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LUTO - PDCV

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Morte: decorrente de uma perda (de emprego, formatura, fim de relacionamento, afastamento de um objeto...)
    Representação de morte segue caráter individual que depende da história da pessoa ou representação de morte com caráter cultural. Depende também da época (histórica) em que se encontra.
    Atualmente: morte negada = morte que não pode parecer morte. O morto não pode parecer que está morto, mas que está dormindo. A morte não é vista como algo natural, os velórios são rápidos, em locais específicos, sem crianças, vista como algo que não era para acontecer mas como aconteceu que seja rápido. A morte como sendo algo a ser evitado.
Todas as pessoas (mesmo as crianças) possuem uma representação de morte. 
Bebês choram com o 'distanciamento' dos pais, perda de objetos, morte de animal de estimação...
Crianças pré escolar: a morte como algo reversível, alguém morreu mas pode voltar, isso por causa da imaginação, ideia de que possui um pensamento lógico e portanto, o que ela pensar, falar ou desejar vai acontecer e quando acontece algo ruim relacionado à morte, gera o sentimento de culpa. Não entende metáforas, entende tudo ao pé da letra, é preciso tomar cuidado com o que falar para a criança nessa situação de morte. Dar a notícia de morte para a criança contando a verdade, sem metáforas, sem conceitos religiosos, com a linguagem adequada ao seu conhecimento. A criança possui condição de enfrentar um luto.
Criança escolar: entende a morte como algo irreversível e como um problema biológico.
Adolescente: representação de morte como imperícia, a pessoa de alguma forma colaborou para que a morte ocorresse, pensamento devido a sua característica de onipotência.
Adulto jovem: não pensa na morte por estar construindo seus pilares, seu futuro, não considera que vai acontecer com ele.
Meia idade: representação  de foice, um corte, algo possível de acontecer a qualquer momento. É vista como algo temido e a ser evitado.
Velhice: ou vê a morte como próximo passo, algo iminente ou como algo natural, aproveitando o tempo que resta.
Morte, separação, perda e processos de luto
Luto: período de expressão e reorganização dos sentimentos frente a perda.
Rituais são fundamentais para a reorganização (por ser a única certeza, para encerrar algo)
4 fases de luto: (naturais e normativos, não linear, normalmente dura 2 anos)
choque: pode vir acompanhado de desespero e raiva. A pessoa não consegue absorver a informação, entra na defensiva e entra no processo de negação, forma de se manter íntegra.
desejo e busca da figura perdida: emissão de comportamento, sensações como ver/ouvir/sentir a pessoa.
desorganização e desespero: pensa em como vai ser a vida sem a pessoa.
alguma organização: passa a fazer as coisas sem a necessidade da pessoa perdida.
*Luto patológico: fases normativas vividas de forma exagera, vive a morte (psíquica) em vida.
Pontos importantes para a elaboração do luto:
desligamento dos sentimentos pelo morto
aceitação da inevitabilidade da morte
substituição do foco da energia amorosa
Fatores que favorecem ou dificultam o processo:
identidade/papel da pessoa perdida
idade/sexo do enlutado
causas/circunstâncias da perda (as mortes súbitas são mais difíceis de elaborar)
circunstâncias sociais/psicológicas da época que afetam o enlutado (capacidade de amar e enfrentar o sentimento de perda)
Luto antecipado: a pessoa ainda não morreu mas a família já entrou no processo de luto.
Luto infantil: (mesmas fases do adulto) a criança precisa saber e falar sobre o assunto para poder elaborar isso. A criança precisa ver que pode sofrer e que é possível se reorganizar.
Mecanismos típicos na separação conjugal (preservação do ego):
Desenvolver uma sensação de catástrofe do ego, identidade abalada
Agressividade verbal e/ou física (síndrome de alienação parental)
Indiferença
Fuga para diante, resgatar tudo o que perdeu
Idealização

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