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KANT E DESCARTES

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	Não aprendemos através da essência
	 e sim através dos fenômenos
Toda a capacidade de conhecimento é uma capacidade de síntese (Processar as informações - organização das ideias)
O sujeito é ativo (PIAGET) – construção do conhecimento
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O objetivo central da ética Kantiana é mostrar que existe uma razão pura prática capaz, por si só, de determinar a vontade sem recorrer à sensibilidade e à experiência.
Mundo sensível
O mundo das coisas naturais, dos fenômenos da experiência e da sensibilidade humana
É regido pelas leis da física e biológica
Mundo sem liberdade
Mundo inteligível
Mundo das ideias
É o mundo da liberdade, onde a razão humana tem a “ prioridade de determinar-se a agir independentemente das causas empíricas.
Homem tem consciência da casualidade da liberdade.
O homem é finito
Teoria do conhecimento
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Pretendia superar a dicotomia racionalismo-empirismo: condenou os empiristas (tudo que conhecemos vem dos sentidos) e não concordava com os racionalistas (tudo quanto pensamos vem de nós mesmos).
Sensibilidade e entendimento
Para superar a contradição entre racionalistas e empiristas, Kant explica que o conhecimento é constituído de algo que recebemos de fora, da experiência
(a posteriori) e algo que já existe em nós mesmos (a priori) e, portanto, anterior a qualquer experiência.
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As formas a priori da sensibilidade ou intuições puras são o espaço e o tempo
 o espaço e o tempo não existem como realidade externa, são antes formas a priori que o sujeito precisa para organizar as coisas. 
"em cima'', "embaixo'', "do lado'' ou então "antes", "depois", "durante" intuição apriorística do espaço e do tempo
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As formas a priori do entendimento são as categorias. Como o entendimento é a faculdade de julgar, de unificar as múltiplas impressões dos sentidos, as categorias funcionam como conceitos puros, que não têm conteúdo, por serem formas a priori, condição do conhecimento. 
Quando observamos a natureza e afirmamos que uma coisa "é isto'', ou "tal coisa é causa de outra'', ou "isto existe“.
SUJEITO COGNOSCENTE.
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Mal Radical
Conflito entre a lei do dever moral e a lei do prazer e da satisfação
(razão e sensibilidade)
O mal radical está para converter a sensibilidade em norma da moralidade e fazer do desejo um absoluto.
Segundo Kant, o campo da moralidade “ começa no meu invisível eu, na minha personalidade, e expõe-me num mundo que tem a verdadeira infinidade, mas que só se revela ao meu entendimento” .
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 BOA VONTADE 				DEVERES
Kant ressalta que:
Há deveres que dizem respeito a si mesmo e deveres relativos aos outros
Deveres negativos X Deveres positivos
Ao tomar consciência do dever moral, o homem, ao mesmo tempo, toma consciência da liberdade como seu fundamento; a consciência do dever me diz que sou necessariamente livre exatamente porque o dever implica o poder ou a liberdade de transgredi-la
A si mesmo, o homem tem o dever negativo de nada fazer contra sua natureza. Ex suicídio.
O dever positivo de aperfeiçoar-se, desenvolver-se.
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Quatro maneiras de agir:
1- contrariamente ao dever:
2- conforme o dever;
3- por inclinação imediata ao efeito do dever;
4- por dever
Não são consideradas ações morais, pois são movidas por inclinações
Interesse próprio, vontade, preferencias desejos (habituais)
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 Princípio da falsa promessa 
- não pode valer como lei universal. - é moralmente reprovável porque a universalização de sua máxima torna impossível a própria promessa.
Kant afirma que uma "pessoa vê-se forçada pela necessidade a pedir dinheiro emprestado. Sabe muito bem que não poderá pagar, mas vê também que não lhe emprestarão nada se não prometer firmemente pagar em prazo determinado. Sente a tentação de fazer a promessa; mas tem ainda consciência bastante para perguntar a si mesma: Não é proibido e contrário ao dever livrar-se de apuros desta maneira? Admitindo que se decida a fazê-lo, a sua máxima de ação seria: Quando julgo estar em apuros de dinheiro, vou pedir emprestado e prometo pagá-lo, embora saiba que tal nunca sucederá". 
Fundamentação da Metafísica dos Costumes. 
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Considerado o “pai da filosofia moderna”
Primeiro filósofo que fala sobre a necessidade de tomar a consciência como ponto de partida na sua teoria do conhecimento
Capacidade humana de construir o conhecimento
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Formulação da teoria dos métodos com o objetivo de chegar a verdade indubitável:
1º Princípio: Evidência /Da dúvida = nunca aceitar coisa alguma sem antes conhecer a evidencia, evitar a preciptação
2° Análise: consistia em dividir cada uma das dificuldades que examinava em tantas parcelas quantas fosse possível e fosse necessário, para melhor as resolver. 
3º Princípio: do ordenamento/enumeração 
4° consistia em fazer sempre enumerações tão completas e revisões tão gerais, que tivesse a certeza de nada omitir.
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Descartes examina se haveria no espírito outras ideias igualmente claras e distintas. Distingue então três tipos de ideias:
as que "parecem ter nascido comigo'' (inatas);
as que vieram de fora (adventícias);
as que foram "feitas e inventadas por mim mesmo'' ( factícias ).
 “EU'' é puro pensamento, um res cogitans (um ser pensante). 
"EXISTO ENQUANTO PENSO“
 
Construção do saber
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Predomínio da razão, do entendimento e do intelecto 
O cogito é um dualismo psicofísico (ou dicotomia corpo-consciência)
CORPO é uma realidade física e fisiológica - e, como tal, possui massa, extensão no espaço e movimento . 
Estão sujeito às leis deterministas da natureza. 
MENTE (atividades) como recordar, raciocinar, conhecer e querer, não têm extensão no espaço nem localização. 
Estas não se submetem às leis físicas, antes são a ocasião da expressão da liberdade.
o corpo, objeto de estudo da ciência
 X 
a mente, como objeto apenas de reflexão filosófica. 
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A frase : “eu penso, logo existo,” 
 Alma tem uma natureza puramente intelectual. 
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Critica sobre a teoria do conhecimento de Descartes
TABULA RASA (alma sem registro) – Nascemos sem qualquer impressão (papel em branco)
EXPERIÊNCIA SENSÍVEL – ADQUIRIMOS OS CONHECIMENTO
Descartes – o papel do sujeito		Locke – papel do objeto
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Distingue, então, duas fontes possíveis para nossas ideias: a sensação e a reflexão.
• A sensação, cujo estímulo é externo, resulta da modificação feita na mente por meio dos sentidos.
Locke observa que pela sensação percebemos que as coisas têm qualidades:
As qualidades primárias são objetivas, por existirem realmente nas coisas: a solidez, a extensão, a configuração, o movimento, o repouso e o número.
As qualidades secundárias, ao contrário das primárias, variam de sujeito para sujeito e, como tais, são em parte relativas e subjetivas; são elas cor, som, odor, sabor etc.
• A reflexão, que se processa internamente, é a percepção que a alma tem daquilo que nela ocorre. Portanto, a reflexão fica reduzida à experiência interna do resultado da experiência externa produzida pela sensação.

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