Buscar

Prova de Direito Constitucional II

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 5 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Instituto Doctum de Educação e Tecnologia
Faculdade de Ciências Jurídicas e Gerenciais de
Manhuaçu-MG
 
Daniella Breder Tavares
4ºB
Direito Constitucional II
Manhuaçu
2013
Trabalho Constitucional II- Doctum 2013
Nome: Daniella Breder Tavares Curso: Direito Turma: 4B 
Professor: Lucas 30/09/2013
Correção da prova, que foi aplicada no dia 18/09/2013, na rede de ensino Doctum.
1- Montesquieu foi responsável pela formulação da técnica do equilíbrio dos três poderes, distinguindo a faculdade de estatuir da faculdade de impedir, em razão da dinâmica dos Poderes, antecipando assim a noção de freios e contrapesos posteriormente difundida por (checks and balances). O controle externo exercido pelo Legislativo, com o auxílio do Tribunal de, não é exemplo da faculdade de impedir ou frear os demais poderes.
Resposta: Errado
Justificativa: O controle externo exercido pelo Legislativo, com o auxilio do Tribunal de Contas, caracteriza função atípica do legislativo, sendo um exemplo da faculdade de impedir ou frear os demais poderes. De acordo com a Constituição, o Tribunal de Contas da União exerce a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e administração indireta. A fiscalização do TCU denominada controle externo, é diferente do controle interno feito pelo próprio órgão sobre seus próprios gastos.
2- O critério material, por levar em consideração as funções efetivamente desempenhadas por cada poder, e não o poder executor, permite que se distinguam funções típicas de funções atípicas. As funções atípicas são aquelas não tradicionais, as quais, em que pese desempenhadas excepcionalmente por determinado Poder, pertencem tradicionalmente poder diverso. Exemplo de função atípica desempenhadas pelo poder Legislativo é a regulamentação de seus procedimentos administrativos internos, por meio do Regimento Interno de cada uma das Casas Legislativas.
Resposta: Errado
Justificativa: As funções desempenhadas pelo poder Legislativo é a regulamentação de seus procedimentos administrativos internos, por meio do Regimento Interno de cada uma das Casas Legislativas, essa função é típica do poder.
3- As CPIs são comissões temporárias fiscalizatórias que exercem uma função investigativa atribuída ao Poder Legislativo, de apuração de fato determinado e por prazo certo, devendo, ao final de seus trabalhos, promover a responsabilização civil ou penal dos envolvidos. Caso o fato inicialmente determinado como foco das investigações venha a ser desdobrado, em razão do descobrimento de fatos conexos, o STF entende ser necessária a criação de nova CPI para investigar esses fatos novos, admitindo aditamento do objeto inicial da comissão.
Resposta: Errado
Justificativa: As características descritas acima sobre a CPI estão corretas, ela é temporária, fiscalizatória, exerce função investigativa atribuída ao Poder Legislativo, de apuração de fato determinado e por prazo certo, devendo ao final de seus trabalhos promover a responsabilização civil ou penal dos envolvidos. Como vimos o fato deve ser determinado, mas não necessariamente único, portanto os fatos conexos podem ser investigados tendo em vista a relação com o objeto inicial da CPI. Artigo 58 § 3° CR/88.
4- As CPIs devem, obrigatoriamente, guardar nexo causal com a gestão de coisa pública e com as matérias de atribuições do Poder Legislativo. Significa que a CPI só pode investigar fatos relacionados a bens, serviços ou interesses que envolvam a União e/ou a sociedade como um todo. Isso afasta a possibilidade de que as CPIs investiguem atividades estritamente privadas.
Resposta: Errado
Justificativa: As CPIs podem investigar atividades estritamente privadas, desde que tenha interesse social, que estejam relacionados a bens, serviços do interesse de todos.
5- O Estatuto do Congressista constitui regramento constitucional que estabelece prerrogativas e limitações aplicáveis aos Membros do Congresso Nacional. A principal dessa prerrogativas são imunidades, que são classificadas em material e formal. A imunidade material diz respeito à inviolabilidade do parlamentar por opiniões, palavras e votos proferidos no exercício da função. Já a imunidade formal livra o parlamentar de constrangimentos processuais penais, sendo representada por restrições à prisão, limitações ao andamento de ações penais e dispensa de testemunha quanto a certos fatos.
Resposta: Certo
Justificativa: Não há o que justificar. Artigo 53 CR/88.
6- A Emenda Constitucional 35/2001 trouxe importantes modificações no regramento das imunidades parlamentares. A principal delas foi a instituição da necessidade do Supremo Tribunal Federal, para receber denúncia contra Deputado ou Senador, comunique à Casa respectiva e obtenha autorização para o início do processo.
Resposta: Errado
Justificativa: Para o recebimento da Denúncia não é necessário que comunique à casa respectiva e obtenha a autorização para o início do processo. Mas para que o Deputado ou Senador seja preso em flagrante delito de crime inafiançável é indispensável a anuência da respectiva casa. Artigo 53, § 3°CR/88.
7- O Presidente da República encaminhou ao Senado Federal projeto de Lei Ordinária para a criação de cargos de servidores da União. Após os debates, o projeto foi aprovado pelo plenário do Senado Federal e, em seguida, encaminhado para a Câmara dos Deputados que, igualmente, aprovou o projeto. Encaminhando ao Presidente da República, este o sancionou, promulgando e publicando a lei. Nessa hipótese, a lei é constitucional, já que todas as prescrições constitucionais relativas ao processo legislativo foram corretamente observadas.
Resposta: Errada
Justificativa: A lei será considerada inconstitucional, pois há erro na forma, ou seja, no procedimento. Primeiro o projeto deve ser aprovado na Câmara dos Deputados, se aprovado deve ser encaminhado ao Plenário do Senado. Artigo 61, II CR/88
8- Sob o aspecto jurídico, o processo legislativo pode ser classificado como ordinário, sumário e especial. O ordinário é aquele que visa a edição de leis ordinárias. O especial é aquele que leva à edição das demais espécies de normativas previstas no artigo 59. CR/88. Já o procedimento sumário, “também conhecido como regime de urgência constitucional”, diz respeito a procedimento mais célere, que exige a análise de determinado projeto de lei em, no Maximo 45 dias em cada Casa, acrescido do prazo de 10 dias para apresentação de emendas. Deflagra-se o regime de urgência constitucional por iniciativa dos Parlamentares ou do Presidente da República.
Resposta: Errada
Justificativa: O regime de urgência constitucional só pode ter iniciativa pelo Presidente da República. Artigo 62 CR/88.
9- O veto consiste na discordância do chefe do Executivo quanto a projeto de lei aprovado pelo Parlamento. Muito embora se exija que o veto, quando realizado, o seja com fundamento na existência de inconstitucionalidade ou contrariedade ao interesse público, a doutrina majoritária e a jurisprudência admite o veto tácito, representado pela ausência de manifestação, pelo Presidente, no prazo estabelecido constitucionalmente para tanto.
Resposta: Errada
Justificativa: O silêncio do chefe do executivo acarreta a aceitação, ou seja, a jurisprudência e a doutrina considera a sanção de forma tácita. Artigo 66 § 3° CR/88.
10- Caso o Presidente da República vete determinado projeto de lei, este será enviado ao Congresso Nacional, que deliberará sobre a manutenção do veto, em sessão conjunta. Se o veto não for mantido, será o projeto enviado, para a promulgação, ao Presidente da República. Se este não promulgar a lei aprovada em decorrência da derrubada do veto dentro de quarenta e oito horas, o Presidente do Senado a promulgará, e, se este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
Resposta: Correta
Justificativa: Não há o que justificar. Artigo 66, § 4° § 7° CR/88.

Outros materiais