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Estudo prova - Invertebrados

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ZOO 1
Protostômios
Clivagem espiral
São animais cujo blastóporo origina a boca;
Formação do celoma por esquizocelia;
 Mesoderme origina-se de uma única célula (célula 4d), mesentoblasto;
Cordões nervosos do sistema nervoso central ventrais;
Exemplos: Annelida, Arthropoda e Mollusca.
Clivagem espiral é a mitose de um zigoto na qual os blastômeros resultantes ficam dispostos de modo que formam um padrão espiral.
Blastóporo é uma abertura que serve de comunicação na fase embrionária, pondo em comunicação o intestino primitivo (arquêntero) com o meio externo.
Esquizocelia é o processo de formação do celoma, que nos Protostômios é resultante do alargamento de fendas das massas mesodérmicas.
 Celoma é a cavidade originada da mesoderma que fomará a cavidade geral do corpo. Armazena as excretas e sustenta o corpo do animal, funcionando como um esqueleto hidrostático.
Deuterostômios
 Clivagem radial
São animais cujo blastóporo² origina o ânus;
Formação do celoma por enterocelia³;
Mesoderma surge de paredes do arquêntero;
Cordões nervoso do sistema nervoso central não ventrais;
Exemplos: Echinodermata, Phoronida e Ectoprocta.
Corpo trimérico: prossoma (anterior), mesossoma (médio) e Metassoma (posterior);
Prossoma (epístoma), mesossoma (lofóforo) e metassoma (vísceras)
Compartimentos celomáticos distintos e pareados: protocele, mesocele e matecele.
 Clivagem radial é a mitose de um zigoto na qual os blastômeros resultantes ficam dispostos de modo que formam um padrão radial.
Blastóporo é uma abertura que serve de comunicação na fase embrionária, pondo em comunicação o intestino primitivo (arquêntero) com o meio externo
 Enterocelia é o processo em que o celoma se forma a partir das bolsas do arquêntero.
 Arquêntero é o intestino primitivo.
Celoma é a cavidade originada da mesoderma que fomará a cavidade geral do corpo. Armazena as excretas e sustenta o corpo do animal, funcionando como um esqueleto hidrostático.
Lofoforados
São animais que apresentam um lofóforo, isto é, uma estrutura que serve para alimentação e filtração, podendo ficar ao redor da boca ou em outros casos ao redor do ânus. São animais sésseis, por isso essa estrutura é tão importante.
O intestino desses animais é em forma de “U” para que fique longe do seu local de absorção. O trato digestivo inicia-se na boca e termina no ânus.
Apresentam corpo trimérico, sistema reprodutor simples e temporário.
São animais bentônicos e alguns colônias secretores de um envoltório externo em forma de tubo, concha ou exoesqueleto compartimentado.
Características gerais
a)Metassoma – (bulbo gástrico): concentra todas as vísceras. Cavidade – matacele.
b)Mesossoma – (lofóforo): utilizado na alimentação e respiração. Cavidade – mesocele.
c)Prossoma – (epistoma): canaliza o alimento até a boca do animal. Cavidade - protocele.
Obs: Peritôneo é uma membrana que recobre todas as vísceras da cavidade celomática.
Filo Phoronida
São animais vermiformes, apresentando corpo dividido em lofóforo e ampola terminal. São tubículas, com o tubo quitinoso enterrado ou cimentado no substrato. Possui dois gêneros: phoronis e phoronopses. Quando o animal se encontrar perturbado se retrai para dentro do tudo.
Características gerais
A superfície dorsal é reduzida a uma região entre a boca e o ânus – extremidade lofoforal e gástrica.
Possuem a parede do corpo coberta por uma cutícula fina e uma epiderme com células colunares densamente ciliadas (células glandulares – produção de muco e quitina) e células sensoriais.
Possuem uma fina camada de músculos circulares e uma espessa camada de músculos longitudinais.
O celoma é claramente tripartido:
a) protocele: restrita a uma pequena cavidade do epistoma.
b) mesocele: está presente como um anel celomático dentro do colarinho lofoforal com extensões para dentro de cada tentáculo.
c) Metacele: celoma torácico principal, separado da mesocele por um septo central.
A sustentação do corpo é feita por pressão hidrostática do celoma e pelo tubo. O fluído celomático possuiu vários tipos de células livres ou Celomócitos (células amebóides fagocitárias).
Ampola terminal: ancoragem no tubo e abriga o estômago.
Boca: em forma de fenda situada dentre as cristas portadores de tentáculos e coberta pelo epístoma.
Cristas laterais: espiraladas e posicionadas lateralmente ao ânus dorsal e aos nefredióporos.
Lofóforo, alimentação e digestão
São animais suspensívoros/filtradores. São organismos bentônicos, que se alimentam de matéria orgânica, fito e zooplâncton, que está em suspensão na coluna d’água. Correntes de água levam o alimento por entre os tentáculos, filtrada por correntes ciliares em direção à boca e carregando também as excretas para longe do animal.
Tentáculos: prolongamentos ciliados ocos de mesossoma com um vaso sanguíneo de fundo cego e celoma.
Nefrídeos: filtram o fluído celomático eliminando as excretas pelos nefridióporos. São responsáveis também pela liberação de gametas (ovos). Além disso, são responsáveis por controlar a osmolaridade interna do animal.
Trato digestivo em forma de “U”: tubo bucal, pré-estômago, estômago (bulbo terminal), intestino e ânus
Circulação
Esses animais apresentam extenso sistema circulatório formado pelos vasos aferente e eferente. A troca sanguínea ocorre nas extremidades lofoforal e gástrica. Este se move por contração muscular das paredes dos vasos sanguíneos.
Vaso Aferente (chega): Vaso circular aferente (em forma de “U”) – irriga o lofóforo. Não-ramificado na porção entre o bulbo terminal e o lofóforo.
Vaso Eferente (sai): Vaso circular eferente (em forma de “U”) – drena o lofóforo. Forma cecos capilares no metassoma, que irrigam o trato digestivo.
Plexo estomacal hemal: Sangue flui por espaços entre os vasos eferente e aferente.
Trocas Gasosas 
As trocas gasosas ocorrem nos tentáculos do lofóforo. O sangue contém hemoglobina, pigmento respiratório que transporta oxigênio.
Sistema nervoso
Sistema nervoso simples devido ao estilo de vida sedentário, redução generalizada da cefalização. O sistema nervoso está associado a epiderme sendo intra-epidérmico, com um anel nervoso situado próximo ao lofóforo.
Possuem neurônios sensoriais simples ou organizados em feixes e neurônios motores dentro das camadas musculares.
Anel nervoso dorsal: Supre os tentáculos lofoforais, ramica-se em nervos motores para músculos longitudinais do metassoma e um feixe de neurônios lofoforais se estende do anel nervoso para cada um dos órgãos lofoforais.
Reprodução
Esses animais podem se reproduzir assexuadamente, isto é, por brotamento, regeneração de partes perdidas do corpo e autonomia de partes da extremidade lofoforal.
Quando ocorre a reprodução sexuada, são espécies dióicas ou hermafroditas (hermafroditas simultâneos). Suas gônadas são temporárias e os gametas são gerados por proliferação na metacele e eliminados via nefrídios. Na maioria das vezes a fertilização é externa.
Glândulas nidimentais: São áreas de incubação que a fêmea possuiu onde os espermatóforos produzidos nos órgãos lofoforais são transferidos e ficam incubados para posterior fecundação interna.
Desenvolvimento
Possuem desenvolvimento indireto e suas larvas são chamadas de actinotrocas.
Prossoma: Capuz préoral/lobo – (epistoma). Cavidade – protocele.
Mesossoma: Anel parcial de tentáculos – (lofóforo). Cavidade – mesocele.
Metassoma: Saco metassômico na superfície ventral. Cavidade – metacele.
Bryozoa
É formada por colônias sésseis de zoóides, geradas por reprodução assexuada a partir da ancéstrula, zoóide primário. São diversos no ambiente marinho e também encontrados em água doce e salobra.
Nesses animais houve perda do sistema circulatório e do sistema excretor, por estes serem animais bem pequenos e a distância de sua parede corpórea ser bem fina.
Podem possuir exoesqueleto calcário, quitinoso e gelatinoso. Através dessas características, de sua forma e dos tipos de zoóides
que formam a colônia, se dá a identificação do animal.
Os Ectoproctas têm como característica particular o mecanismo de retração e extensão do lofóforo. Essa característica é importante na diferenciação das espécies.
* Exoesqueleto quitinoso ou gelatinoso – Classe phylactolaemata (ordem ctnostomata).
* Exoesqueleto gelatinoso – Classes stenolaemata e Gymnolaemata (ordem cheilostomata)
Características gerais
Cistídio/Zoécio: envoltório externo e as partes da parede do corpo ligadas ao envolório;
Polipídio: Lofóforo e as vísceras;
Orifício: Abertura do cistídio do qual o lofóforo se estende;
Opérculo: Cobertura em forma de aba do orifício.
* Autozoóides: Indivíduos portadores de lofóforo, responsáveis pela alimentação e digestão.
* Heterozoóides: Demais indivíduos da colônia. Vários tipos incapazes de se alimentar.
Cenozoóides: Responsáveis pela fixação da colônia no substrato.
Vibráculos: Responsáveis pela remoção de partículas de sedimento da superfície da colônia.
Aviculários: Responsáveis pela defesa da colônia.
Parede do corpo (zoécio + epiderme + peritôneo)
Na superfície do zoécio existe a produção de espinhos, depressões e protuberâncias.
Existe no celoma uma pressão hidráulica criada por músculos para a extensão do lofóforo. Esta extensão é feita da seguinte forma: Os músculos se arranjam deixando o zoécio rígido e causando uma pressão hidráulica no celoma. A extensão do lofóforo ocorre na comunicação entre metacele e a mesocele.
Interconexões dos zoóides
Através dos autozoóides existe o funículo, que se estende do tubo digestivo (polipídio) até a parede do corpo (zoécio).
Forma da colônia
Arborescente
Incrustante
Grau de calcificação
Calcária
Gelatinosa
Quitinosa
Filo Brachiopoda
São animais bentônicos, marinhos e solitários com o corpo incluído em um par de valvas dorso-ventralmente orientadas.
Em geral ficam presos ao substrato por um pedículo carnoso, mas algumas espécies podem se fixar diretamente ao substrato ou mesmo aquelas que apresentam pedículo podem ser livres.
A maioria mede de 4 a 6 cm. São mais abundantes na plataforma continental, mas são conhecidos de todas as profundidades.
Características Gerais
Possuem valvas geralmente desiguais, presas uma a outra por uma charneira (classe Articulata) ou por músculos (classe Inarticulata).
O lado ventral é voltado para cima. Pedículo (quando presente) originado da valva ventral (valva pedicular).
Parede do corpo, celoma e sustentação
A concha é formada por um perióstraco¹ orgânico externo e uma camada estrutural interna ou camadas compostas de carbonato de cálcio, fosfato de cálcio, escleroproteínas e quitinofosfoato.
Perióstraco é uma cutícula que cobre o exterior da concha.
A concha é secretada pelos lobos do mato (projeções da parede do corpo). O perióstraco é secretado pelas bordas do manto e a camada interna da concha pela superfície geral do mato.
O perióstraco possui espinhos, que servem para ancoragem em várias espécies.
Cavidade do manto: Revestido e ligado à concha pelos lóbulos moles do manto; cheia de água e porta o lofóforo.
Cerdas quitinosas: Previnem a entrada de partículas grandes na cavidade do manto e proteção do tecido carnoso.
Células epidérmicas dos lóbulos do manto: Cúbicas ou colunares (densamente ciliadas no lofóforo).
Pedículo: Porção da parede do corpo originada da parte posterior da valva ventral. Serve para fixar o animal ao substrato.
Lofóforo, alimentação e digestão
Os Braquiópodes apresentam como característica ímpar, o lofóforo contido dentro da concha e imóvel. As valvas levemente entreabertas permitem a corrente de água. As correntes de alimentação são geradas pelos cílios do lofóforo.
* Braquiópodes Articulados
- Músculos didutores abrem as valvas e músculos adutores fecham as valvas;
- Possuem uma charneira (ligamento das valvas), que impede a abertura completa.
* Braquiópodes Inarticulados
- Músculos didutores e charneira ausentes. A abertura é feita por pressão celomática (retração do corpo);
- Músculos adutores fecham as valvas.
Os Braquiópodes se alimentam de partículas orgânicas, especialmente fitoplâncton.
O aparelho digestivo em forma de “U” é formado por: boca; estômago (recoberto por glândulas digestivas), intestino (fundo cego nos articulados) e terminando em um ânus nos inarticulados.
Obs: A perda do ânus nos articulados é devido a charneira, que restringe o fluxo de água para trás.
Circulação, trocas gasosas e excreção
Os braquiópodes possuem sistema circulatório aberto e reduzido, devido seu tamanho. O sangue conduz apenas nutrientes e as trocas gasosas ocorrem na superfície geral do corpo, que é facilitada pelo lofóforo e superfície do manto.
Excreção por um ou dois pares de metanefrídios, que também funcionam como gonodutos, que se abrem na metacele.
Sistema nervoso e órgãos do sentido
O sistema nervoso é reduzido com o glânglio dorsal e ventral junto ao esôfago e conectados por um anel nervoso circumentérico.
As bordas do manto e as cerdas são supredas de neurônios sensórias (táteis). Possuem também estatocisto (órgão do equilíbrio) e quimiorreceptores.
Reprodução e desenvolvimento
A maior parte das espécies é dióica, com suas gônadas desenvolvidas de tecido peritonial da metacele. A fecundação é externa ou interna e os óvulos ficam retidos em uma área de incubação.
Possuem estágio larval. Larva livre-natante, chamada de lobada.
* Inarticulados: Larva semelhante ao adulto (lóbulos lofoforal e corpóreo pronunciados em relação ao lobo do manto).
*Articulados: Larva dividia em lóbulo anterior, lóbulo do manto e lóbulo pedicular.
Platelmintos
Características Gerais
 
Os platelmintos, também conhecidos popularmente como vermes, são animais pertencentes ao filo Platyhelminthes, reino Animália e subreino Metazoa. O corpo dos platelmintos é achatado, pois não possuem sistemas respiratório e circulatório. Vivem em locais úmidos e, algumas espécies, parasitam animais (principalmente mamíferos).
 
Sistema digestivo dos platelmintos
Ocorre de forma intra e extracelular. O sistema é incompleto, apresentando apenas uma abertura em todo sistema. Possuem boca, faringe e intestino.
Sistema nervoso
 
Possuem sistema nervoso central formado por um anel. Possuem filetes nervosos que percorrem o corpo todo através de ramificações.
 
Sistema excretor
 
A excreção é realizada através das células-flama (protonefrídios), que realizam a excreção para a superfície do corpo. Os platelmintos secretam amônia.
Sistema respiratório
Não possuem sistema respiratório. Nos platelmintos de vida livre as trocas são feitas por difusão. Já nos parasitas ela é feita de forma anaeróbica, ou seja, não utiliza oxigênio.
 
Sistema circulatório
 
Também não possuem sistema circulatório. Os alimentos são distribuídos pelo corpo através das ramificações do sistema digestivo.
 
Sistema reprodutor
 
A reprodução varia de acordo com a espécie. Muitos platelmintos são hermafroditas. Alguns se reproduzem por partenogênese (desenvolvimento do embrião sem fecundação, de forma assexuada). As planárias podem se reproduzir por fissão (ruptura de um pedaço do corpo gerando outro) ou, até mesmo, de forma sexuada .
FILO GNATHOSTOMULIDA
Os filos gnatostomúlidos são animais vermiformes delicados. Eles vivem m espaços intersticiais de sedimentos arenosos finos ou lodosos dos litorais e podem suportar condições muito baixa de oxigênio. Eles em geral ocorrem em grandes números e frequentemente em associação.
Possuem ausência de pseudocele,de sistema circulatório e de um anus.
Sua faringe é armada com um par de mandíbulas laterais utilizada para raspagem de fungos e bactérias do substrato.
Os gnatostomúlidos podem deslizar nada em volta e espirais e dobram a cabeça de lado a lado.As fases sexuais podem incluir macho,fêmeas e hermafroditas.A fertilização é interna. 
                                                FILOGENIA E IRRADIAÇÃO ADAPTATIVA
Os animais bilateralmente
simétricos foram derivados de um ancestral radical. A  simetria bilateral é uma vantagem seletiva para animais rastejantes ou natantes porque as estruturas sensoriais estão concentradas na extremidade anterior.Os Acoela são o grupo-irmão de todos o Bilaterais.
                                                                                                                     
                                               IRRADIAÇÃO ADAPTATIVA
O plano corpóreo dos platelmintos,com sua adaptação rastejante,cousou uma vantagem seletiva na simetria bilateral e no desenvolvimento  adicional da cefalização .Embora os nemertinos tenham se derivado alem dos platelmitos em sua complexidade de organização,ele foram dramaticamente nemos abundantes com um grupo.
Questões
Defina deusterostômio e protostômio.
Deusterostômios são organismos cujo o blastoporo se torna primeiramente o ânus e depois a boca. Protostômios são organismo cujo o blastoporo se torna a boca.
Qual a diferença entre clivagem determinada e clivagem indeterminada?
Clivagem determinada é quando a célula já tem um destino certo e vai gerar um órgão, tecido e etc. A clivagem indeterminada é quando a célula é totipotente, ou seja, podem virar qualquer coisa.
Caracterize o filo Rotifera.
São animais aquáticos, bilateralmente simétricos, pseudocelomados e não segmentados. Possui uma coroa ciliada, chamada de corona, que atua na alimentação e locomoção.
A) Quais as diferenças entre acelomados, pseudocelomados e eucelomados
Acelomados: são os animais que apresentam celoma, porém, sem formação de cavidade. Os únicos acelomados são os platelmintos.
Pseudocelomados: são os animais que apresentam celoma, porém, ele não é revestido completamente por mesoderme. Os únicos pseudocelomados são os nematelmintos.
Eucelomados ou celomados: são os animais que apresentam uma cavidade totalmente revestida por mesoderme. São os artrópodes, anelídeos, moluscos, equinodermos e cordados.

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