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* * Não aprendemos através da essência e sim através dos fenômenos Toda a capacidade de conhecimento é uma capacidade de síntese (Processar as informações - organização das ideias) O sujeito é ativo (PIAGET) – construção do conhecimento * * O objetivo central da ética Kantiana é mostrar que existe uma razão pura prática capaz, por si só, de determinar a vontade sem recorrer à sensibilidade e à experiência. Mundo sensível O mundo das coisas naturais, dos fenômenos da experiência e da sensibilidade humana É regido pelas leis da física e biológica Mundo sem liberdade Mundo inteligível Mundo das ideias É o mundo da liberdade, onde a razão humana tem a “ prioridade de determinar-se a agir independentemente das causas empíricas. Homem tem consciência da casualidade da liberdade. O homem é finito Teoria do conhecimento * * Pretendia superar a dicotomia racionalismo-empirismo: condenou os empiristas (tudo que conhecemos vem dos sentidos) e não concordava com os racionalistas (tudo quanto pensamos vem de nós mesmos). Sensibilidade e entendimento Para superar a contradição entre racionalistas e empiristas, Kant explica que o conhecimento é constituído de algo que recebemos de fora, da experiência (a posteriori) e algo que já existe em nós mesmos (a priori) e, portanto, anterior a qualquer experiência. * * As formas a priori da sensibilidade ou intuições puras são o espaço e o tempo o espaço e o tempo não existem como realidade externa, são antes formas a priori que o sujeito precisa para organizar as coisas. "em cima'', "embaixo'', "do lado'' ou então "antes", "depois", "durante" intuição apriorística do espaço e do tempo * * As formas a priori do entendimento são as categorias. Como o entendimento é a faculdade de julgar, de unificar as múltiplas impressões dos sentidos, as categorias funcionam como conceitos puros, que não têm conteúdo, por serem formas a priori, condição do conhecimento. Quando observamos a natureza e afirmamos que uma coisa "é isto'', ou "tal coisa é causa de outra'', ou "isto existe“. SUJEITO COGNOSCENTE. * * Mal Radical Conflito entre a lei do dever moral e a lei do prazer e da satisfação (razão e sensibilidade) O mal radical está para converter a sensibilidade em norma da moralidade e fazer do desejo um absoluto. Segundo Kant, o campo da moralidade “ começa no meu invisível eu, na minha personalidade, e expõe-me num mundo que tem a verdadeira infinidade, mas que só se revela ao meu entendimento” . * * BOA VONTADE DEVERES Kant ressalta que: Há deveres que dizem respeito a si mesmo e deveres relativos aos outros Deveres negativos X Deveres positivos Ao tomar consciência do dever moral, o homem, ao mesmo tempo, toma consciência da liberdade como seu fundamento; a consciência do dever me diz que sou necessariamente livre exatamente porque o dever implica o poder ou a liberdade de transgredi-la A si mesmo, o homem tem o dever negativo de nada fazer contra sua natureza. Ex suicídio. O dever positivo de aperfeiçoar-se, desenvolver-se. * * Quatro maneiras de agir: 1- contrariamente ao dever: 2- conforme o dever; 3- por inclinação imediata ao efeito do dever; 4- por dever Não são consideradas ações morais, pois são movidas por inclinações Interesse próprio, vontade, preferencias desejos (habituais) * * Princípio da falsa promessa - não pode valer como lei universal. - é moralmente reprovável porque a universalização de sua máxima torna impossível a própria promessa. Kant afirma que uma "pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que não poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentação de fazer a promessa; mas tem ainda consciência bastante para perguntar a si mesma: Não é proibido e contrário ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a fazê-lo, a sua máxima de ação seria: Quando julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedir emprestado e prometo pagá-lo, embora saiba que tal nunca sucederá". Fundamentação da Metafísica dos Costumes. * * Considerado o “pai da filosofia moderna” Primeiro filósofo que fala sobre a necessidade de tomar a consciência como ponto de partida na sua teoria do conhecimento Capacidade humana de construir o conhecimento * * Formulação da teoria dos métodos com o objetivo de chegar a verdade indubitável: 1º Princípio: Evidência /Da dúvida = nunca aceitar coisa alguma sem antes conhecer a evidencia, evitar a preciptação 2° Análise: consistia em dividir cada uma das dificuldades que examinava em tantas parcelas quantas fosse possível e fosse necessário, para melhor as resolver. 3º Princípio: do ordenamento/enumeração 4° consistia em fazer sempre enumerações tão completas e revisões tão gerais, que tivesse a certeza de nada omitir. * * Descartes examina se haveria no espírito outras ideias igualmente claras e distintas. Distingue então três tipos de ideias: as que "parecem ter nascido comigo'' (inatas); as que vieram de fora (adventícias); as que foram "feitas e inventadas por mim mesmo'' ( factícias ). “EU'' é puro pensamento, um res cogitans (um ser pensante). "EXISTO ENQUANTO PENSO“ Construção do saber * * Predomínio da razão, do entendimento e do intelecto O cogito é um dualismo psicofísico (ou dicotomia corpo-consciência) CORPO é uma realidade física e fisiológica - e, como tal, possui massa, extensão no espaço e movimento . Estão sujeito às leis deterministas da natureza. MENTE (atividades) como recordar, raciocinar, conhecer e querer, não têm extensão no espaço nem localização. Estas não se submetem às leis físicas, antes são a ocasião da expressão da liberdade. o corpo, objeto de estudo da ciência X a mente, como objeto apenas de reflexão filosófica. * * A frase : “eu penso, logo existo,” Alma tem uma natureza puramente intelectual. * * Critica sobre a teoria do conhecimento de Descartes TABULA RASA (alma sem registro) – Nascemos sem qualquer impressão (papel em branco) EXPERIÊNCIA SENSÍVEL – ADQUIRIMOS OS CONHECIMENTO Descartes – o papel do sujeito Locke – papel do objeto * * Distingue, então, duas fontes possíveis para nossas ideias: a sensação e a reflexão. • A sensação, cujo estímulo é externo, resulta da modificação feita na mente por meio dos sentidos. Locke observa que pela sensação percebemos que as coisas têm qualidades: As qualidades primárias são objetivas, por existirem realmente nas coisas: a solidez, a extensão, a configuração, o movimento, o repouso e o número. As qualidades secundárias, ao contrário das primárias, variam de sujeito para sujeito e, como tais, são em parte relativas e subjetivas; são elas cor, som, odor, sabor etc. • A reflexão, que se processa internamente, é a percepção que a alma tem daquilo que nela ocorre. Portanto, a reflexão fica reduzida à experiência interna do resultado da experiência externa produzida pela sensação.
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