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GABARITO - CASOS 01 a 15

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GABARITO – CASOS CONCRETOS DE DIREITO EMPRESARIAL IV
GABARITO DA SEMANA 01:
CASO CONCRETO:
Carlos Eduardo é aposentado e possui reservas aplicadas no Banco APHA S/A, onde foi verificado por meio de auditoria enorme desfalque, o que gerou grande crise de desconfiança e consequentemente uma crise de liquidez no Banco. Carlos procura você como advogado especialista em Direito Empresarial questionando se haveria o risco do banco solicitar falência de acordo com a legislação vigente.
R.: Não, as instituições financeiras estão excluídas das regras da Lei 11.101/2005, de acordo com o artigo 2º, inciso II. São entidades que não podem atuar quando insolventes por questões de ordem pública. Essas entidades devem ser imediatamente suspensas pelo Banco Central de acordo com a Lei 6.024/74. No caso concreto deverá ser feita a intervenção do Banco impedindo que a instituição continue em atividade em condições econômicas duvidosas. Não podendo o Banco APHA S/A decretar falência.
QUESTÃO OBJETIVA:
Entende-se por principal estabelecimento o
Lugar da sede da empresa;
Local onde está assentando o ponto empresarial;
O local do domicílio do empresário;
Lugar onde o empresário centraliza as suas atividades, administração de seu negócio e maior volume de negócios; resposta correta.
 É fixado pelo juiz.
GABARITO DA SEMANA 02:
CASO CONCRETO:
O administrador judicial da Avestruz Master, Sergio Crispim, entrega hoje ata da Assembleia Geral dos credores da Avestruz Master ao Juiz Carlos Magno Rocha da Silva, da 11ª Vara Cível de Goiânia. A votação ocorreu na última sexta-feira (28), no Estádio Serra Dourada. No documento consta um resumo de tudo que ocorreu durante o evento e os números obtidos. Os dados são essenciais para que Carlos Magno possa avaliar se houve regularidade na assembleia. A partir do momento em que receber a ata, o magistrado terá 48h para homologar, ou não, o resultado da votação dos credores, que foi favorável ao plano de recuperação apresentado pelas empresas do grupo. Se o juiz homologar o plano, Sérgio continuará na administração judicial da empresa por mais de dois anos.
Quais os requisitos que o Sr. Sérgio Crispim certamente cumpriu para desempenhar a função de administrador judicial?
R.: Os requisitos para desempenhar a função de administrador judicial está disposto no art. 21 da Lei 11.101/2005 que dispõe que o administrador judicial será profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas ou contador, ou pessoa jurídica especializada.
Quais as consequências da não apresentação do relatório no prazo estabelecido em Lei?
R.: As consequências da não apresentação está disposto no art. 23 da Lei 11.101/2005 onde diz que o administrador judicial que não apresentar, no prazo estabelecido, suas contas ou qualquer dos relatórios previstos na Lei será intimado pessoalmente a fazê-lo no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de desobediência.
QUESTÃO OBJETIVA:
	O Comitê de Credores terá as seguintes atribuições, além de outras previstas na Lei 11.101/2005:
Fiscalizar as atividades e examinar as contas do administrador judicial;
Zelar pelo bom andamento do processo e pelo cumprimento da lei;
Comunicar ao juiz, caso detecte violação dos direitos ou prejuízo aos interesses dos credores;
Apurar e emitir parecer sobre quaisquer reclamações dos interessados;
Aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação judicial apresentado pelo devedor. – resposta correta.
GABARITO DA SEMANA 03:
CASO CONCRETO:
Marcos Henrique, empresário individual no ramo de confecções de roupas e acessórios passava por grave crise financeira tendo em vista a forte concorrência dos produtos chineses. Em março de 2011, após meses de luta contra uma doença rara, morre, deixando apenas a esposa Maria Amélia como herdeira. Oriente a Sra. Maria Amélia de acordo com a legislação atual sobre a recuperação judicial no que diz respeito a legitimidade e requisitos para a recuperação judicial.
R.: Para começar, a Sra. Maria Amélia tem legitimidade em querer promover a recuperação judicial pois o art. 48, parágrafo 1º, assegura que a recuperação judicial também poderá ser requerida pelo cônjuge sobrevivente, herdeiros do devedor, inventariante ou sócio remanescente. Os requisitos para a recuperação judicial estão dispostos no art. 50, incisos I ao XVI da Lei 11.101/2005.
QUESTÃO OBJETIVA:
Poderá requerer a recuperação judicial o devedor que estiver no regular exercício de suas atividades há mais de:
02 (dois) anos e não tiver, há menos de 05 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial; resposta correta.
01 (um) ano e não tiver, há menos de 03 (três) anos, obtido concessão de recuperação judicial;
03 (três) anos e não tiver, há menos de 05 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial;
01 (um) ano e não tiver, há menos de 02 (dois) anos, obtido concessão de recuperação judicial;
04 (quatro) anos e não tiver, há menos de 06 (seis) anos, obtido concessão de recuperação judicial.
GABARITO DA SEMANA 04:
CASO CONCRETO:
Credores aprovam plano de recuperação da Casa & Vídeo Fonte: 
Valor Econômico - 10.09.2009 
RIO - Com direito à claque de mais de cem pessoas vestidas de amarelo, a bolo de parabéns e a vídeos dos funcionários pedindo que as empresas votassem sim, a assembleia de credores aprovou ontem o plano de reestruturação da Casa & Vídeo. A festa era tanta que até o dono da empresa, Luigi Fernando Milone, fez sua primeira aparição pública desde novembro, quando foi preso pela Polícia Federal. Passado o sufoco, os planos são grandiosos: se tornar a maior empresa de varejo do país, afirmou Milone. 
Já o novo presidente da companhia, Flávio Carvalho, que era advogado do escritório Alvarez e Marçal responsável pela estruturação da rede de lojas, é mais cauteloso. "Nosso objetivo primeiro é terminar a reestruturação da empresa, equalizar a operação. Mas claro, nós queremos ser os maiores " , confirmou Flávio Carvalho. Dos 540 credores presentes, que representam R$ 280 milhões em dívidas, 488 votaram a favor e 44 contra. Como o que pesa na aprovação é o volume de crédito, a reestruturação foi aprovada por 74,54% dos credores. No entanto, grandes companhias, como Motorola, Sony Ericsson e Philips votaram contra. Um fundo de investimento em participação, o FIP Controle, gerido pelo Bank of New York Mellon, para capitalizar a nova empresa e reduzir sua dívida. 
Esse fundo terá uma oferta inicial de R$ 43 milhões a investidores qualificados e a credores do banco. Cerca de R$ 23,4 milhões virão dos credores com dívida de mais de R$ 1,5 milhão que terão ainda deságio de 50%. Como serão participantes de um fundo, não estarão na gestão da empresa. Com a estruturação do fundo, a empresa passará ser auditada, como se fosse uma companhia aberta e vai divulgar balanços semestrais. Além disso, adotará governança corporativa nos níveis do Novo Mercado da BMF & Bovespa. A empresa pagará aos outros credores em até 30 anos. Primeiro recebem aqueles que detêm créditos de até R$ 80 mil. 
O pagamento será em 12 vezes com desconto de 40%. Os credores maiores que concordaram com um abatimento de 30%, chamados de classe A, receberão em 16 parcelas semestrais a partir de julho de 2012. Já aqueles que quiserem ter a dívida paga integralmente terão a devolução em 32 semestrais a partir de julho de 2012. 
Qual o prazo que a sociedade empresária certamente cumpriu para apresentação do Plano de Recuperação Judicial? Qual a consequência jurídica se a Casa & Video apresentasse o Plano fora do prazo?
R.: Conforme disposto no art. 53 da Lei 11.101/2005 é que o plano de recuperação judicial será apresentado pelo devedor em juízo no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias da publicação da decisão que deferir o processamento da recuperação judicial. A consequência jurídica está disposta na parte final do art. 53 sendo que o devedor corre risco como pena de convolação em falência.
Em relação ao conteúdo do Plano de Recuperação Judicial a Lei 11.101/2005 prevê algum impedimento?Sob qual fundamento?
R.: O impedimento, segundo a lei, no art. 54, são os créditos derivados da legislação trabalhista ou decorrentes de acidentes de trabalho vencidos até a data do pedido de recuperação judicial.
QUESTÃO OBJETIVA:
Em Plano de Recuperação Judicial, assinale a alternativa INCORRETA:
O plano de recuperação será apresentado pelo devedor em juízo no prazo improrrogável de 60 (sessenta) dias da publicação da decisão que deferir o processamento da recuperação judicial.
O plano de recuperação judicial deverá conter discriminação pormenorizada dos meios de recuperação a ser empregados;
O plano não poderá prover prazo superior a 30 (trinta) dias para o pagamento, até o limite de 5 (cinco) salários-mínimos por trabalhador, dos créditos de natureza estritamente salarial vencidos nos 3 (três) meses anteriores ao pedido de recuperação judicial;
O juiz ordenará a publicação de edital contendo aviso aos credores sobre o recebimento do plano de recuperação e fixando o prazo para a manifestação de eventuais objeções;
O plano de recuperação judicial poderá prever o prazo superior a 2 (um) ano para o pagamento dos créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho vencidos até a data do pedido de recuperação judicial. resposta incorreta.
GABARITO DA SEMANA 05:
CASO CONCRETO:
O sócio administrador da empresa WYZ Indústria e Comércio de Artefatos de Metal Ltda. credora da empresa JCK Comércio de Peças Ltda. informa a você especialista em Direito Falimentar que foi convocada pelo administrador judicial assembleia geral de credores, em edital publicado em 01.05.2011 e a reunião ocorreu em 12.01.2011. Analise a questão de acordo com a legislação falimentar em vigor:
R.: O sócio administrador não tem o poderio de marcar assembleia-geral de credores, esta função cabe ao juiz convocar por edital publicado no órgão oficial e em jornais de grande circulação nas localidades da sede e filiais, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, e não com o tempo descrito acima no caso.
QUESTÃO OBJETIVA:
Na Lei 11.101/2005 a Assembleia Geral de credores possui papel fundamental no interesse dos credores, assim não podemos afirmar que seja uma de suas atribuições deliberar de acordo com a legislação falimentar em vigor:
Sobre a aprovação, rejeição e modificação do plano de recuperação judicial apresentado pelo devedor;
Sobre a constituição do Comitê de Credores, a escolha de seus membros e sua substituição;
Fiscalizar a administração das atividades do devedor, apresentando, a cada 30 (trinta) dias relatório de sua situação; resposta correta
Definir o nome do gestor judicial, quando do afastamento do devedor;
Sobre qualquer outra matéria que possa afetar os interesses dos credores.
GABARITO DA SEMANA 06:
CASO CONCRETO:
O sócio administrador de uma determina empresa consulta o seu Departamento Jurídico, informando que a sociedade empresária passa por notórias dificuldades financeiras, deixando de cumprir com suas obrigações por dispor, no momento, de escasso capital de giro. Possui 20 anos no mercado de confecção de roupas e possui 50 empregados. Indaga o que se segue:
A ) Em sendo o faturamento anual bruto da empresa é da ordem de R$ 220.000,00, a legislação falimentar possui instituto especial para esta empresa? 
R.: Sim esta dentro do limite do art 3 essa é ME e prever sim
B) Quais os requisitos e condições especiais disponíveis para esta empresa em notória dificuldade financeira? 
R.: Os requisitos art 48 e ser consideração ME ou EPP nos termos do art 3 da lei complementar as condições especias art 71 de 36 meses com 1% ao mês e 180 dias para o único do pagamento.
Questão Objetiva:
De acordo com a Lei 11.101/2005 no que se refere ao plano de recuperação judicial para microempresas e para empresas de pequeno porte:
A) prevê parcelamento das dívidas em até 72 parcelas mensais, iguais e sucessivas, corrigidas monetariamente e acrescidas de juros de 6% a.a.
B) abrange toda e qualquer sorte de crédito.
C) estabelece a necessidade de autorização do juiz, após ouvidos o administrador judicial e o comitê de credores, para o devedor aumentar despesas ou contratar empregados – resposta correta.
D) prevê o pagamento da primeira parcela das dívidas no prazo máximo de 30 dias, contados da distribuição do pedido de recuperação judicial
E) O pedido de recuperação judicial com base em plano especial acarreta a suspensão do curso da prescrição e das ações e execuções por créditos não abrangidos pelo plano.
RESPOSTA: LETRA C. Art. 71, IV.
GABARITO DA SEMANA 07:
CASO CONCRETO:
A empresa MCK Indústria e Comércio de Roupas LTDA credora da empresa IPO Comércio de Roupas Infantis LTDA pergunta a você, especialista em Direito Falimentar sobre as consequências do não cumprimento de obrigação assumida no Plano de Recuperação Judicial.
R.: As consequências do não cumprimento da obrigação assumida no Plano de Recuperacao Judicial acarretará a convolação da recuperação judicial em falência, de acordo com o art. 73 da Lei 11.101/05, no seu inc. IV.
QUESTÃO OBJETIVA:
Em relação as hipóteses de convolação da recuperação judicial em falência é
incorreto afirmar:
A) pode ocorrer por deliberação da assembléia-geral de credores;
B) a não apresentação do plano de recuperação no prazo estabelecido na Lei 11.101/2005 enseja convolação em falência;
C) a rejeição do plano de recuperação judicial não acarreta a convolação;
D) o descumprimento de qualquer obrigação do plano de recuperação é causa de convolação;
E) por inadimplemento de obrigação não sujeita à recuperação judicial nos casos de impontualidade e execução frustrada ou prática de atos de falência.
GABARITO SEMANA 08:
AULA 8 – Da Recuperação Extrajudicial
Caso Concreto:
Recuperação extrajudicial evita falência da Moura Schwark.
Sem liquidez, construtora recorreu à nova Lei de Falências e negociou com credores dívida de R$ 30 milhões
Rafael Frank
A Moura Schwark Construções quase fechou suas portas em 2007, após 60 anos de atividade. Na época, a empresa perdeu sua liquidez ao ver sua dívida, distribuída entre cerca de 600 credores, atingir R$ 30 milhões. Os primeiros sinais de recuperação da empresa foram dados no dia 10 de setembro de 2008, quando o tribunal homologou a recuperação extrajudicial.
O rombo nas finanças da Moura Schwark se iniciou com obras deficitárias entre 2005 e 2006. "Conduzíamos tranquilamente a empresa, que estava crescendo, com empréstimos bancários", afirma Martin Schwark, presidente da construtora. Os problemas se agravaram com o rompimento de um contrato da execução de uma planta de papel e celulose no município baiano de Camaçari. "As perdas com esse projeto foram de R$ 10 milhões e deixamos de enfrentar problemas de engenharia e passamos a não conseguir crédito", relembra o presidente, que contratou a KPMG Corporate Finance e a MHMK - Sociedade de Advogados para estruturar um plano de recuperação.
A construtora recorreu à nova Lei de Falências (Lei 11.101) para realizar seu plano de reestruturação de dívida. Em vigor desde 2005, apenas 12 empresas buscaram a recuperação extrajudicial desde então. Além da própria construtora, a Varig e a Parmalat são as únicas empresas em operação que utilizaram esse método.
(Disponível em< http://www.piniweb.com.br/index.asp>)
Com base na notícia acima e nas discussões da Lei 11.101/2005, responda:
Quais os requisitos subjetivos e objetivos que certamente a Moura Schwark cumpriu para ter homologado seu Plano de Recuperação extrajudicial ?
RESPOSTA: Certamente, Moura Schwark cumpriu com os requisitos elencados no artigo 48, da Lei 11.101/05, não estar em tramitação em nenhum pedido de recuperação judicial, não ter sido concedida, a menos de 2 anos recuperação judicial ou extrajudicial. 
Por outro lado, terão de ser obedecidos alguns requisitos objetivos, dentro os quais podemos elencar: 
a) não pode ser previsto o plano de pagamento antecipado de nenhuma dívida; 
b) todos os credos do plano deverão ser tratados de forma paritária;c) o plano não pode abranger senão os créditos constituídos até a data do pedido de homologação; 
d) só poderá constar a alienação do bem gravado ou a supressão ou constituição de garantia real, se com a medida concordar expressamente o credor garantido; 
e) o plano não pode de recuperação não pode estabelecer o afastamento da variação cambial, nos créditos em moeda estrangeira , sem contar com a anuência expressa do respectivo credor.
QUESTÃO OBJETIVA:
De acordo com a Lei 11.101/2005 no que se refere a Recuperação Extrajudicial não podemos afirmar que estão afastados do seu âmbito de incidência:
A) credores trabalhistas;
B) créditos tributários;
C) proprietário fiduciário e arrendamento mercantil;
D) Instituição Financeira credora por adiantamento ao exportador;
E) créditos quirografários. – resposta correta.
GABARITO SEMANA 09:
CASO CONCRETO:
Decretada falência da Brasil Ferrovias.
Empresa controlada pela Previ e Funcef é acusada de não honrar dívida de R$ 5,6 milhões com credor. A Brasil Ferrovias S.A., controlada por dois fundos de pensão que estão sendo investigados pela CPI dos Correios, a Previ (funcionários do Banco do Brasil) e a Funcef (funcionários da Caixa Econômica Federal), teve a falência decretada pelo juiz da 2ª Vara de Falência de Recuperações do Fórum de São Paulo , Caio Marcelo Mendes de Oliveira.
A decisão ainda não foi publicada no Diário Oficial e é passível de recurso ao Tribunal de Justiça. A partir desta semana, quando for compromissado um administrador judicial, a ferrovia "terá as atividades paralisadas com a lacração das portas de seus estabelecimentos e arrecadação de seus bens".
O juiz, no entanto, acolheu integralmente as razões do advogado do credor, Scala Participações e Negócios Ltda., Elias Katudjian, que entrou com o pedido de quebra em novembro do ano passado, a partir de uma nota promissória de R$ 5,6 milhões com base em nova promissória não paga e protestada no mês de setembro. O advogado requerente da falência , Elias Katudjian, entende que a Brasil Ferrovias agiu com " irresponsabilidade e imprudência". A empresa limitou-se a contestar o pedido de falência , mas não efetuou em juízo o depósito de R$ 5,6 milhões. Com a rejeição da contestação, houve a decretação.
(Em 13.03.2006, Disponível em http://alertabrasiltextos.blogspot.com/2006/03/decretadafalncia-
da-brasil-ferrovias.html).
Com base na Legislação Falimentar e na reportagem apresentada, informe qual a conseqüência jurídica caso a Brasil ferrovia depositasse o valor de R$ 5,6 milhões? Estamos diante de qual figura jurídica? Fundamente.
R.: Com a relação do depósito afasta-se o pressuposto da insolvência, o que absorve a falência. Estamos diante da figura jurídica do depósito elisivo da falência, disposto no art. 98, parágrafo único.
QUESTÃO OBJETIVA:
Respeitando as normas da legislação falimentar, podemos afirmar que Podem falir:
A) As sociedades civis sem fins lucrativos;
B) As autarquias e sociedades de economia mista;
C) As sociedades empresárias; - resposta correta.
D) As empresas públicas;
E) As sociedades de capitalização.
GABARITO SEMANA 10:
CASO CONCRETO:
O sócio administador da sociedade empresária ABC Comércio de Roupas LTDA questiona você, especialista em Direito Falimentar se, uma vez decretada a falência da sociedade haverá a paralização total de suas atividades imediatamente.
R.: Não. Depende do administrador judicial, compete a ele determinar sobre a continuidade ou não das atividades empresárias desenvolvidas (art. 118 e 99, XI).
QUESTÃO OBJETIVA:
De acordo com as normas de Direito Falimentar é correto afirmar que o termo legal da falência é:
A) Fixado pelo juiz; - resposta correta – art. 99, II
B) Pedido pelo devedor;
C) Declarado pelo credor,
D) Lavrado pelo escrivão;
E) Declarado pelo administrador judicial.
GABARITO SEMANA 11:
CASO CONCRETO:
Marcelo da Silva, sócio administrador da sociedade empresária Companhia de Tecidos do Brasil S/A, já com a falência decretada, questiona sobre a possibilidade de viajar aos Estados Unidos para acompanhar a cirurgia da filha mais nova. Analise a questão à luz da legislação falimentar vigente.
R.: Pode, desde que comunique ao juiz e indique alguém como seu representante. Não se trata de afronta e sim, resguardar o princípio da celeridade.
QUESTÃO OBJETIVA:
Respeitando as normas de Direito falimentar não podemos afirmar que a decretação da
falência impõe ao falido os seguintes deveres:
A) prestar as informações reclamadas pelo juiz, administrador judicial, credor ou Ministério Público sobre circunstâncias e fatos que interessem à falência;
B) auxiliar o administrador judicial com zelo e presteza;
C) comparecer a todos os atos da falência, podendo ser representado por procurador, quando não for indispensável sua presença;
D) apresentar, no prazo fixado pelo administrador judicial, a relação de seus credores; - o correto é “no prazo fixado pelo juiz”.
E) depositar em cartório, no ato de assinatura do termo de comparecimento, os seus livros obrigatórios, a fim de serem entregues ao administrador judicial, depois de encerrados por termos assinados pelo juiz.
GABARITO SEMANA 12:
CASO CONCRETO:
A sociedade empresária Pão de Queijo de Minas S/A credora da sociedade Interior Comércio de Pães LTDA ao cobrar dívida não paga consubstanciada em uma duplicata, verifica que os sócios sem nehuma notificação efetuam trespasse do estabelecimento. Sabendo que a empresa passa por notórias dificuldades financeiras e uma avalanche de protestadas e já com pedido de falência, pergunta a você sobre a validade do trespasse de acordo com a legislação falimentar vigente.
R.: É ineficaz o trespasse. Não produz efeito a massa falida e pode reaver todos os bens (art. 129).
QUESTÃO OBJETIVA:
A ação revocatória de ato praticado pelo falido, com a intenção de prejudicar credores, provando-se o conluio entre o devedor e o terceiro que com ele contratar e o efetivo prejuízo sofrido pela massa falida, deverá ser proposta no prazo de:
A) 02 (dois) anos, contados da decretação da falência;
B) 03 (três) anos, contados da decretação da falência – art. 132.
C) 04 (quatro) anos, contados da decretação da falência;
D) 05 (cinco) anos, contados da decretação da falência;
E) 06 (seis) anos, contados da decretação da falência.
GABARITO SEMANA 13:
CASO CONCRETO:
Dentro do estudo de Direito Empresarial, temos a alienação do ativo da empresa, onde o juiz, ouvido o administrador judicial ordena a alienação de acordo com os incisos do artigo 142 da Lei 11.101/2005. Assim, caracterize as 3 modalidades de alienação do ativo.
R.: Leilão, por lances orais, propostas fechadas e pregão (art. 142).
QUESTÃO OBJETIVA:
Considerando as normas vigentes em Direito Falimentar sobre a alienação dos bens, analise as afirmativas abaixo:
I - Uma das formas de alienação dos bens é a alienação dos bens individualmente considerados.
II - Uma das formas de alienação dos bens é a alienação da empresa, com a venda de seus estabelecimentos em bloco;
III - A alienação da empresa terá por objeto o conjunto de determinados bens necessários à operação rentável da unidade de produção, que poderá compreender a transferência de contratos específicos.
IV - A realização do ativo terá início após a formação do quadro-geral de credores. – art. 142, parágrafo 2º - terá início independentemente da formação.
A) apenas as alternativas I e IV estão corretas;
B) as alternativas II e III estão incorretas;
C) as alternativas III e IV estão corretas;
D) apenas a alternativa IV está incorreta;
E) todas as afirmativas estão corretas.
GABARITO SEMANA 14:
CASO CONCRETO:
Marcos Gomes, administrador judicial pela primeira vez no processo de Falência da sociedade empresária QWE Indústria e Comércio de Artigos Esportivos LTDA, pergunta a você especialista em Direito Falimentar questionando como será feita a remuneração dele enquanto administrador judicial e das eventuais custas judiciais relativas àsações e execuções em que a massa falida tenha sido vencida.
R.: O administrador será renumerado como crédito extraconcursal. As ações e execuções que estiverem correndo, serão créditos extraconcursais. Este recebe 60% no início, ao final, 40%.
QUESTÃO OBJETIVA:
(Prova Magistratura - MG - 2009 - Adaptada). No procedimento falencial, a restituição em dinheiro será precedida do pagamento:
A) dos créditos trabalhistas de natureza estritamente salarial vencidos nos 3 meses anteriores à decretação da falência, até o limite de 5 salários-mínimos por trabalhador; - art. 86.
B) dos créditos com garantia real;
C) dos créditos decorrentes de acidentes de trabalho relativos a serviços prestados após a decretação da falência;
D) dos créditos trabalhistas vencidos nos 3 meses anteriores à decretação da falência, até o limite de 10 salários-mínimos;
E) dos créditos quirografários e subordinados.
GABARITO SEMANA 15:
Processada a falência da sociedade empresária OIT Indústria e Comércio de Roupas LTDA com o fim dos pagamentos aos credores, pela ordem estabelecida na Lei 11.101/2005, os credores quirografários nada receberam, em razão dos finitos recursos. Passados 5 anos, contados do encerramento da falência, o falido ingressa em juízo com pedido de declaração de extinção de suas obrigações, visando a sua reabilitação. O pleito do falido pode ser acolhido pelo juiz? Fundamente.
R.: Depende. Se o falido não cometeu nenhum crime falimentar, o seu pedido de reabilitação será acolhido. Porém, se houve condenação pela prática de condenação falimentar, deverá aguardar no prazo de 10 anos para solicitar reabilitação.
QUESTÃO OBJETIVA:
Respeitando as normas de direito falimentar não podemos afirmar em relação a extinção
das obrigações do falido:
A) o pagamento de todos os créditos extingue as obrigações do falido;
B) a sentença que declarar extintas as obrigações será comunicada a todas as pessoas e entidades informadas da decretação da falência.
C) o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado do encerramento da falência, se o falido tiver sido condenado por prática de crime previsto na legislação falimentar extingue as obrigações; - o prazo é de 10 anos, neste caso.
D) o decurso do prazo de 5 (cinco) anos, contado do encerramento da falência, se o falido não tiver sido condenado por prática de crime previsto na legislação falimentar extingue as obrigações;
E) o pagamento, depois de realizado todo o ativo, de mais de 50% (cinqüenta por cento) dos créditos quirografários, sendo facultado ao falido o depósito da quantia necessária para atingir essa porcentagem se para tanto não bastou a integral liquidação do ativo;

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