Buscar

resumo-oiluminismo-120704213009-phpapp02

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
Prof. Claudinho 
www.historiaempauta.com
O Iluminismo
*
*
 Iluminismo foi um movimento que surgiu em meados do século XVIII na Europa, defendendo o uso da razão para promover mudanças na sociedade; 
 Contestava os aspectos da sociedade que surgiu a partir do século XV, conhecida como Antigo Regime; 
 O Iluminismo promoveu mudanças econômicas, sociais e políticas;
 Teve maior repercussão na França, influenciado a burguesia francesa, 
o que resultou na Revolução Francesa.
 Também influenciou outros acontecimentos como a Independência 
do Estados Unidos e a Inconfidência Mineira, no Brasil.
Principais Aspectos
*
*
CRÍTICAS DO MOVIMENTO ILUMINISTA
 O absolutismo monárquico: porque protegia a nobreza e o clero mantendo seus privilégios. Além de impedir a participação da burguesia no governo.
 Mercantilismo: porque a intervenção do Estado na economia era considerada prejudicial ao comércio e ao enriquecimento da burguesia. O mercantilismo só trouxera benefícios aos nobres e ao clero, deixando boa parcela da população a mercê da sorte.
 O poder da Igreja: porque este se baseava em verdades reveladas pela fé. Isso chocava com a liberdade do indivíduo para elaborar conceitos, normas, ideias e teorias.
*
*
 Valorização da razão: os iluministas entendiam a razão como a melhor maneira de fazer julgamentos, afirmavam que a racionalidade se opõe radicalmente à ignorância, à superstição e à aceitação de verdades baseadas na fé e na tradição.
 Crítica à religião: a base do conhecimento sobre o ser humano e a natureza estaria na razão humana, e não nas explicações teológicas e metafísicas. Esse pensamento pôs esses intelectuais em oposição à Igreja e à religião.
*
*
René Descastes (1596-1650), filósofo, matemático, cientista e um dos pioneiros do movimento iluminista.
 
Segundo Descartes, para chegar ao conhecimento é preciso estabelecer críticas a todo o saber acumulado pelo ser humano, o que se consegue usando o método da dúvida. Esta ideia é defendida em sua obra Discurso sobre o método, 
publicado em 1637. “Para Descartes, o ato de duvidar permite ao homem 
 comprovar sua própria existência, pois quem duvida pensa, e 
 quem pensa existe. Assim sendo ele chegou a sua proposição 
 básica: ‘Penso, logo existo’” (BOULOS, Jr., A História Geral. V.2 
 FTD, 1995). Para ele as ideias são inatas ao ser humano, ou seja, 
 nascem com os indivíduos, contudo, ao tentar conhecê-las e 
 compreendê-las, os sentidos podem falhar daí a importância de 
 um método que elimine ou minimize a falha.
PRINCIPAIS PENSADORES ILUMINISTAS 
*
*
Francis Bacon (1561-1626), filósofo e cientista inglês.
 Bacon defendia que a real finalidade da ciência era contribuir para o desenvolvimento e a melhora das condições de vida do ser humano. Tais ideias abriram espaços no campo científico para as experimentações. Ele é considerado como um dos criadores do Racionalismo Empirista. Francis Bacon acreditava que para que o conhecimento avança-se era necessário partir de inúmeras observações (particularidades) para chegar à lei ou verdade 
(generalizações). Partindo deste método, segundo o filósofo, 
seria possível organizar o conhecimento gradativamente 
por meio de experiências, estabelecendo as leis e as verdades
 que estão misturadas na natureza.
PRINCIPAIS PENSADORES ILUMINISTAS 
*
*
John Locke (1632-1704), filósofo inglês.
 Locke é um dos filósofos que defendem a inexistência de ideias inatas ao ser, ou seja, para ele o ser humano quando nasce é como uma tabula rasa, um papel em branco. Com as experiências vividas, gradativamente, a mente humana vai registrando ideias simples. Posteriormente tais ideias vão se organizando por meio da razão, chegando a elaborar ideias mais complexas. Ao questionar a noção do conhecimento inato, Locke reprova a ideia do poder inato de origem divina, que constituía as bases das explicações absolutistas. Isto vai influenciar imensamente a política, principalmente na França. Luke chega a afirmar que o governo (da época) nascera de um 
acordo, de uma relação contratual, entre governantes e governados,
e que, os governados continuam tendo direito à vida, à liberdade e à 
propriedade, e que, se não forem respeitados, têm também o direito 
de se revoltar com o governo. Estas ideias estão bem claras nos 
levantes que culminaram na Revolução Francesa (século XVIII).
PRINCIPAIS PENSADORES ILUMINISTAS 
*
*
Voltaire (1694-1778), filósofo.
 Um dos mais famosos filósofos iluministas, ficando conhecido pelas críticas feitas ao clero católico, à intolerância religiosa e à prepotência dos poderosos. Em relação à política, Voltaire não era um democrata, ao contrário, defendia uma monarquia respeitadora das liberdades individuais, na qual o 
soberano governaria guiado pelo pensamento iluminista. 
Esta ideia ficou conhecida como Despotismo Esclarecido. 
Voltaire ficou marcado pela defesa da liberdade de pensamento, que 
podemos observar em sua célebre afirmativa: “Posso não 
concordar com nenhuma das palavras que você diz, mas defenderei 
até a morte o direito de dizê-las”.
PRINCIPAIS PENSADORES ILUMINISTAS 
*
*
Montesquieu (1689-1755), jurista, filósofo e escritor. 
 Um dos mais importantes na elaboração da sociedade como conhecemos e grande influência no pensamento revolucionário francês. Em sua famosa obra O Espírito das Leis, o filósofo expõe sua teoria dos três poderes, atualmente usada pelas democracias espalhadas ao redor do mundo. Partindo da ideia de que “qualquer pessoa que tenha o poder tende a abusar dele”, Montesquieu propõe que o poder político seja dividido em três:
 Legislativo: para elaborar e aprovar as leis;
 Executivo: para executar as leis e administrar o país;
 Judiciário: para fiscalizar o cumprimento das leis.
Para o pensador tais poderes devem ser autônomos, ou seja, cada um deve atuar de modo a impedir o abuso de poder dos outros dois.
PRINCIPAIS PENSADORES ILUMINISTAS

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais