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CADERNETA DE ESTÁGIO
Docentes: Adriana Hang, Cristiano Alves, Daniela Pontes , Sônia Dias,Vívian Susi.
Discente: 
 Naime Oliveira Ramos
Ccaso encontrar esta caderneta entrar em contato:
Celular:069-9312-1853
Email: nayme153@gmail.com
 Termos Técnicos
 De
 Enfermagem
	Abscesso: Coleção de pus externa ou internamente.
	
	Bacteriostático: Algo que  detém a multiplicação das bactérias.3
	Afasia: Impossibilidade de falar ou entender a palavra falada.
	
	
Bradicardia: Diminuição dos batimentos cardíacos. 
	Anorexia: Falta de apetite, Inapetência.
	
	Bradipnéia: Movimentos respiratórios abaixo do normal.
	Anóxia: Redução no suprimento de oxigênio nos tecidos.
	
	Caquexia: Desnutrição adiantada, Emagrecimento severo.
	Antissepsia: Desinfecção da pele, mucosas ou tecidos.
	
	Cianose: Cor azulada da pele e mucosas causadas pela oxigenação insuficiente do sangue.
	Anúria : Ausência da eliminação urinaria. 
	
	Coriza: Descarga mucosa pelo nariz.
	Apatia: Ausência sentimento e emoção.
Apnéia: Parada dos movimentos respiratórios.
Ascite: Edema localizado na cavidade peritoneal com acumulo de liquido.
Bactericida: São todas as substâncias químicas ou processos físicos capazes de destruir bactérias na sua forma vegetativa.
Disúria: Micção difícil e dolorosa.
Equimose: Pequeno derrame sanguíneo debaixo da pele.
	
	Disfasia: Dificuldade na compreensão e/ou expressão da linguagem.
	
	
	Disfagia: Dificuldade de deglutir.
Diplopia: Visão dupla.
Dispnéia: Dificuldade respiratória.
	
	
	
	
	
	
Hematêmese: Vômitos com sangue.
Hematúria: Presença de sangue na urina.
	Edema: Retenção ou acúmulo de líquidos no tecido celular.
	
	Hemiplegia:Paralisia de metade do corpo. 
	Enurese: Incontinência urinária noturna.
Eritema: Vermelhidão na pele.
	
	Hemoptise: Hemorragia que provem dos órgãos respiratórios e passa pela glote.
	Eructação: Emissão de gases estomacais pela boca, Arroto.
	
	Hiperpnéia: Respiração acelerada.
	Emese: Ato de vomitar.
Eupnéia: Respiração normal.
	
	Hipertensão: Pressão arterial acima do padrão normal de cada individuo. 
Hiperemia: Aumento da quantidade de sangue circulante, causado por algum trauma ou alergia (vermelhidão).
Hipotermia: Diminuição da Temperatura, abaixo de 36 graus célsius.
Hipóxia:  Diminuição da concentração normal de oxigênio dos tecidos e do sangue. 
	Esteatorréia: Evacuação de fezes descoradas contendo muita gordura.
Epistaxe: Hemorragia nasal.
	
	
	Esturpor: Inconsciência total ou parcial,Mutismo sem preda da percepcao sensorial.
	
	
	Flatulência: Distensão do estomago ou do trato intestinal por gases.
Fecaloma: Acúmulo de fezes muito endurecidas e secas no reto.
	
	
	Isquemia:Obstrução localizada do fluxo de sangue.
	
	
	
Letargia: Sono profundo; torpor; inatividade.
	
	
Pulso apical-radial: É a verificação dos pulsos radial e apical ao mesmo tempo.
Pulso caótico:  O pulso é completamente irregular, sem nenhum padrão de irregularidade.
Pulso bigêmino: O pulso tem batimentos prematuros ocasionais, resultando num intervalo mais curto entre os batimentos, seguindo-se um período mais longo. Pulsações em grupo de duas, com pausa antes do batimento seguinte.
Pulso fraco, filiforme: Seu traçado gráfico é um pequeno fio.
Pulso forte: O que da a sensação de artéria cheia.
	Melena: Hemorragia pelo ânus em forma de borra de café, é o sangue que vem do estomago ou duodeno e sofreu transformações químicas.
Midríase: Dilatação da pupila.
Miose: Contração da pupila.
Necrose: Morte do tecido.
Oligúria: Deficiência de eliminação urinária “Escassez”
Ortopnéia: Acentuada falta de ar em decúbito dorsal.
 Paraplegia:  Paralisia da cintura para baixo.
Polidipsia: Sede Excessiva.
Poliúria: Aumento da quantidade de urina.
Pulso regular:  Os intervalos entre os batimentos são iguais.
Pulso irregular: Os batimentos seguem-se em intervalos irregulares.
Pulso paradoxal:  A força e o volume do pulso periférico estão reduzidos quando o paciente inspira.
Prurido: Coceira intensa.
Respiração de Biot:  Respiração com aumento de frequência e profundidade normal seguidos de apnéia.
Respiração de Cheyne-Stokes: Respiração em ciclos, que aumenta e diminui a profundidade, com períodos de apnéia.
Saburra: 
camada esbranquiçada que recobre a mucosa da língua.
Sialorréia:Salivação excessiva
Taquicardia: Aceleração dos batimentos cardíacos com pulsacoes com frequência acima de 100 por minuto.
Taquipnéia: Aumento anormal da frequência respiratória.
	
	
	
	
	Respiração de Kuusmaul: É um processo respiratório profundo e trabalhoso que normalmente esta associado a uma acidose metabólica.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
 
 Estudo 
 Farmacológico
Estudo Farmacológico
Este estudo farmacológico possui as seguintes descrições sobre o medicamento citado.
Princípio Ativo 
(Classificação )
Nomes Comerciais
Apresentações
Indicações 
Reações Adversas
Cuidados de Enfermagem
A
ACICLOVIR
Nomes comerciais: 
ACICLOR, ACICLOVIR, ACIVERAL, ACIVIRAX, ANCLOMAX, HERPESIL, UNI VIR, ZOVIRAX
Apresentações:
 Comprimidos de 125mg, 200mg, 400mg, 500mg. Frascos-ampolas com 250mg de pó liofilizado para infusão intravenosa. Bisnagas com 2g, 5g ou 10g de creme dermatológico. Bisnagas com 4,5g de pomada oftálmica.
Propriedades: Incorpora-se ao DNA do vírus impedindo a multiplicação viral.
Grupo farmacológico: 
Antivirais
Vias de administração: VO, IV e tópico.
Indicações: Herpes genital, Varicela.
Reações adversas: 
CV - hipotensão. Dermatológicas - rash, prurido. GI - náusea, vômito, diarreia. GU - elevação da creatinina, hematúria. Locais - inflamação, erupção vesicular, flebite (IV). SNC – associados à 1ª dose: cefaleia, distúrbios encefálicos (letargia, tremor, confusão, agitação, convulsão, coma).
Interações: 
Probenecida causa aumento do nível sanguíneo do aciclovir (recomenda-se monitorizar a toxicidade). Zidovudina causa possível letargia ou desmaio.
Cuidados de Enfermagem
- Instrua o paciente a tomar a medicação conforme recomendado e não interromper o tratamento sem o conhecimento do médico, ainda que melhore. A medicação controla a infecção, mas não cura a doença, e deve ser usada somente para interromper o início da infecção.
- O uso da medicação tem sido mais benéfico em adolescentes do que em crianças.
- A medicação deve ser usada cuidadosamente em pacientes com distúrbios neurológicos ou com antecedentes de reação a drogas neurotóxicas, devido à maior suscetibilidade de desenvolvimento de encefalite.
- Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes e os principais sinais de infecção (dor no local, prurido, queimação) e que, diante da ocorrência de qualquer um deles, o médico deverá ser comunicado imediatamente.
- O paciente deverá receber hidratação adequada.
- Recomende ao paciente a ingestão de 1,5-2,5 litros/dia, para diminuir o risco de nefrotoxicidade durante a terapia.
- Durante a terapia, monitore os níveis de creatinina e, diante de qualquer elevação, comunique imediatamente ao médico.
- IM ou SC: a medicação não deve ser administrada por essas vias.
- IV: infunda no mínimo, em 1h, para prevenir distúrbio renal; concentrações > 10mg/ml estão associadas com as incidências de flebite.
ADRENALINA
Nome comercial:
 DRENALIN 
Apresentações: 
Ampolas de 1ml (1,82mg). Vidros (6ml) para nebulização.
Grupo farmacológico:
 Simpaticomimético
Propriedades: Resulta no acúmulo de fosfato cíclico de adenosina (AMP-cíclico)aos receptores beta-adrenérgicos. Afeta tanto os receptores b1-adrenérgicos (cardíaco) e b2-adrenérgico (pulmão). Produz broncodilatação. Tem ação agonista alfa-adrenérgicas que resulta em vasocontrição. Inibe a liberação dos mediadores das reações de hipersensibilidade imediatas dos mastócitos.
Vias de administração: IM, IV, SC e intranasal.
Indicação: 
Reações anafiláticas ou asma, ressuscitação cardiopulmonar, controle de doenças respiratórias devido à asma ou DPOC.
Reações adversas:
 CV – fibrilação ventricular fatal, hemorragia subaracnóide ou cerebral, aumento da PA podendo causar ruptura aórtica, angina pectoris, obstrução da artéria central da retina. GI – náusea, vômito. GU – diminuição do débito urinário, retenção urinária, disúria, espasmo vesical. Locais – queimação transitória (durante a administração). Oftalmológicas – fotofobia, visão turva, hipersensibilidade ocular, dor nos olhos. SNC – anorexia, tendência suicida ou homicida, tontura, ansiedade, medo, palidez, desorientação, perda da memória, agitação psicomotora, alucinação, inquietação, sonolência, tremor, insônia, convulsão, depressão do SNC, sintomas de paranoia, cefaleia.
Interações:
 Adrenérgicos (outros simpaticomiméticos) - possíveis reações adversas adrenérgicas aditivas. Bloqueadores beta-adrenérgicos – possível neutralização do efeito terapêutico. Inibidores MAO – possível crise hipertensiva.
Cuidados de Enfermagem
- Instrua o paciente a usar a medicação exatamente conforme recomendado e a não exceder as doses indicadas, devido ao risco de desenvolvimento de reações adversas (broncoespasmo paradoxal) ou da perda de sua eficácia. O uso prolongado ous excessivo também pode levar ao desenvolvimento de tolerância. A eficácia pode ser estabelecida com a suspenção da medicação, durante alguns dias e, em seguida reinicia-se o tratamento. Se 1 dose for esquecida, ela deverá ser administrada tão logo possível. As doses esquecidas não devem ser dobradas. A medicação deve ser administrada logo ao primeiro sinal de broncoespasmo. Se, após a administração da medicação, não houver alívio na falta de ar ou se ela for acompanhada de diaforese, tontura, palpitações ou dor torácica, recomende que o paciente comunique imediatamente o médico.
- A medicação não deve ser usada em crianças menores de dois anos nem durante a gestação (terceiro trimestre) ou lactação. No caso de gravidez (confirmada ou suspeita) ou ainda, se a paciente estiver amamentando, o médico deverá comunicado imediatamente. Recomende à paciente o emprego de um método contraceptivo seguro e adequado durante a terapia.
- Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes relacionadas ao uso da medicação e na ocorrência de qualquer uma delas, principalmente aquelas incomuns e intoleráveis, o médico deverá ser comunicado.
- Pode causar tontura ou sonolência, recomende que o paciente evite dirigir e outras atividades que requerem estado de alerta, durante a terapia.
- Recomende que o paciente evite o tabagismo ou outros irritantes respiratórios e o consumo de álcool, como também o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento do médico.
- Broncodilatador: antes e depois da terapia, avalie: a ausculta pulmonar, o padrão respiratório, o pulso e a PA; relata a quantidade, a cor e o aspecto de secreção produzida e comunique ao médico quaisquer achados anormais; antes do início e periodicamente durante a terapia, monitore: os testes de função pulmonar para determinar a efetividade do tratamento; e avalie: broncoespasmo paradoxal (respiração ofegante) e, diante esta ocorrência, suspenda imediatamente o uso da medicação e comunique o médico; sinais de tolerância à droga e broncoespasmo de rebote; os pacientes que requerem mais de 3 inalações/dia (vigilância rigorosa), pois, se após 3-5 inalações, em 6-12h, houver apenas um mínimo ou nenhum alívio, o tratamento apenas com aerossol não é recomendado; reações de hipersensibilidade (rash, urticária, edema de face, lábios ou pálpebras) e, diante desta ocorrência, suspenda imediatamente o uso da medicação e comunique o médico.
- Choque: a hipovolemia deve ser corrigida antes da administração de IV de isoproterenol; choque anafilático: é necessário administrar concomitante a reposição de volume com a epinefrina; os glicocorticoides e os anti-histamínicos podem ser usados com a epinefrina.
- Vasopressor: frequentemente durante a administração IV, monitore: a PA, o pulso, o ECG, a FR (os parâmetros hemodinâmicos e o débito urinário também devem ser monitorizados continuamente); e avalie: a dor torácica, arritmia, FC > 110bpm e hipertensão (consulte o médico sobre as avaliações de pulso, PA e alterações ao ECG para possibilitar o ajuste da dose ou a suspensão da medicação).
- Antes da administração, avalie cuidadosamente a dose, a concentração e a via, para evitar reações fatais devido a erros na administração da medicação.
- Exames laboratorias: pode causar diminuição transitória nas concentrações de potássio sérico, aumento da glicose no sangue e das concentrações séricas de ácido lático (devido ao uso por via intranasal ou doses mais altas do que as recomendadas).
- Superdosagem e toxicidade: sintomas – agitação persistente, dor ou desconforto torácico, hipotensão, tontura, hiperglicemia, hipocalemia, convulsão, taquiarritmia, tremor persistente e vômito; tratamento – suspensão do broncodilatador adrenérgico e de outro agonistas beta-adrenérgicos e terapia de manutenção sintomática; os bloqueadores b-adrenérgicos cardiosseletivos devem ser usados cuidadosamente, uma vez que podem induzir broncoespasmo.
- Inalação: instrua o paciente que são necessários intervalos de 1-2min entre as inalações (solução aerossol); que, quando em uso concomitante de glicocorticoides ou inalações de ipratrópio, o broncodilatador deve ser administrado primeiro e os outros medicamentos 5min após, para evitar toxicidade pela inalação de propulsores de fluorocarbono (exceto quando recomendado de outra forma); sobre a técnica correta de inalação (aerossol, respiração por pressão positiva intermitente RPPI, inalante dosimetrado); informe ao paciente que após cada inalação, o bocal deve ser sempre lavado e que os enxágues orais minimizam as reações adversas (boca seca); o spray não deve ser usado próximo aos olhos; a manutenção de uma ingestão de líquidos adequada (2-3 litros/dia) auxilia na fluidificação das secreções viscosas ou aderentes; na falta de inalação, ou na presença de dor torácica, cefaleia, tontura severa, palpitações, nervosismo ou fraqueza, o médico deverá ser comunicado imediatamente.
- Endotraqueal: se o paciente estiver entubado, a droga poderá ser injetada diretamente na árvore bronquial, através do tubo endotraqueal; execute 5 insuflações rápidas; administre vigorosamente 10ml (1mg/ml) diretamente no tubo. Prossiga com 5 insuflações rápidas.
- SC ou IM: a suspensão só deve ser administrada por via SC; não use soluções que apresentem alterações (rosa ou castanho) em sua cor original ou que contenham partículas; a droga pode causar irritação do tecido; alterne os locais de aplicações para evitar a necrose do tecido; logo após a administração, massageie os locais de aplicação para aumentar a absorção da droga e diminuir a vasoconstrição local; evite administração IM no músculo glúteo; agite bem a suspensão antes de administração e injete rapidamente.
- IV: não use soluções que apresentem alterações (rosa ou castanho) em sua cor original ou que contenham partículas; após o seu preparo, qualquer solução não usada, dentro de 24h, deve ser descartada; direta: administre cada 1mg em, pelo menos, maior ou igual a 1min; administrações mais rápidas podem ser usadas durante a ressuscitação cardíaca; intermitente: em choques anafiláticos severos, a dose de 0,1-0,25mg pode ser repetida a cada 5-15min; administre além de 5-10min; contínua: administre 1-4mcg/min.
AEROLIN
Nomes comerciais:
 AEROJET, AEROTIDE, BUTOVENT, PULVINAL, SALBUTAMOL, SULFATO DE SALBUTAMOL, AEROLIN, AEROLININJETÁVEL, AEROLIN SPRAY
Apresentações
 Spray com 100mcg/dose. Comprimidos de 2mg ou 4mg. Vidros de 100ml (2mg/5ml) de xarope. Aerossol dosimetrado com bocal para 200 erogações (100mcg/dose) + espaçador Jet. Frascos de 120ml (0,4mg/ml) de solução.
Propriedades: Um potente agonista beta-2-adrenérgico seletivo. É utilizado como broncodilatador e inibidor do trabalho de parto prematuro.
Grupo farmacológico: Antiasmático
Indicações:
 Tratamento da doença pulmonar obstrutiva. Profilaxia do broncoespasmo induzido por exercício. Controle do trabalho de parto prematuro.
Vias de administração: VO, inalação, solução injetável, xarope.
Reações adversas: 
Semelhante aos outros simpaticomiméticos. CV – taquicardia leve, ligeira queda na PA diastólica. SNC – cefaleia (doses altas).
Interações: As mesmas da adrenalina.
Cuidados de Enfermagem
- A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deverá ser interrompido, sem o conhecimento médico, ainda que o paciente melhore. Informe ao paciente que o uso prolongado ou frequente das inalações pode causar tolerância e prejudicar a eficácia da terapia.
- A medicação não deve ser usada durante a gestação ou lactação. No caso de gravidez, ou ainda, se a paciente estiver amamentando, o médico deve ser comunicado imediatamente. Recomende a paciente o emprego de métodos contraceptivos seguros durante a terapia.
- Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes e que diante da ocorrência de qualquer uma delas, o médico deverá ser comunicado imediatamente.
- VO: a medicação deve ser administrada durante as refeições; agite o frasco do xarope antes de usar.
- Inalação: deve ser feita, preferencialmente, pela manhã e antes das refeições, mediante o uso de máscaras facial e de nebulizadores com ar comprimido ou, quando possível de respiradores com pressão positiva intermitente; recomende ao paciente que evite o contato da droga com os olhos; quando necessários os corticoesteróides (beclometazona, dexametazona, flunisolida ou triancinolona) deverão ser administrados somentes após 15 min da nebulização; recomende que o paciente higienize o nebulizador com solução germicida após cada utilização.
- SC, IM ou IV: a droga pode ser administrada por qualquer uma dessas vias; IM: administre profundamente no músculo glúteo ou no vaso externo da coxa; IV: administre lentamente ou por infusão (microgotas – uso hospitalar).
ALDACTONE
Nomes comerciais
 ALDACTONE, ALDOSTERIN, SPIROCTAN
Apresentações: 
Comprimidos de 25mg, 50mg ou 100mg.
Propriedades:
 Promove a perda de bicarbonato de sódio e cálcio, ao mesmo tempo em que preserva os íons de potássio e de hidrogênio. 
Grupo farmacológico: Antidiurético poupador de potássio (antagonista da aldosterona).
Vias de administração: VO.
Indicações:
 Neutraliza a perda de potássio causada por outros diuréticos. Geralmente usado com outros agentes (tiazidas) no tratamento de edema ou hipertensão. Hiperaldosteronismo.
Reações adversas
 CV – arritmia. Endócrinas - ginecomastia, impotência. GI – irritação GI. Hematológica – discrasias sanguíneas. Hidroeletrolíticas – hipercalemia, hiponatremia. Muculoesquelética – câimbras musculares. SNC – tontura, confusão mental, cefaleia. Outra – reações alérgicas.
Interações: AINEs – redução da eficácia. Alcool (doses altas), anti-hipertensivos ou nitratos – hipotensão aditiva. Ciclosporina, indometacina, inibidores da ECA ou suplementos de potássio – maior risco de hipercalemia. Digoxina – aumento dos efeitos dessa droga. Lítio – menor eliminação dessa droga.
Cuidados de Enfermagem
- A medicação não deve ser administrada em crianças nem durante a gestação ou lactação.
- Recomenda-se cautela nos casos de disfunção hepática, insuficiência renal (nitrogênio uréico maior que 30mg/dl ou CCr menor 30ml/min) e em pacientes geriátricos ou debilitados ou naquelas com diabetes mellitus (maior risco de hipercalemia).
- Recomende que o paciente evite tabagismo, o consumo de álcool, dos substitutos do sal e de alimentos que contém altas concentrações de potássio ou sódio, como também o uso de qualquer medicação, principalmente descongestionantes ou supressores do apetite, sem o conhecimento do médico, devido ao risco potencial de aumento da PA durante a terapia.
- Hipertensão: reforce a necessidade de emprego de medidas adicionais para o controle da hipertensão (perda de peso, abandono de tabagismo, consumo moderado de álcool, restrição à ingestão de sódio e potássio, prática regular de exercícios e controle do estresse); a medicação ajuda a controlar, mas não cura a hipertensão; instrua o paciente e seus familiares sobre a técnica correta para a monitoração semanal da PA.
- Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
- VO: A medicação deve ser administrada todos os dias sempre no mesmo horário.
ALDOMET
Nomes comerciais: 
ALDOMET, METILDOPA, TENSIOVAL
Apresentações:
 Comprimidos de 250mg, ou 500mg
Propriedades: 
O seu efeito anti-hipertensivo e provavelmente devido ao seu metabolismo para alfa-metilnorepinefrina, que diminui a PA por estimulação dos receptores alfa2- adrenérgicos centrais, formação de neurotransmissões e/ou redução da atividade da renina plasmática. Reduz as concentrações teciduais de serotonina, dopamina e norepinefrina. Não tem efeito direto na função cardíaca e, geralmente, não reduz a taxa de filtração glomerular, o fluxo sanguíneo renal ou a fração de filtração.
Grupo farmacológico: 
Anti-hipertensivo (inibidor adrenérgico central).
Vias de administração: VO.
Indicação:
 Hipertensão e crises hipertensivas.
Reações adversas:
 CV – miocardite, bradicardia, angina pectoris, pericardite, hipotensão postural, edema. Dermatológicas - rash. Endócrinas - ginecomastia, hiperprolactinemia, amenorreia, galactorreia, impotência, dificuldade de ejaculação, diminuição da libido. GI – náusea, vômito, distensão, constipação, flatulência, diarreia, colite, boca seca, língua dolorida ou “preta”. Hematológicas – teste de Coombs positivo, anemia hemolítica, supressão de medula óssea, leucopenia, granulocitopenia, trombocitopenia. Hepáticas – necrose hepática, disfunção hepática, icterícia, hepatite. Musculoesqueléticas – artralgia, mialgia. SNC – sedação, cefaleia, astenia, fraqueza, tontura, distúrbios cerebrovasculares, parestesia, parkinsonismo, distúrbios psicóticos. 
Interações: Exames laboratoriais – possível interferência nos resultados dos testes de ácido úrico, creatinina, TGO e catecolaminas.
Cuidados de Enfermagem: 
- Enfatize ao paciente a importância da mudança de hábitos (abandono do tabagismo e do consumo de álcool, controle do estresse), estimule o paciente a praticar exercícios regularmente e a seguir uma dieta alimentar adequada e, se possível, conforme prescrito por nutricionista.
- Recomende que o paciente mude lentamente de posição para minimizar a hipotensão postural, durante a terapia.
- Principalmente nas primeiras 6-12 semanas de terapia, monitore: a função hepática e, diante febre, disfunção hepática ou icterícia, suspenda o uso da medicação e comunique imediatamente o médico.
- Durante a terapia, monitore: a função hematológica; e avalie: principalmente anemia hemolítica e teste de Coombs positivo e, diante essas reações, suspenda o uso da medicação e comunique imediatamente o médico.
- Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
AMINOFILINA
Nomes comerciais: 
AMINOFILINA, AMINOTRAT
Apresentações:
 Comprimidos de 100mg ou 200mg. Frascos com 10ml (240mg/ml) de solução oral. Ampolas com 10ml (24mg ou 25mg/ml) de solução injetável.
Propriedades:
 Causa broncodilatação, aumentando a capacidade vital e o VEF-1, prejudicados pelo broncoespasmo.
Grupo farmacológico:
 Broncodilatadores.
Vias de administração: VO, IV.
Indicações: 
Broncoespasmo.
Reações adversas:
 CV – palpitações, taquicardia sinusal, extra-sístole, hipotensão. Dermatológicas – urticária.GI – náusea, vômito, dispepsia, peso no estômago, diarreia. SNC – respiratórias (aumento da FR). Anorexia, inquietação, nervosismo, tontura, cefaleia, insônia, convulsão.
Interações: Adenosina – diminuição do efeito do antiarrítmico. Barbitúricos, carbamazepina, fenitoína, nicotina e rifampicina – aumento do metabolismo da aminofilina. Betabloqueadores adrenérgicos – antagonistas o propranolol pode causar broncoespasmo em pacientes sensíveis; recomenda-se usar com cautela. Cimetidina, contraceptivos orais, eritromicina e quinolonas (ciprofloxacino) – recomenda-se monitorizar os sinais de toxicidade.
Cuidados de Enfermagem:
- A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deverá ser interrompido, sem o conhecimento médico, ainda que o paciente melhore.
- Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes e que diante da ocorrência de qualquer uma delas, o médico deverá ser comunicado imediatamente.
- O paciente deverá receber hidratação adequada, durante a terapia.
- Pode causar tontura ou sonolência, recomende que o paciente evite dirigir e outras atividades que requerem estado de alerta, durante a terapia.
- Recomende que o paciente evite o tabagismo, a ingestão de cafeinados, o uso de qualquer outra droga ou medicação sem o conhecimento médico, durante a terapia.
- Antes da administração: mantenha Diazepam prontamente disponível.
- Durante a terapia, monitore: as FR e FC, o possível desenvolvimento de reações adversas ( principalmente convulsão); a resposta clínica, a tolerância e a função pulmonar e informe o médico para possibilitar, conforme necessário, o ajuste da dose.
- Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
- VO: os comprimidos devem ser ingeridos com um copo de água, durante as refeições, para evitar, desconforto ou dor no estômago.
- IV: infunda lentamente, observe as reações (queimação no local da infusão).
AMOXIL
Nomes comerciais:
 AMOXILINA, AMOXIL, AMOXINA, AMOXITAN, NOVOCILIN, VELAMOX
Apresentações:
 Cápsulas de 250mg ou 500mg. Comprimidos de 500mg, 750mg (solúveis), 875mg ou 1g. Pó para preparação extemporânea (suspensão 250mg/5ml). Frascos-ampolas com 1g de pó para reconstituição + diluente de 5ml.
Propriedades:
 Aminopenicilina que atua durante a multiplicação bacteriana.
Grupo farmacológico:
 Antibiótico (penicilina semissintética)
Vias de administração: VO, IM e IV. 
Indicações:
 Infecções sistêmica, aguda e crônica do trato respiratório causadas por organismos Gram-positivos e negativos sensíveis.
Reações adversas: 
Dermatológicas – eritema maculopapular, urticária. GI – náusea, vômito, diarreia. Hematológicas – anemia, trombocitopenia, eosinofilia, leucopenia. Outras – choque anafilático.
Interações: Alopurinol – maior risco de eritema maculopapular.
Cuidados de Enfermagem: 
- A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deverá ser interrompido, sem o conhecimento médico, ainda que o paciente melhore.
- A resposta terapêutica geralmente pode ser observada dentre de 3 dias, após o início do tratamento, mas, diante a falta de resposta ou se não houver qualquer melhora da infecção, comunique imediatamente ao médico e realize teste de cultura para sensibilidade.
- Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes e que diante da ocorrência de qualquer uma delas, principalmente rash, febre e diarreia, como também aquelas incomuns e intoleráveis, o médico deverá ser comunicado imediatamente.
- Antes da administração, avalie: os antecedentes de hipersensibilidade à droga (pacientes alérgicos a outras substâncias a outras substâncias também podem desenvolver reações a essa droga).
- Durante terapias prolongadas e de doses altas, monitore: debilidade e imunodepressão (principalmente em pacientes idosos).
- Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
- VO: a medicação deve ser administrada durante as refeições; a medicação deve ser administrada 1h antes de outros antibióticos.
ANTAK
Nomes comerciais: 
ANTAK, CLORIDRATO DE RANITIDINA, LABEL, LOGAT, RANICLOR, RANIDIN, RANIDINA, RANITION, TAZEPIN, ULCERIT, ULCOREN, ZADINE, ZYLIUM
Apresentações:
 Comprimidos de 75mg, 100mg, 150mg ou 300mg. Frascos com 100ml (75mg/5ml) ou 120ml (150mg/10ml) de xarope. Ampolas com 2ml ou 5ml (50mg) de solução injetável. Bolsas para infusão IV com 50mg/100ml.
Propriedades:
 Inibe a secreção basal ou estimulada do suco gástrico através da redução do volume da secreção e de seu conteúdo em ácido e pepsina. Usada como cloridrato.
Grupo farmacológico: 
Anti-Histamínico, antagonista do Receptor H2. (HR2)
Vias de administração: VO, IM e IV.
Indicações: 
Profilaxia e tratamento da úlcera gastroduodenal. Estados hipersecretórios patológicos (síndrome de Zollinger-Ellison, mastocitose sistêmica e adenoma endócrino múltiplo). Esofagite e refluxo. Hemorragia GI alta. Profilaxia da pneumonite de aspiração.
Reações adversas:
 Dermatológicas – rash e alopecia. Endócrinas – genecomastia, impotência, perda da libido. Exames laboratoriais – aumento da TGP. GI: constipação, diarreia, náusea, vômito, dor abdominal. Hematológicas – leucopenia, granulocitopenia, trombocitopenia, pancitopenia. Hepática – hepatite. Locais – dor (IM), flebite (IV). Musculoesquelética – artralgia. SNC – tontura, sonolência, insônia.
Interações: Antidepressivos tricíclicos e varfarina – aumento do efeito dessas drogas. Diazepam – diminuição do efeito dessa droga. Lidocaína e nifedipina – menor excreção e maior risco de toxicidade por essas drogas.
Cuidados de Enfermagem:
- A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deverá ser interrompido, sem o conhecimento médico, ainda que o paciente melhore.
- A medicação não deve ser usada durante a gestação ou lactação. No caso de gravidez, ou ainda, se a paciente estiver amamentando, o médico deve ser comunicado imediatamente. Recomende a paciente o emprego de métodos contraceptivos seguros durante a terapia.
- Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes e que diante da ocorrência de qualquer uma delas, o médico deverá ser comunicado imediatamente. Informe, também, a possível ocorrência de alopecia.
- O paciente deverá receber hidratação adequada, durante a terapia.
- Pode causar tontura ou sonolência, recomende que o paciente evite dirigir e outras atividades que requerem estado de alerta, durante a terapia.
- Recomende ao paciente que evite o tabagismo (para prevenir qualquer interferência na cicatrização ou diminuição do efeito da medicação), o consumo de bebidas alcoólicas ou cafeinados e o uso concomitante de ácido acetilsalicílico, como também de qualquer outra droga ou medicação, sem o consentimento do médico durante a terapia.
- Durante a terapia, avalie: as reações adversas e, na presença de reações hepáticas ou renais, considere a redução da dose.
- Exames laboratoriais podem causar aumentos de TGP.
- Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
- VO: a medicação deverá ser administrada durante as refeições e antes de dormir.
ARTREN
Nomes comerciais:
 DICLOFENACO SÓDICO, ARTREN, BIOFENAC DI, CLOFENID, DESINFLEX, DICLAC SR, DICLONAX, DICLOSOD, DIOXAFLEX, DNAREN, FENAREN, FLEXAMINA, INFLAMAX, VOLTAFLAN, VOLTAREN. DISPONÍVEL TAMBÉM EM ASSOCIAÇÕES. TÓPICO. DICLOFENACO SÓDICO, FENAREM GERL, VOLTAREM COLÍRIO.
Apresentações: 
Comprimidos de25mg, 50mg, 75mg e 100mg. Cápsulas de 100mg. Frascos de 10ml ou 20ml (15mg/ml) de solução (gotas). Ampolas de 2ml e 3ml (75mg) de solução injetável. Supositórios de 50mg. Cápsulas retais de 50mg e 100mg. Bisnagas com 30g, 50g ou 60g de gel; colírio.
Propriedades:
 Inibe a síntese de prostaglandinas. Ações antirreumática, anti-inflamatória e antidismenorréica. Efeitos terapêuticos: supressão da dor e inflamação.
Grupo farmacológico: Anti-inflamatório não-esteróide (AINE).
Vias de administração: VO,IM, retal e tópico.
Indicação:
 Artrite reumatoide (inclusive na forma juvenil), espondilite, anquilosante, osteoartrose, e espondilartrites. Síndromes dolorosas da coluna vertebral. Reumatismo não articular. Crises agudas de gota. Inflamações pós-traumáticas e pós-operatórias dolorosas e edema (após cirurgia dentária ou ortopédica). Cólicas renal e biliar. Como coadjuvante no tratamento de processos infecciosos acompanhados de dor e inflamação de ouvido, nariz ou garganta (faringoamigdalites e otites).
Reações Adversas: 
Desmatológicas – rash. Exames laboratoriais – elevação dos nível séricos das enzimas aminotransferases. GI – epigastralgia, náusea, vômito, diarreia, cólicas abdominais, dispepsia, flatulência. Locais – dor, induração (IM), irritação (retal), prurido, eritema, dermatite (tópico). SNC – anorexia, cefaleia, tontura, vertigem.
Interações: AINEs sistêmicos causam possível aumento na frequência de reações adversas. Anti-hipertensivos ou diuréticos – possível diminuição dos efeitos dessas drogas. Antibacterianos quinolônicos – convulsões (relatos isolados). Anticoagulantes – maior risco de hemorragias. Antidiabéticos – efeitos hipo e hiperglicemiantes. Ciclosporina – possível aumento de nefrotoxicidade dessa droga, devido aos efeitos dosAINEs sobre as prostaglandinas renais. Digoxina e lítio – possível aumento nas concentrações plasmáticas dessas drogas. Diuréticos poupadores de potássio – possível aumento dos níveis séricos de potássio. Metotrexato – possíveis aumentos dos níveis séricos dessa droga e de sua toxicidade (mediante a administração de AINEs menos de 24h após ou antes do tratamento com metotrexato).
Cuidados de Enfermagem: 
- A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deverá ser interrompido, sem o conhecimento médico, ainda que o paciente melhore. Se 1 dose dor esquecida, ela deverá ser administrada dentro de 1-2h (somente em esquemas de 1 ou 2 vezes por dia). As doses esquecidas não devem ser dobradas. A administração de doses mais altas do que as prescritas não aumenta a eficácia da medicação, mas pode intensificar a ocorrência de efeitos colaterais.
- A medicação não deve ser usada durante a gestação ou lactação. No caso de gravidez, ou ainda, se a paciente estiver amamentando, o médico deve ser comunicado imediatamente. Recomende a paciente o emprego de métodos contraceptivos seguros durante a terapia.
- Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes e que diante da ocorrência de qualquer uma delas, principalmente rash, prurido, distúrbios visuais, zumbido, aumento do peso, edema, fezes escuras, cefaleia persistente ou síndrome tipo influenza (calafrios, febre, dores musculares), como também aquelas incomuns e intoleráveis, o médico deverá ser comunicado imediatamente. 
- Os pacientes asmáticos, com reações alérgicas relacionadas ao uso de ácido acetilsalicílico e pólipos nasais, são mais suscetíveis ao desenvolvimento de reações de hipersensibilidade.
- Recomende ao paciente o uso de protetores solares e de roupas mais adequadas para evitar reações de fotossensibilidade, durante a terapia.
- Pode causar tontura ou sonolência, recomende que o paciente evite dirigir e outras atividades que requerem estado de alerta, durante a terapia.
- Recomende ao paciente que evite o consumo de bebidas alcoólicas e o uso concomitante de ácido acetilsalicílico, paracetamol ou outros AINEs, como também de qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento do médico, durante a trapia.
- Artrite: avalie a dor; antes e periodicamente durante a terapia, relate o tipo, a localização a intensidade e a limitação de movimento.
- Dismenorreia: administre o mais cedo possível ao início da menstruação; o tratamento profilático não tem demonstrado ser efetivo.
- Dor: avalie a dor e a limitação do movimento; anteriormente e 30-60min após a administração, relate o tipo, a localização e a intensidade.
- Exames laboratoriais: o diclofenaco tem efeito mínimo no tempo de sangramento e na agregação plaquetária; pode causar diminuições em hemoglobina, hematócrito, leucócitos e na contagem de plaquetas; nas primeiras 8 semanas de tratamento e, periodicamente, durante o seu curso, monitore os teste de função hepática; pode causar aumento de BUN, creatinina sérica e concentrações de eletrólito e diminuição das concentrações de eletrólitos na urina; pode causar diminuição na concentração sérica e aumento nas concentrações de ácido úrico na urina.
- Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
- VO: a medicação deve ser administrada com um copo cheio de água; o paciente deve permanecer de pé, durante 15-30min, após sua administração; administração durante ou após as refeições ou com um antiácido contendo alumínio ou magnésio para minimizar a irritação gástrica; as primeiras 2 doses podem ser administradas de estômago vazio para possibilitar um efeito mais rápido; os comprimidos não devem ser macerados ou mastigados.
ASPIRINA
Nomes comerciais:
 AAS, ÁCIDO ACETILSALICÍLICO, ASPIRINA, SOMALGIN. DISPONÍVELTAMBÉM EM ASSOCIAÇÕES
Apresentações:
 Comprimidos de 81mg, 85mh, 100mg, 325mg ou 500mg.
Propriedades:
 O mecanismo de ação antitrombótica de ácido acetilsalicílico é o resultado da inibição da ciclooxigenase, que ao nível das plaquetas, inibe a síntese da tromboxana A, com a consequente diminuição da capacidade de agregação plaquetária.
Grupo farmacológico:
 Anti-inflamatório não-esteróide (AINE).
Vias de administração: VO.
Indicações: 
Angina pectoris instável, profilaxia do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e após cirurgia arterial.
Reações adversas: 
Dermatológicas – rash. GI – náusea, vômito, desconforto GI, sangramento prolongado, hematoma. Hepáticas – disfunção hepática. Otorrinolaringológicas – zumbido, perda da audição. Outras – síndrome de Reye.
Interações: Anti-hipertensivos – diminuição do efeito dessas drogas. Antiácidos – diminuição do efeito. Corticosteróides – maior eliminação do salicilato (possível hemorragia). Heparina – maior risco de sangramento (recomenda-se evitar o uso concomitante). Hipoglicêmicos orais – aumento do efeito dessas drogas.
Cuidados de Enfermagem: 
- A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deverá ser interrompido, sem o conhecimento médico, ainda que o paciente melhore. 
- A medicação não deve ser usada durante a gestação ou lactação. No caso de gravidez, ou ainda, se a paciente estiver amamentando, o médico deve ser comunicado imediatamente. Recomende a paciente o emprego de métodos contraceptivos seguros durante a terapia.
- Recomenda-se cautela nos casos de disfunção renal, hipoprotrombinemia, deficiência de vitamina K e em pacientes asmáticos.
- Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes e que diante da ocorrência de qualquer uma delas, o médico deverá ser comunicado imediatamente.
- A medicação inibe a agregação plaquetária, portanto o seu uso deve ser suspenso 5-7 dias antes da realização de cirurgias eletivas.
- Recomende ao paciente a manutenção de uma boa ingestão de líquidos, que use escovas de dente macias e barbeador elétrico, evite a prática de esportes e que seja especialmente cuidadoso para evitar quedas, para prevenir sangramentos, durante a terapia.
- Pode ocorrer zumbido devido ao aumento das concentrações plasmáticas, embora não seja indicativo de toxicidade.
- Recomende ao paciente que evite o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento médico, durante a terapia.
- Durante as terapias prolongadas, monitore: hematócrito, hemoglobina; TP; função renal; sinais de petéquias ou sangramentos gengivais ou GI.
- Exames laboratoriais podem causar possível aumento dos níveis sanguíneos (TGO, TGP, fosfatase alcalina, bilirrubina).
- Superdosagem e toxicidade: nas crianças com febre e desidratadas, pode haver desenvolvimento mais rápido de toxicidade; os pacientes idosos são mais suscetíveis aos efeitos tóxicos da medicação.- Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
- VO: a medicação deve ser administrada com leite ou alimentos, antiácidos ou com um copo cheio de água, para diminuir as reações adversas GI.
ATENOLOL
Nomes comerciais:
 ABLOK, ANGIPRESS, ATENOBAL, ATENOL, ATENOLOL, ATENOPRESS, ATENORM, PLENACOR
Apresentações:
 Comprimidos de 25mg, 50mg ou 100mg.
Propriedades: 
Betabloqueador cardiosseletivo que age predominantemente sobre os receptores beta-1 adrenérgicos do tecido cardíaco, reduzindo o débito cardíaco e o consumo de oxigênio e diminuindo a secreção de renina. O atenolol não possui atividade simpaticomimética intrínseca e, tampouco, atividade estabilizadora de membrana.
Grupo farmacológico: ;antiarrítmico classe II, betabloqueador, hipotensor arterial.
Vias de administração: VO.
Indicações:
 Hipertensão, angina pectoris.
Reações adversas: 
 Dermatológicas – rash. GI – náusea, vômito. Diarreia. SNC – respiratórias (broncoespasmo, dispneia), fadiga, letargia. Outras – febre.
Interações: Anti-hipertensivos causam aumento do efeito hipotensivo (recomenda-se usar com cautela). Digitálicos, diltiazem e verapamil causam bradicardia (recomenda-se usar com cautela).
Cuidados de Enfermagem:
- Instrua o paciente a tomar a medicação, exatamente conforme recomendado (todos os dias sempre no mesmo horário), e a não interromper o tratamento sem o conhecimento do médico, ainda que melhore. O uso da medicação não deve ser suspenso subitamente ou sem o conhecimento médico. Informe ao pacientes sintomas relacionados à suspensão súbita do seu uso (angina e IAM). As doses devem ser reduzidas denta e gradualmente, durante mais de 2 semanas.
- A medicação deve ser usada cuidadosamente nos casos de ICC e em pacientes com broncoespasmo; asma ou enfisema (principalmente em doses³ 100mg).
- Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes e que diante da ocorrência de qualquer uma delas, o médico deverá ser comunicado imediatamente.
- Pode causar tontura ou sonolência, recomende que o paciente evite dirigir e outras atividades que requerem estado de alerta, durante a terapia.
- Recomende ao paciente que evite o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento médico, durante a terapia.
- Antes da administração, monitore: periodicamente o pulso radial e, diante pulso <60bpm, não administre a droga sem o conhecimento do médico.
- Durante a terapia, monitore: a PA (o uso da medicação pode mascarar os sinais de choque ou hipoglicemia).
- Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
- VO: a medicação deve ser administrada durante as refeições, para evitar reações GI.
ATENSINA
Nomes comerciais
: ATENSINA, CLONIDIN
Apresentações:
 Comprimidos de 0,100mg, 0,150mg ou 0,200mg. Ampolas de 1ml.
Propriedades: 
Estimula os receptores alfa-adrenérgicos no SNC e inibe o centro vasomotor.
Grupo farmacológico:
 Anti-hipertensivo (inibidor adrenérgico central)
Vias de administração: VO.
Indicações:
 Hipertensão maligna, renal e essencial.
Reações adversas:
 CV – hipotensão postural, bradicardia, taquicardia, palpitações, alterações ao ECG. Dermatológicas – prurido, dermatite, rash, urticária, alopecia. Endócrinas – impotência, diminuição da libido e da atividade sexual, ginecomastia, elevação da glicose (transitória). GI – constipação, boca seca, náusea, vômito. GU – retenção urinária, noctúria. Metabólica – aumento do peso. Musculoesquelética – fraqueza muscular, dores musculares e nas articulações, cãibras nas pernas. SNC – sonolência, tontura, fadiga, sedação, nervosismo, cefaleia, pesadelo, alucinação, delírio, ansiedade, depressão, anorexia. Outra – febre.
Interações: Antidepressivos tricíclicos – diminuição do efeito anti-hipertensivo (recomenda-se usar com cautela). Betabloqueadores e propranolol – resposta hipertensiva paradoxal. Depressores do SNC – aumento do efeito depressivo no SNC (recomenda-se usar com cautela).
Cuidados de Enfermagem: 
Instrua o paciente a tomar a medicação, exatamente conforme recomendado e a não interromper o tratamento sem o conhecimento do médico, ainda que melhore.
- O uso da medicação não deve ser suspenso subitamente ou sem conhecimento do médico. Informe ao paciente os sintomas relacionados à suspensão súbita do seu uso (hipertensão, taquicardia, náusea, vômito, e arritmias. Há relatos de encefalopatia hipertensiva e morte). Quando necessário, as doses devem ser reduzidas gradualmente, durante 2-4 dias. Não é necessário suspender o uso da medicação antes de uma cirurgia (recomenda-se monitorar a PA durante p processo cirúrgico).
- Informe ao paciente o objetivo da medicação para facilitar tanto a compreensão do seu diagnóstico como também a sua colaboração no tratamento. Enfatize a importância de mudança de hábitos (abandono do tabagismo e do consumo de álcool, controle do estresse) e estimule o paciente a praticar exercícios regularmente (hidroginástica, caminhada) e a seguir uma dieta hipossódica.
- No caso de gravidez, ou ainda, se a paciente estiver amamentando, o médico deve ser comunicado imediatamente. Recomenda-se cautela também nos casos de disfunção hepática, insuficiências coronarianas, diabetes, IAM e antecedentes de depressão.
- Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes e que diante da ocorrência de qualquer uma delas, o médico deverá ser comunicado imediatamente. Informe também que a medicação pode causar alopecia, impotência, diminuição da atividade sexual, perda da libido, ginecomastia e aumento de peso. Os pacientes idosos são mai suscetíveis ao efeito hipotensivo da medicação.
- Recomende que o paciente mude lentamente de posição, para minimizar hipotensão postural, durante a terapia.
- Pode causar boca seca. Enxágues orais frequentes, balas ou gamas de mascar sem açúcar podem minimizar esse efeito.
- Pode causar tontura ou sonolência, recomende que o paciente evite dirigir e outras atividades que requerem estado de alerta, durante a terapia.
- Recomende que o paciente evite o tabagismo, o consumo de álcool e o uso concomitante de outros depressores do SNC, como também qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento do médico durante a terapia.
- Durante a terapia, monitore: a PA e a FC (em alguns casos de hipertensão, a clonidina causa uma rápida queda na PA); avalie: o efeito terapêutico da medicação e diante de tolerância, comunique ao médico para possibilitar o reajuste da dose.
- Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas. O uso concomitante com betabloqueadores pode causar uma diminuição acentuada na FC ou, muito raramente, transtorno no ritmo cardíaco (bloqueio AV); se, durante o tratamento concomitante com betabloqueadores , for necessário suspender a terapia anti-hipertensiva, deve-se no início, reduzir lenta progressivamente o betabloqueador e, posteriormente, também de modo progressivo, a clonidina.
- VO: a medicação dever ser administrada 2 vezes ao dia.
ATROPION
Nome comercial:
 NOVATON
Apresentações:
 Ampolas de 1ml (0,25mg).
Propriedades: Anticolinérgico que inibe a acetilcolina na junção do sistema parassimpático, bloqueando o efeito no nódulo atrioventricular e o batimento cardíaco.
Grupo farmacológico: 
Parassimpaticolítico. Antiespasmódico, midriático, cicloplégico.
Vias de administração: IM, IV e tópico (oftálmico).
Indicações:
 Bradicardia sintomática e bradarritmia., antídoto para anticolinesterase, inseticida, pré-operatório para diminuir a secreção e bloquear o reflexo vagal. É usado com midriático e cicloplégico.
Reações adversas: CV – taquicardia, palpitações (doses de 1-2mg); taquicardia, angina (doses > 2mg). Dermatológicas – calor, rubor. GI – boca seca (até em doses baixas), sede, constipação, náusea, vômito. Hematológicas – leucopenia. Oftalmológicas – midríase leve, fotofobia (doses de 1mg); visão turva, midríase (doses de 2mg). SNC – coma, cefaleia, ataxia, desorientação, alucinação,delírio, insônia, desmaio, excitação, agitação, confusão (principalmente em idosos).
Interações: Antiácidos – menor absorção do anticolinérgico (recomenda-se administrar separadamente em intervalos de no mínimo, 1h). Antiarrítmicos, anticolinérgicos (outros), antidepressivos e antiparkinsonianos: potencialização do efeito anticolinérgico.
Cuidados de Enfermagem
- A medicação parenteral é de uso exclusivo hospitalar e, durante a sua administração, requer rigorosas monitorações cardíaca e neurológica.
- A medicação deve ser usada cuidadosamente no caso de síndrome de Down, pois este grupo de pacientes é mais sensível aos efeitos da droga.
- Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes e que diante da ocorrência de qualquer uma delas, o médico deverá ser comunicado imediatamente. Algumas reações adversas como boca seca e constipação mudam de intensidade de acordo com a dose administrada.
- Pode causar desorientação, desmaio ou confusão (principalmente em idosos). 
- Recomende que o paciente solicite auxílio para sua deambulação ou transporte, para prevenir quedas e possíveis fraturas, como também que evite a prática de atividades que requerem estado de alerta, durante a terapia.
- Recomende ao paciente que evite o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento médico, durante a terapia.
- Durante a terapia parenteral, monitore: taquicardia, principalmente em pacientes cardíacos (o uso da medicação pode precipitar fibrilação ventricular); retenção urinária, principalmente em pacientes idosos com HPB; o balanço hídrico; e recomende ao paciente que esvazie a bexiga antes de usar a droga.
-IV: administre em uma veia de grosso calibre, no mínimo, em 2min; a administração da droga pode causar bradicardia paroxística, principalmente em doses baixas (0,4 -0,6mg), mas esse efeito no SNC desaparece, em geral, em 2 minutos.
- Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
ATROVENT 
Nomes comerciais:
 ARES, ATROVENT, BROMETO DE IPRATRÓPIO
Apresentações:
 Frascos de 20ml de solução a 0,025% para inalação. Frascos de 15ml (0,020mg/dose) de aerossol dosificador + bocal + aerocâmera. Flaconetes de 2ml
Propriedades: 
Bloqueia os receptores colinérgicos da mucosa nasal envolvidos nos mecanismos de obstrução e secreção das glândulas nasais. Ação parassimpaticolítica. Usado como brometo. 
Grupo farmacológico:
 Parassimpaticolítico, antiasmático, broncodilatador.
Vias de administração:
 Uso inalatório.
Indicações: 
Rinorreia, sobretudo nas rinites crônicas e vasomotoras. Tratamento de broncoespasmo, DPOC, bronquite crônica, enfisema e asma.
Reações adversas: 
CV – reações anticolinérgicas (taquicardia, palpitação). GI – náusea, boca seca, distúrbios GI. GU – retenção urinária. Oftalmológica – distúrbios visuais. Respiratórias – tosse, exacerbação dos sintomas . SNC – cefaleia. Outras – reações de hipersensibilidade (angioedema, broncospasmo, anafilaxia, edema na orofaringe, urticária).
Interações: Beta-adrenérgicos e derivados da xantina: possível intensificação do efeito do broncodilatador.
Cuidados de Enfermagem:
- A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deverá ser interrompido, sem o conhecimento médico, ainda que o paciente melhore. 
- A medicação deve ser usada cuidadosamente durante a gestação ou lactação. No caso de gravidez, ou ainda, se a paciente estiver amamentando, o médico deve ser comunicado imediatamente. Recomende a paciente o emprego de métodos contraceptivos seguros durante a terapia. Recomenda-se cautela também nos casos de glaucoma de ângulo fechado ou hipertrofia prostática.
- Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes e que diante da ocorrência de qualquer uma delas, o médico deverá ser comunicado imediatamente. A ocorrência de reações de hipersensibilidade é rara, mas há relatos de urticária, angioedema, erupções da pele, broncoespasmo e edema de orofaringe. O conservante (cloreto de benzalcônio) e o estabilizante (edetato dissódico) da solução para inalação podem causar broncoconstrição.
- Pode causar boca seca. Enxágues orais frequentes, cubos de gelo, balas ou gamas de mascar sem açúcar podem minimizar esse efeito.
- Pode ocasionalmente causar turva ou tontura. Recomende que o paciente evite dirigir e outras atividades que requerem estado de alerta, durante a terapia.
- Recomende ao paciente que evite o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento médico, durante a terapia.
- Antes da administração: o paciente deverá urinar para evitar a retenção urinária.
- Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
- Nebulização: mantenha a droga ao abrigo da luz; dilua em 3-5ml de soro fifiológico 0,9%; a máscara de nebulização deve estar ajustada perfeitamente; o paciente com predisposição a glaucoma deve proteger os olhos.
AZACTAM
Nome comercial: 
AZTREONAM
Apresentações:
 Frascos-ampolas com 0,5g ou 1g + ampola de 3ml de diluente.
Propriedades:
 Ação bactericida. Inibe a síntese bacteriana e destrói a parede celular. 
Grupo farmacológico
: Antibiótico (monobactâmico)
Vias de administração: IM e IV.
Indicações:
 Infecções dos tratos urinário e respiratório. Infecções da pele, intra-abdominais, cirurgias e ginecológicas, septicemia e infecção causadas por organismos aeróbicos.
Reações adversas
: CV – hipotensão. GI – diarreia, náusea, vômito. Hematológicas – neutropenia, anemia. Locais – tromboflebite (IV); edema e dor (IM). SNC – convulsão, cefaleia, insônia. Outras – choque anafilático, rash, elevações transitórias de TGO e TGP. 
Interações: Furosemida e probenecida causam aumento dos níveis sanguíneos de aztreonam (recomenda-se evitar o uso concomitante).
BACTRIN
Nomes comerciais:
 ASSEPIUM, BACTRIM, BACTRISAN, BATROX, ESPECTROPRIMA, INFECTRIN, METOPRIN, QIFTRIM, SELECTRIN, SEPTIOLAN, SULFAMETOXAZOL + TRIMETOPRIMA, DISPONÍVEL TAMBÉM EM ASSOCIAÇÕES.
Apresentações: 
Comprimidos (400mg de SULFAMETAZOL + 80mg de TRIMETOPRIMA; ou 800mg de SMZ + 160mg de TMP). Frascos com 50 ou 100ml (40mg de SMZ +8mg de TMP/ml; ou 80mg de SMZ + 16mg de TMP/ml; ou 200mg de SMZ + 40mg de TMP/5ml), 50,60 ou 120ml (80mg de TMP + 400mg de SMZ/10ml) ou 60ml (200ml de SMZ +40mg de TMP/5ml) de suspensão oral. Frascos com 100ml (80mg de TMP + 400mg de SMZ/5ml) de suspensão. Frascos ampolas com 5ml (800mg TMP + 400mg de SMZ) de solução injetável para infusão venosa.
Propriedades:
 A combinação inibe o metabolismo do ácido fólico na bactéria em dois diferentes pontos. 
Grupo farmacológico: Antibióticos
Vias de administração: VO e IV.
Indicações: 
Tratamento de bronquite, enterite por Shigella, otite média, pneumonia por Pneumocystis carinii, infecções do trato urinário e diarreia dos viajantes. Prevenção da pneumonia por Pneumocystis carinii em pacientes HIV-positivos. Outras indicações: infecções do trato biliar, osteomielite, infecções da pele e dos tecidos moles, infecções por Chlamydia, endocardite, gonorreia, infecções intra-abdominais, nocardite, profilaxia da febre reumática, sinusite, erradicação dos vetores meningocócicos, profilaxia das infecções do trato urinário e não como agente alternativo no tratamento de cancro mole; prevenção de infecções bacterianas em pacientes imunodepreimidos.
Reações adversas
Dermatológicas – rash, dermatite esfoliativa, fotossensibilidade. SGI – náusea, vômito. SGU – cristalúria. Hematológicas – agranulocitose, anemia aplásica, eosinofilia, trombocitopenia. Hepática – hepatite medicamentosa. Neurológica – neuropatia periférica. SNC – anorexia, ataxia, confusão, tontura, sonolência, depressão mental, psicose, inquietação. Outras – reações de hipersensibilidade, febre, superinfecção.
Interações: Contraceptivos orais – diminuição na ação da droga e maior risco de sangramento. Duréticos (principalmente tiazídicos) – aumento da incidência de trombocitopenia com púrpura. Fenitoína, hipoglicêmicos orais,metotrexato, varfarina ou zidovudina – possível intensificação da ação e maior risco de toxicidade dessas drogas. Hepatotóxicos – maior risco de cristalúria.
Cuidados de Enfermagem: - A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento médico, ainda que o paciente alcance melhora. Se 1 dose for esquecida, ela deverá ser administrada tão logo possível. O uso da medicação não deve ser compartilhado, pois pode ser perigoso.
- A medicação não deve ser usada em crianças menores de 2 meses nem durante a gestação ou lactação.
- Recomenda-se cautela nos casos de disfunção hepática ou renal graves e em pacientes geriátricos.
- Informe ao paciente as reações adversas mais frequentes e que diante da ocorrência de qualquer uma delas, principalmente rash, inflamação da garganta, febre, estomatite, sangramentos ou equimoses incomuns, o médico deverá ser comunicado imediatamente.
- Recomende ao paciente a ingestção de 1,5-2 litros de água por dia para evitar cristalúria, durante a terapia.
- Pode ocasionalmente tontura e sonolência. Recomende que o paciente evite dirigir e outras atividades que requerem estado de alerta, durante a terapia.
- Recomende ao paciente que evite o consumo de álcool como de qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento médico, durante a terapia.
- Antes da administração, avalie: reação de hipersensibilidade às sulfonamidas e solicite provas de cultura e sensibilidade.
- Durante a terapia, avalie: reações adversas e, diante de qualquer uma delas, suspenda o uso da medicação e comunique imediatamente o médico; sinais de superinfecção; regularmente os resultados de da cultura e do antibiograma; e monitore: as funções hematológicas e renais.
- Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
- VO: a medicação deve ser administrada com o estômago vazio com um copo cheio de água.
- IV: dilua em 10 ml de soro glicosado 5% ou água destilada; infunda lentamente; não misture com outras soluções; após a diluição, a solução não deve ser colocada na geladeira.
BENZILPENICILINA BENZATINA
(Antibiótico [penicilina natural])
Nome comercial: BENZETACIL
Apresentações: Suspensão injetável.
Administração: IM;
Indicações: Ação bactericida. Inibe a síntese bacteriana causando a morte do microrganismo. Efeitos terapêuticos: bactericida contra bactérias suscetíveis; Estreptococos. Erisipela. Sífilis. Profilaxia da febre reumática.
Contraindicações e precauções: Hipersensibilidade prévia a droga ou as outras penicilinas (possibilidade de reatividade cruzada com cefalosporinas). Algumas formulações podem conter tartrazina e devem ser evitadas em pacientes com hipersensibilidade prévia.
Reações adversas: Dermatológica: rash, urticária.
GI: diarreia, desconforto epigástrico, náusea, vômito, colite pseudomembranosa.
GU: nefrite intersticial.
Hematológicas: eosinofilia, anemia hemolítica, leucopenia.
Local: dor (IM).
SNC: convulsão.
Outras: reações alérgicas (anafilaxia, doença do soro), superinfecção.
Interações: Metotrexato: menor eliminação dessa droga e maior risco de toxicidade grave.
Probenecida: redução da excreção renal e aumento dos níveis sanguíneos da penicilina (a terapia pode ser combinada para esse objetivo).
Tetraciclinas: diminuição do efeito da penicilina.
Cuidados de Enfermagem: Instrua o paciente a tomar a medicação conforme recomendado e não interromper o tratamento, sem o conhecimento do medico, ainda que o paciente alcance melhora.
Anteriormente ao inicio do tratamento, o paciente deverá informar ao médico sobre qualquer medicamento que esteja usando ou pretenda usar (inclusive aqueles obtidos sem prescrição médica), como também se tem ou já teve outros problemas de saúde e reação alérgica qualquer medicamento (inclusive antibióticos).
No caso de gravidez (confirmada ou suspeita) ou, ainda, se a paciente estiver amamentando ou planejando amamentar, o médico deverá ser comunicado imediatamente.
Informe ao paciente as reações adversas mais frequentemente relacionadas ao uso da medicação e na ocorrência de qualquer uma delas, principalmente aquelas incomuns ou intoleráveis o médico deverá ser consultado.
Informe ao paciente, que esteja recebendo tratamento para sífilis, que a medicação não o protege contra doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). Os pacientes devem ser orientados quanto às medidas de proteção necessárias para se evitar a disseminação das DSTs, inclusive o vírus da imunodeficiência adquirida (HIV). Recomende que o paciente evite manter relações sexuais, durante o tratamento, ou que utilize preservativos. Informe, também ao paciente que o seu parceiro sexual, ainda que assintomático, também deverá ser submetido a exame médico e, conforme necessário, receber a medicação para evitar reinfecção.
Recomende que o paciente informe ao médico o esquema de medicação anterior ao tratamento ou á cirurgia.
Recomende ao paciente que evite o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento do médico, durante a terapia.
Antes da administração da primeira dose, avalie: reações de hipersensibilidade; os resultados da cultura e do antibiograma; antes do inicio de durante a terapia: o paciente deverá receber hidratação adequada, principalmente aqueles desidratados, nos quais a excreção da droga é menor, para evitar prejuízo renal.
Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
IM: antes de aspirar, agite o frasco; administre lenta e profundamente no músculo glúteo no quadrante lateral superior; não massageie o local da injeção.
BROMIDATO DE FENOTEROL
(Broncodilatador, Simpaticomimético, Antimicótico)
Nome comercial: BEROTEC, DISPONÍVEL TAMBÉM EM ASSOCIAÇÕES
Apresentações: Solução para inalação
Administração: Inalatório;
Indicações: Antiasmático e broncodilatador. Derivado do benzenodiol. É um estimulante beta2-adrenérgico especifico com duração de ação relativamente longa. Usado como bromidrato.
Contraindicações e precauções: Hipersensibilidade à droga ou sensibilidade aos simpticomiméticos. Cardiomiopatia obstrutiva hipertrófica. Taquiarritmia. Hipertireoidismo. Estenose aórtica subvalvular.
Reações adversas: CV: diminuição da pressão sanguínea diastólica e aumento da sistólica, arritmias (raras, principalmente após doses mais altas); taquicardia, palpitações, transtornos ventriculares do ritmo cardíaco ou moléstias pectanginosas.
Dermatológicas: sudorese.
GI: náusea, boca seca, vômito.
Locais: irritações ou reações alérgicas (raras, principalmente em pacientes hipersensíveis).
Músculoesqueléticas: leves tremores dos músculos esqueléticos, cãibras musculares, mialgia.
Respiratórias: tosse, broncoconstrição paradoxal (excepcionalmente).
SNC: alterações psicológicas (raras); nervosismo, cefaleia, tontura, fadiga.
Interações: anestésicos halogenados (enflurano, halotano, tricloroetileno): possível aumento da suscetibilidade aos efeitos cardiovasculares dos beta-agonistas.
Anticolinérgicos, beta-adrenérgicos e derivados da xantina: possível potencialização do efeito do fenoterol.
Anticolinérgicos (absorção sistêmica), betamiméticos (outros) e derivados da xantina (teofilina): possível aumento das reações adversas.
Antidepressivos tricíclicos ou inibidores da MAO: possível potencialização dos agonistas beta-adrenérgicos.
Betabloqueadores: possível redução potencialmente grave na broncodilatação.
Cuidados de Enfermagem: A medicação deve ser administrada exatamente conforme recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que o paciente alcance melhora.
No caso de gravidez (confirmada ou suspeita) ou, ainda, se a paciente estiver amamentando, o médico deverá ser comunicado imediatamente. Recomenda-se cautela também nos casos de cardiopatias, hipertensão, epilepsia, hipertireoidismo e pacientes idosos.
Informe ao paciente as reações adversas mais frequentemente relacionadas ao uso da medicação e na ocorrência de qualquer uma, principalmenteaquelas incomuns ou intoleráveis o médico deverá ser consultado.
Recomende que o paciente informe ao médico o esquema de medicação anterior ao tratamento ou à cirurgia. O anestesista deve ser informado de que o paciente faz uso de fenoterol, devido à interação desta droga com alguns anestésicos.
Recomende ao paciente aumento na ingestão de líquidos para facilitar a fluidificação das secreções durante a terapia.
Pode causar boca seca. Enxagues orais frequentes com soluções antissépticas prescritas pelo médico e gomas de mascar sem açúcar podem diminuir este efeito.
Pode causar tontura. Recomende que o paciente evite dirigir e outras atividades que requerem estado de alerta, durante a terapia.
Recomende ao paciente que evite o tabagismo, como também o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem conhecimento do médico, durante a terapia.
Durante a terapia, monitore: a PA.
Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
VO: a medicação deve ser administrada durante as refeições para minimizar as reações GI.
Nebulização: os acessórios utilizados (mascaras, tubos e conexões) devem ser lavados com água e sabão de coco ou detergente e imersos em solução de hipoclorito de sódio a 9% num recipiente com tampa até a administração da próxima dose; quando o seu uso não for mais necessário, todo o equipamento deverá ser guardado limpo, desinfetado e seco.
CLORIDRATO DE BROMEXINA
(mucolítico)
Nome comercial: BISOLVON, CLORIDRATO DE BROMEXINA
Apresentações: Xarope/Solução (gotas).
Administração: VO;
Indicações: É indicado como secretolítico e expectorante no tratamento de doenças broncopulmonares agudas e crônicas associadas à secreção mucosa anormal e transtornos do transporte mucoso.
Contraindicações e precauções: é contraindicado para pacientes com hipersensibilidade à bromexina ou aos outros componentes da fórmula. Os xaropes adulto e infantil são contraindicados para pacientes com intolerância à frutose. Pacientes sendo tratados com BISOLVON devem ser alertados de um esperado aumento no fluxo das secreções. Nas indicações respiratórias agudas, o médico deve ser consultado se os sintomas não melhorarem, ou piorarem, ao longo do tratamento. BISOLVON xarope e gotas não contém açúcar, portanto pode ser utilizado por diabéticos.
Reações adversas: GI: reações GI leves.
Outras: reações de hipersensibilidade (erupções cultâneas, broncoespasmos, angioedema, anafiaxia).
Interações: antibióticos (amoxilina, cefuroxina, doxiciclina e eritromicina): aumento da concentração do antibiótico no tecido pulmonar.
Cuidados de Enfermagem: Instrua o paciente (e/ou responsável) a tomar a medicação conforme recomendado e não interromper o tratamento sem o conhecimento do médico, ainda que melhore.
Informe o paciente (e/ou responsável) o objetivo da medicação e que é esperado o aumento da expectoração. A inalação associada ao uso oral intensifica o efeito e é particularmente útil nos casos em que se deseja obter um efeito rápido.
No caso de gravidez (confirmada ou suspeita), ou ainda se a paciente estiver amamentando, o médico deverá ser comunicado imediatamente. Recomende à paciente o emprego de métodos contraceptivos seguro e adequados durante a terapia.
Informe ao paciente (e/ou responsável) as reações adversas mais frequentemente relacionadas ao uso da medicação e que, diante a ocorrência de qualquer uma delas, principalmente aquelas incomuns ou intoleráveis, o médico deverá ser comunicado imediatamente.
O paciente com asma brônquica deve iniciar a inalação somente após a administração da medicação broncospasmolítica prescrita.
Recomenda-se ao paciente (e/ou responsável) o aumento da ingestão de líquidos para hidratar e facilitar a fluidificação das secreções durante a terapia.
Enfatize para o paciente (e/ou responsável) a importância da manutenção da limpeza e desinfecção cuidadosa dos aparelhos de nebulização e seus acessórios.
Recomende ao paciente (e/ou responsável) que evite o uso de qualquer outra droga ou medicação sem o conhecimento do médico durante a terapia.
SULFATO DE TERBUTALINA
(antiasmático - broncodilatador)
Nome comercial:BRICANYL
Apresentações: Xarope
Administração:VO
Indicações:É indicado no alívio da asma brônquica, bronquite crônica, enfisema e de outras pneumopatias que apresentem broncoespasmo.
Contraindicações e precauções: Hipersensibilidade às aminas adrenérgicas. Use cuidadosamente nos casos de doença cardíaca, hipertensão, hipertireoidismo, diabetes, glaucoma e pacientes geriátricos (mais susceptíveis à reações adversas.
Reações adversas:CV: angina, arritmias, hipertensão, taquicardia.
Endócrina: hiperglicemia.
GI: náusea, vômito.
SNC: nervosismo, inquietação, tremor, cefaleia, insônia.
Interações:Adrenérgicos (simpatomiméticos, outros): efeitos colaterais adrenérgicos aditivos.
Bloqueadores beta-adrenérgicos: neutralização do efeito terapêutico.
Halotano: maior risco de arritmias.
IMAOs: possível crise hipertensiva.
Cuidados de Enfermagem:A medicação deve ser administrada exatamente conforme o recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que o paciente melhore. Se 1 dose for esquecida, ela deverá ser administrada tão logo possível, enquanto as doses restantes deverão ser administradas em intervalos regulares. As doses esquecidas não devem ser dobradas. Recomende que o paciente não exceda a dose prescrita para evitar o desenvolvimento de reações adversar, broncoespasmo paradoxal ou perda da efetividade da medicação.
Informe ao paciente as contraindicações e as reações adversas mais frequentemente relacionadas ao uso da medicação e que, diante a ocorrência de qualquer uma delas, principalmente falta de alívio após o uso da medicação, especialmente quando acompanhada por diaforese, tontura, palpitações ou dor torácica, como também aquelas incomuns ou intoleráveis, o médico deverá ser comunicado imediatamente.
Recomende ao paciente que evite o tabagismo e outros irritantes respiratórios, o consumo de álcool, como também o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento do médico, durante a terapia.
Broncodilatação: 1 – antes da administração e durante o efeito máximo da medicação, avalie a ausculta pulmonar, o padrão respiratório, o pulso e a PA; avalie a quantidade, a cor e as características das secreções produzidas e, diante qualquer achado anormal, comunique imediatamente ao médico; 2 – antes do início e periodicamente durante a terapia, monitore os testes de função pulmonar (para determinar a eficácia do tratamento).
Trabalho de parto pré-termo: 1 – monitore a PA e o pulso maternos, as contrações (frequência e duração) e a frequência cardíaca fetal; diante a persistência ou o aumento na frequência ou duração das contrações, como também sintomas de sofrimento materno ou fetal, comunique ao médico; os efeitos colaterais maternos incluem taquicardia, palpitações, tremor, ansiedade e cefaleia; 2 – avalie a condição respiratória materna e a presença de sintomas de edema pulmonar (aumento da frequência, dispneia, esteatose/ruídos, saliva espumosa). 3 – avalie se tanto a mãe como o recém-nascido apresentam sintomas de hipoglicemia (ansiedade, calafrios, suores frios, confusão, pele pálida e gelada, dificuldade de concentração, sonolência, fome excessiva, cefaleia, irritabilidade, náusea, nervosismo, pulso rápido, fragilidade, fadiga incomum ou fraqueza);; 4 – avalie se a mãe apresenta sinais de hipocalemia (fraqueza, fadiga, onda U ao ECG, arritmias); 5 – diante o retorno das contrações ou de efeitos colaterais significativos, recomendo que a paciente comunique imediatamente ao médico.
Exames laboratoriais: 1 – pode causar diminuição transitória nas concentrações de potássio sérico (doses mais altas que as recomendadas); monitore a glicose no sangue no recém-nascido (devido ao possível desenvolvimento de hipoglicemia.
Superdosagem e toxicidade: agitação persistente, dor ou desconforto torácico, diminuição da PA, tontura, hiperglicemia hipocalemia,convulsões taquiarritimias, tremor persistente e vômito. Tratamento: descontinuação dos agonistas beta-adrenérgicos e a instituição de terapia somática de suporte (os bloqueadores beta-adrenérgicos cardiosseletivos devem ser usados com extrema cautela, devido ao possível desenvolvimento do broncospasmo.
Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas
VO: a medicação deve ser administrada com alimentos para minimizar a irritação gástrica.
ACEBROFILINA
(Broncodilatador)
Nome comercial: BRONDILAT
Apresentações: Xarope
Administração: VO;
Indicações: Usado como broncodilatador, mucolítico e expectorante. Para o tratamento sintomático das patologias agudas e crônicas do aparelho respiratório, caracterizadas por fenômenos de hipersecreção, traqueobronquites, rinofaringites, laringotraqueites, pneumoconioses e bronquiectasias, bem como nas patologias pulmonares acompanhadas de broncoespasmo, tais como bronquite água, bronquite obstrutiva ou asmatiforme, asma brônquica e enfisema pulmonar.
Contraindicações e precauções: Hipersensibilidade à droga ou a outros derivados da xantina e em casos de hipertensão. O produto deve ser usado com cautela em pacientes que apresentem cardiopatias, hipertensão, hipoxemia severa e ulcera péptica. Gravidez: evitar o uso de acebrofilina xarope durante o primeiro trimestre da gravidez.
Reações adversas: Relatos de desconforto gastrintestinal (náuseas) e, ocasionalmente, tonturas. A interrupção do medicamento conduz ao rápido desaparecimento destes sintomas.
Interações: A acebrofilina interage com outros derivados da xantina e com betabloqueadores.
Cuidados de Enfermagem: Instrua o paciente a tomar a medicação conforme recomendado e não interromper o tratamento, sem o conhecimento do medico, ainda que melhore.
Informe ao paciente as reações adversas mais frequentemente relacionadas ao uso da medicação e na ocorrência de qualquer uma delas, principalmente aquelas incomuns ou intoleráveis o médico deverá ser comunicado.
Durante o tratamento, o paciente não deverá receber qualquer forma de imunização, sem o conhecimento do médico.
Recomende ao paciente aumento na ingestão de líquidos (2-3 litros/dia) para hidratar e facilitar a fluidificação das secreções.
Instrua o paciente sobre a importância da manutenção da limpeza e desinfecção cuidadosa dos aparelhos de nebulização.
Recomende ao paciente que evite o tabagismo e o consumo de álcool, como também o uso de qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento do médico, durante a terapia.
Durante a terapia, avalie: cada caso individualmente; e recomende: manobras que facilitam a liberação das secreções broncopulmonares (tapotagem, drenagem postural, exercícios respiratórios, tosse profunda).
Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
VO: a medicação pode ser administrada sempre 10min. após a ingestão de alimentos para evitar desconforto GI.
BUTILBROMETO DE ESCOPOLAMINA+DIPIRONA SÓDICA
(antiespasmódico e analgésico)
Nome comercial:BUSCOPAN COMPOSTO
Apresentações: Solução injetável / Solução oral
Administração:VO, IM, IV
Indicações:Estados espásticos-dolorosos e cólicas do TGI, das vias biliares e urinárias, e do aparelho genital feminino; dismenorreia.
Contraindicações e precauções: Hipersensibilidade. Não é recomendado no caso de glaucoma de ângulo fechado, risco de retenção urinária, nefrite crônica, discrasias sanguíneas, asma e infecções respiratórias crônicas, em quadros clínicos de grave comprometimento cardiocirculatório, e na presença de determinadas doenças metabólicas como porfiria hepática e deficiência congênita de glicose-6 fosfato desidrogenase.
É contraindicado nos primeiros três meses da gravidez, em suas últimas semanas, e, após este período, só deve ser administrado em casos de absoluta necessidade e sob controle médico. Também não deve ser administrado para crianças menores de 12 meses e para lactentes.
É contraindicado para pacientes com idade avançada, especialmente os sensíveis aos efeitos secundários dos antimuscarínicos, como secura da boca e retenção urinária.
Reações adversas:pode provocar sensação de mal-estar, perda da memória, alterações do sono, confusão, enjoos, sensação de desmaio e dor nos olhos. Pacientes sensíveis à dipirona sódica, independente da dose, podem apresentar agranulocitose, leucopenia, trombocitopenia, e até mesmo choque, manifestando-se com prurido, suor, frio, obnubilação, náuseas, descoloração da pele e dispneia. Também podem ocorrer reações de hipersensibilidade cutânea, nas mucosas oculares e na região nasofaríngea, muito raramente progredindo para reações cutâneas bolhosas, às vezes com risco de vida, geralmente com comprometimento da mucosa (síndrome de Stevens-Johnson ou síndrome de Lyell). Em situações ocasionais, principalmente em pacientes com histórico de doença renal preexistente, ou em casos de superdosagem, pode ocorrer distúrbios renais transitórios com oligúria ou anúria, proteinúria e nefrite intersticial. Podem ser observados ataques de asma em pacientes predispostos a tal condição. As reações adversas mais frequentes devido ao butilbrometo de escopolamina são secura na boca e sonolência. Pode ocorrer também deterioração transitória da acomodação visual, incluindo visão turva e dilatação da pupila. O butilbrometo de escopolamina pode produzir taquicardia.
Interações:No caso de tratamento concomitante com ciclosporina pode ocorrer uma diminuição no nível desta; por essa razão, são necessários controles regulares dos níveis sanguíneos de ciclosporina. Produtos contendo dipirona sódica não devem ser administrados a pacientes sob tratamento com clorpromazina, pois pode ocorrer hipotermia grave.
Alimentar: deve-se evitar o uso concomitante de álcool durante tratamento com este medicamento, pois pode haver interação;
o álcool ao interagir com butilbrometo de escopolamina pode provocar sonolência. Não existe efeitos clínicos significativos quando a dipirona sódica é administrada juntamente com alimentos.
Cuidados de Enfermagem:Instrua o paciente a usar a medicação exatamente conforme o recomendado e o tratamento não deve ser interrompido, sem o conhecimento do médico, ainda que o paciente melhore. A medicação não deve ser usada em doses altas ou durante períodos prolongados sem controle médico. A resposta terapêutica, nos casos de dor ou febre, pode ser observada geralmente em 30min., após a administração.
Informe ao paciente as reações adversas mais frequentemente relacionadas ao uso da medicação e na ocorrência de qualquer uma, principalmente desconforto respiratório, como também as incomuns intoleráveis, o médico deverá ser comunicado.
Nos casos de hipertermia, podem ser indicados banhos ou envoltórios até a estabilização da temperatura.
Pode causar tontura e sonolência. Recomende que o paciente evite dirigir e outras atividades que requerem estado de alerta, até que a resposta à medicação seja conhecida.
Recomende ao paciente que evite o consumo de álcool e o uso concomitante de outros depressores do SNC, como também de qualquer outra droga ou medicação, sem o conhecimento do médico, durante a terapia.
Antes da administração: documente as indicações para a terapia; o início e a duração dos sintomas; relacione as outras tentativas de tratamento e os resultados obtidos; e avalie: reações de hipersensibilidade, uma vez que os pacientes mais sensíveis podem apresenta-las independentemente da dose.
Interações medicamentosas: atenção durante o uso concomitante de outras drogas.
Durante a terapia, avalie:
1 – os sinais vitais;
2 – a função cardíaca (disrritmias, aumento da frequência cardíaca, palpitações);
3 – a função renal (distúrbios renais transitórios com oligúria ou anúria, proteinúria, nefrite intersticial) principalmente em pacientes com histórico de doença renal preexistente ou no caso de superdosagem;
4 – a função respiratória (crises de asma) principalmente em pacientes predispostos a tal condição;
5 – as reações de hipersensibilidade

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