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Doenças transmitidas pelo Aedes 
aegypti: aprenda, conheça e oriente
Vetorial ao Aedes aegypti
Curso de Atualização no Combate
Doenças transmitidas pelo Aedes 
aegypti: aprenda, conheça e oriente
Vetorial ao Aedes aegypti
Curso de Atualização no Combate
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Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: aprenda, conheça e oriente
ASPECTOS CLÍNICOS-EPIDEMIOLÓGICOS – DENGUE, CHIKUNGUNYA, ZIKA
Os primeiros casos documentados de Dengue no Brasil surgiram em 1986. Entretanto, há relatos de casos prévios, porém sem diagnóstico laboratorial. Atualmente estão circulantes no país os quatro sorotipos do vírus da Dengue (1,2,3 e 4). Em 2015, 
foram registrados no Brasil mais de um milhão e 500 mil casos de Dengue, sendo a maior 
concentração na região Sudeste (62,8% dos casos), seguida pela região Nordeste. O pico de 
incidência dos casos ocorreu no mês de maio. Foram registrados 839 óbitos por Dengue, 
enquanto em 2014 foram confirmados 465 óbitos.
A Dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Frequentemente, apresenta 
um quadro autolimitado – ou seja: os doentes melhoram apenas usando analgésicos e 
hidratação e fazendo repouso. Alguns casos, entretanto, podem evoluir para um quadro 
chamado de Dengue Grave, que necessita internação.
A manifestação mais característica da Dengue é a febre alta, de início súbito (agudo), 
acompanhada de dor de cabeça, normalmente localizada ‘atrás dos olhos’, dores no corpo e 
nas articulações (“juntas”). Eventualmente, manchas pelo corpo podem estar presentes, assim 
como outros sintomas inespecíficos como dor abdominal e náuseas.
Os primeiros registros de Chikungunya no Brasil foram dois casos importados em 2010. Os 
casos autóctones (infectados dentro do Brasil) surgiram em 2014, principalmente na Bahia. 
Em 2015, foram notificados mais de 17 mil casos autóctones suspeitos de Chikungunya, sendo 
mais de 6 mil confirmados. Cerca de 9 mil estão, ainda, em investigação. Os casos autóctones 
concentram-se em estados na região Nordeste. 
A manifestação mais característica da Febre Chikungunya é a febre alta, de início súbito, 
acompanhada de dor no corpo e nas articulações e intenso mal-estar. Muitas vezes, as 
articulações podem ficar inchadas. Também podem aparecer manchas na pele, assim como 
outros sintomas inespecíficos, como dor abdominal e náuseas, em geral, sem sintomas 
respiratórios. Em até 28% dos casos, as pessoas podem não exibir sintomas. Algumas, podem 
apresentar persistências dos sintomas, principalmente a dor articular e o cansaço.
Os registros de Zika Vírus para casos autóctones iniciaram no Brasil em abril de 2015. No final 
do mesmo ano, 18 estados já haviam confirmado laboratorialmente a autoctonia da doença. As 
manifestações clínicas mais comuns são lesões vermelhas pela pele, denominadas exantemas 
(com prurido e coceira), acompanhadas de febre baixa a moderada (eventualmente, pode não 
haver febre), olho vermelho, que pode ter secreção, mas não pus. Comparado com o quadro 
de Dengue, a apresentação é mais branda. Cerca de 80% dos casos são assintomáticos, ou seja, 
os pacientes não desenvolvem nenhum sintoma.. 
Assim como todos os quadros virais, a febre Zika pode apresentar sintomas inespecíficos, 
como dor no corpo, cansaço, dor articular, dor abdominal e náuseas.
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Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: aprenda, conheça e oriente
Quadro I - Sinais e Sintomas mais Comuns das Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti
Fonte: Ministério da Saúde, adaptado por TelessaúdeRS/UFRGS
SINAIS E SINTOMAS DENGUE CHIKUNGUNYA ZIKA
FEBRE ALTA ALTA AFEBRIL OU 
FEBRE BAIXA
DOR NO CORPO COMUM/ FORTE POUCO 
FREQUENTE, 
MAS FORTE
SEM DOR OU 
DOR LEVE
LESÕES DE PELE POUCO 
FREQUENTE
POUCO 
FREQUENTE
COMUM COM 
COCEIRA
EDEMA ARTICULAR 
(INCHAÇO 
ARTICULAR)
POUCO 
FREQUENTE
COMUM POUCO 
FREQUENTE
OLHO VERMELHO POUCO 
FREQUENTE
POUCO 
FREQUENTE
COMUM
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Doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: aprenda, conheça e oriente
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Protocolo de atenção à 
saúde e resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika. 
Brasília: Ministério da Saúde; 2015. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/
images/pdf/2015/dezembro/14/PROTOCOLO-SAS-MICROCEFALIA-ZIKA-vers--o-1-
de-14-12-15.pdf>. Acesso em: 23 dez. 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Protocolo de vigilância 
e resposta à ocorrência de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika. Brasília: 
Ministério da Saúde, 2015. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/
pdf/2015/dezembro/09/Microcefalia---Protocolo-de-vigil--ncia-e-resposta---vers--o-1----
09dez2015-8h.pdf>. Acesso em: 28 dez. 2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância Epidemiológica. Diretrizes nacionais para prevenção e controle de epidemias 
de dengue. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/
bvs/publicacoes/diretrizes_nacionais_prevencao_controle_dengue.pdf>. Acesso em: 28 dez. 
2015.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. O agente comunitário de 
saúde no controle da dengue. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. Disponível em: <http://
bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/agente_comunitario_saude_controle_dengue.pdf>. 
Acesso em: 28 dez. 2015.
CENTERS FOR DISEASE CONTROL AND PREVENTION. The pre-travel consultation 
- counseling & advice for travelers. protection against mosquitoes, ticks, & other 
arthropods. Atlanta (GA): CDC, 2015. Disponível em: <http://wwwnc.cdc.gov/travel/
yellowbook/2016/the-pre-travel-consultation/protection-against-mosquitoes-ticks-other-
arthropods>. Acesso em: 22 dez. 2015.
CARROLL, I. D.; TOOVEY, S.; VAN GOMPEL, A. Dengue fever and pregnancy: a review 
and comment. Travel Medicine and Infectious Disease, Amsterdam, v. 5, n. 3, p. 183-188, 
2007.
PROJETO DA UNIVERSIDADE 
FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Dúvidas sobre: Dengue, Chikungunya, Zika Vírus, Microcefalia; 
mosquito Aedes Aegypti ou deúncias de foco do mosquito ligue: 
0800 645 3308

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