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AULA 4 - NR-2 e NR-3

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NORMA REGULAMENTADORA 2
INSPEÇÃO PRÉVIA
NORMA REGULAMENTADORA 3
EMBARGO OU INTERDIÇÃO
Prof. Handerson C. Gomes
AULA 04
EMBARGO OU INTERDIÇÃO
NR 2 – INSPEÇÃO PRÉVIA
INTRODUÇÃO
– A Norma Regulamentadora 2, cujo título é
Inspeção Prévia, estabelece as situações em
que as empresas deverão solicitar ao
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) a
realização de inspeção prévia em seusrealização de inspeção prévia em seus
estabelecimentos, bem como a forma de sua
realização. A NR 2 tem existência jurídica
assegurada, em nível de legislação ordinária,
nos artigos 160 e 161 da Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT);
NORMA REGULAMENTADORA 2
2.1 – Todo o estabelecimento novo, antes
de iniciar suas atividades, deverá
solicitar a aprovação de suassolicitar a aprovação de suas
instalações ao órgão regional do MTb;
NORMA REGULAMENTADORA 2
2.2 – O órgão regional do MTb, após
realizar a inspeção prévia, emitirá o
Certificado de Aprovação de
Instalações – CAI, conforme modeloInstalações – CAI, conforme modelo
anexo;
NORMA REGULAMENTADORA 2
MINISTÉRIO DO TRABALHO 
SECRETARIA DE SEGURANÇA E MEDICINA DO TRABALHO 
DELEGACIA_____________________________
DRT ou DTM
CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE INSTALAÇÕES 
CAI n.º________________ 
O DELEGADO REGIONAL DO TRABALHO OU DELEGADO DO TRABALHO MARÍTIMO, diante do
que consta no processo DRT ____________ em que é interessada a
firma__________________________________ resolve expedir o presente Certificado de Aprovação
de Instalações - CAI para o local de trabalho, sito na _____________________________________n.º
__________, na cidade de ______________________________ neste Estado. Nesse local serão__________, na cidade de ______________________________ neste Estado. Nesse local serão
exercidas atividades __________________________________________ por um máximo de
_____________________ empregados. A expedição do presente Certificado é feita em obediência ao
art. 160 da CLT com a redação dada pela Lei n.º 6.514, de 22.12.77, devidamente regulamentada
pela NR 02 da Portaria n.º 35 de 28 e não isenta a firma de posteriores inspeções, a fim de ser
observada a manutenção das condições de segurança e medicina do trabalho previstas na NR.
Nova inspeção deverá ser requerida, nos termos do § 1o do citado art. 160 da CLT, quando ocorrer
modificação substancial nas instalações e/ou nos equipamentos de seu(s) estabelecimento(s).
_______________________________ 
Diretor da Divisão ou Chefe da Seção 
de Segurança e Medicina do Trabalho 
____________________________ 
Delegado Regional do Trabalho 
ou do Trabalho Marítimo 
NORMA REGULAMENTADORA 2
2.3 – A empresa poderá encaminhar ao
órgão regional do MTb uma declaração
das instalações do estabelecimento
novo, conforme modelo anexo, quenovo, conforme modelo anexo, que
poderá ser aceita pelo referido órgão,
para fins de fiscalização, quando não
for possível realizar a inspeção prévia
antes de o estabelecimento iniciar suas
atividades;
NORMA REGULAMENTADORA 2
DECLARAÇÃO DE INSTALAÇÕES (MODELO) 
(NR 2)
1.Razão Social: 
CEP: 
Fone: 
CGC: 
Endereço: 
Atividade principal: 
N.º de empregados (previstos) 
- Masculino: 
Maiores: Maiores: 
Menores: 
- Feminino: 
Maiores: 
Menores: 
2.Descrição das Instalações e dos Equipamentos (deverá ser feita obedecendo ao disposto nas NR 8,
11, 12, 13, 14, 15 (anexos), 17, 19, 20, 23, 24, 25 e 26) (use o verso e anexe outras folhas, se
necessário).
3.Data: ____/____/20___ 
________________________________________________ 
(Nome legível e assinatura do empregador ou preposto) 
NORMA REGULAMENTADORA 2
2.4 – A empresa deverá comunicar e
solicitar a aprovação do órgão
regional do MTb, quando ocorrerregional do MTb, quando ocorrer
modificações substanciais nas
instalações e/ou nos equipamentos
de seu(s) estabelecimento(s);
NORMA REGULAMENTADORA 2
2.5 – É facultado as empresas submeter à
apreciação prévia do órgão regional
do MTb os projetos de construção edo MTb os projetos de construção e
respectivas instalações;
NORMA REGULAMENTADORA 2
2.6 – A inspeção prévia e a declaração de
instalações, referidas nos itens 2.1 e 2.3,
constituem os elementos capazes de
assegurar que o novo estabelecimento
inicie suas atividades livre de riscos de
acidentes e/ou de doenças do trabalho,acidentes e/ou de doenças do trabalho,
razão pela qual o estabelecimento que não
atender ao dispositivo naqueles itens fica
sujeito ao impedimento de seu
funcionamento, conforme estabelece o art.
16º da CLT, até que seja cumprida a
exigência deste artigo;
NORMA REGULAMENTDORA 2
OBSERVAÇÕES
– Embora o Certificado de Aprovação de Instalações (CAI) não
venha sendo exigido pelas DRTs, ainda assim será necessário
que as empresas protocolem seu pedido junto à DRT,
principalmente nos casos de instalações novas e ampliações.
- Caso a empresa deixe de solicitar inspeção prévia e, também,
não apresente o CAI não está prevista gradação de multa para
isso (ver Anexo II, NR 26 – Fiscalização e Penalidades).isso (ver Anexo II, NR 26 – Fiscalização e Penalidades).
- Embargo e interdição só ocorrem nos casos previstos na NR 3. O
atendimento da NR 2 não livra a empresa de uma ação de
fiscalização, podendo ser autuada por qualquer irregularidade
com relação ao não atendimento às exigências previstas nas
demais NRs.
- A NR 2 é aplicável nos casos em que a empresa não apresente
previamente os projetos de construção e respectivas instalações,
pois permite que possíveis irregularidades, em relação às NRs,
sejam corrigidas antes do início da obra.
NORMA REGULAMENTADORA 3
- O Delegado Regional do Trabalho, poderá interditar
estabelecimento ou embargar obra, conforme
orientação de laudo técnico do serviço competente,
que demonstre grave e iminente risco para o
trabalhador.
- As providências que deverão ser adotadas para- As providências que deverão ser adotadas para
prevenção de acidentes do trabalho e doenças
profissionais devem estar indicadas na decisão
tomada.
- A interdição / embargo importará na paralisação total
ou parcial do estabelecimento ou da obra.
NORMA REGULAMENTADORA 3
- Da decisão do Delegado Regional do Trabalho, poderão
os interessados recorrer, no prazo de 10 (dez) dias, à
Secretaria de Segurança e Medicina do Trabalho –
SSMT, que poderá dar efeito suspensivo à interdição /
embargo.
- Responderá por desobediência, além das medidas- Responderá por desobediência, além das medidas
penais cabíveis, quem, após determinada a interdição ou
o embargo ordenar ou permitir o funcionamento do
estabelecimento ou o prosseguimento da obra, se em
conseqüência resultarem danos a terceiros.
- Durante a paralisação do serviço, em decorrência da
interdição ou do embargo, os empregados receberão os
salários como se estivessem em efetivo exercício.
NORMA REGULAMENTADORA 3
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ESTUDO DE CASO - INTERDIÇÃO DE SETOR NO 
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