ou coletivo, 
submetido à sua apreciação. 
 
c) Atos Negociais: São aqueles em que se mostram coincidentes a pretensão do particular e a declaração de vontade da 
Administração. 
 Licença: é ato unilateral e vinculado, no qual a Administração faculta àquele que preencha os requisitos legais o 
desempenho de uma atividade. 
 Permissão: é ato unilateral, discricionário e precário, gratuito ou oneroso, pelo qual a Administração faculta ao 
particular a utilização privativa de um bem público. 
 Autorização: é ato unilateral, discricionário e precário pelo qual é facultado ao particular o uso privativo de bem 
público ou desempenho de atividade ou prática de ato que sem esse consentimento seriam ilegais. 
 Admissão: é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece ao particular, que preencha os requisitos 
legais, o direito à prestação de um serviço público. 
 Aprovação: é ato unilateral e discricionário pelo qual se exerce o controle prévio ou posterior do ato administrativo. 
 Homologação: é ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração reconhece a legalidade de um ato jurídico. Se 
realiza sempre a posteriori e examina somente o aspecto da legalidade, no que se distingue da aprovação. 
 
d) Atos Enunciativos: São todos aqueles em que a Administração se limita a certificar ou a atestar um fato, ou emitir uma 
opinião sobre determinado assunto, sem se vincular ao seu enunciado. 
 Certidão: documento público, resumido ou de inteiro teor, que retrata o conteúdo do ato, fato ou comportamento 
certificado e que seja do conhecimento da Administração ou que esteja nos seus arquivos. 
 Atestado: servem para que a Administração comprove um fato ou uma situação de que tenha conhecimento por seus 
órgãos competentes. 
 Parecer: utilizados pelos órgãos consultivos da Administração para emitirem opinião sobre assuntos técnicos ou 
jurídicos de sua competência. 
 Apostila: utilizados para corrigir ou modificar um ato, ou parte de um ato, pré-existente. 
 
e) Atos Punitivos: São os que contêm uma sanção, imposta pela Administração, àqueles que infringem disposições legais, 
regulamentares ou ordinatórias dos bens ou serviços públicos. 
 Multa: é a imposição pecuniária a que se sujeita o administrado a título de indenização do dano cometido na infração. 
 Interdição: é a proibição pelo qual a Administração proíbe que uma pessoa pratique atos sujeitos ao seu controle ou 
que incidam sobre seus bens. 
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 Destruição de coisas: é ato sumário pelo qual a Administração inutiliza alimentos, substâncias, objetos ou instrumentos 
que são nocivos ao uso ou consumo ou proibidos por lei. 
 De atuação interna: são os praticados visando disciplinar seus servidores, segundo ao regime estatutário a que estão 
sujeitos. 
 
6. Extinção 
 
a) Anulação: ocorre em virtude de sua ilegalidade. Pode ser realizada pela própria Administração (não necessitando de 
provocação) ou pelo Poder Judiciário (necessita provocação), nos dois casos o efeito é retroativo (ex tunc). 
 
b) Revogação: ocorre quando, apesar de legítimo, o ato não se mostra mais conveniente ou oportuno. Só é realizada pela 
Administração, de ofício ou provocada.Seus efeitos não retroagem (ex nunc). 
 
c) Caducidade: ocorre em virtude de norma jurídica superveniente que impede a permanência da situação anteriormente 
permitida. 
 
d) Cassação: ocorre em virtude do não cumprimento, pelo beneficiário do ato, das condições que permitiam a manutenção 
dos efeitos desse ato. 
 
e) Contraposição: ocorre em virtude de norma jurídica superveniente que impede a permanência da situação anteriormente 
permitida, em razão de um ato superveniente com efeitos contrários. 
 
 
7. Convalidação: É a possibilidade (discricionariedade) da Administração corrigir vício existente em um ato ilegal, terá efeitos 
retroativos. A convalidação só será possível quando os vícios forem sanáveis e seus efeitos não causarem lesão ao interesse 
público ou a terceiros de boa-fé. 
 
8. Perfeição, Validade e Eficácia: O ato é dito perfeito quando seu ciclo de formação está completo. Ciclo, é o conjunto de 
requisitos de validade (CoFiFoMOb), juntamente com qualquer outro requisito necessário para a existência do ato 
(Publicidade etc). Estando perfeito o ato, é possível analisarsua validade e eficácia. O ato é valido quando os elementos que 
compõem seu ciclo de formação estão em conformidade com o ordenamento jurídico. O ato é eficaz quando está apto a 
produzir efeitos jurídicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 
 
 
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EXERCÍCIOS DE ATOS ADM. 
 
1) O Prefeito Municipal de São Tomé baixa Decreto declarando um imóvel urbano de utilidade pública, para fins de 
desapropriação, para a construção de uma escola pública, por necessidade de vagas na rede municipal de ensino. Identifique os 
elementos desse ato, correlacionando as duas colunas e assinale a opção correspondente. 
1 – Prefeito Municipal 
2 – Decreto 
3 – Interesse Público 
4 – Necessidade de vagas na rede pública 
5 – Declaração de utilidade pública 
( ) finalidade 
( ) objeto 
( ) motivo 
( ) forma 
(x)competência 
 
a) 3 / 5/ 4/ 2/ 1 
b) 4/ 1/ 3/ 2/ 5 
c) 4/ 3/ 5/ 1/ 2 
d) 5/ 4/ 3/ 2/ 1 
e) 3/ 4/ 5/ 2/ 1 
 
2) Em relação aos requisitos de validade dos atos administrativos, assinale a alternativa incorreta. 
a) O princípio da legalidade está associado à competência do agente para a prática de atos administrativos. 
b) A competência administrativa é intransferível e improrrogável pela vontade dos interessados, entretanto, poderá ser delegada e avocada 
nos termos da lei. 
c) A alteração da finalidade de interesse público caracteriza desvio de poder, e o ato administrativo que não atinge o interesse público 
poderá ser invalidado. 
d) A forma usual do ato administrativo é a forma escrita, não admitindo outras formas. 
e) Motivo é a situação de direito ou de fato que determina ou autoriza a realização do ato administrativo. 
 
3) O pressuposto de fato e de direito que serve de fundamento ao ato administrativo denomina-se: 
a) Motivação 
b) Objeto 
c) Finalidade 
d) Motivo 
e) Conveniência 
 
4) A presunção de legitimidade dos atos administrativos autoriza sua imediata execução, mesmo que argüido de vício. 
 
5) A imperatividade e a auto-executoriedade são atributos presentes em todos os atos administrativos. 
 
6) Caso o agente público explicite os motivos de um ato discricionário, tais motivos passarão a ser determinantes no exame da 
validade e eficácia do ato, vinculando a Administração à existência e veracidade dos motivos nele declarados. 
 
7) A presunção de legitimidade transfere o ônus da prova de invalidade do ato administrativo para quem a invoca. 
 
8) A auto-executoriedade dos atos administrativos consiste na possibilidade de os mesmos serem imediata e diretamente 
executados pela própria Administração, independentemente de ordem judicial. 
 
9) O ato administrativo que resulta da manifestação de dois ou mais órgãos, cujas vontades se unem para formar um ato único, 
denomina-se: 
a) Ato singular 
b) Ato procedimental 
c) Ato duplo 
d) Ato complexo 
e) Ato composto 
 
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10) Os atos administrativos são agrupados em razão de características comuns, formando as espécies. A licença é considerada um 
ato administrativo: 
a) Negocial 
b) Ordinatório 
c) Enunciativo 
d) Complexo 
e) Normativo 
11) Sob o ponto de vista doutrinário e considerando o fim imediato a que se destinam e o objeto que encerram, certidões, licenças, 
circulares e regulamentos são espécies de atos administrativos classificados, respectivamente, como: 
a) Ordinatórios, negociais, enunciativos e normativos. 
b) Enunciativos, ordinatórios, normativos e ordinatórios. 
c) Enunciativos, negociais, normativos e ordinatórios. 
d) Enunciativos, negociais, ordinatórios e normativos. 
e) n.d.a. 
 
12) Com relação à extinção do ato administrativo, analise as afirmativas: 
II. A revogação tem como fundamento a reavaliação de critérios de conveniência e oportunidade, produzindo efeito em nunc. 
III. O Poder Judiciário não pode revogar atos praticados por outro poder. 
IV. A mesma autoridade que praticou um ato administrativo não pode promover sua revogação. 
A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: 
a) I 
b) I e II 
c) I e III 
d) II e III 
e) I, II e III 
 
13) Assinale a alternativa correta: 
a) A revogação é a supressão de um ato administrativo ilegítimo e ineficaz, realizada pela administração, e somente pela 
Administração, por não mais lhe convir sua existência. 
b) Toda revogação pressupõe, portanto, um ato legal, perfeito e conveniente ao interesse público. 
c) A anulação é a declaração de invalidação de um ato administrativo ilegítimo ou ilegal feita somente pela própria 
Administração, no uso do atributo da auto-executoriedade dos atos administrativos. 
d) Na anulação, reconhecida e declarada a nulidade do ato, o pronunciamento de invalidade opera ex tunc. 
e) A anulação é a supressão de um ato administrativo ilegítimo e ineficaz, realizada pela Administração ou pelo Poder judiciário, 
por não mais lhe convir a existência. 
 
14) Mesmo nos atos administrativos discricionários, há certos aspectos ou elementos do ato que são vinculados. 
 
15) O ato administrativo discricionário é imune ao controle judicial. 
 
16) Em face da teoria dos motivos determinantes, o ato administrativo cujos motivos tenham sido declinados pela autoridade 
administrativa, ainda que seja um ato discricionário, tem a sua validade vinculada à existência e veracidade dos motivos 
declarados. 
 
17) O Poder Judiciário tem controle total sobre os atos administrativos discricionários. 
 
18) A revogação do ato administrativo é ato privativo da Administração Pública, haja vista decorrer de motivos de conveniência 
ou oportunidade. Como corolário, é correto afirmar, então, que o poder Judiciário jamais poderá revogar um ato 
administrativo. 
 
19) A convalidação de ato administrativo decorre de certos pressupostos. Não se inclui entre esses pressupostos: 
a) Não acarretar lesão ao interesse público. 
b) Não causar prejuízo a terceiros. 
c) O defeito ter natureza sanável. 
d) Juízo de conveniência e oportunidade da autoridade competente. 
e) Autorização judicial quando se tratar de matéria patrimonial. 
 
20) Conforme a doutrina, o ato administrativo quando concluído seu ciclo de formação e estando adequado aos requisitos de 
legitimidade, ainda não se encontra disponível para eclosão de seus efeitos típicos, por depender de um termo inicial ou de 
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uma condição suspensiva, ou autorização, aprovação ou homologação, a serem manifestados por uma autoridade controladora, 
classifica-se como: 
a) Perfeito, válido e eficaz. 
b) Perfeito, válido e ineficaz. 
c) Perfeito, inválido e eficaz. 
d) Perfeito, inválido e ineficaz. 
e) Imperfeito, inválido e ineficaz. 
 
21) Para as partes envolvidas, os efeitos da anulação de um ato administrativo retroagem à pratica do ato ilegal. Apesar da 
anulação , porém, admite-se a produção de efeitos válidos em relação a terceiro de boa-fé, podendo o ato anulado ensejar, por 
exemplo, uma ação de reparação de dano. 
 
22) A revogação do ato administrativo é ato privativo da administração pública, haja vista decorrer de motivos de conveniência ou 
oportunidade. Como corolário, é correto afirmar, então que o Poder Judiciário jamais poderá revogar um ato administrativo. 
 
No âmbito da administração pública, a lei regula determinadas situações de maneira tal que não resta para o administrador 
qualquer margem de liberdade na escolha do conteúdo do ato administrativo a ser praticado. Ao contrário, em outras situações, o 
administrador goza de certa liberdade na escolha do conteúdo, da conveniência e da oportunidade do ato que poderá ser praticado. 
A cerca deste importante tema para o direito administrativo – discricionariedade ou vinculação administrativa e possibilidadede 
invalidação ou revogação do ato administrativo -, julgue os seguintes itens. 
23) O ato discricionário não escapa do controle efetuado pelo Poder Judiciário. 
 
24) A discricionariedade administrativa decorre da ausência de legislação que discipline o ato. Assim, não existindo proibição 
legal, poderá o administrador praticar o ato discricionário. 
 
25) Um ato discricionário deverá ser anulado quando praticado por agente incompetente. 
 
26) Ao Poder Judiciário somente é dado revogar o ato vinculado. 
 
27) O ato revocatório desconstitui o ato revogado com eficácia ex nunc. 
 
28) Os atos administrativos são dotados de presunção de legitimidade e veracidade, o que significa que há presunção relativa de 
que foram emitidos com observância da lei e de que os fatos alegados pela administração são verdadeiros. 
 
29) Imperatividade é o atributo pelo qual os atos administrativos se impõem a terceiros, independentemente de sua concordância. 
 
30) Os atos administrativos só são dotados de auto-executoriedade nas hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
31) A motivação de um ato administrativo deve contemplar a exposição dos motivos de fato e de direito, ou seja, a regra de direito 
habilitante e os fatos em que o agente se estribou para decidir. 
 
32) A administração deve anular seus próprios atos quando eivados de vício de legalidade e pode revogá-los por motivo de 
conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos. 
 
33) O ato administrativo pode ser invalidado sempre que a matéria de fato ou de direito em que se fundamentar o ato for 
materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido. 
 
34) O direito da administração de anular os atos administrativos de que decorram efeitos favoráveis para os destinatários decai em 
cinco anos, contados da data em que foram praticados, salvo comprovada má-fé. 
 
35) Os atos que apresentarem defeitos sanáveis poderão ser convalidados pela própria administração em decisão na qual se 
evidencie não acarretarem lesão ao interesse público nem prejuízo a terceiros. 
 
36) Quando a lei admite que a autoridade administrativa pratique ato administrativo com base no poder discricionário, a autoridade 
poderá estabelecer a competência para a prática do ato. 
 
37) Uma autoridade administrativa despachou em um procedimento administrativo, concedendo determinada vantagem a um 
servidor. Pouco depois, no entanto, reexaminando os autos, constatou que as circunstâncias de fato motivadoras de sua decisão 
na verdade não existiam, de maneira que houvera erro de sua parte ao conceder a vantagem. Em conseqüência, a autoridade 
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tornou sem efeito o despacho e proferiu outro, indeferindo o pleito do agente público. Nessa situação, o segundo despacho 
constitui, juridicamente, revogação do primeiro. 
 
38) Nem todos os atos do Poder Executivo são atos administrativos; fatos da administração podem gerar direitos para os 
particulares; até os atos administrativos praticados no exercício do poder discricionário não prescidem de motivação. 
 
39) É factível, por ato judicial, a convalidação de ato administrativo que apresente vício sanável, desde que não ocorra lesão ao 
interesse público nem prejuízo a terceiros. 
 
40) Decreto e regulamento são expressões sinônimas: nomeiam duas espécies de ato administrativo que têm a mesma natureza e o 
mesmo significado. 
 
41) Sobre a extinção dos atos administrativos, analise as afirmativas a seguir: 
I. A revogação é ato discricionário da Administração Pública. 
II. Em princípio, somente os atos discricionários podem ser revogados. 
III. O Poder Judiciário pode revogar e anular atos administrativos praticados por órgãos de outro poder. 
São verdadeiras somente as afirmativas: 
a) I e II; 
b) I e III; 
c) II e III; 
d) I, II e III; 
e) nenhuma. 
 
42) São atos administrativos de gestão: 
a) aqueles praticados pela Administração Pública usando de sua supremacia em relação aos administrados; 
b) aqueles praticados usando as normas de Direito Internacional Público; 
c) os que viabilizam os contratos de concessão celebrados pelo Poder Público; 
d) aqueles celebrados pela Administração Pública sem usar de sua supremacia em relação aos administrados; 
e) aqueles praticados de acordo com as normas de Direito Privado. 
 
43) De acordo com a divisão dos atos administrativos em espécies, a permissão de uso de bem público é considerada ato: 
a) enunciativo; 
b) ordinatório; 
c) negocial; 
d) normativo; 
e) punitivo. 
 
44) São atributos do ato administrativo: 
a) motivo, objeto e impenhorabilidade; 
b) presunção de legitimidade, discricionariedade e impenhorabilidade; 
c) competência, finalidade e forma; 
d) presunção de legitimidade, imperatividade e executoriedade (auto-executoriedade); 
e) discricionariedade, imperatividade e coercibilidade. 
 
45) O ato administrativo possui elementos constitutivos ou requisitos que integram a sua estrutura. Sobre a matéria, é 
INCORRETO afirmar que: 
a) o elemento capacidade significa que o agente público deve ter atribuição legal para praticar o ato administrativo; 
b) a alteração da finalidade expressa na norma legal ou implícita no ordenamento caracteriza desvio de poder, causa de nulidade 
do ato; 
c) a forma é um dos elementos necessariamente vinculados do ato administrativo; 
d) não são todos os atos administrativos que devem ser motivados; 
e) os elementos motivo e objeto podem ser vinculados ou discricionários. 
 
46) Sobre os atos administrativos, analise as afirmativas a seguir: 
I. Os atos de gestão são aqueles em que a Administração Pública usa de sua supremacia em relação ao particular. 
II. Os atos administrativos complexos são aqueles que se formam pela reunião de vontades de mais de um órgão 
administrativo. 
III. No confronto entre um ato administrativo geral e um ato administrativo individual, prevalecerá a determinação contida no 
primeiro. 
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São verdadeiras somente as afirmativas: 
a) I e II; 
b) I e III; 
c) II e III; 
d) I, II e III; 
e) nenhuma. 
 
47) Considera-se vinculado o ato administrativo no qual a lei já indica o objeto que necessariamente será adotado pela 
Administração Pública. Esse tipo de ato administrativo também é chamado de: 
a) legal; 
b) regrado; 
c) legítimo; 
d) vinculante; 
e) originário. 
 
48) Sobre as diversas espécies dos atos administrativos, analise as afirmativas a seguir: 
I. A autorização é ato enunciativo que pode ser praticado com fundamento no poder de polícia. 
II. Como regra, a portaria é ato ordinatório, produzindo efeitos internos no âmbito da Administração Pública. 
III. O atestado é exemplo de ato administrativo negocial. 
É/são verdadeira(s) somente a(s) afirmativa(s): 
a) I; 
b) II; 
c) III; 
d) I e II; 
e) II e III. 
 
49) A Administração Pública pode impor ao administrado cumprimento ou execução dos atos administrativos. Esse atributo do ato 
administrativo denomina-se: 
a) imperatividade; 
b) presunção de legitimidade; 
c) auto-executoriedade; 
d) eficiência; 
e) discricionariedade. 
 
50) Os atos administrativos são agrupados em espécies, de acordo com suas características. A licença é considerada espécie de ato 
administrativo: 
a) negocial; 
b) enunciativo; 
c) normativo; 
d) discricionário; 
e) ordinatório. 
 
51) Em relação aos atos administrativos, analise as afirmativas a seguir: 
I. O ato administrativo discricionário é aquele em que a Administração Pública não tem liberdade para valorar critérios de 
conveniência e oportunidade, devendo adotar o único objeto previsto na lei. 
II. Os atos de gestão são aqueles em que a Administração Pública não precisa usar de sua supremacia em relação ao particular. 
III. Os atos gerais são aqueles expedidos sem destinatáriosdeterminados, como por exemplo, o regulamento. 
A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: 
a) I; 
b) II; 
c) III; 
d) I e II; 
e) II e III. 
 
52) A modalidade de extinção do ato administrativo que incide sobre o ato considerado válido no momento em que foi editado, 
mas ilegal na sua execução, é denominada: 
a) revogação; 
b) encampação; 
c) caducidade; 
DIREITO ADMINISTRATIVO Atos Administrativos 
 
João Lasmar 10
d) cassação; 
e) contraposição. 
 
53) Em relação aos elementos constitutivos do ato administrativo, é correto afirmar que: 
a) a competência é o elemento do ato administrativo em que pode ser encontrado maior discricionariedade para a Administração 
Pública; 
b) o elemento motivo também é chamado de motivação; 
c) os atos administrativos, como regra, podem ser praticados de uma forma livre, desde que a lei não exija determinada 
solenidade como sendo essencial; 
d) o elemento motivo corresponde às razões de fato e de direito que servem de fundamento para o ato administrativo; 
e) o vício de competência não admite qualquer tipo de sanatória. 
 
54) O ato administrativo motivado poderá ser controlado através da verificação da compatibilidade das razões de fato apresentadas 
pela Administração Pública com a realidade e das razões de direito com a lei. O fundamento para o controle do ato 
administrativo na hipótese acima retratada é: 
a) teoria dos motivos determinantes; 
b) principio da razoabilidade; 
c) principio da discricionariedade; 
d) conceitos legais indeterminados; 
e) desvio de poder. 
 
55) Sobre as diversas formas de extinção e controle de um ato administrativo, analise as afirmativas: 
I. Denomina-se contraposição a extinção de um ato administrativo em razão da prática de um novo ato com efeitos opostos ao 
ato anterior. 
II. Como regra, todos os tipos de atos administrativos, vinculados ou discricionários, admitem revogação por critérios de 
conveniência e oportunidade. 
III. O Tribunal de Contas, no âmbito de sua atuação, pode controlar atos administrativos praticados por outro Poder. 
É/são afirmativa(s) verdadeira(s) somente: 
a) I e II; 
b) I e III; 
c) II e III; 
d) I, II e III; 
e) nenhuma. 
 
56) Sobre a extinção dos atos administrativos, analise as afirmativas: 
I. O Poder Judiciário pode anular e revogar atos administrativos praticados por outros poderes. 
II. A revogação do ato administrativo não produz efeito retroativo. 
III. Em princípio, somente os atos administrativos discricionários podem ser revogados. 
São verdadeiras somente as afirmativas: 
a) I e II; 
b) I e III; 
c) II e III; 
d) I, II e III; 
e) nenhuma. 
 
57) Com relação aos atos praticados pela Administração Pública, assinale a alternativa INCORRETA: 
a) Os atos administrativos podem ser praticados por autoridades de todos os poderes. 
b) O elemento motivo, também chamado de motivação, consiste na exteriorização por parte da Administração Pública das razões 
de fato e de direito que justificam a prática do ato administrativo. 
c) A Administração Pública pode controlar a legalidade e o mérito de seus atos administrativos. 
d) A certidão e o atestado, expedidos pela Administração Pública, são considerados atos enunciativos. 
e) Os atos discricionários podem suportar controle de mérito e de legalidade. 
 
58) Com relação à extinção de um ato administrativo, analise as afirmativas a seguir: 
I. A extinção de um ato administrativo que se torna incompatível com a lei posterior é denominada contraposição. 
II. Na anulação do ato administrativo, de acordo com a jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal, é 
indispensável o respeito ao direito adquirido dos destinatários do ato. 
III. Como regra, somente os atos administrativos discricionários podem ser revogados. 
A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: 
DIREITO ADMINISTRATIVO Atos Administrativos 
 
João Lasmar 11
a) I 
b) II 
c) III 
d) I e II 
e) II e III 
 
59) Com relação aos atos administrativos, analise as afirmativas: 
I. Ato complexo é o que se forma pela conjugação de vontade de mais de um órgão administrativo. 
II. Os atos de gestão são os que a Administração pratica sem usar de sua supremacia em relação aos destinatários. 
III. O regulamento de uma lei é classificado como um ato geral. 
São verdadeiras somente as afirmativas: 
a) I e II 
b) I e III 
c) II e III 
d) I, II e III 
e) nenhuma 
 
60) Os atos administrativos têm diferentes funções. O ato administrativo usado pelo chefe do Poder Executivo para regulamentar 
uma lei é: 
a) o decreto; 
b) a resolução; 
c) a portaria; 
d) o aviso; 
e) o provimento. 
 
61) O ato administrativo que pode ser usado para a instauração de processo administrativo disciplinar e sindicâncias é: 
a) a certidão; 
b) a portaria; 
c) o provimento; 
d) o decreto; 
e) a ordem de serviço. 
 
62) O ato administrativo normativo expedido pelas altas autoridades do executivo, pelos tribunais, pelos órgãos legislativos e pelos 
colegiados administrativos, para disciplinar matérias de sua competência específica, é: 
a) resolução; 
b) decretos; 
c) ordens de serviço; 
d) decretos legislativos; 
e) parecer normativo. 
 
63) A modalidade de extinção do ato administrativo que tem como fundamento a reavaliação de critérios de conveniência e 
oportunidade é denominada: 
a) retificação; 
b) revogação; 
c) anulação; 
d) caducidade; 
e) sanatória. 
 
64) Assinale a alternativa que NÃO indica um dos elementos do ato administrativo: 
a) competência; 
b) finalidade; 
c) objeto; 
d) capacidade; 
e) forma. 
 
65) O artigo 84, IV da Constituição da República atribui ao Presidente da República a competência para regulamentar uma lei. O 
regulamento, que é um ato administrativo normativo, será exteriorizado através da/do: 
a) resolução; 
b) portaria; 
DIREITO ADMINISTRATIVO Atos Administrativos 
 
João Lasmar 12
c) decreto; 
d) ordem de serviço; 
e) parecer. 
 
66) Na divisão dos atos administrativos em espécies, a certidão administrativa é considerada um ato: 
a) enunciativo; 
b) negocial; 
c) normativo; 
d) ordinatório; 
e) punitivo. 
 
67) Levando-se em consideração os elementos do ato administrativo, analise as afirmativas a seguir: 
I. Os atos administrativos, como regra, podem ser praticados de forma livre, desde que a lei não exija determinada solenidade 
como sendo essencial. 
II. A Administração Pública sempre poderá valorar os critérios de conveniência e oportunidade na escolha do objeto do ato 
administrativo. 
III. Denomina-se motivo o elemento do ato administrativo que corresponde ao pressuposto de fato e de direito que justificam a 
prática do ato. 
A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: 
a) I 
b) II 
c) III 
d) I E II 
e) II E III 
 
68) Os atos administrativos praticados pela Administração Pública sem a necessidade do uso da supremacia estatal são 
denominados: 
a) atos de gestão; 
b) atos de expediente; 
c) atos gerais; 
d) atos individuais; 
e) atos vinculados. 
 
69) Sobre as formas de extinção do ato administrativo, analise as afirmativas a seguir: 
I. A revogação não produz efeitos retroativos. 
II. O Poder Judiciário pode revogar e anular atos administrativos praticados por órgãos de outro poder. 
III. A Administração Pública, ao promover a anulação de um ato administrativo, deve respeitar os direitos dele decorrentes. 
A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: 
a) I 
b) II 
c) III 
d) I E II 
e) I E III 
 
70) Os atos administrativos são agrupados em espécies, de acordo com suas características. Através da autorização, a 
Administração Pública torna possível, ao particular, a realização de certa atividade ou serviço. De acordo com as diversas 
espécies de atos administrativos, a autorização é considerada ato: 
a) enunciativo 
b) negocial 
c) ordinatório 
d) geral 
e) normativo 
 
71) De acordocom as diversas espécies de atos administrativos, os avisos e portarias devem ser considerados atos: 
a) enunciativos; 
b) negociais; 
c) normativos; 
d) punitivos; 
e) ordinatórios. 
DIREITO ADMINISTRATIVO Atos Administrativos 
 
João Lasmar 13
 
72) Assinale a alternativa que indica características e efeitos da anulação de um ato administrativo como forma de Controle da 
Administração Pública: 
a) a anulação pode ser feita pela Administração e pelo Poder Judiciário, incide, em princípio, somente sobre atos discricionários e 
seus efeitos vão retroagir à data em que o ato foi praticado; 
b) a anulação pode ser feita somente pela Administração, incide, como regra, sobre atos discricionários e vinculados e seus 
efeitos não retroagem ex nunc; 
c) a anulação pode ser feita somente pela Administração Pública, incide, em princípio, sobre atos administrativos discricionários 
e seus efeitos não retroagem; 
d) a anulação pode ser feita pela Administração e pelo Poder Judiciário, incide sobre atos vinculados e discricionários e retroage 
à data da prática do ato; 
e) a anulação pode ser feita somente pela Administração, incide sobre atos vinculados e discricionários e seus efeitos vão 
retroagir à data em que o ato foi praticado. 
 
73) A competência, no ‚âmbito da Administração, Pública, para aplicar a penalidade de demissão, a um servidor do Tribunal 
Regional Eleitoral é do: 
a) Presidente da República; 
b) Presidente do Tribunal Superior Eleitoral; 
c) Presidente do Tribunal Regional Eleitoral; 
d) Corregedor do Tribunal Superior Eleitoral; 
e) Procurador Regional Eleitoral. 
 
74) Em razão de características comuns, os atos administrativos são agrupados em espécie. Pode-se afirmar que admissão É 
exemplo de ato: 
a) negocial; 
b) enunciativo; 
c) normativo; 
d) ordinatório; 
e) punitivo. 
 
75) Através dos meios de invalidação, a Administração Pública pode promover a extinção dos seus atos administrativos. 
Assinale, sobre este tema, a alternativa falsa: 
a) O Poder Judiciário, quando provocado, pode anular ato com vício praticado pela Administração Pública. 
b) A Teoria dos Motivos Determinantes permite a verificação da adequação das raízes de fato apresentadas pela Administração 
Pública com a realidade e das raízes de direito com a lei. 
c) A cassação„o do ato administrativo tem como fundamento a ocorrência de vicio no momento da elaboração do ato. 
d) A revogação È a forma de extinção do ato administrativo que leva em consideração aspectos de conveniência e oportunidade. 
e) A Administração Pública pode anular seus próprios atos administrativos, atuando de ofício ou mediante provocação. 
 
76) A espécie de ato administrativo que tem por finalidade disciplinar o funcionamento da administração e a conduta de seus 
agentes È denominado: 
a) ato ordinatório; 
b) ato negocial; 
c) ato disciplinar; 
d) ato enunciativo; 
e) ato punitivo. 
 
77) A realização material da Administração Pública em cumprimento de alguma decisão administrativa recebe o nome de: 
a) procedimento administrativo; 
b) ato administrativo; 
c) fato administrativo; 
d) fato do príncipe; 
e) ato de governo. 
 
78) De acordo com o agrupamento dos atos administrativos em espécies, “apostilas” são atos administrativos: 
a) negociais; 
b) ordinatórios; 
c) enunciativos; 
d) normativos; 
DIREITO ADMINISTRATIVO Atos Administrativos 
 
João Lasmar 14
e) gerais. 
 
79) O ato administrativo usado pelo chefe do Poder Executivo para explicar o conteúdo de uma lei, viabilizando a sua aplicação, 
denomina-se: 
a) decreto autônomo; 
b) decreto lei; 
c) regulamento; 
d) regimento; 
e) deliberação. 
 
80) O elemento ou requisito do ato administrativo que exige do agente público atribuição decorrente da lei para a prática daquele 
tipo de ato È: 
a) capacidade; 
b) legalidade; 
c) impessoalidade; 
d) finalidade; 
e) competência. 
 
81) Assinale a alternativa que não reflete uma das formas de extinção dos atos administrativos: 
a) revogação; 
b) anulação; 
c) cassação; 
d) caducidade; 
e) teoria dos motivos determinantes. 
 
82) Com relação aos atos administrativos, assinale a alternativa incorreta: 
a) Os atos administrativos vinculados são aqueles em que a Administração Pública n„o tem liberdade para valorar critérios de 
conveniência e oportunidade na escolha do objeto. 
b) Os órgãos do Poder Judiciário também podem expedir atos administrativos. 
c) Os atos administrativos, de um modo geral, podem ser executados pela Administração Publica, independentemente do auxilio 
de outro Poder. 
d) A Administração Pública pode rever seus atos administrativos somente por motivo de mérito; a revisão da legalidade poder· 
ser feita somente pelo Poder Judiciário. 
e) A Administração Pública pode praticar atos regidos predominantemente pelo Direito Privado. 
 
83) Com relação aos atos administrativos, analise as afirmativas : 
I. A Administração Pública, de oficio, tem competência para revogar e anular seus atos. 
II. O Poder Judiciário, quando provocado, pode revogar e anular atos administrativos praticados por qualquer poder. 
III. A anulação do ato administrativo produz efeitos ex tunc, retroagindo à data de elaboração do ato. 
São verdadeiras somente as afirmativas: 
a) I e II; 
b) I e III; 
c) II e III; 
d) I, II e III; 
e) nenhuma. 
 
84) A exteriorização por parte da Administração Pública das razões de fato e de direito que justificaram a prática de um ato 
administrativo é denominada: 
a) motivação; 
b) motivo; 
c) teoria dos motivos determinantes; 
d) razoabilidade; 
e) proporcionalidade. 
 
85) De acordo com Hely Lopes Meirelles, o ato administrativo que "resulta da vontade única de um órgão, mas depende da 
verificação por parte de outro, para se tornar exeqüível", é denominado: 
a) complexo; 
b) composto; 
c) constitutivo; 
DIREITO ADMINISTRATIVO Atos Administrativos 
 
João Lasmar 15
d) abdicativo; 
e) suspensível. 
 
86) A espécie de ato administrativo compatível com a licença é: 
a) ato enunciativo; 
b) ato negocial; 
c) ato ordinatório; 
d) ato discricionário; 
e) ato normativo. 
 
87) O atributo do ato administrativo que permite à Administração Pública aplicar os seus atos, independentemente da manifestação 
de outro Poder, é denominado: 
a) imperatividade; 
b) auto-executoriedade; 
c) relatividade; 
d) presunção de legalidade; 
e) legitimidade. 
 
88) Considerando as noções doutrinariamente fixadas acerca dos atos administrativos em espécie, identifique a alternativa 
INCORRETA: 
a) autorização é ato administrativo discricionário baseado no Poder de Polícia do Estado sobre a atividade privada; 
b) aprovação é o ato unilateral e vinculado pelo qual se exerce o exame a priori ou a posteriori de um outro ato administrativo; 
c) homologação é o ato unilateral e vinculado pelo qual a Administração Pública reconhece a legalidade de um ato jurídico; 
d) admissão é ato administrativo vinculado que confere ao indivíduo, desde que preenchidos os requisitos legais, o direito de 
receber um serviço público; 
e) através de um ato administrativo de permissão a Administração pode delegar a um particular, sempre através de prévia 
licitação, a prestação de um serviço público. 
 
89) Consoante a doutrina e a orientação fixada na(s) súmula(s) da jurisprudência predominante no STF acerca da revogação dos 
atos administrativos, é INCORRETO afirmar que: 
a) não podem ser revogados os atos administrativos vinculados; 
b) a revogação do ato administrativo produz efeitos ex nunc, razão pela qual não se tem como cabível a revogação de atos que já 
exauriram seus efeitos; 
c) não se admite a revogação de atos administrativos eivados de vícios que os tornem ilegais; 
d) a revogação de uma licença administrativa (stricto sensu) ou de um ato administrativo que integre um procedimento pode ser 
determinada pela autoridadeque praticou o ato ou por aquela que tenha poderes para dele conhecer de ofício ou por via de 
recurso; 
e) a revogação de ato administrativo é privativa da Administração Pública, sendo vedada tal iniciativa ao Poder Judiciário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 
1) A 
2) D 
3) D 
4) C 
5) E 
6) C 
7) C 
8) C 
DIREITO ADMINISTRATIVO Atos Administrativos 
 
João Lasmar 16
9) D 
10) A 
11) D 
12) B 
13) D 
14) C 
15) E 
16) C 
17) E 
18) E 
19) E 
20) B 
21) C 
22) E 
23) C 
24) E 
25) C 
26) E 
27) C 
28) C 
29) C 
30) E 
31) C 
32) C 
33) C 
34) C 
35) C 
36) E 
37) E 
38) E 
39) E 
40) E 
41) A 
42) D 
43) C 
44) D 
45) A 
46) C 
47) B 
48) B 
49) A 
50) A 
51) E 
52) D 
53) D 
54) A 
55) B 
56) C 
57) B 
58) C 
59) D 
60) A 
61) B 
62) A 
63) B 
64) D 
65) C 
66) A 
67) C 
DIREITO ADMINISTRATIVO Atos Administrativos 
 
João Lasmar 17
68) A 
69) A 
70) B 
71) E 
72) D 
73) C 
74) A 
75) C 
76) A 
77) C 
78) C 
79) C 
80) E 
81) E 
82) D 
83) B 
84) A 
85) B 
86) B 
87) B 
88) C 
89) D

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