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Defeitos do Negócio Jurídico - VICIOS SOCIAIS

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Direito Civil
Defeitos do negócio jurídico
Vícios sociais
Fraude contra credores
Não se trata de vício na manifestação de vontade
Trata-se de vício social.
O agente manifesta sua vontade da forma como quer, mas o faz com o intuito de prejudicar terceiros.
Ocorre quando o individuo se desfaz de seu patrimônio, de modo a diminuir ou eliminar a garantia de cumprimento de outros negócios.
Fraude contra credores
Elementos da fraude contra credores
A insolvência 
É necessário que o individuo esteja insolvente ou se torne insolvente em decorrência dos negócios. 
Se o individuo possui patrimônio suficiente para pagar, não há problema em se desfazer de uma parte.
A má-fé
O legislador preferiu proteger os interesses do adquirente de boa-fé em detrimento do credor.
Logo, é necessário, para que o negócio seja anulável, que se demonstre que houve má-fé.
Conluio ou indícios de que o terceiro sabia da insolvência (Ex: bens continuam com o devedor, trata-se de parente, o preço foi muito baixo)
Fraude contra credores
Pode haver a nulidade do negócio, ainda:
Quando tratar-se de transmissão gratuita ou remissão de dívida
O indivíduo doa bens, renuncia a herança
O individuo perdoa dívidas
Pagamento antecipado de dívidas 
O indivíduo paga dívida ainda não vencida, se tornando insolvente para o pagamento de dívidas outras
Concessão de garantia
O indivíduo dá em garantia determinados bens, privilegiando determinados credores
Fraude contra credores
Ação revocatória ou pauliana
Ação judicial proposta para anular o negócio jurídico firmado entre o devedor e terceiros
Considerando-se que houve a fraude contra credores, o negócio jurídico é anulado.
Assim, o bem ou os valores retornam ao patrimônio do devedor
Negócios de boa-fé
Não serão objeto de anulação do negócios jurídico, aqueles que (comprovadamente) forem firmados pelo devedor com o intuito de continuar sua atividade negocial e assim viabilizar o pagamento de suas dívidas
Simulação
A simulação também é vício social
Trata-se da declaração enganosa, visando “fingir” que se realizou um negócio jurídico, quando em verdade não se realizou ou foi outro o negócio efetivamente realizado.
Decorre de um conluio entre os contratantes, visando fim diverso daquele que esse esperava.
O negócio jurídico simulado é NULO (não anulável, como os outros vícios na manifestação da vontade ou sociais). Os autores por vezes, não consideram mais a simulação como vício social, mas sim como causa de nulidade do negócio jurídico
Simulação
A simulação contém:
Acordo entre os contratantes;
Desconformidade entre a vontade e a declaração;
Intuito de enganar terceiros;
Simulação
Assim, pode ser:
Absoluta: não há negócio jurídico. Finge-se que houve um negócio, quando não houve.
Relativa: Há negócio, porém, diferente do que efetivamente se realizou.
A simulação que não prejudica ninguém, é chamada de simulação inocente.

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