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• É o campo de investigação que estuda o comportamento neurológico, psicológico e motor (habilidades, padrões, generalizações neuropsicomotoras) em populações normais ou não em diferentes faixas etárias. • Engloba um conjunto de transformações humanas ao longo da vida bem como, as influências de fatores genéticos e ambientais. São estudados os mecanismos adaptativos aos níveis, morfológico, maturacional e motor. Maturação Experiência Interação Social Equilibração Princípios Básicos: 1) Sequência Invariável; 2) O desenvolvimento é padronizado e contínuo; 3) Fatores genéticos e o ambiente vão regular o curso do desenvolvimento; 4) A aprendizagem é o resultado da união dos vários aspectos: motores, afetivos, cognitivos e sociais; 5) Toda experiência afeta o desenvolvimento posterior. Movimentos Culturalmente Determinados Movimentos Básicos Fundamentais Movimentos Rudimentares Movimentos Reflexos A partir de 12 anos 02 a 12 anos 01 e 02 anos Até 4 m • Flexão Fisiológica em supino e prono • Não mantém a cabeça na linha média • Ausência do controle da flexão do pescoço • Desenvolvimento da extensão contra gravidade em prono • Supino: • Postura em flexão, cabeça fora da linha média, não possui flexão de cabeça contra a gravidade • Prono: • Levanta a cabeça e roda • Puxado para sentar: • Cotovelos em flexão, cabeça cai • Braços em flexão • Cabeça pende para trás • De pé: • Se mantém erguida por alguns segundos • Depois cai, fletindo os joelhos • Posição dorsal: • Predomínio da flexão, porém já mostra sinais de extensão • Braços formam um ângulo junto ao corpo e às vezes são levantados • Posição ventral: • Predomínio do tônus flexor • Cabeça levanta-se por curtos intervalos, ainda oscilando cabeça não se mantém na linha média durante a extensão • Puxado para sentar: • Cabeça começa a acompanhar • Vertical – cabeça cai e oscila • Tronco ainda instável • De pé: • Ergue-se por alguns segundos mais estável • Flete os joelhos suavemente • Posição dorsal: • Caracterizado pelo começo da simetria e maior ganho de extensão • Vira-se para os lados • Mãos trazidas à linha média / Brinca com as mãos • Posição Ventral: • Ganho de simetria • Cabeça ergue até 45º • Extensão da cabeça é acompanhada pela extensão do tronco superior (puppy baixo) • Sentado: • Já colabora p/ a mudança postural • Controle da cabeça ainda instável (não cai) • Pernas já vão para frente – joelhos fletidos • Maior estabilidade de tronco • De pé: • Se apóia por curto tempo, porém mais estável • Pernas mostram contração • Melhor controle de cabeça • Posição dorsal: • Posição simétrica • Capaz de virar para os dois lados • Traz mãos à linha média • Brinca com as mãos • Posição ventral: • Cabeça é erguida a quase 90º • Extensão do tronco e quadril já progrediu • Movimentos de rastejamento • Boa capacidade de extensão • Puxada para sentar: • Colabora com bom controle da cabeça • Cabeça mantém-se na linha média ao tronco • De pé: • Estende as pernas • Controle de cabeça estável • Inclinação p/ o lado: cabeça coloca-se no espaço • Posição dorsal: • Vira de um lado p/ outro • Pés agarrados e levados à boca • Cabeça é erguida • Objetos são levados à boca • Posição ventral: • Posição simétrica • Cabeça ergue-se bem até 90º • Deslocamento de peso para libertar um braço e estendê-lo para diante • Puxado para sentado: • Boa colaboração (bom controle de cabeça) • Gira p/ D e E • De pé: • Estende as pernas contra a base • Maior flexibilidade no joelho • Começa a balançar • Posição dorsal: • Estende os braços p/ diante e arqueia a cabeça • Pode fazer uma ponte • Tronco na linha média • Movimentos coordenados • Posição Ventral: • Cabeça eleva-se muito bem • Tronco estendido • Deslocamento do peso p/ um braço a fim de pegar um objeto • Sentar-se: • Controle moderado de tronco • Reação de proteção para a frente • Difícil da posição sentada, fazê-la voltar ao DD • Levantar p/ pôr-se em pé: • Boa simetria da postura ao ser puxada p/ cima • Ainda não se mantém em pé independentemente • Joelhos não estão firmemente estendidos • Posição dorsal: • Já não fica nesta posição • Pode estender os dois braços, erguendo a cabeça • Se alguém a pega: ela se ergue quase sozinha • Posição ventral: • Cabeça é bem levantada • Vira ao redor do seu eixo • Estende um braço a fim de pegar um objeto • Sentar-se: • Tornou-se estável • Bom equilíbrio p/ frente • Inclinada p/ o lado: braços e mãos estendem-se, sem que haja uma rotação muito boa • Rolar, rastejar, engatinhar: • Posição quadrúpede ainda instável – Arrasta • Pode ser vista muita extensão • Pernas embaixo do abdômen • Posição dorsal: • Não permanece nesta posição • Posição ventral: • Passa para posição de engatinhar • Vira-se em círculo em torno do próprio eixo • Passa de DV p/ sentado, virando-se de lado • Sentar: • Reação de proteção p/ frente e para os lados • Dorso reto • Vira-se em torno do seu próprio eixo • Todos os movimentos já se mostram coordenados • Engatinhar: • Coloca-se na posição • Engatinha, com rotação ainda deficiente • Adora se mover nesta posição • Posição dorsal e ventral: • Quase não assume estas posturas • Vira para a lateral e senta-se • Sentar-se: • Reage ao desequilíbrio com contramovimentos do corpo • Apoia-se para frente e para os lados • Engatinhar : • Pode locomover-se com rapidez • Levantar-se p/ ficar em pé: • Levanta-se segurando em objetos • Fica em pé c/ bastante estabilidade • Dá os primeiros passos com apoio • Prefere o engatinhar: rapidez de locomoção • Posição dorsal e ventral: • Só utiliza para dormir • Sentar-se: • Realiza sozinha, com equilíbrio • Apoia-se para frente, lados e trás • Engatinhar : • Pode locomover-se com rapidez e precisão • Levantar-se p/ ficar em pé : • Ergue-se segurando em objetos ou até mesmo sozinha • Segurada: fica em pé com bastante estabilidade • Anda ao longo de objetos • Levantar-se para ficar em pé • Pode ficar em pé sem que a segurem • Às vezes passa pela posição de urso • Ficar em pé e andar • Fica em pé livremente • Às vezes, dá alguns passos inseguros • Marcha: • Pode caminhar livremente, porém com equilíbrio ainda deficitário • Seguram um objeto na mão (ou nas 2 mãos) • Estendem os braços p/ agarrar alguma coisa • Às vezes, ainda caminham com pernas abertas e em RI • Boa motilidade das articulações • Caminhar: pode segurar um objeto em cada mão • Pode ficar na posição de cócoras e erguer do chão um objeto • Pode caminhar para trás e jogar futebol • Em pé, atira uma bola com firmeza • Consegue subir escada com ajuda • Quando caminha, consegue frear bem • Motricidade fina: • Agarra objetos e transporta-os • Imita trabalhos domésticos • Come sozinha c/ a colher, mas ainda a segura em pronação • Despe peças de roupas • Rabisca • Põe brinquedos na caixa e torna a tirá-los • Atira objetospara longe • Brinca concentrada e fantasiosamente • Sobe nos móveis • Puxa brinquedos de rodas por uma corda • Sobe e desce escadas apoiando-se, 2 pés por degrau • Marcha: base mais estreita, braços em posição de proteção média ou baixa • Anda, corre e pára sozinho • Evita obstáculos enquanto corre ou anda • Arremessa bola sem boa pontaria e c/ esforço excessivo • Inicia o andar na ponta dos pés • Inicia o saltar com os dois pés juntos • Inicia o pedalar triciclo • De pé: tenta manter num pé só • Joga bola para os outros • Salta com os pés juntos • Agarra bola com ambos os braços • Caminha lateralmente e para trás • Vira folhas uma a uma • Corre com bom equilíbrio • Sobe e desce escada facilmente • Caminha sobre uma linha reta • Arremessa bola com boa direção • Pedala triciclo sem dificuldade • Agarra bola com a mão em concha • Caminha sobre um círculo • Caminha em linhas curvas • Fica de pé sobre uma perna • Caminha com dissociação de cinturas • Salta para frente • Salta para os lados • Salta para trás • Caminha sobre uma plataforma • Salta em um pé só com dificuldade • Agarra bola pequena com as mãos separadas • Pula corda • Salta agilmente • Salta em um pé só • Agarra bola grande e pequena corretamente • Chuta bola com direção determinada • Pula obstáculos com facilidade • Pula de uma altura de 30 cm e cai na ponta dos pés • Arremessa bola (avançado) • Salta em um pé só, alternadamente, de olhos fechados • Noções espaciais relacionando os objetos ( mais perto do que). • Percebe ritmos ( rápido/lento ). • Relata fatos em ordem. • Noções temporais ( ontem / hoje / amanhã ). • Noções de direita e esquerda ( tendo um corpo como referência). • É capaz de usar tesoura. • Combinação entre os movimentos. • Percebe ritmos ( rápido/moderado/lento ). • Dias da semana com precisão. • Conhecimento corporal. • Realiza passagem para uma ação. • Desenvolve a escrita com destreza. • Distingue estações e meses do ano. • Realiza giros em um pé só. • Permanece nas pontas dos pés de olhos fechados. • Fornece endereço completo. • Descreve o que vê. • Salta e bate palma antes de tocar o chão. • Conta histórias, fala sem trocar as letras. Tipos de defasagens Características Principais Psicomotoras - Lentidão na Marcha - Gestos e posturas inadequados - Deficiência na Coordenação de movimentos globais e finos - Distúrbios de equilíbrio - Distúrbios na relação espaço temporal - Deficiência ventilatória funcional Afetivo sociais - Baixa resposta frente a eventos sociais - Desconhecimento das limitações e possibilidades - Desajustes em atividades em grande grupo - Demonstração de reações tônico-emocionais ao ser solicitado individualmente ou em grupo Cognitivas - Atenção dirigida limitada - Limitações de aprendizagem espontânea - Memória falha nas questões espaciais e temporais - Lentidão para aquisição da fala - Baixa criatividade - Distúrbios na aquisição de imagem corporal Processo de Decisão Resolução de Problemas Orientação Espacial Raciocínio Lógico Desenvolvimento da Memória Planejamento a execução Agrupamento e Classificação Raciocínio Matemático Estudo de Probabilidades Métodos de Pesquisa Questionamento Eficaz Táticas e Estratégica Habilidades Investigativas Pensamento Criativo Cognitivas Cooperação Social Comunicação Trabalho em Equipe Colaboração Resolução de Conflitos Competição Sadia Autodisciplina Autoconfiança Responsabilidade Aprender a Ganhar e Perder Consciência de Si Mesmo Aprendizado a Partir de Erros Autoestima Sociais Emocionais • Os exercícios desenvolvem as noções e respeito as regras, amplia as relações sociais, prepara o paciente para os desafios e as surpresas que existem no dia-a-dia. • Expõe as potencialidades; • Afeta suas emoções; • Põe a prova suas aptidões; • Testa seus limites. • Movimento consiste no deslocamento de um ou mais segmentos corporais, gerados por forças musculares e não musculares. • Características referentes à execução do movimento: – Amplitude – Velocidade – Suavidade – Fluência Movimento do nível comportamental de análise • Todas as manifestações do movimento são potencialmente úteis para a compreensão da forma pela qual os movimentos são controlados. • Esse conceito vale para movimentos de mínima magnitude (tremor muscular ou oscilação do corpo na postura ereta) e para movimentos globais (movimento de esporte). Movimento corporal • Gerado por um conjunto de forças musculares controladas pelo indivíduo, em associação com outro conjunto de forças que são aplicadas sobre o corpo deste indivíduo. - Movimento voluntário; - Movimento involuntário. Origem Filogenética • Corresponde a ligações automáticas entre estímulos ambientais e respostas motoras, as quais estão presentes desde o desenvolvimento embrionário. Independem da prática para a sua manifestação. Origem Ontogenética • Representada pelas habilidades motoras, que são adquiridas somente à partir de experiências práticas do indivíduo em interação com o ambiente. • Intenção que está na origem da produção de uma sequência organizada e voluntária de movimentos. • OBS: O padrão motor corresponde às características essenciais de uma habilidade, as quais permitem que a ação seja identificada. • Não existem habilidades que possam ser herdadas de gerações passadas. • OBS: Já a tarefa motora é uma ação motora mais específica, discriminando também as características do ambiente ou de objetos manuseados. - Ex: arremessar uma bola sobre o ombro, com a mão direita, para alcançar um alvo circular de 40 cm diâmetro, a 2 m de distância. Cíclicas • São aquelas em que, uma vez iniciada a ação, não é possível identificar os pontos de início ou término dos movimentos. • Possui um tempo de duração longo (andar, nadar...) Discretas • Tarefas em que os pontos de início e fim na execução dos movimentos estão bem definidos. • Ex: saltar, arremessar, rebater... Variadas • Mais complexas. Compostas pela combinação organizada de 2 ou mais habilidades motoras, sejam elas cíclicas ou discretas. • Ex: correr, driblar... Quanto à identificação dos pontos de início e fim dos movimentos: Finas • Grupos musculares menores (músculos das mãos e da face) • Desempenham o papel principal no controle da ação; • Maior individualização de controle de cada músculo. Grossas • O papel principal na ação é desempenhado por movimentos globais do corpo; • Contração de grandes grupos musculares; • Potencial de precisão menor que os movimentos finos. Quanto aos grupos musculares empregados: Conceito Funcional • São as possibilidades percebidas através da ação e da qualidade dos movimentos, integrando-os num tempo e espaço. • Ex: Coordenação; Tônus; Equilíbrio; Respiração; Esquema Corporal; Lateralidade; Orientação e Estruturação Espaço-Temporal. • É a união harmoniosa de movimentos, ela supõe integridade e maturação do Sistema Nervoso.Coordenação Estática • É dada pelo equilíbrio entre a ação dos grupos musculares antagonistas, estabelece- se em função do tônus e permite a conservação voluntária das atitudes. Coordenação Dinâmica • Envolve movimentos amplos com todo o corpo e desse modo coloca grupos musculares diferentes em ação simultânea, com vistas à execução de movimentos voluntários complexos. Coordenação Viso- espacial • É o tipo de coordenação que se dá num movimento manual ou corporal, que corresponde a um estímulo visual. Permite os movimentos manuais bem coordenados. • Distúrbios da coordenação motora: • Dificuldade em movimentar-se; Movimentos esteticamente feios; Movimentos bruscos e com pouca precisão; Má caligrafia... - Discrometria (dificuldade em mensurar o tempo para percorrer as distâncias) - Dismetria (dificuldade em mensurar as distâncias) - Assinergia (dificuldade em realizar o sinergismo de músculos antagônicos) - Adiadococinesia (dificuldade em realizar movimentos alternados) • Uma tensão muscular natural existente. • A tonicidade pode se alterar para menos ou em excesso e nas crianças hipotônicas o traçado é débil e as letras ficam mal acabadas ou incompletas. • O tônus é essencial para a pessoa adquirir movimentos manuais coordenados. • Se houver déficit no tônus a imagem sensorial dos movimentos e as ações serão deficitárias. • O equilíbrio é a base de toda a coordenação dinâmica global. • Pode ser estático ou dinâmico. • O equilíbrio estático é mais abstrato e exige muita concentração e sob controle facilita a aprendizagem. • O equilíbrio dinâmico depende da estruturação do esquema corporal e da integração e perfeição dos mecanismos neuropsicomotores. • Dificuldades no equilíbrio: Quedas; Coordenação prejudicada; Postura inadequada e instável; Medo, insegurança... • Duas fases da respiração: - ativa = inspiração - passiva = expiração A respiração se faz presente em todas as ações psicomotoras. Perceber a respiração é compreender o movimento interno e externo na vida. O controle da respiração e do corpo é fundamental para a construção do esquema corporal. • Através da percepção do mundo externo o indivíduo se conscientiza do seu corpo. E a linguagem que o indivíduo estabelece através desse corpo é importantíssimo para o processo educativo. • O conhecimento pela criança de seu próprio corpo tem um papel importante, nas suas relações com o ambiente e em todo o seu desenvolvimento psicomotor. • A imagem de si, permite a criança perceber como um eixo central (que se volta para um lado e para o outro), seus dois dimídios laterais: direito e esquerdo, sentindo o domínio de um desses dimídios e o estabelecimento correto da lateralidade. • O esquema corporal abrange: . A Imagem corporal que é a representação visual do corpo, a impressão que a pessoa tem de si mesma; . O Conceito Corporal é o conhecimento intelectual sobre partes e funções do corpo; . O Esquema Corporal regula a posição dos músculos e partes do corpo. • Identificação - da cabeça, das partes do rosto, do pescoço e do tronco, dos membros superiores e inferiores: em si, nos outros, em objetos e em gravuras; - Introjeção - representação mental e repetição verbal e mental; - Transposição - nos outros, em objetos e em gravuras; - Transcrição - o introjetado é projetado através de habilidades manuais e representações gráficas. Má formação do esquema corporal: - movimentos descoordenados, - lentidão, - postura inadequada, - falta de controle de determinadas partes do corpo, - má caligrafia, - leitura expressiva não harmoniosa. - paciente tímido e retraído, - dificuldade de se expressar, - dificuldade de ajuste ao meio. • E a capacidade motora de percepção integrada dos dois lados do corpo: direito e esquerdo. • A predominância de um dos lados se faz em função do hemisfério cerebral. • As atividades motoras são controladas por um dos hemisférios cerebrais, considerado dominante. • A lateralidade diz respeito à percepção dos lados Direito e Esquerdo e da atividade desigual de cada um desses lados. • Quando o indivíduo percebe que seu corpo possui dois lados e que um deles é mais utilizado do que o outro é o início da discriminação entre D e E. • • De início, a criança não distingue os dois lados do corpo; num segundo momento, ela compreende que os dois braços encontram-se um em cada lado de seu corpo, embora ignore que sejam D e E. • Aos 5 anos de idade, aprende a diferenciar uma mão da outra e um pé do outro, em seguida, passa a distinguir um olho do outro. • Aos 6 anos, a criança tem noção de suas extremidades D e E e noção dos órgãos pares, apontando sua localização em cada lado de seu corpo. • Aos 7 anos, sabe com precisão quais são as partes D e E de seu corpo. • Causas de perturbações da lateralidade: - Problemas motores ou neurológicos; - Problemas sociais (contrariar impondo a dominância lateral); - Problemas psicológicos, por um fator afetivo a criança não consegue perceber seu eixo corporal. • Sintomas: - Ao realizar uma tarefa a criança não sabe qual mão escolher; - Recorta com uma das mãos, mas brinca com a outra mão; - Exercícios de precisão são realizados com uma mão e os de força com a outra; - Escolhe a mão ou o pé dominante, mas, não se assegura do conhecimento de D e E. • Consequências: - Dificuldade de reconhecimento E/D; - - Direção gráfica não foi adquirida; - - A criança ainda forma as letras e números em espelho; - - Dificuldade de discriminação visual. - • A lateralidade pode ser: - Homogênea, é quando a criança é destra ou canhota da mão, do pé, do olho e do ouvido; - Cruzada, a criança pode ser destra da mão e olho e canhota do pé e ouvido; - Ambidestra, utiliza as duas mãos ao mesmo tempo, mas a criança é tão forte e destra do lado esquerdo quanto do direito. - Contrariada, é quando a criança tem uma dominância e outro a força utilizar o lado não dominante. - • Teste de lateralidade: - OITOS CARROS, DE MARCAS E CORES DIFERENTES, ESTÃO ALINHADOS, LADO A LADO, PARA UMA CORRIDA. ESTABELEÇA A ORDEM EM QUE OS CARROS ESTÃO DISPOSTOS, BASEANDO- SE NAS SEGUINTES INFORMAÇÕES: - 1 – O FERRARI ESTÁ ENTRE OS CARROS VERMELHO E CINZA; 2 - O CARRO CINZA ESTÁ À ESQUERDA DO LOTUS; 3 – O MC LAREN É O SEGUNDO CARRO À ESQUERDA DO FERRARI E O PRIMEIRO À DIREITA DO CARRO AZUL; 4 – O TYRRELL NÃO TEM CARRO À SUA DIREITA E ESTÁ LOGO DEPOIS DO CARRO PRETO; 5 – O CARRO PRETO ESTÁ ENTRE O TYRRELL E O CARRO AMARELO; 6 – O SHADOW NÃO TEM CARRO ALGUM À ESQUERDA: ESTÁ À ESQUERDA DO CARRO VERDE; 7 – À DIREITA DO CARRO VERDE ESTÁ O MARCH; 8 – O LOTUS É O SEGUNDO CARRO À DIREITA DO CARRO CREME E O SEGUNDO À ESQUERDA DO CARRO MARROM; 9 – O LOLA É O SEGUNDO CARRO À ESQUERDA DO ISO. • Teste de lateralidade: - Resultado: 1 – O SHADOW, COR AZUL; 2 – O MCLAREN, COR VERDE; 3 – O MARCH, COR VERMELHA; 4 – O FERRARI, COR CREME; 5 – O LOLA, CINZA; 6 – O LOTUS, COR AMARELA; 7 – O ISSO, COR PRETA; 8 – O TYRRELL, COR MARROM. • É a orientação e a estruturação do mundo exterior. • É a tomada de consciência da situação dos objetos e das pessoas entre si. É a noção de direção, é organizar-se perante o que a cerca, de organizar as coisas entre si, saber movimentá-las e guardá-las em seus lugares, é a noção de distância. • Para a construção do espaço, o eixo corporal tem que ocupar umlugar importante para determinar as noções de: “em cima”, “embaixo”, “alto”, “baixo”, “direita”, “esquerda”, “à frente”, “atrás”. • Para construção do tempo, é fundamental a capacidade de situar-se em função da sucessão dos acontecimentos (antes, durante e após), da duração dos intervalos (hora, minuto, andar, corrida, rápido, lento), da renovação cítrica de certos períodos (dias da semana, meses e estações) e do caráter irreversível do tempo (noção de envelhecimento, plantas e pessoas). • Etapas da estruturação temporal 1) Ordem e sucessão 2) Duração dos intervalos 3) Renovação cíclica de certos períodos 4) Ritmo • • Distúrbios na estruturação espacial levam a: - lentidão para organizar suas ações - gestos imprecisos - não distingue “b” e “d”; “12” e “21” - não distingue “n” e “u”; “b” e “p” - desorganização - inibição • Uma má estruturação temporal pode gerar: - Movimentos quebrados - ações desorganizadas - dificuldades em matemática - leitura interrompida - não consegue relatar fatos - desorganização - atrasos
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