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Síndrome de Burnout
Acadêmicas: Leticia Lima, Magale Canova, Taís Scheibig, Vanessa Rodrigues
Oque é?
Síndrome de burnout ou também conhecida como síndrome de esgotamento profissional nada mais é que um distúrbio psíquico, ou seja, um estado de tensão emocional e estresse crônico provocado por condições de trabalho desgastantes. 
O próprio termo “burnout” demonstra que esse desgaste danifica aspectos físicos e psicológicos da pessoa. Afinal, traduzindo do inglês, “burn” quer dizer “queima” e “out” significa “exterior”.
Em geral, a síndrome atinge profissionais que lidam direto e intensamente com pessoas e influenciam suas vidas. É o caso de pessoas das áreas de educação, assistência social, saúde, recursos humanos, bombeiros, policiais, advogados e jornalistas.
 
Descoberta da síndrome
Os primeiros estudos sobre a síndrome de burnout iniciaram na década de 70 com Freudenberger (1974), quando observou nos voluntários com os quais trabalhava, um processo gradual de desgaste no humor e/ou desmotivação. Em 1976, Maslach (1982) empregou o termo para referir-se a uma situação que afeta, com 1/4 maior frequência, pessoas que, em decorrência de sua profissão, mantêm um contato direto e contínuo com outros seres humanos. Teoria chamada de estado de esgotamento físico e psíquico ligados a profissão.
Especificamente em relação à psicoterapeutas, Faber (1985), identificou cinco fatores desencadeadores de estresse: manutenção da relação terapêutica, agendamento, dúvida profissionais, envolvimentos excessivos no trabalho e esgotamento pessoal. 
Sintomas
Físicos (cansaço a todo o momento, enxaqueca, dores musculares, distúrbios do sono, dores no estomago); 
Psíquicos (tentativa de suicídio falta de atenção e concentração e alterações de memória);
 Comportamentais (irritabilidade, resistência a mudanças e perda de iniciativa) 
Defensivos (perda de interesse pelo trabalho e pelas coisas pessoais, ironia e isolamento).
Tratamento
O método mais usado para tratar a síndrome de burnout é o uso de medicamentos associados às sessões de psicoterapia. Alguns hábitos também podem trazer benefícios para o paciente: praticar meditação ou relaxamento; desenvolver a espiritualidade; sempre fazer exercícios e estabelecer um ritmo de trabalho para que não prejudique a sua vida social e não se sobrecarregar com responsabilidades.
Estresse ocupacional
Estresse ocupacional é diferente da Síndrome de Burnout, mas está diretamente ligado a ela. É como um quadro de respostas pouco adequadas à estimulação física e emocional decorrente das exigências do ambiente de trabalho, das capacidades exigidas para realizá-lo e das condições do trabalhador. Em alguns casos, o estresse ocupacional não tratado pode gerar a síndrome de Burnout.
Comprovação do nexo causal para fins previdenciários
A Portaria n. 1.339/99 (Ministério da Saúde, 1999) apresenta os princípios norteadores utilizados no Brasil para o diagnóstico das doenças relacionadas ao trabalho e tem um capítulo dedicado aos chamados “transtornos mentais e do comportamento relacionados ao trabalho”.
Estão elencadas na Lista B do Anexo II do Decreto 3.048/1999, onde entre os Transtornos Mentais e de Comportamento relacionados com o trabalho ( Grupo V da CID-10), consta no item XII – Sensação de Estar acabado ( “ Síndrome de Burn-out”, “ Síndrome do Esgotamento Profissional
Por tratar-se de doença do trabalho, ao contrário das doenças profissionais, em que não há a necessidade de comprovação do nexo, há que se estabelecer o nexo causal, ou seja, necessário que se comprove a relação de causa e efeito entre a moléstia e as atividades habitualmente desenvolvidas.
Esta comprovação não é de fácil constatação, uma vez que cabe ao segurado demonstrar que a doença desencadeada decorreu das atividades laborativas, demonstrando que o meio de trabalho era estressante, desequilibrado, não reunindo condições adequadas de saúde e psicossociais.

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