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Disturbios Cardiacos infeccioso

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Distúrbios Cardíacos infecciosos
Alunas:
Luciene Gomes
Marly Rodrigues
Mirlene Gomes
Renata Santos
Distúrbios cardíacos infecciosos
 Mal funcionamento do coração devido infecções causada por bactérias, vírus, protozoários ou substancias toxicas. 
Endocardite reumática 
 É uma complicação tardia de uma faringite causada pela bactéria Streptococcus pyogenes (Streptococcus hemolítico do grupo A de Lancefield).
        É uma doença inflamatória que ataca o coração e suas válvulas ocasionando uma destruição progressiva.
A febre reumática é uma complicação de infecções comuns da garganta como a faringite e a escarlatina ou de pele, como o impetigo causadas pela bactéria Streptococcus A.
	Essa é uma doença que está frequentemente associada à pobreza e a más condições de vida. A FR afeta especialmente crianças e adultos jovens. A mais temível manifestação é a cardite, que responde pelas sequelas crônicas, muitas vezes incapacitantes.
FISIOPATOLOGIA
Infecção aguda, inflamatória e recidivante que ocorre como sequela tardia de uma faringoamigdalite, causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A. 
O problema é que a bactéria Streptococcus pyogenes possui uma proteína muito semelhante à existente em alguns tecidos do nosso corpo como válvulas cardíacas, articulações, sistema nervoso e pele.
	Quando o sistema imune tenta controlar a infecção, o nosso sistema imune pode acabar produzindo anticorpos contra essa proteína que, além de atacar a bactéria, acaba também por atacar indevidamente todos esses outros tecidos levando a sua destruição.
fisiopatologia
 São encontradas 2 fases :
	Fase exudativa : primeiras semanas após o início da FR. Há degeneração fibrinóide do colágeno e inflamação no endocárdio.
	Fase proliferativa : 1-6 meses após o início da FR. Há formação dos corpos de Aschoff, lesões granulomatosas patognomônicas da cardite reumática. Pode ser vista no tecido valvar, endocárdio, miocárdio e pericárdio. Podem estar presentes cronicamente mesmo sem evidencia de cardite.
	A artrite reumática se manifesta por edema, infiltrado linfocítico e polimorfonuclear e lesões fibrinóides, com resolução.
	Em pacientes com coréia, há alterações inflamatórias em córtex cerebral, cerebelo e gânglios da base.
Manifestações clínicas
 Estágio aguda
Infecção estreptocócica
Envolvimento subsequente do tecido conjuntivo mesenquimal do coração, vasos sanguíneos, articulações e tecidos subcutâneos
Fase recorrente
Extensão dos efeitos cardíacos
Fase crônica
Deformidade permanente das valvas cardíacas
tratamento
 Uma vez instalada a enfermidade, o tratamento inclui repouso absoluto no leito e o uso da penicilina benzatina (ou da eritromicina para os pacientes alérgicos à penicilina), de anti-inflamatórios e de analgésicos. Quando há comprometimento cardíaco, a intervenção terapêutica precisa ser mais agressiva.
Endocardite infecciosa
Endocardite é uma infecção no endocárdio (revestimento interno do coração). Normalmente a doença acontece quando uma bactéria ou germes de outra parte do corpo, como os da boca, se espalham pelo sistema sanguíneo se ligando a áreas afetadas do coração. A endocardite é incomum em pessoas com coração saudável.
Fisiopatologia
Quando, a partir de uma infecção em qualquer parte do corpo, germes se instalam no endocárdio, pode ocorrer a inflamação de alguma das válvulas, impedindo-a de funcionar normalmente. O processo inflamatório desenvolve-se, com formação de edema no tecido valvular. Em decorrência, deposita-se na região uma quantidade anormal de massas de fibrina. 
Entre as malhas dessa massa, instalam-se resíduos de glóbulos vermelhos e brancos, além dos germes causadores da infecção. Essas pequenas massas acumulam-se, numa disposição cujo aspecto lembra o de uma série de verrugas aglomeradas (vegetações verrucosas).
 Manifestações clínicas
 Se a pessoa já tem algum problema cardíaco. Os sintomas podem variar, mas a maioria inclui:
Febre e calafrios
Sopro no coração
Fadiga
Dor nos músculos e articulações
Sudorese noturna
Respiração curta
Palidez
Tosse persistente
Perda de peso não-intencional
Sangue ou outras alterações na urina
Suor nos pés, pernas e abdômen 
Prevenção
 é muito importante ter uma boa higiene, principalmente bucal. Evite procedimentos que podem gerar infecções como tatuagens e piercings. Procure cuidados médicos sempre que tiver algum problema de pele ou corte que infeccionar. Em alguns casos, pode ser necessário o uso de antibióticos como prevenção à procedimentos dentários que aumentam os riscos de infecção e, consequentemente, de desenvolver endocardite.
Tratamento
 Normalmente se dá com o uso de antibióticos fortes, geralmente intravenosos, durante quatro ou seis semanas. A duração do tratamento vai depender da sua intensidade, de quão severa foi a infecção e da resposta do organismo contra a bactéria. Em alguns casos, dependendo de quanto a válvula já foi danificada, pode ser necessário realizar uma cirurgia no local.
Miocardite
 É uma inflamação (irritação e inchação) das paredes musculares do coração. A inflamação causa danos em células individuais do músculo do coração. Quando muitas destas células estão danificadas, o coração não consegue bombear eficientemente.
Causas
 As causas da Miocardite, geralmente são decorrentes de  infecções:
Bacterianas: estreptococo beta-hemolítico.
Viróticas: gripe, pneumonia virótica, caxumba, mononucleose infecciosa.
Micóticas: Blastomicose, monilíase.
Parasitárias: triquinose.
Protozoários: tripanossomíase (Doença de Chagas), malária.
Difteria: embora a bactéria causadora da difteria não ataque diretamente o miocárdio, pode liberar toxinas  que o agridem e determinem sua alteração.
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Difteria: embora a bactéria causadora da difteria não ataque diretamente o miocárdio, pode liberar toxinas  que o agridem e determinem sua alteração.
Substâncias tóxicas: arsênio, monóxido de carbono e clorofórmio.
Terapia de radiação.
Fatores relacionados à gravidez.
Fisiopatologia
Uma vez desencadeado o mecanismo, tudo se processa em circuito. A alteração das fibras que constituem o miocárdio faz com que o músculo cardíaco apresente dificuldades em bombear o sangue para a circulação geral do organismo. E essa deficiência provoca alterações típicas. Para compensar seu enfraquecimento, o coração acelera o ritmo de trabalho; como as contrações são menos eficientes, realiza  maior número delas por minuto. 
Começa a bater num ritmo anormal, mais rápido. E, como conseqüência da irrigação deficiente, surgem falta de ar, congestão do fígado, inchaço das pernas e, muitas vezes, ascite (acúmulo de líquido na cavidade abdominal). Se a evolução da insuficiência cardíaca não for controlada, pode sobrevir a morte do paciente.
Classificação
Fase aguda:  Aparece subitamente e muitas vezes tem evolução fatal. Entre as diversas formas de miocardite aguda, tem especial importância a que resulta da Febre reumática. É uma das causas principais da inflamação do miocárdio e, às vezes, aparecem a um só tempo o comprometimento do endocárdio (revestimento interno do coração) e do pericárdio (revestimento externo do coração. Nesses casos, o quadro clínico é muito mais grave.
Fase crônica: A evolução do doença é bem mais lenta, mas quando os sintomas surgem o miocárdio já está bastante comprometido e lesado. A Miocardite causada pela Doença de Chagas pode comprovar a definição da miocardite crônica. Só depois de muitos anos, após o contato com o protozoário causador da doença, é que o indivíduo manifesta os sintomas cardíacos da doença. 
Manifestações clínicas
 Os sintomas dependem do tipo de infecção, do grau de lesão do miocárdio, da capacidade do miocárdio em se regenerar e da resistência do hospedeiro. Sinais iniciais:
Febre.
Taquicardia.
Taquipnéia.
Fadiga.
Dispnéia  em esforço.
Desconforto precordial ocasiona.
Dor torácica.
Pulso alternante (pulso no qual se alternam regularmente batimentos fracos e fortes.
Palpitações
e aumento do ritmo dos batimentos cardíacos.
Casos mais graves:
Manifestações clínicas da ICC - Insuficiência Cardíaca Congestiva.
Prevenção
Não há prevenção específico para miocardite. No entanto, tendo estes passos podem ajudar:
Manter uma dieta saudável;
Pergunte ao seu médico sobre atividades físicas ou exercícios;
Se você fuma, pare;
Faça checkups regularmente;
Perca peso, se você está com sobrepeso;
Aprenda maneiras de reduzir ou administrar o estresse.
Tratamento
Objetivo: Reduzir o trabalho do coração.
Depende do tipo de infecção, do grau de lesão do miocárdio, da capacidade do miocárdio em se regenerar e da resistência do hospedeiro.
Implementar tratamento específico para a doença que causou a Miocardite. 
Implementar monitoramento cardíaco.
Administrar anticoagulantes para minorar o risco de complicações de tromboembólicas.
Péricardite
O que é pericardite;
A pericardite é uma inflamação do pericárdio, uma espécie de bolsa que envolve o coração. O pericárdio é composto por duas estruturas: o pericárdio fibroso e o pericárdio seroso, constituído por duas lâminas (parietal e visceral). Entre o pericárdio fibroso e o seroso e entre essas duas lâminas do pericárdio seroso há a formação de espaços virtuais preenchidos por finas camadas de líquido lubrificante. O pericárdio tem como função manter o coração em sua posição e impedir que ele se encha de sangue além de sua capacidade.
 
Fisiopatologia:
O folheto mais fino do pericárdio é o visceral (epicárdio), com 1mm de espessura e coberto por uma superfície serosa. A camada serosa do pericárdio parietal continua com a camada serosa do pericárdio visceral. 
Atrito Pericárdico
O atrito pericárdico é altamente específico para pericardite aguda. Aproximadamente 85% dos pacientes apresentam o atrito durante o curso da doença. Acreditava-se que o atrito ocorresse simplesmente pela fricção entre os pericárdios parietal e visceral, sendo característico da inflamação pericárdica. Entretanto, o atrito pode ser encontrado em pacientes com derrame pericárdico importante. 
 
Eletrocardiograma
O eletrocardiograma (ECG) de 12 derivações nos pacientes com pericardite aguda mostra, tipicamente, elevação difusa do segmento ST com concavidade voltada para cima e depressão do segmento PR, observada em cerca de 80% dos pacientes. As alterações eletrocardiográficas podem evoluir com 4 estágios: 
      Estágio I – fase aguda: no momento da dor, apresenta elevação difusa do segmento ST, com formato côncavo, com onda T positiva, exceto em aVR e V1, e depressão do segmento PR.
      Estágio II: ocorre após dias, o segmento ST retorna à linha de base e a onda T é achatada ou isoelétrica.
      Estágio III: 1 a 2 semanas após, apresenta inversão da onda T.
      Estágio IV: representa a reversão das anormalidades da onda T, pode ocorrer em semanas ou até meses.
Ecocardiograma
O ecocardiograma é normal na maioria dos pacientes com pericardite aguda, entretanto, a presença de derrame pericárdico corrobora o diagnóstico. O exame também ajuda a avaliar a presença de tamponamento cardíaco associado e, consequentemente, a necessidade de drenagem pericárdica. É útil também na avaliação prognóstica, pois maiores derrames estão associados a pior prognóstico. 
Prevenção 
Não existem formas conhecidas de se prevenir pericardite
Tratamento
Os casos mais leves de pericardite são tratados com medicamentos anti-inflamatórios e analgésicas, que ajudam a amenizar a dor. Se o paciente não apresentar complicações, ele pode fazer tratamento oral em casa, devendo, contudo, evitar esforços. 
OBRIGADA.

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