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Desenvolvimento_Neuropsicomotor

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• É o campo de investigação que estuda o comportamento 
neurológico, psicológico e motor (habilidades, padrões, 
generalizações neuropsicomotoras) em populações normais 
ou não em diferentes faixas etárias. 
 
• Engloba um conjunto de transformações humanas ao longo 
da vida bem como, as influências de fatores genéticos e 
ambientais. São estudados os mecanismos adaptativos aos 
níveis, morfológico, maturacional e motor. 
 
 
Maturação 
Experiência 
Interação 
Social 
Equilibração 
Princípios Básicos: 
1) Sequência Invariável; 
2) O desenvolvimento é padronizado e contínuo; 
3) Fatores genéticos e o ambiente vão regular o curso do 
desenvolvimento; 
4) A aprendizagem é o resultado da união dos vários aspectos: 
motores, afetivos, cognitivos e sociais; 
5) Toda experiência afeta o desenvolvimento posterior. 
 
 
 
 
Movimentos Culturalmente Determinados 
 
Movimentos Básicos Fundamentais 
 
Movimentos Rudimentares 
 
Movimentos Reflexos 
 
 
A partir de 12 anos 
02 a 12 anos 
01 e 02 anos 
Até 4 m 
• Flexão Fisiológica em supino e prono 
• Não mantém a cabeça na linha média 
• Ausência do controle da flexão do pescoço 
• Desenvolvimento da extensão contra gravidade em prono 
 
 
• Supino: 
• Postura em flexão, cabeça fora da 
linha média, não possui flexão de 
cabeça contra a gravidade 
• Prono: 
• Levanta a cabeça e roda 
• Puxado para sentar: 
• Cotovelos em flexão, cabeça cai 
• Braços em flexão 
• Cabeça pende para trás 
• De pé: 
• Se mantém erguida por alguns 
segundos 
• Depois cai, fletindo os joelhos 
• Posição dorsal: 
• Predomínio da flexão, porém já mostra 
sinais de extensão 
• Braços formam um ângulo junto ao corpo e 
às vezes são levantados 
 
• Posição ventral: 
• Predomínio do tônus flexor 
• Cabeça levanta-se por curtos intervalos, 
ainda oscilando cabeça não se mantém na 
linha média durante a extensão 
• Puxado para sentar: 
• Cabeça começa a acompanhar 
• Vertical – cabeça cai e oscila 
• Tronco ainda instável 
 
• De pé: 
• Ergue-se por alguns segundos mais 
estável 
• Flete os joelhos suavemente 
• Posição dorsal: 
• Caracterizado pelo começo da simetria e maior 
ganho de extensão 
• Vira-se para os lados 
• Mãos trazidas à linha média / Brinca com as 
mãos 
• Posição Ventral: 
• Ganho de simetria 
• Cabeça ergue até 45º 
• Extensão da cabeça é acompanhada pela 
extensão do tronco superior (puppy baixo) 
 
• Sentado: 
• Já colabora p/ a mudança postural 
• Controle da cabeça ainda instável (não cai) 
• Pernas já vão para frente – joelhos fletidos 
• Maior estabilidade de tronco 
• De pé: 
• Se apóia por curto tempo, porém mais 
estável 
• Pernas mostram contração 
• Melhor controle de cabeça 
 
• Posição dorsal: 
• Posição simétrica 
• Capaz de virar para os dois lados 
• Traz mãos à linha média 
• Brinca com as mãos 
 
• Posição ventral: 
• Cabeça é erguida a quase 90º 
• Extensão do tronco e quadril já progrediu 
• Movimentos de rastejamento 
• Boa capacidade de extensão 
 
• Puxada para sentar: 
• Colabora com bom controle da cabeça 
• Cabeça mantém-se na linha média ao tronco 
 
• De pé: 
• Estende as pernas 
• Controle de cabeça estável 
• Inclinação p/ o lado: cabeça coloca-se no 
espaço 
 
 
• Posição dorsal: 
• Vira de um lado p/ outro 
• Pés agarrados e levados à boca 
• Cabeça é erguida 
• Objetos são levados à boca 
• Posição ventral: 
• Posição simétrica 
• Cabeça ergue-se bem até 90º 
• Deslocamento de peso para libertar 
um braço e estendê-lo para diante 
 
• Puxado para sentado: 
• Boa colaboração (bom controle de 
cabeça) 
• Gira p/ D e E 
 
• De pé: 
• Estende as pernas contra a base 
• Maior flexibilidade no joelho 
• Começa a balançar 
• Posição dorsal: 
• Estende os braços p/ diante e 
arqueia a cabeça 
• Pode fazer uma ponte 
• Tronco na linha média 
• Movimentos coordenados 
• Posição Ventral: 
• Cabeça eleva-se muito bem 
• Tronco estendido 
• Deslocamento do peso p/ um braço 
a fim de pegar um objeto 
• Sentar-se: 
• Controle moderado de tronco 
• Reação de proteção para a frente 
• Difícil da posição sentada, fazê-la 
voltar ao DD 
• Levantar p/ pôr-se em pé: 
• Boa simetria da postura ao ser 
puxada p/ cima 
• Ainda não se mantém em pé 
independentemente 
• Joelhos não estão firmemente 
estendidos 
• Posição dorsal: 
• Já não fica nesta posição 
• Pode estender os dois braços, erguendo a cabeça 
• Se alguém a pega: ela se ergue quase sozinha 
 
• Posição ventral: 
• Cabeça é bem levantada 
• Vira ao redor do seu eixo 
• Estende um braço a fim de pegar um objeto 
 
 
 
• Sentar-se: 
• Tornou-se estável 
• Bom equilíbrio p/ frente 
• Inclinada p/ o lado: braços e mãos estendem-se, 
sem que haja uma rotação muito boa 
 
• Rolar, rastejar, engatinhar: 
• Posição quadrúpede ainda instável – Arrasta 
• Pode ser vista muita extensão 
• Pernas embaixo do abdômen 
 
 
• Posição dorsal: 
• Não permanece nesta posição 
 
• Posição ventral: 
• Passa para posição de engatinhar 
• Vira-se em círculo em torno do próprio eixo 
• Passa de DV p/ sentado, virando-se de 
lado 
 
 
• Sentar: 
• Reação de proteção p/ frente e para os lados 
• Dorso reto 
• Vira-se em torno do seu próprio eixo 
• Todos os movimentos já se mostram coordenados 
 
• Engatinhar: 
• Coloca-se na posição 
• Engatinha, com rotação ainda deficiente 
• Adora se mover nesta posição 
 
 
• Posição dorsal e ventral: 
• Quase não assume estas posturas 
• Vira para a lateral e senta-se 
 
• Sentar-se: 
• Reage ao desequilíbrio com contramovimentos do corpo 
• Apoia-se para frente e para os lados 
 
• Engatinhar : 
• Pode locomover-se com rapidez 
 
 
 
 
• Levantar-se p/ ficar em pé: 
• Levanta-se segurando em objetos 
• Fica em pé c/ bastante estabilidade 
• Dá os primeiros passos com apoio 
• Prefere o engatinhar: rapidez de locomoção 
 
 
 
• Posição dorsal e ventral: 
• Só utiliza para dormir 
• Sentar-se: 
• Realiza sozinha, com equilíbrio 
• Apoia-se para frente, lados e trás 
• Engatinhar : 
• Pode locomover-se com rapidez e precisão 
• Levantar-se p/ ficar em pé : 
• Ergue-se segurando em objetos ou até mesmo sozinha 
• Segurada: fica em pé com bastante estabilidade 
• Anda ao longo de objetos 
 
 
• Levantar-se para ficar em pé 
• Pode ficar em pé sem que a segurem 
• Às vezes passa pela posição de urso 
 
• Ficar em pé e andar 
• Fica em pé livremente 
• Às vezes, dá alguns passos inseguros 
 
 
 
 
• Marcha: 
• Pode caminhar livremente, porém com equilíbrio 
ainda deficitário 
• Seguram um objeto na mão (ou nas 2 mãos) 
• Estendem os braços p/ agarrar alguma coisa 
• Às vezes, ainda caminham com pernas abertas e em 
RI 
 
 
 
 
• Boa motilidade das articulações 
• Caminhar: pode segurar um objeto em cada mão 
• Pode ficar na posição de cócoras e erguer do chão 
um objeto 
• Pode caminhar para trás e jogar futebol 
• Em pé, atira uma bola com firmeza 
• Consegue subir escada com ajuda 
• Quando caminha, consegue frear bem 
 
 
 
• Motricidade fina: 
• Agarra objetos e transporta-os 
• Imita trabalhos domésticos 
• Come sozinha c/ a colher, mas ainda a segura em pronação 
• Despe peças de roupas 
• Rabisca 
• Põe brinquedos na caixa e torna a tirá-los 
• Atira objetospara longe 
• Brinca concentrada e fantasiosamente 
 
 
• Sobe nos móveis 
• Puxa brinquedos de rodas por uma corda 
• Sobe e desce escadas apoiando-se, 2 pés por degrau 
• Marcha: base mais estreita, braços em posição de 
proteção média ou baixa 
• Anda, corre e pára sozinho 
• Evita obstáculos enquanto corre ou anda 
• Arremessa bola sem boa pontaria e c/ esforço excessivo 
 
 
 
• Inicia o andar na ponta dos pés 
• Inicia o saltar com os dois pés juntos 
• Inicia o pedalar triciclo 
• De pé: tenta manter num pé só 
• Joga bola para os outros 
• Salta com os pés juntos 
• Agarra bola com ambos os braços 
• Caminha lateralmente e para trás 
• Vira folhas uma a uma 
 
 
• Corre com bom equilíbrio 
• Sobe e desce escada facilmente 
• Caminha sobre uma linha reta 
• Arremessa bola com boa direção 
• Pedala triciclo sem dificuldade 
• Agarra bola com a mão em concha 
• Caminha sobre um círculo 
• Caminha em linhas curvas 
• Fica de pé sobre uma perna 
• Caminha com dissociação de cinturas 
 
• Salta para frente 
• Salta para os lados 
• Salta para trás 
• Caminha sobre uma plataforma 
• Salta em um pé só com dificuldade 
• Agarra bola pequena com as mãos separadas 
 
 
 
 
 
• Pula corda 
• Salta agilmente 
• Salta em um pé só 
• Agarra bola grande e pequena corretamente 
• Chuta bola com direção determinada 
• Pula obstáculos com facilidade 
• Pula de uma altura de 30 cm e cai na ponta dos pés 
• Arremessa bola (avançado) 
• Salta em um pé só, alternadamente, de olhos fechados 
 
 
• Noções espaciais relacionando os objetos ( mais perto do que). 
• Percebe ritmos ( rápido/lento ). 
• Relata fatos em ordem. 
• Noções temporais ( ontem / hoje / amanhã ). 
• Noções de direita e esquerda ( tendo um corpo como referência). 
• É capaz de usar tesoura. 
 
 
 
 
 
• Combinação entre os movimentos. 
• Percebe ritmos ( rápido/moderado/lento ). 
• Dias da semana com precisão. 
• Conhecimento corporal. 
• Realiza passagem para uma ação. 
• Desenvolve a escrita com destreza. 
 
 
 
 
 
• Distingue estações e meses do ano. 
• Realiza giros em um pé só. 
• Permanece nas pontas dos pés de olhos fechados. 
• Fornece endereço completo. 
• Descreve o que vê. 
• Salta e bate palma antes de tocar o chão. 
• Conta histórias, fala sem trocar as letras. 
 
 
 
 
Tipos de defasagens Características Principais 
Psicomotoras - Lentidão na Marcha 
- Gestos e posturas inadequados 
- Deficiência na Coordenação de movimentos globais e finos 
- Distúrbios de equilíbrio 
- Distúrbios na relação espaço temporal 
- Deficiência ventilatória funcional 
Afetivo sociais - Baixa resposta frente a eventos sociais 
- Desconhecimento das limitações e possibilidades 
- Desajustes em atividades em grande grupo 
- Demonstração de reações tônico-emocionais ao ser solicitado individualmente ou em 
grupo 
Cognitivas - Atenção dirigida limitada 
- Limitações de aprendizagem espontânea 
- Memória falha nas questões espaciais e temporais 
- Lentidão para aquisição da fala 
- Baixa criatividade 
- Distúrbios na aquisição de imagem corporal 
 
Processo de Decisão 
Resolução de Problemas 
Orientação Espacial 
Raciocínio Lógico 
Desenvolvimento da Memória 
Planejamento a execução 
Agrupamento e Classificação 
 
Raciocínio Matemático 
Estudo de Probabilidades 
Métodos de Pesquisa 
Questionamento Eficaz 
Táticas e Estratégica 
Habilidades Investigativas 
Pensamento Criativo 
 
Cognitivas 
 
Cooperação Social 
Comunicação 
Trabalho em Equipe 
Colaboração 
Resolução de Conflitos 
Competição Sadia 
Autodisciplina 
Autoconfiança 
Responsabilidade 
Aprender a Ganhar e Perder 
Consciência de Si Mesmo 
Aprendizado a Partir de Erros 
Autoestima 
Sociais Emocionais 
• Os exercícios desenvolvem as noções e respeito as regras, 
amplia as relações sociais, prepara o paciente para os 
desafios e as surpresas que existem no dia-a-dia. 
• Expõe as potencialidades; 
• Afeta suas emoções; 
• Põe a prova suas aptidões; 
• Testa seus limites. 
 
 
• Movimento consiste no deslocamento de um ou mais 
segmentos corporais, gerados por forças musculares e não 
musculares. 
• Características referentes à execução do movimento: 
– Amplitude 
– Velocidade 
– Suavidade 
– Fluência 
 
 
 
Movimento do nível 
comportamental de análise 
• Todas as manifestações do 
movimento são potencialmente úteis 
para a compreensão da forma pela 
qual os movimentos são controlados. 
• Esse conceito vale para movimentos 
de mínima magnitude (tremor 
muscular ou oscilação do corpo na 
postura ereta) e para movimentos 
globais (movimento de esporte). 
 
Movimento corporal 
• Gerado por um conjunto de forças 
musculares controladas pelo 
indivíduo, em associação com outro 
conjunto de forças que são 
aplicadas sobre o corpo deste 
indivíduo. 
- Movimento voluntário; 
- Movimento involuntário. 
 
Origem Filogenética 
• Corresponde a ligações automáticas 
entre estímulos ambientais e respostas 
motoras, as quais estão presentes 
desde o desenvolvimento embrionário. 
Independem da prática para a sua 
manifestação. 
 
Origem Ontogenética 
• Representada pelas habilidades 
motoras, que são adquiridas 
somente à partir de experiências 
práticas do indivíduo em interação 
com o ambiente. 
• Intenção que está na origem da produção de uma 
sequência organizada e voluntária de movimentos. 
• OBS: O padrão motor corresponde às 
 características essenciais de uma 
 habilidade, as quais permitem que a ação 
 seja identificada. 
 
 
 
• Não existem habilidades que possam ser herdadas de gerações 
passadas. 
• OBS: Já a tarefa motora é uma ação motora mais específica, 
discriminando também as características do ambiente ou de objetos 
manuseados. 
- Ex: arremessar uma bola sobre o ombro, com a mão 
 direita, para alcançar um alvo circular de 40 cm diâmetro, 
 a 2 m de distância. 
 
 
 
Cíclicas 
• São aquelas em que, 
uma vez iniciada a 
ação, não é possível 
identificar os pontos 
de início ou término 
dos movimentos. 
• Possui um tempo de 
duração longo (andar, 
nadar...) 
Discretas 
• Tarefas em que os 
pontos de início e fim 
na execução dos 
movimentos estão bem 
definidos. 
• Ex: saltar, 
arremessar, rebater... 
Variadas 
• Mais complexas. 
Compostas pela 
combinação 
organizada de 2 ou 
mais habilidades 
motoras, sejam elas 
cíclicas ou discretas. 
• Ex: correr, driblar... 
Quanto à identificação dos pontos de início e fim dos movimentos: 
Finas 
• Grupos musculares menores 
(músculos das mãos e da face) 
• Desempenham o papel 
principal no controle da ação; 
• Maior individualização de 
controle de cada músculo. 
Grossas 
• O papel principal na ação é 
desempenhado por movimentos 
globais do corpo; 
• Contração de grandes grupos 
musculares; 
• Potencial de precisão menor 
que os movimentos finos. 
Quanto aos grupos musculares empregados: 
Conceito Funcional 
• São as possibilidades percebidas através da ação e da 
qualidade dos movimentos, integrando-os num tempo e 
espaço. 
• Ex: Coordenação; Tônus; Equilíbrio; Respiração; 
Esquema Corporal; Lateralidade; Orientação e 
Estruturação Espaço-Temporal. 
• É a união harmoniosa de movimentos, ela supõe integridade e 
maturação do Sistema Nervoso.Coordenação Estática 
• É dada pelo equilíbrio 
entre a ação dos grupos 
musculares 
antagonistas, estabelece-
se em função do tônus e 
permite a conservação 
voluntária das atitudes. 
Coordenação Dinâmica 
• Envolve movimentos 
amplos com todo o corpo e 
desse modo coloca grupos 
musculares diferentes em 
ação simultânea, com 
vistas à execução de 
movimentos voluntários 
complexos. 
Coordenação Viso-
espacial 
• É o tipo de coordenação 
que se dá num 
movimento manual ou 
corporal, que corresponde 
a um estímulo visual. 
Permite os movimentos 
manuais bem 
coordenados. 
• Distúrbios da coordenação motora: 
• Dificuldade em movimentar-se; Movimentos esteticamente feios; 
Movimentos bruscos e com pouca precisão; Má caligrafia... 
- Discrometria (dificuldade em mensurar o tempo para percorrer as 
distâncias) 
- Dismetria (dificuldade em mensurar as distâncias) 
- Assinergia (dificuldade em realizar o sinergismo de músculos 
antagônicos) 
- Adiadococinesia (dificuldade em realizar movimentos alternados) 
 
 
• Uma tensão muscular natural existente. 
• A tonicidade pode se alterar para menos ou em excesso e nas 
crianças hipotônicas o traçado é débil e as letras ficam mal 
acabadas ou incompletas. 
• O tônus é essencial para a pessoa adquirir movimentos manuais 
coordenados. 
• Se houver déficit no tônus a imagem sensorial dos movimentos e 
as ações serão deficitárias. 
 
 
• O equilíbrio é a base de toda a coordenação dinâmica global. 
• Pode ser estático ou dinâmico. 
 
• O equilíbrio estático é mais abstrato e exige muita concentração e 
sob controle facilita a aprendizagem. 
• O equilíbrio dinâmico depende da estruturação do esquema 
corporal e da integração e perfeição dos mecanismos 
neuropsicomotores. 
 
 
 
• Dificuldades no equilíbrio: 
Quedas; 
Coordenação prejudicada; 
Postura inadequada e instável; 
Medo, insegurança... 
• Duas fases da respiração: 
- ativa = inspiração 
- passiva = expiração 
 
A respiração se faz presente em todas as ações psicomotoras. 
 
 Perceber a respiração é compreender o movimento interno e 
externo na vida. O controle da respiração e do corpo é fundamental 
para a construção do esquema corporal. 
• Através da percepção do mundo externo o indivíduo se conscientiza do seu 
corpo. E a linguagem que o indivíduo estabelece através desse corpo é 
importantíssimo para o processo educativo. 
• O conhecimento pela criança de seu próprio corpo tem um papel importante, 
nas suas relações com o ambiente e em todo o seu desenvolvimento 
psicomotor. 
• A imagem de si, permite a criança perceber como um eixo central (que se 
volta para um lado e para o outro), seus dois dimídios laterais: direito e 
esquerdo, sentindo o domínio de um desses dimídios e o estabelecimento 
correto da lateralidade. 
• O esquema corporal abrange: 
. A Imagem corporal que é a representação visual do corpo, a 
impressão que a pessoa tem de si mesma; 
. O Conceito Corporal é o conhecimento intelectual sobre partes e 
funções do corpo; 
. O Esquema Corporal regula a posição dos músculos e partes do 
corpo. 
• Identificação - da cabeça, das partes do rosto, do pescoço e do 
tronco, dos membros superiores e inferiores: em si, nos outros, em 
objetos e em gravuras; 
 
- Introjeção - representação mental e repetição verbal e mental; 
- Transposição - nos outros, em objetos e em gravuras; 
 - Transcrição - o introjetado é projetado através de habilidades 
manuais e representações gráficas. 
Má formação do esquema corporal: 
- movimentos descoordenados, 
- lentidão, 
- postura inadequada, 
- falta de controle de determinadas partes do corpo, 
- má caligrafia, 
- leitura expressiva não harmoniosa. 
- paciente tímido e retraído, 
- dificuldade de se expressar, 
- dificuldade de ajuste ao meio. 
• E a capacidade motora de percepção integrada dos dois lados do 
corpo: direito e esquerdo. 
• A predominância de um dos lados se faz em função do hemisfério 
cerebral. 
• As atividades motoras são controladas por um dos hemisférios 
cerebrais, considerado dominante. 
• A lateralidade diz respeito à percepção dos lados Direito e 
Esquerdo e da atividade desigual de cada um desses lados. 
• Quando o indivíduo percebe que seu corpo possui dois lados e que 
um deles é mais utilizado do que o outro é o início da 
discriminação entre D e E. 
• 
 
• De início, a criança não distingue os 
dois lados do corpo; num segundo momento, ela compreende que os 
dois braços encontram-se um em cada lado de seu corpo, embora 
ignore que sejam D e E. 
• Aos 5 anos de idade, aprende a diferenciar uma mão da outra e 
um pé do outro, em seguida, passa a distinguir um olho do outro. 
• Aos 6 anos, a criança tem noção de suas extremidades D e E e 
noção dos órgãos pares, apontando sua localização em cada lado 
de seu corpo. 
• Aos 7 anos, sabe com precisão quais são as partes D e E de seu 
corpo. 
 
 
• Causas de perturbações da lateralidade: 
 
- Problemas motores ou neurológicos; 
 
 
- Problemas sociais (contrariar impondo a dominância lateral); 
 
 
- Problemas psicológicos, por um fator afetivo a criança não 
consegue perceber seu eixo corporal. 
 
 
• Sintomas: 
 - Ao realizar uma tarefa a criança não sabe qual mão escolher; 
- Recorta com uma das mãos, mas brinca com a outra mão; 
- Exercícios de precisão são realizados com uma mão e os de força com a 
outra; 
- Escolhe a mão ou o pé dominante, mas, não se assegura do conhecimento de 
D e E. 
• Consequências: 
- Dificuldade de reconhecimento E/D; 
- - Direção gráfica não foi adquirida; 
- - A criança ainda forma as letras e números em espelho; 
- - Dificuldade de discriminação visual. 
- 
 
• A lateralidade pode ser: 
 
- Homogênea, é quando a criança é destra ou canhota da mão, do pé, do 
olho e do ouvido; 
- Cruzada, a criança pode ser destra da mão e olho e canhota do pé e 
ouvido; 
- Ambidestra, utiliza as duas mãos ao mesmo tempo, mas a criança é tão 
forte e destra do lado esquerdo quanto do direito. 
- Contrariada, é quando a criança tem uma dominância e outro a força 
utilizar o lado não dominante. 
- 
 
• Teste de lateralidade: 
- OITOS CARROS, DE MARCAS E CORES DIFERENTES, ESTÃO 
ALINHADOS, LADO A LADO, PARA UMA CORRIDA. ESTABELEÇA 
A ORDEM EM QUE OS CARROS ESTÃO DISPOSTOS, BASEANDO-
SE NAS SEGUINTES INFORMAÇÕES: 
- 1 – O FERRARI ESTÁ ENTRE OS CARROS VERMELHO E CINZA; 
2 - O CARRO CINZA ESTÁ À ESQUERDA DO LOTUS; 
3 – O MC LAREN É O SEGUNDO CARRO À ESQUERDA DO 
FERRARI E O PRIMEIRO À DIREITA DO CARRO AZUL; 
4 – O TYRRELL NÃO TEM CARRO À SUA DIREITA E ESTÁ LOGO 
DEPOIS DO CARRO PRETO; 
5 – O CARRO PRETO ESTÁ ENTRE O TYRRELL E O CARRO 
AMARELO; 
6 – O SHADOW NÃO TEM CARRO ALGUM À ESQUERDA: ESTÁ À 
ESQUERDA DO CARRO VERDE; 
7 – À DIREITA DO CARRO VERDE ESTÁ O MARCH; 
8 – O LOTUS É O SEGUNDO CARRO À DIREITA DO CARRO 
CREME E O SEGUNDO À ESQUERDA DO CARRO MARROM; 
9 – O LOLA É O SEGUNDO CARRO À ESQUERDA DO ISO. 
 
 
• Teste de lateralidade: 
 
- Resultado: 
1 – O SHADOW, COR AZUL; 
2 – O MCLAREN, COR VERDE; 
3 – O MARCH, COR VERMELHA; 
4 – O FERRARI, COR CREME; 
5 – O LOLA, CINZA; 
6 – O LOTUS, COR AMARELA; 
7 – O ISSO, COR PRETA; 
8 – O TYRRELL, COR MARROM. 
 
 
• É a orientação e a estruturação do mundo exterior. 
 
• É a tomada de consciência da situação dos objetos e das pessoas 
entre si. É a noção de direção, é organizar-se perante o que a 
cerca, de organizar as coisas entre si, saber movimentá-las e 
guardá-las em seus lugares, é a noção de distância. 
 
• Para a construção do espaço, o eixo corporal tem que ocupar umlugar importante para determinar as noções de: “em cima”, 
“embaixo”, “alto”, “baixo”, “direita”, “esquerda”, “à frente”, 
“atrás”. 
 
 
 
• Para construção do tempo, é fundamental a capacidade de 
situar-se em função da sucessão dos acontecimentos (antes, durante 
e após), da duração dos intervalos (hora, minuto, andar, corrida, 
rápido, lento), da renovação cítrica de certos períodos (dias da 
semana, meses e estações) e do caráter irreversível do tempo (noção 
de envelhecimento, plantas e pessoas). 
• Etapas da estruturação temporal 
 1) Ordem e sucessão 
 2) Duração dos intervalos 
 3) Renovação cíclica de certos períodos 
 4) Ritmo 
• 
 
• Distúrbios na estruturação espacial levam a: 
 
 - lentidão para organizar suas ações 
 - gestos imprecisos 
 - não distingue “b” e “d”; “12” e “21” 
 - não distingue “n” e “u”; “b” e “p” 
 - desorganização 
 - inibição 
 
 
 
• Uma má estruturação temporal pode gerar: 
 
 - Movimentos quebrados 
 - ações desorganizadas 
 - dificuldades em matemática 
 - leitura interrompida 
 - não consegue relatar fatos 
 - desorganização 
 - atrasos

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