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DIREITO CIVIL II

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Prof. Cristiano Chaves e 
Pablo Stolze 
 
 
 
 
DIREITO CIVIL 
INTENSIVO II 
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DIREITO DE FAMÍLIA ......................................................................................................................................... 1 
 Conceito ..................................................................................................................................................... 1 
 Quadro histórico do Direito de Família no Brasil: .................................................................................. 1 
Família perante o CC/16 ............................................................................................................................... 1 
Família perante a CF/88: .............................................................................................................................. 1 
 Paradigmas Direito de Família: ............................................................................................................... 2 
Afeto ............................................................................................................................................................... 2 
Ética ................................................................................................................................................................ 2 
Dignidade de seus membros ........................................................................................................................ 3 
Solidariedade recíproca ................................................................................................................................ 3 
 Direito de Família Mínimo/Intervenção Mínima do Estado nas Relações de Família ......................... 4 
II - da pessoa maior de 70 anos; (LEI Nº 12.344, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2010) ..................................................... 5 
 Aplicação de direitos e garantias fundamentais e sociais nas relações familiares .............................. 7 
 Princípios constitucionais dos novos rumos do Direito de Família ...................................................... 7 
a) pluralidade das entidades familiares: ..................................................................................................... 8 
ALIMENTOS ........................................................................................................................................................ 17 
SEPARAÇÃO JUDICIAL ..................................................................................................................................... 31 
1. Conceito ................................................................................................................................................... 32 
2. Espécies ................................................................................................................................................... 32 
Consensual/Amigável - 1574 .................................................................................................................... 32 
Litigiosa – 1572 ........................................................................................................................................... 33 
por Causa Objetiva .................................................................................................................................. 33 
por Culpa .................................................................................................................................................. 34 
 
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DIVÓRCIO ........................................................................................................................................................... 36 
1. Conceito ................................................................................................................................................... 36 
2. Efeitos Jurídicos da Emenda do Divórcio .............................................................................................. 38 
FILIAÇÃO ............................................................................................................................................................. 42 
1. Conceito ................................................................................................................................................... 43 
2. Critérios determinantes da Filiação ...................................................................................................... 43 
3. Reconhecimento de filhos ...................................................................................................................... 52 
TEORIA GERAL DOS CONTRATOS ................................................................................................................. 56 
1. Requisitos de Validade (104) ................................................................................................................. 56 
2. Contrato e Direito Intertemporal ............................................................................................................... 64 
3. Princípios ..................................................................................................................................................... 65 
4. Formação dos contratos .............................................................................................................................. 76 
5. Lugar do Contrato ........................................................................................................................................ 78 
6. Vícios Redibitórios ...................................................................................................................................... 79 
7. Evicção .......................................................................................................................................................... 81 
8. Extinção dos Contratos ............................................................................................................................... 83 
CONTRATOS EM ESPÉCIE ................................................................................................................................ 88 
Contrato De Compra E Venda ............................................................................................................................... 88 
Doação ................................................................................................................................................................. 105 
 ......................................................................................................................................................... 118 Empréstimo
 .......................................................................................................................................... 124 Contrato De Depósito
......................................................................................................................................................... 127 Do Mandato
 .................................................................................................................................... 142 Da Agência E Distribuição
DIREITOS REAIS ........................................................................................................................................... 150 
 
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Aqui começa a 2ª parte da aula de 11/05/2011.................................................................................................. 150 
 POSSE ........................................................................................................................................................ 150 
1. Generalidades: ...................................................................................................................................... 150 
11. Composse/Coposse/Compossessão ............................................................................................... 152 
12. Teoria da Função Social da Posse .................................................................................................... 153 
13. Posse X Detenção .............................................................................................................................. 157 
14. Classificação ...................................................................................................................................... 158 
Direta e Indireta ........................................................................................................................................ 158 
Natural & Civil ........................................................................................................................................... 159 
Justa & Injusta ........................................................................................................................................... 160 
Aula - /05/2011 ................................................................................................................................................... 160 
Boa-fé & Má-fé ........................................................................................................................................... 160 
Boa Fe objetiva: comportamento – é norma-princípio ....................................................................................... 160 
15. Efeitos Jurídicos ................................................................................................................................ 160 
Possibilidade de Usucapião ...................................................................................................................... 161 
Direito a percepção de frutos ................................................................................................................... 161 
Categorias: ............................................................................................................................................. 162 
Naturais ............................................................................................................................................. 162 
Industriais/Artificiais ...................................................................................................................... 162 
Civis ................................................................................................................................................... 162 
Critério temporal de frutos: .................................................................................................................. 162 
Pendentes.......................................................................................................................................... 162 
Percipiendos ..................................................................................................................................... 162 
Estantes ............................................................................................................................................. 162 
Percebidos ........................................................................................................................................ 162 
 
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Direito às benfeitorias .............................................................................................................................. 163 
Regime Jurídico ...................................................................................................................................... 165 
Possuidor de boa-fé .......................................................................................................................... 165 
 Direito de indenização e retenção pelas necessárias e úteis. ............................................. 165 
 Direito de retirada. .............................................................................................................. 165 
Possuidor de má-fé ........................................................................................................................... 165 
 Não tem direito sobre as benfeitorias ................................................................................. 165 
 Será indenizado, sem retenção, pelas necessárias, evitando enriquecimento sem causa. . 165 
Exceções ao regime Jurídico das benfeitorias ....................................................................................... 166 
Comodato (CC 584) .......................................................................................................................... 166 
Desapropriação (art. 26, DL 3.665/41) .......................................................................................... 166 
Locação de imóveis urbanos (art. 35, Lei 8.245/91) ..................................................................... 166 
Responsabilidade Civil do possuidor ....................................................................................................... 167 
Tutela jurídica da posse (Proteção Possessória) .................................................................................... 168 
Tutela Penal (art.1.210, § 1º) / Desforço incontinenti / Desforço imediato ....................................... 168 
Tutela Civil / Interditos Possessórios / Ações Possessórias .................................................................. 169 
Reintegração de posse ..................................................................................................................... 169 
Manutenção de posse ....................................................................................................................... 169 
Interdito proibitório ......................................................................................................................... 169 
Características processuais da ação possessória de procedimento especial ....................................... 172 
Natureza dúplice (CPC 922) ............................................................................................................ 172 
Cumulabilidade de 3 pedidos (921) ................................................................................................ 172 
Proibição de alegação de propriedade / “Exceptio proprietatis” (CC 1.210, § 2º; CPC 923) ........ 174 
Intervenção do MP ........................................................................................................................... 175 
Competência ..................................................................................................................................... 175 
 
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 PROPRIEDADE ......................................................................................................................................... 177 
1. Conceito e Extensão: .............................................................................................................................177 
2. A descoberta .......................................................................................................................................... 178 
Efeitos jurídicos ......................................................................................................................................... 179 
Obrigação de fazer: restituir a coisa ao proprietário .......................................................................... 179 
Direito a recompensa + ressarcimento de despesas ............................................................................. 179 
3. Função social da propriedade .............................................................................................................. 180 
16. Tutela jurídica da propriedade ........................................................................................................ 185 
17. Propriedade resolúvel ...................................................................................................................... 185 
18. Propriedade Aparente ...................................................................................................................... 187 
19. Aquisição de Propriedade ................................................................................................................ 188 
Modos Originários: .................................................................................................................................... 188 
Acessões ................................................................................................................................................. 188 
Acessões Humanas/Artificiais ......................................................................................................... 188 
Acessões Naturais............................................................................................................................. 189 
Usucapião .............................................................................................................................................. 190 
Noções Gerais ................................................................................................................................... 190 
Objeto ................................................................................................................................................ 191 
Usucapião & Prescrição ................................................................................................................... 192 
Requisitos Obrigatórios ................................................................................................................... 194 
a) Posse qualificada (mansa, pacífica e com animus domini) ................................................ 194 
b) Idoneidade do bem usucapiendo/coisa idônea ................................................................... 194 
c) Lapso temporal .................................................................................................................... 195 
Requisitos Facultativos .................................................................................................................... 196 
a) Justo título ............................................................................................................................ 196 
 
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b) Boa- fé ................................................................................................................................... 196 
Espécies ............................................................................................................................................. 196 
a) Extraordinário (1.238) ........................................................................................................ 197 
b) Ordinário (1.242) ................................................................................................................. 197 
c) Especial Urbano (CF 183) .................................................................................................... 198 
d) Especial Rural (CF 191) ....................................................................................................... 199 
e) Especial Urbano Coletivo (art. 10 a 12, Estatuto da Cidade) ............................................. 199 
Aspectos Processuais ....................................................................................................................... 201 
Modos Derivados:...................................................................................................................................... 203 
Registro em cartório decorrente de ato intervivos ou causa mortis ................................................... 203 
 DIREITO DE VIZINHANÇA ...................................................................................................................... 206 
Efeitos Jurídicos da Promessa de compra & Venda ................................................................................ 207 
Conferir posse ao promitente adquirente ............................................................................................. 207 
Impõe ao promitente adquirente o pagamento das parcelas .............................................................. 207 
Autoriza a aquisição forçada da coisa, provando-se a quitação ......................................................... 210 
Observações ........................................................................................................................................... 211 
 DIREITOS DIREITOS REAIS DE GOZO E FRUIÇÃO .............................................................................. 214 
 Enfiteuse (ou aforamento) – usar, fruir, dispor de seu direito .......................................................... 214 
 Inversamente, aquele que era proprietário passa a ser senhorio e, como senhorio, é 
titular de domínio direto, poderá reivindicar ou dispor do domínio que de que é titular. .... 214 
Pensão, foro ou cano – regra – valor fixo – prestação anual invariável ....................................... 215 
Laudêmio .......................................................................................................................................... 215 
 qualquer das partes, quando fossem dispor do direito de que eram titular, assim que 
fossem exercê-lo ficavam obrigados a notificar o negócio oneroso que iriam realizar e 
estipulavam prazo de 30 dias para que outro se manifestasse se queria ou não adquirir o 
direito do outro. ........................................................................................................................ 215 
 
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 Se o enfiteuta fizesse a alienação se via obrigado ao pagamento do Laudêmio, que é a 
prestação devida pelo enfiteuta ao senhorio por ter alienado o bem enfitêutico sem que o 
senhorio exercesse o direito de preferência de que é titular. .................................................. 215 
Não poderá constituir novas enfiteuses ................................................................................................ 216 
Não pode ceder as existentes ................................................................................................................. 216 
O Laudêmio só poderá incidir sobre a terra nua – desconta-se o valor das benfeitorias – regramento 
que se aplica ..........................................................................................................................................216 
Terreno de marinha .................................................................................................................................. 216 
Terreno de Marinha é tratado por lei federal – DL 9.760/46 – art. 64, §2. ......................................... 216 
A enfiteuse de direito público é definida em lei como aforamento. ............................................. 217 
 Poderá instituir sobre qualquer bem público da união que for dominical. ................... 217 
 Terreno de marinha – faixa de 100m a contar da orla marítima – é obrigatório e 
constitucionalmente obrigatório o regime de enfiteuse. ........................................................ 217 
Incide Foro, Câno ou pensão que será de 0,6% ao ano sobre a propriedade plena sem prejuízo 
do IPTU ou ITR. ................................................................................................................................. 217 
Incide laudêmio que será de 5% do valor de qualquer alienação onerosa realizada pelo 
enfiteuta. ........................................................................................................................................... 217 
Para alienar o bem: (é indispensável para lavrar a escritura pública – sob pena de 
responsabilidade do Tabelião) ........................................................................................................ 217 
 Obrigatório apresentar certidão negativa de débitos federais; ..................................... 217 
 A quitação do laudêmio; .................................................................................................. 217 
 Certidão autorizadora de alienação expedida pela SPU (secretaria de patrimônio da 
União); ...................................................................................................................................... 217 
 Direito real de superfície ...................................................................................................................... 217 
Somente imóveis urbanos ...................................................................................................................... 217 
Os interessados deverão no ato de instituição do direito de superfície determinar se estará o contrato 
subordinado ao estatuto da cidade ou ao CC/02. ................................................................................. 218 
 
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Conceito: O proprietário (concedente) pleno transfere temporariamente ao superficiário ou 
concessionário os direitos de plantar, construir ou plantar e construir sobre o seu imóvel. A 
superfície sempre será temporária, a perpetuidade é nula........................................................... 219 
O ato constitutivo é solene e admite única forma: Escritura Pública (art. 221 LRP). O direito só será 
constituído quando do registro imobiliário deste título. Registro, que não está no art. 167 da LRP e 
sim do estatuto da cidade e no CC/02. .................................................................................................. 219 
Negócio jurídico e benfeitorias acrescidas ..................................................................................... 219 
 Servidões ............................................................................................................................................... 220 
Conceito Servidões Prediais: são direitos reais sobre coisa alheia pelas quais o proprietário 
atual de um imóvel impõe sobre ele uma restrição cuja finalidade é beneficiar de alguma forma 
o dono do imóvel vizinho. É naturalmente perpétua e se efetivam em relação aos imóveis 
vizinhos. ............................................................................................................................................ 220 
 Imóvel serviente: é aquele que sofre o ônus e que, portanto, percebe uma diminuição na 
sua utilidade econômica -$$. .................................................................................................... 221 
 Imóvel dominante: é aquele em favor do qual se instituiu a servidão e por consequencia 
garante uma vantagem, uma maior utilidade, em favor de seu dono +$$. ............................ 221 
 Vizinhos contíguos: divisão dos imóveis decorre tão somente da linha divisória e 
eventual elemento de tapagem (muro) ................................................................................... 221 
 Vizinhos por proximidade: aqueles que entre as propriedades existem outros elementos 
de separação além da própria linha divisória e elementos de tapagem. (estrada; rio) ........ 221 
Servidão será instituída a título oneroso ou gratuito e poderá ser por três origem distintas - Qualquer 
que seja a causa o titulo deverá ser registrado na Serventia Imobiliária das propriedades envolvidas
 ................................................................................................................................................................ 221 
Escritura pública – todos os proprietários dos imóveis terão de manifestar anuência; ............. 221 
Testamento – imóvel serviente – que só se efetiva se o dono do imóvel dominante concordar em 
receber. ............................................................................................................................................. 221 
Usucapião – 10 anos / 20 anos /doutrina– 15 anos ...................................................................... 221 
Servidão aparente é aquela que deixa vestígio em razão de sua existência (ex. de passagem). ........ 222 
Servidão não se presume: havendo a prática de atos semelhantes à servidão serão tidos como 
meros atos de tolerância e não induzem à servidão. O beneficiário não tem direito – não tem a 
usucapionem a seu favor. ................................................................................................................. 222 
 
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Servidões são indivisíveis: A indivisibilidade não proíbe a divisão do imóvel dominante ou do 
serviente. Mas, uma vez divididos, a servidão acompanha a divisão e passa a onerar ou 
beneficiar cada parcela da divisão, salvo se inaplicável ao caso concreto. .................................. 222 
Interpretação restritiva: pelo conteúdo da servidão estipulada não se pode presumir mais 
direitos do que a que foi expressamente consignada. ................................................................... 223 
Dever de aceitar a coisa abandonada: sendo aceita a servidão é extinta, pois a coisa deixa de ser 
alheia. ..................................................................................................................................................... 223 
Se não aceita: passa ao prédio dominante os encargos relativos ao exercício da servidão. ............... 223 
Extinção – averbação – também pela desapropriação ........................................................................ 223 
 Parágrafo único. Se o prédio dominante estiver hipotecado, e a servidão se mencionar 
no título hipotecário, será também preciso, para a cancelar, o consentimento do credor. ... 223 
 Com a extinção, o valor dos bens ficará alterado, o serviente valoriza e o dominante 
desvaloriza – por isso a autorização quando o imóvel for o dominante. ............................... 223 
Cancelamento Judicial ............................................................................................................................... 224 
Art. 1.388. O dono do prédio serviente tem direito, pelos meiosjudiciais, ao cancelamento do registro, 
embora o dono do prédio dominante lho impugne: ............................................................................. 224 
I - quando o titular houver renunciado a sua servidão; ................................................................ 224 
II - quando tiver cessado, para o prédio dominante, a utilidade ou a comodidade, que 
determinou a constituição da servidão; (apenas este é efetivamente motivo para se requer 
judicialmente) ................................................................................................................................... 224 
III - quando o dono do prédio serviente resgatar a servidão. ....................................................... 224 
Outras hipóteses – extinção – faculdade do serviente em cancelá-la .................................................. 224 
I - pela reunião dos dois prédios no domínio da mesma pessoa; (apenas se cancela se todos 
forem proprietários tanto do serviente como do dominante) ...................................................... 224 
II - pela supressão das respectivas obras por efeito de contrato, ou de outro título expresso; 
(judicial) ............................................................................................................................................ 224 
III - pelo não uso, durante dez anos contínuos. (judicial) ............................................................. 224 
 Usufruto – 1/3 – usar e fruir ................................................................................................................ 226 
Bens móveis – idndepende de (R), mas RTD – segurança – competência – local da situação do bem 226 
 
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Deve incidir sobre coisas infungíveis uma vez que se recai sobre coisa fungível ainda será 
usufruto, mas será denominado quase usufruto. ........................................................................... 226 
 No “quase usufruto” (coisa fungível) o usufrutuário recebe coisa que pode atingir a 
substancia – ex. dinheiro. ......................................................................................................... 226 
 O usufrutuário tem o dever de restituir aquilo nas mesmas condições em que recebeu, 
ressalvada a deterioração natural ou decorrente do próprio uso. ......................................... 226 
Bens imóveis: ......................................................................................................................................... 227 
Usufruto com origem no testamento ou documento público: o registro terá caráter constitutivo.
 ........................................................................................................................................................... 227 
Usufruto com origem na usucapião: registro terá caráter declaratório. ...................................... 227 
Usufruto de imóvel – registro. Se for usufruto de imóvel oriundo de execução nos termos do art. 
122, §1CPC será averbado nos termos da lei, ou seja, pelo CPC – só neste caso por causa do texto 
de lei – ver corregedoria. ................................................................................................................. 227 
Características ........................................................................................................................................... 227 
Usufruto é inalienável............................................................................................................................ 227 
 Posso ceder o exercício – que terá apenas caráter obrigacional ................................... 227 
 Alienável ao nu proprietário! .......................................................................................... 227 
Necessariamente direito Temporário – no máximo a vida do usufrutuário. ...................................... 227 
Usufruto sucessivo e Usufruto simultâneo .............................................................................................. 228 
 Usufruto sucessivo: ato pelo qual o proprietário ao instituir o usufruto determina que 
com a morte do usufrutuário o direito real de que ele é titular será transmitido 
automaticamente a outra pessoa. Vedado pela Lei. ................................................................ 228 
 Pois caracteriza fideicomisso em vida, e esse apenas pode ocorrer por disposição 
testamentária. .......................................................................................................................... 228 
 Usufruto simultâneo: desde o ato de instituição são eles co-usufrutuários – são 
usufrutuários do mesmo bem e entre eles há divisão do usufruto. ......................................... 228 
 Regra: Com a morte de cada um deles, o direito retorna ao nu proprietário. ............... 228 
 Mas poderá estabelecer que o quinhão pertencente ao usufrutuário pré-morto seja 
acrescido aos demais usufrutuários. ........................................................................................ 228 
 
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 Apenas pode estipular o direito de acrescer no caso de óbito – atos voluntários não 
podem, pois inalienável. ........................................................................................................... 228 
Rendimentos / despesas - administração ............................................................................................... 228 
Produtos - se nada for dito, o usufrutuário apenas poderá retirar os produtos tal qual fazia o dono da 
coisa. ...................................................................................................................................................... 229 
Recebida a coisa: Assim que recebe a coisa, o usufrutuário tem o dever de inventariá-la e firmar 
declaração a respeito do estado e as condições em que se encontra. .......................................... 229 
Caução: O nu proprietário tem direito de requerer caução para garantir a devolução da coisa 
nas mesmas condições que foi dada– “cautio usufructuaria”, mas não exigirá quando o nu 
proprietário for o donatário e o usufruto está reservado com o doador. .................................... 229 
 Art. 1.401. O usufrutuário que não quiser ou não puder dar caução suficiente perderá o 
direito de administrar o usufruto; e, neste caso, os bens serão administrados pelo 
proprietário, que ficará obrigado, mediante caução, a entregar ao usufrutuário o rendimento 
deles, deduzidas as despesas de administração, entre as quais se incluirá a quantia fixada 
pelo juiz como remuneração do administrador. ..................................................................... 229 
Despesas .................................................................................................................................................... 229 
Até dois terços do rendimento anual – usufrutuário ............................................................................ 229 
Mais de dois terços – nu proprietário ................................................................................................... 229 
Extinção – mesmo critério das servidões ................................................................................................ 230 
Não sendo vantajoso o rendimento liquido, o usufrutuário poderá abandonar a coisa em favor 
do nu proprietário. ........................................................................................................................... 230 
Com dilação probatória– judicial ........................................................................................................ 230 
Sem necessidade de produzir prova – diretamente no RI .................................................................... 230 
 I - pela renúncia ou morte do usufrutuário; ................................................................... 230 
 II - pelo termo de sua duração; ....................................................................................... 230 
 III - pela extinção da pessoa jurídica, em favor de quem o usufruto foi constituído, ou, se 
ela perdurar, pelo decurso de trinta anos da data em que se começou a exercer; Poderá o 
usufruto ser em favor de Pessoa Jurídica – que terá período máximo de 100 anos (CC/16) 
reduzido para 30 anos pelo CC/02. Neste sentido aplica-se o art. 2028. ................................ 230 
 IV - pela cessação do motivo de que se origina; .............................................................. 230 
 
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 V - pela destruição da coisa, guardadas as disposições dos arts. 1.407, 1.408, 2ª parte, e 
1.409; ........................................................................................................................................ 230 
 VI - pela consolidação; ..................................................................................................... 230 
 VII - por culpa do usufrutuário, quando aliena, deteriora, ou deixa arruinar os bens, não 
lhes acudindo com os reparos de conservação, ou quando, no usufruto de títulos de crédito, 
não dá às importâncias recebidas a aplicação prevista no parágrafo único do art. 1.395; .. 230 
 VIII - Pelo não uso, ou não fruição, da coisa em que o usufruto recai (arts. 1.390 e 1.399).
 230 
Uma vez extinta, obrigatória a averbação do seu cancelamento em vista do título que comprova a 
causa extintiva. ...................................................................................................................................... 230 
Cancelamento em razão de óbito com direito de acrescer deverá ser realizada apenas uma 
Averbação cancelando e acrescendo. .............................................................................................. 231 
 Direito real de uso e direito real de habitação.................................................................................... 231 
 Regulados pela regra do Usufruto naquilo que couber. ................................................. 231 
 Ambos inalienáveis .......................................................................................................... 231 
 Ambos personalíssimos .................................................................................................... 231 
Uso: terá direito de usar conjuntamente com os membros de sua família e os empregados domésticos. 
Podendo retirar apenas os frutos necessários para a manutenção das pessoas relacionadas acima.
 ................................................................................................................................................................ 231 
Família: usuário, cônjuge ou companheiro e os filhos solteiros. .................................................. 231 
Habitação: o habitador tem apenas o direito de morar em imóvel alheio. ......................................... 231 
Coabitação: todos têm direito a morar, mas se um ou mais não morar também não pode exigir 
que os outros que moram paguem aluguéis. .................................................................................. 232 
Quando o usufruto e o direito real de habitação for decorrente do direito de família não haverá 
registro imobiliário. ............................................................................................................................... 232 
 DIREITO REAL DE GARANTIA ............................................................................................................... 232 
Pressuposto existencial: existência de obrigação – tem que existir um vínculo obrigacional anterior 
que será protegido pelo direito real (que será sempre acessório). ...................................................... 232 
Garantias pessoais – fidejussórias – (fiador; avalista) é o próprio patrimônio daquele que garante a 
obrigação que poderá ser alcançado para garantir que ela seja quitada........................................... 233 
 
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 Garantias Reais – penhor, hipoteca e anticrese .................................................................................. 233 
 Normas gerais – Direitos Reais – direito reais de garantia – depende de jus disponendi .............. 235 
§ 1o A propriedade superveniente torna eficaz, desde o registro, as garantias reais estabelecidas 
por quem não era dono. ................................................................................................................... 236 
§ 2o A coisa comum a dois ou mais proprietários não pode ser dada em garantia real, na sua 
totalidade, sem o consentimento de todos; mas cada um pode individualmente dar em garantia 
real a parte que tiver. ....................................................................................................................... 236 
 Em regra a garantia pode ser prestada pelo próprio devedor da obrigação principal, 
mas a garantia também poderá ser prestada por um terceiro, salvo quando houver vedação 
legal expressa (ex. cédula de garantia rural). ......................................................................... 236 
Vênia Conjugal – exceto separação absoluta ou participação final nos aquestos com cláusula 
especial .............................................................................................................................................. 236 
Propriedade em Condomínio – apenas sob o quinhão de que faz jus .................................................. 237 
Principio da indivisibilidade .................................................................................................................. 238 
Principio da excussão ............................................................................................................................ 239 
Preferência ao crédito Hipoteca – prioridade no registro – exceção quanto à preferência de créditos – 
ordem legal ................................................................................................................................................ 240 
Preferência ao crédito Penhor ................................................................................................................. 241 
Princípio da Especialização ...................................................................................................................... 243 
Direito de Remir o débito - sucessores .................................................................................................... 244 
 Penhor ................................................................................................................................................... 244 
Rural .................................................................................................................................................. 244 
Industrial e mercantil ....................................................................................................................... 244 
Móveis → posse → tradição → RTD ................................................................................................. 244 
Exceçãoà transmissão da posse ........................................................................................................... 244 
Penhor rural ...................................................................................................................................... 244 
Penhor Industrial ............................................................................................................................. 244 
Penhor de Veículo............................................................................................................................. 244 
 
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Direitos do Credor Pignoratício ............................................................................................................... 246 
Obrigações do Credor Pignoratício .......................................................................................................... 247 
Extinção do penhor ................................................................................................................................... 248 
Penhor agrícola ......................................................................................................................................... 248 
 CONDOMÍNIO ........................................................................................................................................... 251 
1. Generalidades: ...................................................................................................................................... 251 
20. Espécies de condomínio:.................................................................................................................. 251 
Geral / tradicional / comum ..................................................................................................................... 251 
Edilício / horizontal / por unidades autônomas .................................................................................... 251 
21. Direitos dos condôminos: ................................................................................................................ 252 
Uso e fruição do todo, independentemente de sua fração ideal/quota-parte/quinhão ...................... 252 
Promover a defesa do todo, independentemente de sua cota ............................................................... 252 
Possibilidade de alienar (dispor gratuita ou onerosamente: venda ou doação) ou onerar (dar em 
garantia), desde que haja o consentimento dos demais......................................................................... 252 
Direito de alienar ou onerar a sua fração ideal, independente do consentimento dos demais .......... 253 
Direito de voto ........................................................................................................................................... 254 
22. Deveres dos condôminos tradicionais: ........................................................................................... 254 
Não alterar a finalidade da coisa .............................................................................................................. 254 
Não dar posse nem fruição a terceiro sem o consentimento dos demais. ............................................ 254 
Dever de rateio das despesas comuns / taxa condominial .................................................................... 254 
Responsabilidade pelos frutos colhidos isoladamente/individualmente............................................. 255 
23. Administração do condomínio: ....................................................................................................... 255 
24. Espécies de condomínio comum e extinção: .................................................................................. 256 
25. Extinção do condomínio .................................................................................................................. 257 
26. Condomínio Edilício: ........................................................................................................................ 258 
 
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Natureza jurídica do condomínio edilício: .............................................................................................. 259 
- time sharing: ........................................................................................................................................... 260 
Elementos constitutivos do condomínio edilício: ................................................................................... 261 
a) ato de instituição .......................................................................................................................... 261 
b) convenção do condomínio .......................................................................................................... 262 
c) regimento interno ........................................................................................................................ 264 
DAS SUCESSÕES ............................................................................................................................................... 265 
1. Noções gerais ........................................................................................................................................ 265 
 Momento da abertura da sucessão ...................................................................................................... 267 
Indignidade e deserdação ..................................................................................................................... 270 
Cessão de direitos hereditários ............................................................................................................. 272 
Aceitação de herança ................................................................................................................................ 274 
Renúncia da herança ................................................................................................................................. 275 
 SUCESSÃO LEGÍTIMA .............................................................................................................................. 278 
Sucessão do descendente ....................................................................................................................... 281 
Sucessão do Ascendente ........................................................................................................................ 281 
Sucessão do Cônjuge .............................................................................................................................. 282 
2. Sucessão Testamentária ........................................................................................................................... 286 
 SUCESSÃO TESTAMENTAMENTÁRIA ................................................................................................... 286 
Pressupostos ............................................................................................................................................. 287 
Formas testamentárias ............................................................................................................................. 290 
Cláusulas testamentárias .......................................................................................................................... 292 
Regras permissivas ................................................................................................................................ 293 
Regras proibitivas..................................................................................................................................294 
Redução de cláusula testamentária e direito de acrescer.................................................................... 296 
 
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Direito de Acrescer ................................................................................................................................... 297 
Testamenteiro ........................................................................................................................................... 298 
Extinção do Testamento ........................................................................................................................... 298 
 
Aula 1 – 26/01/2011 – Cristiano Chaves 
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DIREITO DE FAMÍLIA 
 
 Conceito 
 
Família é um grupo de pessoas unidas afetivamente. É comum enxergar a família como um grupo 
unido por vínculos biológicos. Modernamente, afasta-se esta idéia e entende-se que família não é 
dado, mas construído, porque o conceito de família não pertenceria à biologia, mas à cultura. 
 Família é 1 fenômeno cultural. A adoção é um exemplo disso 
- Conceito atual de família: 
- família é o lugar privilegiado onde o ser humano nasceu inserido e onde desenvolve as suas 
potencialidades, tendendo a sua dignidade; 
 
 Quadro histórico do Direito de Família no Brasil: 
 
Família perante o CC/16 
- matrimonializada/casamentária  as famílias que não nasciam do casamento eram 
tidas como ilegítimas; 
- patriarcal  o homem era o patriarca da família; 
- hierarquizada  a família era concebida hierarquicamente; 
- necessariamente heteroparental  entre sexos diferentes; 
- biológica  se uniam para procriação – a adoção não estabelecia vínculo familiar – a 
adoção se desfazia com a morte do adotante, impedindo acesso do adotado à herança; 
- institucional  a família era vista como uma instituição; 
- TRINÔMIO: casamento -> sexo -> reprodução  a relação sexual só estava protegida 
porque decorria do casamento. Toda reprodução decorria do elemento sexual. Até a lei 
883/49 um homem casado estava proibido de registrar/reconhecer um filho 
extraconjugal (fora do casamento – esse filho era tido como ilegítimo). A base única 
familiar era o casamento. Essa estrutura familiar era família-instituição, onde se protegia 
a família e não os componentes do núcleo familiar. Assim a família era vista como 
estrutura institucional. A lei 6.515/77 (Lei do Divórcio), prevê que o juiz poderá indeferir 
a homologação judicial do acordo de separação caso ele perceba que tal acordo não é 
bom para os filhos e nem para o casal, assim, esse dispositivo protege a família. A família 
institucionalista trazia o casamento como indissolúvel; 
 
Família perante a CF/88: 
- pluralizada, mútilpla, plural; 
- democrática  homens e mulheres são iguais perante a lei; 
 
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- igualitária  igualdade substancial – admite tratamento desigual onde houver 
desigualdade - Fundamento para o ECA e o Estatuto do Idoso; 
- hetero ou homoparental  mãe solteira com sua filha é uma família monoparental e 
homoparental. A homoparentalidade decorre da monoparentalidade; 
- biológica ou sócio-afetiva (adoção tem os mesmos efeitos de uma filiação biológica); 
- instrumental  a família é instrumento, é meio de proteção da pessoa humana, não 
um fim em si mesma. Ninguém é obrigado a ter uma família para ter proteção. Não são 
as pessoas que nasceram para ter família, mas sim a família que nasceu para as pessoas. 
Família é o lugar privilegiado em que a pessoa humana nasce inserida e de onde 
desenvolve a sua personalidade. Esse lugar privilegiado não é uma obrigação. 
Constituída uma família, a partir dali decorrem inúmeros efeitos protetivos. O direito de 
família não protege a família, protege as pessoas que estão inseridas nas famílias. 
Maria Berenice Dias: “Família Eudemonista” -> família é a busca da realização pessoal e 
da felicidade. Significa que ninguém tem família para si mesmo. Família protege a 
pessoa, não a instituição. 
O que existiu até a EC 66? Art. 34, Lei do Divórcio: Permitia ao juiz indeferir acordos de 
separação consensual, para proteger as pessoas e seu patrimônio, mas sacrificava os 
cônjuges. 
 
Exemplo claro do caráter instrumental/eudemonista da família, citamos a súmula 364 
do STJ: 
“O conceito de impenhorabilidade de bem de família abrange também o imóvel 
pertencente a pessoas solteiras, separadas e viúvas”. 
Não fala que o bem de família pode ser de pessoa sozinha. A Súmula fala do conceito de 
impenhorabilidade do bem de família, deixando notar que seu fundamento não é uma 
família institucional, mas instrumental. 
A norma de direito de família protege a pessoa humana – essa é a mensagem da 
súmula: mesmo quem não tem família merece a mesma proteção. Demonstra proteção 
à pessoa humana, o caráter instrumental da família. 
 
Outro exemplo é a lei Maria da Penha (11.340/06), que traz a proteção da mulher contra 
violência doméstica e familiar (Rogério Sanches diz que a lei Maria da Penha não aplica-
se aos homens, mas podem se aplicar a grupos que historicamente são vitimados por 
violência doméstica e familiar – travestis, homossexuais, transexuais, etc.); 
 
 Paradigmas Direito de Família: 
 Se cair direito de família na prova aberta, escrever isso. 
Afeto 
Ética 
 
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Dignidade de seus membros 
Solidariedade recíproca 
 
 Não tem caráter vinculante. 
 Muitos autores os chamam de princípios do direito de família, como Maria Berenice 
Dias. 
 
 Canotilho: Solução Casuística (só o juiz fixa seu 
conteúdo) 
 
 Solução Apriorística 
 Solução vem da lei e o juiz só a aplica. 
 Toda Norma Jurídica é Princípio e Regra. 
 Princípio é norma aberta 
 Regra é norma fechada. 
 A grande mensagem é que todo princípio tem força normativa, vincula, obriga. Todo 
princípio tem aplicação compulsória, não há espaço para escolha, é vinculante. Se afeto fosse 
princípio, a sua aplicação seria compulsória e as pessoas seriam obrigadas a dar afeto. Mas pense: 
uma pessoa é obrigada a gostar de outra? Dar afeto, de modo que sua falta pudesse implicar 
conseqüências jurídicas? 
 Esses 4 paradigmas não se tratam de princípios, porque não tem força vinculante, 
exceto dignidade e solidariedade, porque emanam da norma constitucional, mas em outra 
perspectiva, não exclusivos do direito de família. 
 Esses paradigmas não tem natureza principiológica, malgrado diversos autores assim o 
considerem. STJ REsp 757.411/MG: o STJ afastou indenização por abandono afetivo, porque o afeto 
não é exigível juridicamente. 
RESPONSABILIDADE CIVIL. ABANDONO MORAL. REPARAÇÃO. DANOS MORAIS. IMPOSSIBILIDADE. 
 
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1. A indenização por dano moral pressupõe a prática de ato ilícito, não rendendo ensejo à 
aplicabilidade da norma do art. 159 do Código Civil de 1916 o abandono afetivo, incapaz de 
reparação pecuniária. 
2. Recurso especial conhecido e provido. 
 
 Assim, o STJ está falando que o afeto não é princípio fundamental, porque não é 
exigível, sendo um paradigma, a não ser que você se refira à palavra princípio na sua moderna 
concepção.Nery: 2 tipos de princípios: fundamentais (tem coercibilidade, força normativa) e 
informativos. Os princípios fundamentais são os tratados por Canotilho, princípios com força 
vinculante. Os princípios informativos/gerais seriam meros aconselhamentos. Se é 1 conselho, a 
pessoa está obrigada a ouvir? Não, não tem força vinculante/normativa. 
 STJ: ao mesmo tempo que diz que o afeto não é princípio, prestigia-o como paradigma 
do direito de família. Ex.: reconhecimento de direito de visita de avós e padrastos. Se o faz, é porque 
reconhece a importância do afeto e deve ser considerado nos julgamentos. 
 2 novos temas, com pouca referência bibliográfica, que não caíram em concurso ainda: 
 
 Direito de Família Mínimo/Intervenção Mínima do 
Estado nas Relações de Família 
 Esta idéia diz respeito à valorização da autonomia privada nas relações de família. 
 Objetivo: prestigiar a pessoa humana. 
 Se o direito de família é afetivo e se o afeto emana de uma vontade humana, o direito 
de família precisa valorizar esta vontade humana. Com isso, diminui-se a intervenção do Estado e 
amplia-se a valorização da autonomia privada. 
 Até bem pouco tempo, dizia-se que toda norma de direito de família era cogente e de 
ordem publica. A autonomia privada no direito de família ficou restrita historicamente ao âmbito 
patrimonial. Agora, diz-se que o direito de família deve respeitar a autonomia privada nas questões 
patrimoniais e, também, nas questões existenciais. 
 Exemplos: 
 
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 ECA artigo 28 – reforma de mais de 200 artigos em 2009. Se liga! Lei 12.010/09 – a colocação 
em família substituta exige prévia oitiva da criança ou adolescente. Porém, maior de 12 anos, 
exige-se seu consentimento – sua manifestação é vinculante – é o prestígio da autonomia 
privada, mesmo em se tratando de criança e adolescente. 
Art. 28. A colocação em família substituta far-se-á mediante guarda, tutela ou adoção, 
independentemente da situação jurídica da criança ou adolescente, nos termos desta Lei. 
 
 Possibilidade de mudança do regime de bens: 
CC 1.639, § 2o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido 
motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de 
terceiros. 
 
 Possibilidade de mudança do regime de bens, mesmo que o casamento tenha sido celebrado 
sob o regime da separação obrigatória, quando cessada a causa que o originou: 
Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: 
I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do 
casamento; 
II - da pessoa maior de 70 anos; (LEI Nº 12.344, DE 9 DE DEZEMBRO DE 2010) 
III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial. 
 Ex.: quem precisa de autorização judicial para casar. Menor de 16 anos. Divorciado que 
não fez partilha dos bens. 
 
 Para o maior de 70 anos nunca será possível a mudança do regime, porque a causa não 
cessará. 
 
 EC 66, que eliminou os prazos para o divórcio 
 Confirma que casamento é ato de vontade, porque o Estado vai se retirando do 
casamento. 
 
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 Como não há mais prazo, o divórcio é 1 direito potestativo instintivo. 
 
 A discussão sobre a intervenção mínima do Estado no Direito de Família jáchegou ao 
pacto antenupcial: o casal pode fazer disposições de vontade? Historicamente se disse que no pacto 
antenupcial só eram possíveis disposições de ordem patrimonial, como regime de bens, regimes 
híbridos; só que agora, com essa discussão acerca da intervenção mínima do Estado, com a 
autonomia aumentada, já se diz que no pacto antenupcial, o casal pode dispor de questões 
patrimoniais e, também, de questões existenciais. Melhor exemplo: o casal pode dispensar os 
deveres do casamento (1.566 – co-habitação). Isso interessa ao Estado ou às pessoas? Se não há 
interesse estatal, o casal pode dispor no pacto antenupcial. 
 
 CC – cláusula geral de intervenção mínima do Estado 
Art. 1.513. É defeso a qualquer pessoa, de direito público ou privado, interferir na comunhão de vida instituída 
pela família. 
 Este artigo se refere ao Estado, almeja o Estado e quer dizer claramente que o Estado 
não pode intervir na comunhão de vida instituída pela família. Alguns autores enxergam nesse 
movimento do 1.513 a função social da família: é vedado a 3º prejudicar a comunhão familiar. 
 Alguns autores começaram a falar que esse artigo se refere à amante, mas ele não fala 
nada sobre amante... 
 O STJ afastou dano moral contra a amante, porque o dever de fidelidade é entre os 
cônjuges. Não é possível invocar este artigo contra a amante. 
 Porém, nada impede que haja dano moral por violação da dignidade. Pura quebra de 
dever conjugal não gera indenização. 
 A idéia de direito mínimo está violada pela lei 12.344 – alterou a idade do regime de 
separação obrigatória. A maioria dos autores sustenta a inconstitucionalidade desta lei que limita o 
direito de escolha do regime de bens aos 70 anos, por violar a dignidade humana. Senilidade não é 
sinônimo de incapacidade. 
 
 
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 Aplicação de direitos e garantias fundamentais e 
sociais nas relações familiares 
 Esse é 1 tema novo que ganha fôlego na doutrina. Sustenta-se que os direitos e 
garantias fundamentais tem aplicação direta nas relações privadas como um todo, inclusive nas 
relações familiares. Diz-se que todo e qualquer direito e garantia fundamental e social tem aplicação 
direta e imediata – significa que não precisa de norma intermediária. STF RE 201.819/RJ consagrou a 
aplicação direta e imediata princípios constitucionais nas relações privadas como um todo. Por 
conseqüência, será aplicável ao direito de família. 
 
 
 Princípios constitucionais dos novos rumos do Direito 
de Família 
 CF 226 e 226 
 
a) pluralidade das entidades familiares 
b) igualdade entre homem e mulher 
c) igualdade entre os filhos 
d) facilitação da dissolução do casamento 
e) responsabilidade parental 
 
 Todos eles obrigam, vinculam, porque correspondem a opções do sistema. 
 Esses princípios podem colidir com outros princípios constitucionais, cuja solução 
ocorrerá por meio da ponderação de interesses. Nem sempre – pode ser ou não – sinônimo de 
proporcionalidade, este pode se apresentar como princípio interpretativo ou técnica de solução de 
conflitos. 
 
 
 
 
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Proporcionalidade 
Princípio Técnica de Solução 
Interpretativo de Conflitos 
Razoabilidade Ponderação de Interesses 
 Como princípio interpretativo, chama-se Razoabilidade. Como técnica de solução, 
chama-se Ponderação de Interesses. Nem todo uso de proporcionalidade é ponderação de 
interesses. Nem todo uso de proporcionalidade é ponderação, mas toda ponderação é 
proporcionalidade. 
 Ex.: admissibilidade de prova ilícita no direito de família. 
 STJ RMS 5352/GO – STJ não admitiu prova ilícita em nenhuma das ações por ser da 
esfera cível. 
 Cristiano considera que, uma vez considerada ilícita a prova, o juiz deveria ser retiradodo processo, porque ele já viu o conteúdo da prova e será por ela influenciado. É 1 idéia muito nova, 
compartilhada por Marinoni. 
 
a) pluralidade das entidades familiares: 
- tal princípio vem do caput do artigo 226 da nossa carta magna: “A família, base da 
sociedade, tem especial proteção do Estado”; 
Essa fórmula reconhece o caráter plural da família. Não é mais necessariamente 
casamento, é possível família sem casamento. O conceito de família é múltiplo, plural, 
abrange outras entidades familiares, como união estável e família monoparental; 
O 226 faz referência a 3 diferentes tipos de família: 
- família casamentária: nos §1º e §2º a Constituição cuidou da família casamentária, 
dizendo que “o casamento é civil e gratuita a celebração” e “o casamento religioso tem 
efeito civil nos termos da lei” – a família casamentária se refere ao casamento; 
- família convivencial: prevista no §3º, refere-se à união estável; 
- família monoparental: prevista no §4º do artigo 226 da CRFB/88; 
- Este rol de entidades familiares do 226 é taxativo ou exemplificativo? 
 Se você disser que é taxativo, estará dizendo que nenhum outro tipo de afeto será 
família. 
Doutrina e Jurisprudência são uniformes em reconhecer que o rol é meramente 
exemplificativo, não taxativo. Assim, o 226 admite outros tipos de família que não estão 
taxativamente contemplados. 
 
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Tira-se isso do próprio caput do 226. A descrição dos parágrafos não poderia restringi-lo 
e é meramente exemplificativo. 
Ex.: família anaparental (composta apenas por irmãos), ótimo exemplo da pluralidade de 
entidades familiares. 
 
- O 226 é 1 cláusula geral de inclusão. Significa afirmar que ele protege as famílias, sem 
excluí-las. 
 
- Observação: Existiria uma escalada hierárquica afetiva entre os tipos de família 
previstos na Constituição? Para a doutrina brasileira (posição majoritária), como diz 
Maria Berenice Dias, não há concepção hierárquica da família, uma vez que a família da 
união estável não é pior do que casamento, assim, união estável não é casamento de 
segunda classe. Por dados do IBGE, a maioria dos brasileiros encontram-se atualmente 
em união estável. Considerar o casamento melhor do que a união estável seria asfixiar o 
sentido da carta magna. Apesar da posição doutrinária majoritária dizer que não existe 
hierarquia, o Código de 2.002, no campo dos Direitos das Sucessões, o código partiu da 
premissa de que a união estável não pode ter o mesmo tratamento do casamento 
(apenas sob o ponto de vista sucessório) – Cristiano Chaves entende que essas 
disposições do CC/02 não são constitucionais (apenas opinião dele). Entendendo que o 
Código está certo, Maria Helena Diniz, com o argumento de que aqueles que tornam o 
casamento público merecem mais proteção do que aqueles que optam por viver na 
clandestinidade; 
- a lei 9.278/96 foi criada com o pretexto de disciplinar a realização do casamento, mas a 
lei nada disse de interessante, trazendo um dispositivo completamente inócuo. O código 
civil, no artigo 1.726, diz que a união estável poderá converter-se em casamento, 
mediante pedido dos companheiros ao juiz assento no Registro Civil. Esse artigo é de 
duvidosa constitucionalidade, uma vez que para casar não há que se pedir ao juiz, mas 
para converter a união estável em casamento, pareceu precisar. 
- a lei 12.010/09, confirmando uma concepção plural de família, citou três tipos de 
família: família natural + família estendida (ou ampliada) + família substituta (art. 28 do 
ECA, com redação dada pela lei 12.010/09): 
- família natural: formada por pai e/ou mãe e a sua prole; 
 
- família ampliada: formada pelo pai e/ou mãe e a sua prole e os parentes desse 
pai e/ou mãe (avós, tios, etc.) – na colocação da criança ou adolescente em 
família substitua, a família ampliada tem prioridade, mas isso não se aplica de 
forma plena tendo em vista a adoção, já que é proibida a adoção por avós e por 
irmãos; 
 
- família substituta: formada pela guarda, tutela e adoção. Toda e qualquer forma 
de colocação em família substituta. Adolescente com mais de 12 anos, sua 
 
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colocação em família substituta depende do seu consentimento1 (seja para 
guarda, tutela ou adoção). Caso a criança ou adolescente tenha menos de 12 
anos, não é necessário seu consentimento, mas sempre que possível criança e 
adolescente devem ser ouvidas nas ações que digam respeito ao seu interesse 
(guarda, visitas, colocação em família substituta). Em se tratando de criança ou 
adolescente originária de comunidade indígena ou quilombola, deve ser colocada 
em família que respeite a sua cultura e deve ser ouvida a FUNAI; 
 
*SAP – Síndrome de Alienação Parental  a alienação parental se dá 
através do estado psicológico de depreciação gerado por um genitor contra 
ou outro. Como criança e adolescente estão em fase de formação, esse 
sentimento depreciativo pode causar seríssimas consequências. Doutrina e 
jurisprudência entendem que se houverem indícios de SAP a guarda deve 
ser modificada ou invertida; 
 
- família reconstituída/recomposta/ensambladas/mosaico: é a família formada 
por pessoas que já possuem filhos, tendo novos filhos. É o famoso caso das viúvas 
que têm filhos que casam com os viúvos que tem filhos e ainda assim têm os dois, 
mais filhos: é o famoso, “os meus, os seus, os nossos”. O código, timidamente, fez 
alusão ao vínculo de parentesco por afinidade nesse caso. Parentesco por 
afinidade somente gera 1 consequência: impedimento matrimonial (único efeito 
do código para a afinidade art. 1595, CC). Não tem alimentos, herança, nada. Se o 
parentesco por afinidade é na linha reta, o impedimento matrimonial é para 
sempre, mas se o parentesco por afinidade é na linha colateral, o impedimento é 
até o divórcio ou a morte (pode casar com ex-cunhada, não com a ex-enteada). 
Maria Berenice Dias diz que deveria ser efeito de parentesco por afinidade os 
alimentos e as heranças (lógico, em caráter residual). Na lei e na jurisprudência 
existem outros efeitos para as famílias recompostas: 
a) benefício previdenciário para o enteado (art. 217 da lei 8.112/90) para 
servidores públicos federais; 
b) direito de retomada de imóvel alugado para uso da própria família 
(inclusive para a família recomposta) – assim é possível retomar o imóvel 
alugado para o enteado, para a sogra, etc.; REsp 36.365/MG 
c) a lei Clodovil – 11.924/09 – acrescentou o §8º ao art. 57 da LRP, que 
passou a dizer que “o enteado ou a enteada, havendo motivo ponderável e 
na forma dos §§2º e 7º deste artigo, poderá requerer ao juiz competente 
que, no registro de nascimento, seja averbado o nome de família de seu 
padrasto ou de sua madrasta, desde que haja expressa concordância 
destes, sem prejuízos de seus apelidos de família.” Devida manifestação 
expressa do MP. Vale lembrar que como se trata de acréscimo, não pode 
 
1
 Esse consentimento deve ser colhido em audiência. 
 
DIREITO CIVIL 
INTENSIVO II 
Prof. Cristiano Chaves e Pablo Stolze 
 
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haver prejuízo para o pai e para a mãe, portanto, não há prejuízo para 
estes, sendo desnecessário o consentimento do pai e da mãe. Menores de 
18 anos: no procedimento de jurisdição voluntária devem ser citados todos 
os interessados, assim, o pai e a mãe devem ser citados, mesmo não tendo 
a guarda do filho (art. 1105, CPC). Vale lembrar

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