Buscar

Anti-inflamatórios não-esteroidais

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Anti-inflamatórios não-esteroidais
Farmacologia
Profª Drª Rosely Valéria Rodrigues
Fundação Universidade Federal de Rondônia –UNIR
Núcleo de Saúde – NUSAU
Departamento de Enfermagem - DENF
Discentes
Ana Beatriz Roque
Naime Ramos
Jennysser Oliveira
Stéfane Christie
Anti-inflamatórios não-esteroidais
Os medicamentos anti-inflamatórios (AINES ou MAINES) são ácidos orgânicos fracos usados para tratar sinais e sintomas da inflamação.
Existem mais de 50 AINES diferentes no mercado;
Apresentam como ações farmacológicas: efeito anti-inflamatório, analgésico, antipiréticos.
Absorção pode ser iniciada no estômago;
Salicilatos e outros fármacos.
MAINES mais conhecidos
Dipirona, dipirona sódica ( Anador, dorflex)
Diclofenaco ( Cataflan®)
Ácido Mefenâmico ( Ponstan®)
Nimesulida (Nisoflan®)
Paracetamol ( Tylenol®)
Bases bioquímicas do processo inflamatório
Dor, calor, rubor, edema e perda de função;
Fase aguda
Fase subaguda
Fase proliferativa crônica
Dor
Nociceptores
RESPOSTA IMUNE
Substâncias antigênicas liberadas durante a resposta inflamatória;
Artrite reumatoide;
Liberação de enzimas lisossômicas dos leucócitos;
Liberação do ácido araquidônico
Liberação de cininas, neuropeptídios e histamina no local da lesão tecidual;
COX-1 e COX-2;
ESTRATÉGIA TERAPÊUTICA 
Objetivos primários do tratamento da inflamação: 
Aliviar os sintomas e preservar a função.
Retardar ou reverter o processo responsável pela lesão tecidual.
FARMDs e agentes biológicos.
QUÍMICA E FARMACOCINÉTICA
Nabumetona pró-farmaco;
CYP3A e CYP2C das enzimas P450 do fígado;
Administração repetida : líquido sinovial;
Boa absorção e biodisponibilidade não modificada pela presença de alimento;
Circulação êntero-hepatica;
Ligam-se altamente com proteínas.
FARMACODINÂMICA
Inibição da biossíntese de prostaglandinas;
AAS bloqueia irreversivelmente COX das plaquetas;
Os AINES diminuem a sensibilidade dos vasos sanguíneos à bradicinina e a histamina;
Irritantes gástricos e causam nefrotoxicidade.
Cicloxigenase (COX)
 COX-1 
Constitutiva
Agregação plaquetária
Diferenciação de macrófagos
TGI, rins e plaquetas função
 homeostática
cefal-unifal.blogspot.com
Ciclooxigenase (COX)
COX-2
Induzida em células inflamatórias quando ativadas por IL-1 e TNF-α
Presente no cérebro, rins e endotélio (shear stress)
Importância renal
Desenvolvimento de neoplasias (↑ expressão em câncer de 
mama e de colo)
COX-3 (?)
Splicing alternativo de COX1
–variante presente no SNC
AINES
Inibição da COX-1
Inibição da COX-2
Efeitos colaterais
TGI,rins
Efeitos anti-inflamatórios
Fármacos seletivos para COX 2
Mecanismo de Ação
Efeito Analgésico
Em artrite, bursite, dor de dente, dismenorréia
 Em combinação com opióides → ↓ dor pós-operatória
 Alívio de cefaléia →↓ efeito vasodilatador das PGs sobre 
vasos cerebrais
Lesão Tecidual
Inflamação
AINES
Sensibilização dos nociceptores
PGE2 e PGI2
-
Efeito Antipirético
Hipotálamo: Controle da temperatura corporal
Equilíbrio entre perda e produção de calor
Macrófagos
Reação Inflamatória
PGE2
Hipotálamo
AINES
IL-1
-
Efeito Anti-inflamatório
 Redução dos produtos da ação da ciclooxigenase que atuam sobre
componentes da resposta inflamatória e imune:
 Vasodilatação
Edema
Dor
EFEITOS
COLATERAIS
SistemaNervoso Central
Cefaleias,zumbido e tontura
Cardiovasculares
Retenção hídrica,hipertensão, edema e raramente infarto agudo domiocárdio
Gastrintestinais
Dor abdominal, displasia,náuseas,vômitos e raramente úlcerase sangramentos.
Hematológicos
Raramente trombocitopenia,neutropeniae anemiaaplásica.
Hepáticos
Provasde função hepáticas anormais, raramente insuficiência hepática.
Pulmonares
Asma
Cutâneos
Exantemasdetodos os tipos, prurido.
Renais
Insuficiência renal,falênciarenal,hiperpotassemia,proteinuria.
Nefrotoxicidade
Grupo de risco: pacientes com queda da taxa de filtração glomerular, por hipovolemia, insuficiência cardíaca congestiva, cirrose (principalmente quando há ascite).
Fisiopatologia
Prostaglandinas mantém o FSR (fluxo sanguíneo renal) e TFG (Taxa de filtração Glomerular)
Principais representantes
Atípicos e Típicos
Ácido acetilsalicílico
Inibidor irreversível de ambas COX
Anti-agregante plaquetário
Infarto agudo do miocárdio, AVE, Tromboembolismo pulmonar
Síndrome de Reye
Exacerbação da Asma
Alergia
Intoxicação
Paracetamol
Febre em crianças;
Hepatotóxico ( necrose hepática aguda)
Carvão ativado (N- acetilcisteina)
Dipirona
Agranulocitose e aplasia celular;
Risco elevado de lesão hepática;
Mielototoxicidade
Diclofenaco
Menor ulceração GI;
Prevenção do sangramento recorrente associado ao Omeprazol;
Elevação dos níveis séricos das aminotranferases;
150mg/dia problemas renais.
Indometacina
Potente inibidor não seletivo da COX;
Os efeitos gastrintestinais podem incluir pancreatite;
Inflamação conjuntival e inflamação gengival;
Ibuprofeno
2.400 mg ao dia equivalem a 4g de AAS em seu efeito anti-inflamatório;
Meia-vida de 2 a 4 horas.
Efetivo no fechamento do canal arterial em prematuros;
Em comparação com a indometacina diminui o débito urinário;
Contra indicado para indivíduos com pólipos nasais, angioedema.
Piroxicam
Inibe a migração de leucócitos polimorfonucleares;
Inibe a função dos linfócitos;
Diminui a produção de radicais de oxigênio;
Indicações reumáticas habituais;
Acima de 20 mg/ dia, incidência de úlceras pépticas.
Celecoxib
Inibidor seletivo da COX-2
Pode causar exatemas cutâneos;
Não afeta agregação plaquetária em doses
habituais.
Caso Clínico 1
Foram prescritas, para dois pacientes,dosagens diferentes de AAS: o paciente A queixava-se de um processo inflamatório; o paciente B era cardiopata, e faz uso de AAS devido a sua ação trombolítica. Qual deve receber a maior dosagem?
Caso Clínico 2
 Um paciente ambulatorial (que não é interno, ou seja, continuará seu tratamento em casa), que tinha dado entrada ao hospital previamente reclamando de uma lombalgia (dor lombar), foi encaminhado a um reumatologista. Este indicou ao paciente o uso de piroxicam (um MAINE não-seletivo de COX) via oral. O médico, neste momento, foi avisado que há um mês o paciente havia feito uma endoscopia e tinha sido diagnosticada a presença de uma úlcera gástrica em grau avançado. Mesmo assim, o médico continuou com a prescrição. A conduta do médico foi adequada? Que conduta terapêutica deve fazer o médico caso ele queira manter a prescrição do piroxicam ao paciente? 
Referências
http://pt.slideshare.net/JuciVasconcelos/farmacologia-05-medicamentos-antiinflamatrios-noesteroidais-med-resumos
Farmacologia Básica e Clinica
http://pesquisa.bvsalud.org/portal/resource/pt/lil-641166
http://cefal-unifal.blogspot.com.br/2014/08/antiinflamatorios-nao-esterioidais-aines.htm
http://www.uff.br/farmacobiomed/aines

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais